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ESTRUTURAS DE CONCRETO

ARMADO II
PROF. (A): RAFAELA LOPES
E-mail: rafaela-lopess@hotmail.com
AULA 16: PILARES
MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DOS MOMENTOS DE SEGUNDA ORDEM
CÁLCULO DA ARMADURA
DETALHAMENTO
DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM

➢Nas estruturas reticuladas


usuais admite-se que o
efeito das imperfeições
locais esteja atendido se
for respeitado esse valor de
momento total mínimo.

A este momento devem ser


acrescidos os momentos de 2ª
ordem (Seção 15 da NBR 6118/2014)
DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM

➢ MÉTODO GERAL ➢ MÉTODO APROXIMADOS


▪ A NBR 6118/2014 permite a utilização de
▪ É OBRIGATÓRIO PARA 𝝀 > 𝟏𝟒𝟎
alguns métodos simplificados, como o do pilar
▪ ANÁLISE NÃO LINEAR DE 2ª ORDEM padrão e o do pilar padrão melhorado para
determinação dos efeitos de segunda ordem
EFETUADA COM:
APROXIMAÇÕES
DISCRETIZAÇÃO ADEQUADA DA BARRA
RELATIVAS ÀS NÃO-
LINEARIDADES
CONSIDERAÇÃO DA RELAÇÃO MOMENTO- FÍSICAS E
CURVATURA REAL EM CADA SEÇÃO GEOMÉTRICAS

CONSIDERAÇÃO DA NÃO-LINEARIDADE PILAR-PADRÃO: EM


GEOMÉTRICA DE MANEIRA NÃO APROXIMADA BAÇANÇO SEÇÃO
DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM
MÉTODOS APROXIMADOS

➢ MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA


SOMENTE PARA FLEXÃO
▪ Permitido para pilares de seção constante e de armadura COMPOSTA NORMAL
constante ao longo de seu eixo e 𝝀 < 𝟗𝟎;

Não- Não- 𝓁²𝑒 1 𝑀1𝑑,𝐴 Obs.: O índice A se


𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 ∙ 𝑀1𝑑,𝐴 + 𝑁𝑑 ∙ ∙ ≥ refere ao maior
linearidade linearidade 10 𝑟 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛
momento absoluto
geométrica física
𝑁𝑑 entre os momentos
1 0,005 0,005
= ≤ 𝜈= de extremidade
𝑟 ℎ ∙ (𝜈 + 0,5) ℎ 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑
Configuração
Curvatura da
deformada O método pode ser usado para um índice de esbeltez até 140
seção crítica
senoidal pelo método melhorado (Mais detalhes na NBR 6118/2014)
DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM
MÉTODOS APROXIMADOS

➢ MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM A RIGIDEZ 𝜿 APROXIMADA


FLEXÃO COMPOSTA
▪ Permitido para pilares de seção constante e de armadura NORMAL E OBLÍQUA
constante ao longo de seu eixo e 𝝀 < 𝟗𝟎;

Agora a não-linearidade 𝛼𝑏 ∙ 𝑀1𝑑,𝐴 𝑀1𝑑,𝐴


física é considerada por uma 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = ≥ 𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡
𝜆² 𝑀1𝑑,𝑚í𝑛 𝜅 = 32 ∙ 1 + 5 ∙ ∙𝜈
expressão aproximada para 1− 𝜅 ℎ ∙ 𝑁𝑑
120
a rigidez 𝜈
𝑀1𝑑,𝐴 Para a próxima iteração,
Método iterativo: Adotar 32 ∙ 1 + 5 ∙ ∙𝜈
ℎ ∙ 𝑁𝑑 adotar a média do valor
geralmente 2 ou um 𝜅 𝜅𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 >
𝜈𝜆2 arbitrado e o resultante da
3 iterações inicial 100 tentativa
SITUAÇÕES DE PROJETO

PILARES CURTOS

➢ DEPENDEM DA POSIÇÃO E
ESFORÇOS INICIAIS
▪ EXCENTRICIDADES:
▪ INICIAIS
▪ ACIDENTAIS
▪ DE 2ª ORDEM (SEÇÃO
INTERMEDIÁRIA)
▪ FLUÊNCIA DO CONCRETO

PILARES
INTERMEDIÁRIOS
DIMENSIONAMENTO
USO DE ÁBACOS ADIMENSIONAIS (VENTURINI, 1987)

➢FLEXÃO COMPOSTA NORMAL UTILIZAÇÃO DE FÓRMULAS ADIMENSIONAIS PARA


TRAÇADO DOS ÁBACOS: MESMA PARA CADA DIREÇÃO DE
ESQUEMA Força normal MOMENTO: NORMAL OU OBLÍQUA
adimensional
𝑁𝑑 ➢ Sequência para escolha do ábaco:
𝜈=
𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ▪ Disposição construtiva para a armadura no pilar;

▪ Em função do tipo de aço e do valor da relação d’/h;


Momento fletor
adimensional ▪ Com o par de valores adimensionais encontra-se a
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 taxa de armadura 𝜔; 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝜇= 𝐴𝑠 = 𝜔 ∙
ℎ ∙ 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ▪ Calcula-se então a armadura: 𝑓𝑦𝑑
DIMENSIONAMENTO
USO DE ÁBACOS ADIMENSIONAIS (VENTURINI, 1987)

➢FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA ➢IMPORTANTE:

ESQUEMA Força normal adimensional ▪ A área de aço 𝐴𝑠 deve ser igualmente

𝑁𝑑 dividida para os dois lados paralelos


𝜈=
𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑 (sendo normal ou oblíqua);

Momento fletor adimensional ▪ Calcula-se para os maiores esforços ao


longo do pilar
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑥
𝜇𝑥 =
ℎ𝑥 ∙ 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡,𝑦
𝜇𝑦 =
ℎ𝑦 ∙ 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑑
DIMENSIONAMENTO
USO DE ÁBACOS ADIMENSIONAIS (VENTURINI, 1987)
DIMENSIONAMENTO
EXEMPLO DE ÁBACOS (VENTURINI, 1987)

➢ SÃO 96 ÁBACOS ÁBACO A-3 PARA CA-50

▪ Divididos por aço dotado (CA-25 ou CA-50)

▪ Adota minoração do aço para 1,15

▪ Entra com o par de força normal e


momento adimensionais

▪ Encontra a taxa mecânica de armadura

▪ Depende também da disposição das barras


DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

Cobrimento Agregado não deve ter


diâmetro máximo maior
das armaduras que 120% do cobrimento

Armadura 𝑁𝑑
longitudinal 10𝑚𝑚 ≤ ∅ ≤ 𝑏Τ8 𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15 ∙ ≥ 0,004 ∙ 𝐴𝑐 𝐴𝑠,𝑚á𝑥 = 8%𝐴𝑐
𝑓𝑦𝑑
Obs: considerando inclusive as regiões de emenda por traspasse!!!

Número Em cada vértice do


mínimo de polígono
Pelo menos 6 em
barras seções circulares
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

Espaçamento 20𝑚𝑚 Espaçamento 2𝑏


entre barras a≥ቐ ∅ 𝑠𝑚á𝑥,𝑙 ≤ቊ
máximo 40𝑐𝑚
longitudinais 1,2 ∙ 𝑑𝑚á𝑥

Armadura 5𝑚𝑚
transversal ∅𝑡 ≥ ቊ
∅ 𝑙 Τ4
Estribos e/ou grampos suplementares

❑Garantir o posicionamento e impedir


a flambagem das barras longitudinais;
❑Garantir a costura das emendas de
barras longitudinais;
❑Confinar o concreto e obter uma
peça mais resistente ou dúctil.
Obs: considerando inclusive as regiões de emenda por traspasse!!!
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

Espaçamento máximo
de estribos

OBS1: Em pilares com momentos


20cm
nas extremidades dispor de 2 a 3 menor dimensão da seção
estribos com espaçamento igual st ≤
12∅ para CA−50
a st/2 e st/4 (LEONHARDT & 25∅ para CA−25
MÖNNIG, 1978).
Permite-se adotar o diâmetro dos
estribos φt < φl/4 , desde que as
OBS2: Interseção pilar-viga, NBR armaduras sejam constituídas do
6118 deixa claro que é mesmo tipo de aço e o
obrigatória a colocação de espaçamento respeite também a
estribos nessa região limitação (fyk em MPa):
DETALHAMENTO DA ARMADURA
ESTRIBOS SUPLEMENTARES

Se houver mais de uma barra longitudinal a ser protegida junto à


➢ ANALISAR BARRAS DESPROTEGIDAS extremidade do estribo suplementar, seu gancho deve envolver um
estribo principal em um ponto junto a uma das barras

Um estribo Detalhe:
poligonal e
um gancho

Dois
estribos
poligonais
BIBLIOGRAFIA

• ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. Vol. 3, Ed. 3. Editora Dunas: Rio Grande,
2014.
• CARVALHO, R. C. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado.
Vol.1 , Ed.3. Ed UFSCAR, São Carlos, 2009.
• VENTURINI, W. S.; RODRIGUES, R. O. (1987). Dimensionamento de peças
• retangulares de concreto armado solicitadas à flexão reta. EESC/USP, São Carlos.

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