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1.Compostos de Cobre
Objectivo:
Cu: [Ar] 3d10 4s1 ; Cu+: [Ar] 3d10 ; Cu2+: [Ar] 3d9
(excesso)
Síntese de Malaquite
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electrões desemparelhados e orbitais d semipreenchidas, permitindo
transições d-d na zona do visível. Todos os pigmentos metálicos têm a cor
característica dos metais que os constituem. O pigmento pode ser mais azul
do que seria de esperar, caso haja excesso de cobre.
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(contém lípidos) e solubiliza o sal de malaquite, permitindo formar uma
tinta de óleo.
(excesso)
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Com o passar do tempo a cor amarela vai desaparecendo, ficando a
solução incolor, isto porque o Cu0 oxida-se (contacto com o oxigénio do ar)
e passa a Cu+, que é um d10 não há transições d-d e também já não
permite que as partículas fiquem em suspensão, não havendo diferenciação
da luz. Passado mais algum tempo a solução fica azul porque há uma nova
oxidação (complexação com a água) e o Cu+passa a Cu2+, a solução fica
azul, pois o Cu2+ é um d9.
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2.Pigmentos Fotossíntéticos
Objectivo:
Polaridade: (+) xantofilas > clorofila b > clorofila a > carotenos (-)
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Clorofilas
Caratenóides
São pigmentos amarelos que são mais notórios nas folhas quando a
clorofila é degradada. A maior vantagem é ampliarem o espectro de
absorção da planta.
Carotenos
Apresentam uma longa cadeia hidrocarbonada que nas pontas têm ciclos,
como por exemplo benzeno, logo são muito apolares. Estes reflectem a cor
laranja.
Xantófilas
Metologia
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Para proceder à separação dos pigmentos fotossintéticos é realizada uma
cromatografia em camada fina. Este usa as diferenças de polaridade dos
diversos pigmentos para conseguir separá-los.
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Rf =
Banda cinzenta
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Xantófilas – uma banda aos 440 nm.
Carotenos – uma banda aos 450 nm.
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3.Compostos de Coordenação
Objectivo:
4 tubos:
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A solução D não tem qualquer banda de absorção, o que era de
esperar porque o EDTA não tem cor, logo não absorvem nem emite no
visível. O EDTA é um ligando hexadentado.
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Neste caso, a medição deve ser feita a ʎ=590nm, pois este corresponde ao
comprimento de onda para o qual o complexo tem o máximo de
absorvância )(excluem-se os comprimentos de onda aos quais o
aquaião ou ligando absorvem).
[Ni2+]= [EDTA]=
[total] =
,a
estequiometria é de 1:1 que era
de esperar porque o EDTA é um
ligando hexadentado e a
geometria do complexo é
octaédrica.
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[Ni2+]=[EDTA]= n= 0,05Mx0,01dm3 n= 0,0005mol
[Ni(EDTA)]2+=
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mais estável do que um complexo que coordena somente ligandos
monodentados.
Vf (Fe3+)= 0,01L
Cf=
[KSCN]= 15mM=0,015M=[SCN-]
Vf (SCN-)= 0,01L
Cf=
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Pela Lei de Beer Lambert
Complexos:
[Cu(Cl)4]2+
O complexo tem mais afinidade pelo ligando Cl- do que pela H2O, pois a
reacção de substituição representada efectivamente ocorre. Se
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adicionarmos mais água, a solução irá voltar à cor original, uma vez que se
dá a reação inversa devido ao excesso de produto.
Adicionando EDTA, passamos a ter um complexo com cor azul clara (turvo),
pois os ligandos NH3 são substituídos por EDTA, um ligando hexadentado.
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como as cores dos compostos. O complexo [Cu(EDTA)] 2- tem geometria
octaédrica. Os complexos formados pelo Cu2+ e pelos ligandos H2O, Cl- e
NH3 podem ter geometria tetragonal Z + ou planar quadrada.
Ordem de estabilidade
O Cl- é o que cria o campo mais fraco e o NH3 o mais forte. Daí os
complexos com NH3 serem azuis escuros, ao ter um campo forte a radiação
emitida é mais energética (são absorvidos ʎ mais pequenos/curtos). Neste
caso a diferença entre as orbitais d é mais acentuada, a isto corresponde
uma energia emitida superior, aquando da desexcitação dos electrões.
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4.Interacção de iões metálicos com proteína
Objectivo:
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Através da espectroscopia visível/UB é possível detectar ligações
metal-ligando estabilizadas pelas:
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(ligação amida), formando um complexo corado, semelhante ao reagente
do biureto. Todas as bandas do visível derivam desta ligação.
Na ligação Cu2+-H2O existe apenas uma banda nos 680nm, por causa
das transições d-d, devido ao desdobramento das orbitais causo pelo
2+
ligando H2O. Esta banda resulta da ligação do aos azotos das ligações
peptídicas e à formação do complexo [ ( ₂ )₆]2+, que também é
acompanhada de uma transferência eletrónica que confere coloração à
solução.
A BSA-Cu2+ tem duas bandas como já foi visto. Os outros iões são
todos d10, logo não há possibilidade de haver transições d-d nem de
transferência de carga. Por não se observarem essas ligações dizem-se
soluções silenciosas no visível, explicando a ausência de cor das soluções.
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complexados e será tanto maior quanto maior for a intensidade do
complexo em solução. Verifica-se uma diminuição da intesidade do
complexo BSA devido à competição iónica.
Metodologia
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ligandos por EDTA dá-se, nos dois casos, porque há um fator entrópico
favorável quando se substitui um ligando monodentado por um polidentado.
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5.Interacção de iões metálicos com o DNA
Objectivo:
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Amostra de DNA-Água
3 A absorvância inicial na
solução DNA 1:11 era de
1.406, a 260nm, fazemos
1 por isso a comparação dos
resultados com este valor.
240 260 280 300 320 340
-1
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locais onde se formam ligações de hidrogénio. Este impedimento das
ligações provoca uma diminuição drástica da estabilidade da cadeia,
levando à sua desnaturação e consequente aumento de absorvância (1.537
- efeito hipercrómico). Este ião é por isso um factor destabilizante.
O ião Hg2+ (ião macio) é um factor estabilizador uma vez que tem
a capacidade de criar emparelhamentos timina-Hg-timina (T-Hg-T) com
muita faciliadade, criando uma estrutura molecular ainda mais estável, o
que provoca uma redução da absorvância (1.214) e até uma red-shift que
corresponde a um aumento do comprimento de onda onde se verifica a
absorção máxima.
Estes novos pares chegam a ser ainda mais estáveis que os pares
regulares T-A e G-C. O mercúrio também emparelha com as outras bases
azotadas mas de modo menos estável.
Pode também ter ocorrido hidrólise das ligações entre algumas bases
azotadas e a desoxirribose, bem como haver repulsões entre as bases
azotadas devido às cargas positivas derivadas da protonação dos azotos.
Estas ocorrências podem também ter ajudado à destabilização do DNA.
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O ganho de carga negativa devido à desprotonação leva também a
uma repulsão entre as bases azotadas, o que poderá ter influenciado a
destabilização do DNA.
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