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AULA
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Está(ão) correta(as):
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Todas.
GABARITO
1. CERTO 3. ERRADO 5. ERRADO 7. C 9. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. (AUTOR – 2021)
A culpabilidade é um juízo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu autor, devendo
o agente ser imputável.
Certo ( ) Errado ( )
Solução rápida
Para Guilherme de Souza Nucci, a culpabilidade é um juízo de reprovação social incidente
sobre o fato e seu autor, devendo o agente ser imputável, atuar com consciência poten-
cial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e a exigibilidade de atuar de outro modo.
Solução completa
A censura recai não somente sobre o autor do fato típico e antijurídico, mas igualmente sobre o fato. A reprova-
ção é inerente ao que foi feito e a quem fez. Este, por sua vez, deverá ser censurado somente se for imputável,
tiver atuado com consciência potencial da ilicitude e com exigibilidade e possibilidade de atuação conforme as
regras impostas pelo direito.
Em outras palavras, há roubos (fatos) mais reprováveis que outros, bem como autores (agentes) mais censurá-
veis que outros.
Fonte: Guilherme de Souza Nucci, Direito Penal Militar, 2014.
GABARITO: CERTO.
Solução completa
Há duas formas de coação (constrangimento):
a) física, que tende a afetar qualquer movimento corpóreo do indivíduo, mormente quando invencível; elimina a
própria conduta humana, para fins penais, consequentemente, gera atipicidade;
b) moral, que afeta o querer do indivíduo, levando-o a tomar decisões involuntárias; afeta o seu livre-arbí-
trio e a sua capacidade de se comportar conforme determina o direito, consequentemente, gera ausência de
culpabilidade.
Deve-se frisar que trata-se de coação moral, pois afeta a culpabilidade. O texto menciona a faculdade de agir;
logo, não é a coação física.
GABARITO: ERRADO.
GABARITO: ERRADO.
Solução completa
Art. 38, alínea b, § 2°. Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há
excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o inferior.
O agente (coator ou superior) que determina o cometimento do crime pelas mãos do coato ou do subordinado, é
o autêntico autor, devendo responder pela infração penal.
Trata-se da hipótese denominada autoria mediata. O autor mediato (coator/superior) vale-se do autor imediato
(coato/subordinado) para lesionar a vítima. (NUCCI)
GABARITO: ERRADO.
GABARITO: ERRADO.
Solução completa
Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estrei-
tas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo
evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente
exigível conduta diversa.
Requisitos do estado de necessidade exculpante:
a) existência de uma situação de perigo certo e atual (risco de dano determinado e presente);
b) perigo gerado involuntariamente (nem dolo, nem culpa) pelo agente do fato necessário;
c) perigo inevitável (há o dever de fuga no estado de necessidade, de modo a não prejudicar, gratuitamente, bem
alheio);
d) proteção a bem próprio ou de terceiros, a quem se liga por relação de afeto ou parentesco (cuidando-se de
situação exculpante, demanda-se ligação afetiva entre o agente do fato necessário e a pessoa em perigo);
e) sacrifício de direito alheio de valor superior ao bem protegido (se o sacrifício fosse de bem de igual valor ou
de valor inferior, estaria figurado o autêntico estado de necessidade, como excludente de ilicitude);
f) existência de situação de inexigibilidade de conduta diversa (a situação é dramática o suficiente para não
permitir que o agente do fato necessário tenha condições de discernir, com clareza, qual bem merece ser salvo,
optando, então, pelo que lhe parece mais importante).
Por exemplo: em um naufrágio, havendo possibilidade de salvar uma pessoa estranha ou um cão-guia, o defi-
ciente visual, provavelmente, concentra-se neste último, pois não lhe seria exigível comportamento diverso em
momento trágico e gerador de intensa emoção.
FONTE: Guilherme de Souza Nucci, Direito Penal Militar, 2014.
GABARITO: C.
GABARITO: C.
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GABARITO: D.
Solução rápida
Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irre-
sistível, senão quando física ou material.
Solução completa
A seguir, está destacado as informações erradas de cada alternativa.
a) Errado. Na coação moral irresistível, o autor da coação não responde pelo crime (o autor da coação responde
sim).
b) Errado. O estado de necessidade, nos crimes militares, não exclui a ilicitude nem a culpabilidade do
agente.
c) Errado. Há crime militar, ainda que o agente o pratique em estrito cumprimento do dever legal.
d) Certo. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível, senão
quando física ou material.
e) Errado. Não há a previsão de legítima defesa como causa excludente de ilicitude do crime.
GABARITO: D.
GABARITO: A.