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III- Na visão finalista, o direito penal, com relação ao seu objeto "conduta", realiza a
valoração positiva de um ato não alterando o objeto, mas fornecendo dados ao
intérprete para compreendê-la como crime.
IV- Teoria social da ação: a ideia central é buscar a síntese da relação entre o
comportamento humano e o mundo circundante, compreendendo que nem toda ação
é um comportamento socialmente relevante. Essa noção de relevância social da
conduta humana é a "pedra angular" encontrada nas mais variadas vertentes.
( F ) Erro "in persona": ocorre quando o agente quer atingir determinado bem jurídico,
mas acaba por atingir outro diferente do pretendido.
( V ) Erro na execução ou "aberratio ictus" (desvio no golpe ou erro no golpe): ocorre
quando o agente por execução imperfeita acaba atingindo um terceiro que, em regra,
não fazia parte do seu "animus".
A) V - F - V.
B) V - V - F.
C) F - V - F.
D) F - V - V.
4Objeto jurídico do crime é um ente relevante penalmente cuja titularidade pode ser
individual e/ou coletiva e que deve ser protegido para garantir a convivência social
humana harmonizada com os princípios gerais do Direito e com a ordem constitucional
do Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA:
A) Objeto jurídico individual tem como titular a coletividade.
(V ) Coação Moral Irresistível é definida como a situação que atua sobre a vontade do
sujeito de forma a impor determinado comportamento e, assim, há redução do poder
de escolha do agente.
A) V - V - F.
B) V - F - V.
C) F - F - F.
D) F - V - V.
B) Se a conduta é praticada sem a consciência do que se faz, o ato não é ilícito.
7A conduta humana não se limita apenas ao exercício de uma atividade final positiva
(o fazer), mas também na sua omissão. A omissão é uma forma independente de
conduta humana, regida pela vontade dirigida a um fim. Sobre esse assunto, analise as
afirmativas a seguir:
I- Crimes omissivos próprios: quando existe o dever jurídico de agir. Nesses casos, há
ausência de um segundo elemento da omissão, que é a norma impondo o que deveria
ser feito.
II- Crimes omissivos impróprios: são também denominados comissivos por omissão.
São os que o agente tinha o dever jurídico de agir, ou seja, não fez o que deveria ter
feito. Nesse caso, há uma norma penal que prevê o que o omitente deveria fazer e,
por essa razão, a omissão tem relevância causal.
III- Crime omissivo por comissão: embora parte da doutrina não reconheça esse tipo
de crime, deve-se mencioná-lo. Nesse tipo de crime, há uma ação provocadora da
omissão.
IV- Participação por omissão: ocorre quando o emitente, tendo o dever jurídico de
evitar o resultado, concorre para ele ao quedar-se inerte. Nesse caso, responderá
como partícipe.
( F ) "Força maior" é o imprevisível, quando não, inevitável. É o que ocorre sem ser
esperado e por força estranha ao ser humano, não podendo, assim, ser impedido,
como um desastre ambiental ou mesmo um tsunami! Já "fortuito" há um resultado
previsível, mas que o agente não pôde evitar.
A) V - V - F.
B) F - F - F.
C) V - F - V.
D) F - V - V.
( V ) O grau de esforço que o sujeito devia ter feito para internalizar os valores
jurídicos e motivar-se neles é inverso ao grau de exigibilidade e, em consequência, ao
de reprovabilidade (ZAFFARONI, 2015, p. 332).
( V ) A legislação penal brasileira opta por uma concepção biopsicológica para a
inimputabilidade, considerando o sistema puramente biológico para menores de
dezoito anos. Menores de idade, por presunção constitucional (art. 228 CF e art. 27
CP), são considerados incapazes de culpabilidade, bastando a verificação da idade para
que seja excluída a culpabilidade.
A) V - V - F.
B) V - F - V.
C) F - F - F.
D) F - V - V.
10A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para
os juristas diante do caso concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou
não de um fato criminoso. Sobre os conceitos de crime, analise as afirmativas a seguir:
II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de
modo a verificar, com absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a
conduta e o tipo penal existente.
III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas.
É o indicador técnico operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do
ordenamento jurídico.
IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime
é uma ação ou omissão humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os
conceitos se complementam. O crime considerado tão somente como ação ou
omissão (conduta) proibida por lei, sob a qual incide uma sanção (conceito formal) é
insuficiente, uma vez que restaria em aberto o elemento valorativo.