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E1 Meio Ambiente
E1 Meio Ambiente
Sociedade e
Cidadania
Yara Maria Gasbelotto
E-book 1
E-book
Conceitos Fundamentais
1
Neste E-book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 3
SOBRE AS SOCIEDADES HUMANAS���� 4
A origem das sociedades humanas�����������������������4
Conceitos relacionados às sociedades modernas9
SOCIEDADE E CIDADANIA���������������������16
Breve histórico da ideia de cidadania ����������������� 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������34
SÍNTESE������������������������������������������������������� 35
2
INTRODUÇÃO
Saudações!
3
SOBRE AS SOCIEDADES
HUMANAS
4
sociedades bem organizadas, como é o caso das
formigas e das abelhas.
A grande diferença é que o ser humano faz isso in-
tencionalmente, ao passo que os outros animais o
fazem instintivamente. Ou seja, as barragens dos
castores e as colmeias das abelhas são construídas
do mesmo modo desde que estas espécies surgiram
no planeta, e são essencialmente iguais em qualquer
parte do mundo. Podemos dizer a mesma coisa das
ferramentas ou dos grupos humanos?
Outra diferença importante é o aprendizado. Os seres
humanos aprendem e transmitem esse aprendizado
aos seus semelhantes, acumulando um conhecimen-
to que possibilita o aperfeiçoamento das estratégias
de sobrevivência com o passar do tempo.
FIQUE ATENTO
A biologia define sociedade como um agrupa-
mento de seres vivos que convivem em estado
gregário e em colaboração mútua. É uma carac-
terística instintiva de sobrevivência. As socieda-
des humanas pré-históricas se encaixam nessa
definição, bem como as sociedades de formigas,
abelhas e outros animais sociais.
5
A sociologia define sociedade como um agrupamen-
to humano que convive em determinado período e
espaço, seguindo um padrão comum de compor-
tamento. É uma característica cultural, que remete
à concepção de coletividade e comunidade. As so-
ciedades humanas, especialmente quando deixam
de ser nômades, encaixam-se melhor nesta última
definição.
Aos poucos, os grupos humanos estabeleceram-se
em locais permanentes. Já dominavam técnicas
elementares de domesticação animal e cultivo ve-
getal, as quais proporcionavam relativa segurança
alimentar; além disso, já dominavam o fogo, o que
proporcionava considerável segurança física com
relação a predadores.
Esse período de transição, de uma sociedade nôma-
de para uma sedentária, é chamada de Revolução
Agrícola ou Revolução Neolítica; ocorreu entre 10.000
e 8.000 anos atrás. O termo revolução é comumente
associado a revolta ou insurreição, mas também
significa uma “mudança profunda ou completa de
uma estrutura política, econômica e social; transfor-
mação radical” (LAROUSSE, 2004). Foi exatamente
isso que ocorreu após o estabelecimento dos grupos
humanos em locais fixos: uma alteração drástica na
estrutura social.
Os seres humanos tinham então tempo disponível
para exercitar sua capacidade de criação e aprendi-
zado em outras atividades que não a busca por ali-
mento ou abrigo: na arte (pinturas, danças, ornamen-
6
tos corporais), no vestuário, na divisão do trabalho
e, claro, no aperfeiçoamento de suas ferramentas,
plantações e moradias. A invenção da roda é um
bom exemplo.
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Figura 2: Dispersão da espécie humana pelos continentes. Fonte:
Wikimidia.
8
Conceitos relacionados às
sociedades modernas
Pudemos perceber que as nossas sociedades são
muito mais do que grupos de seres humanos reuni-
dos no mesmo espaço e tempo. A formação de uma
sociedade requer a construção e o reconhecimento
de afinidades culturais entre seus indivíduos, o que
ocorre por meio da socialização e da interação social.
A socialização é o desenvolvimento de habilidades
que possibilitam o convívio em sociedade, por exem-
plo, saber se comunicar e se vestir adequadamente.
A interação envolve troca de comunicação e pode
ser interpretada como uma ação integradas entre
indivíduos.
Os sociólogos identificam dois níveis básicos de
grupos sociais: os primários e os secundários.
9
“educação vem de berço”? Pois então, ela ilustra da
maneira coloquial a formação desse hábito em cada
um de nós.
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Pilon (2014) reúne os grupos sociais em quatro di-
mensões: íntima, biofísica, interativa e social, como
ilustrado na Figura 3.
Lar,
vizinhança,
bairros,
cidades e
Agência de habitats
saúde, Escolas e
ambulatórios, outras
meio ambiente, agências
segurança educativas
oública, defesa
civil
Dimensão
Íntima
Dimensão Dimensão
Social Biofísica
Mercados, Trabalho,
centros de escritórios,
consumo, oficinas, campos
feiras e Dimensão e outros
exposições Interativa logradouros
Espaços Públicos e
públicos: grupos de arte,
parques, praças esporte, lazer e
e vias, cenarios entretenimento
naturais
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to, e/ou ao que sociedade estabeleceu como certo
em dado momento histórico. Muitas vezes, as pes-
soas adotam comportamentos sem terem consciên-
cia sobre eles, de tão comuns que são. Gestos como
o de sinalizar para o ônibus e estender a mão direita
ao cumprimentar alguém ilustram comportamentos
sociais comuns no Brasil.
Em 2014, durante um jogo da Copa do Mundo de
futebol, a torcida do Japão chamou nossa atenção
ao levar sacos de lixo ao estádio e, ao final do jogo,
recolher todo o lixo ao entorno. Virou notícia em to-
dos os meios de comunicação. Para os japoneses,
não havia nada de mais, pois manter limpo os lo-
cais por onde circulam é um comportamento social
estabelecido no país deles. Mas aqui no Brasil não
é, e por isso chamou a nossa atenção. Você prova-
velmente já deve ter vivenciado situações assim, de
estranhamento quanto a comportamentos alheios.
De acordo com Terra (2014), a base destes compor-
tamentos é emocional e exterioriza-se principalmente
por meio de opiniões públicas. Para a autora, “quan-
do o indivíduo não corresponde às expectativas da
sociedade, violando seus valores culturais, temos a
presença de um desvio social. Quando são contrá-
rios à lei, são chamados de transgressores” (TERRA,
2014, p. 6). É interessante perceber que o desvio
social está relacionado a valores morais, que são
as regras informais que organizam a sociedade, ao
passo que a transgressão está relacionada às leis,
que são regras formalmente constituídas.
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REFLITA
Uma frase célebre atribuída ao psiquiatra Carl
Gustav Jung é a de que “todos nascemos origi-
nais e morremos cópias”. Considerando o que
estudamos até aqui, como você interpreta essa
afirmação? Ela tem uma conotação positiva ou
negativa em relação à individualidade das pes-
soas? É uma afirmação absoluta, isto é, inevitável
para todos os seres humanos?
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FUNÇÃO DESCRIÇÃO
Permite compreender e explicar a realidade;
permite que as pessoas adquiram os saberes
Saber práticos do senso comum em um quadro assimi-
lável e compreensível, coerente com os valores
aos quais eles aderem.
Define a identidade e permite a proteção da es-
pecificidade dos grupos. Nesta função, as repre-
sentações situam os indivíduos e os grupos no
Identitária campo social, permitindo a elaboração de uma
identidade social e pessoal gratificante, compatí-
vel com o sistema de normas e de valores social
e historicamente determinados.
Guia os comportamentos e as práticas. A repre-
sentação é prescritiva de comportamentos ou
Orientação de práticas obrigatórias. Ela define o que é lícito,
tolerável ou inaceitável em um dado contexto
social.
Permite a justificativa das tomadas de posição
e dos comportamentos. As representações têm
por função preservar e justificar a diferenciação
Justificadora social, e elas podem estereotipar as relações
entre os grupos, contribuir para a discriminação
ou para a manutenção da distância social entre
eles.
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respirar o fumo” (LAROUSSE, 2004). A definição cien-
tífica de fumar não muda com o tempo nem com
o local, mas a representação social sobre o ato de
fumar, sim. Fumar cigarro, no Brasil de 1940, era
considerado elegante. Fumar cigarro, no Brasil de
2019, é considerado não só deselegante como algo
prejudicial à saúde.
Percebe como o entendimento que a sociedade tem
a respeito do cigarro influencia o comportamento
das pessoas? Influencia até mesmo as leis, uma vez
que hoje em dia é proibido fumar em muitos lugares
onde décadas atrás era corriqueiro.
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SOCIEDADE E CIDADANIA
O termo cidadania deriva do latim civitas; original-
mente significa a condição de cidadão, isto é, de
quem mora na cidade. Hoje, mais do que simples-
mente habitar a cidade, cidadania está relacionada
ao conjunto de direitos e deveres civis, políticos e
sociais atribuído a todos que vivem em um Estado
democrático.
Dito de outro modo,
16
Antiguidade Clássica. Vamos retomar rapidamente
essas passagens históricas.
17
cidadãos? Não. Somente os homens livres podiam
opinar. Mulheres, escravos, estrangeiros, comercian-
tes e artesãos não eram considerados cidadãos.
Restavam, basicamente, os proprietários de terras.
18
De acordo com Di Giovanni e Nogueira (2013), a no-
ção de cidadania como exercício de poder na esfera
pública ampliou-se com a expansão da cidadania ro-
mana aos povos conquistados. Beras (2013) aponta
que, com a ascensão do Império Romano, a noção
de cidadania deixou de representar somente os ha-
bitantes de um território delimitado “para englobar
os senhores de um império, fossem ricos ou pobres,
habitassem em Roma, na Itália, ou nos territórios
conquistados”. Ainda assim, a cidadania era exercida
somente pelos patrícios, isto é, os homens livres e
provenientes da nobreza. Plebeus, escravos e mu-
lheres ficavam à margem das decisões.
A concepção de cidadania perdeu espaço com a
queda do Império Romano e durante toda a Idade
Média, período em que as relações sociais ficaram
fortemente hierarquizadas e estanques. Voltou ao
cenário com as revoluções da Idade Moderna, es-
pecialmente as Revoluções Inglesa (1642-1649),
Americana (1776) e Francesa (1789-1799).
Na Inglaterra, a revolução trouxe à tona a afirma-
ção dos direitos civis e da monarquia limitada. Nos
Estados Unidos, baseou-se no conceito de autono-
mia com ênfase na liberdade, o que resultou em seu
processo de Independência. Na França, os ideais de
liberdade, igualdade e fraternidade conduziram um
processo de transformação social tão intenso que
acelerou a desintegração das sociedades feudais
da Idade Média e o surgimento dos Estados-nação.
19
A Revolução Francesa é o principal marco
histórico na origem do cidadão moderno; a
partir dela se desenvolve o Estado-nação,
com a prevalência do princípio da soberania
popular e o fim dos privilégios estatutários,
pondo cada homem em relação direta com a
autoridade soberana do país. Abre-se espaço
para a existência de um código uniforme de
direitos e deveres de que todos os homens
são investidos em virtude de sua participa-
ção na comunidade (DI GIOVANNI; NOGUEIRA,
2013, p. 136).
20
exercer a cidadania implica também desenvolver
atitudes e padrões de comportamentos que favore-
çam o bom convívio entre os indivíduos, pautando
suas ações pela ética do cuidado e do respeito com
o bem comum e a coisa pública. Dentro desta con-
cepção ampliada de cidadania, insere-se a questão
ambiental. Mas vamos tratar disso mais à frente.
21
SOCIEDADE E MEIO
AMBIENTE
São duas as forças motrizes que sempre conduziram
a humanidade desde a revolução neolítica até as so-
ciedades contemporâneas: melhorar as condições de
vida e reduzir o esforço físico. Para atender a essas
duas demandas, o homem sempre se utilizou dos
recursos à sua volta, com isso, foi transformando o
ambiente em que se encontrava.
22
acerca de uma preocupação com meio ambiente
nestas épocas?
23
servado. Vamos entender como essa interpretação
foi construída no próximo tópico.
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chuvas, sobre a neve, sobre o solo e a vegetação para
garantir a produção de alimentos. Não é à toa que
as grandes sociedades sempre se estabeleceram às
margens de rios.
O uso desmesurado dos recursos naturais resultava
rapidamente em necessidade de mudança ou mesmo
na extinção de determinada sociedade:
SAIBA MAIS
Além dos Sumérios, os habitantes da Ilha de
Páscoa também tiveram sua sobrevivência com-
prometida devido a alterações ambientais. Saiba
mais em: https://www.observatoriodoclima.eco.
br/ilha-de-pascoa. Acesso em: 22 abr. 2019.
25
Aos poucos, as sociedades foram conquistando cer-
ta autonomia em relação aos ciclos naturais, isto é,
conseguiam garantir alimentos e segurança mesmo
se houvesse intempéries naturais. Com isso, socie-
dades altamente complexas desenvolveram-se por
todo o planeta. Podemos citar as mais conhecidas:
na África, o Egito dos Faraós; na Europa, o Império
Romano; nas Américas, os Impérios Maia, Inca e
Asteca; no Oriente Médio, os sultanatos e califados;
na Ásia, as dinastias chinesas.
A relação com a natureza continuava sendo de uso e
apropriação, em um entendimento dos bens naturais
como inesgotáveis. Consolida-se, no entanto, entre
as sociedades humanas o entendimento do homem
como centro do universo e acima das demais espé-
cies de seres vivos (antropocentrismo). Conforme
as sociedades se afastam dos ambientes naturais,
construindo suas vilas, cidades, feudos etc., a natu-
reza vai ganhando a imagem de local perigoso, a se
manter distância dela. Se você recuperar algumas
histórias e fábulas antigas, verá que é na floresta
que estão os vilões, as bruxas, os lobos.
26
Figura 13.12 - No espaço-tempo culturas diferentes mantiveram
diferentes relações com o ambiente, em termos de sobrevivência ou
extinção.
27
conhecer um pouco mais sobre Francis Bacon e René
Descartes em O método científico.
Podcast 1
28
Grécia Florestas foram derrubadas
800 a.C. Desflorestamento e uso in- para fins agrícolas; utilização
até 200 a.C. tenso do solo de madeira para cozinhar e
aquecer
China Rota de comércio e viagens
200 a.C.
Desertificação ao longo da estimulou o desenvolvimento
até hoje
Estrada da Seda e o crescimento da população
A relação Homem-Natureza: as
mudanças no século 20
Impactos ambientais com repercussão na saúde
humana começam a ocorrer a partir da década de
1950; dois deles geraram grande repercussão social:
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o inverno de 1952 em Londres e a descoberta da
contaminação da Baía de Minamata, no Japão.
No caso de Londres, a junção de um evento natural
na região (a neblina intensa) com a fumaça das cha-
minés alimentadas com carvão gerou uma concen-
tração de poluentes na cidade que matou milhares
de pessoas em poucos dias. No caso do Japão, o
lançamento de dejetos industriais com mercúrio di-
retamente nas águas da Baía de Minamata ao longo
de 20 anos (entre 1930 e 1950) resultou não apenas
na contaminação e morte de animais e pessoas, mas
no nascimento de centenas de crianças com severas
deficiências neurológicas e motoras, especialmente
a partir da década de 1960 (DIAS, 2010).
Somam-se a esses incidentes a publicação de dois
estudos científicos que também obtiveram grande re-
percussão. Em 1962, a bióloga Rachel Carson publica
Primavera Silenciosa, no qual denuncia os impactos
ao meio ambiente e à saúde humana decorrentes
do uso excessivo de pesticidas. Em 1968, o casal
Paul e Anne Ehrlich publica A Bomba Populacional,
no qual aborda o impacto do aumento demográfico
da população humana sobre a disponibilidade de
recursos naturais para alimentar todas as pessoas
(BURSZTYN; BURSZTYN, 2012).
30
relatório tinha como conclusão principal que o cons-
tante aumento da população humana geraria grande
pressão sobre os recursos naturais e energéticos e
que, mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia,
em pouco tempo o planeta não disporia destes recur-
sos em quantidade e qualidade suficientes (FÉLIX;
BORDA, 2009).
Trata-se de um primeiro relatório global sobre os
impactos ambientais das atividades humanas, e que
claramente apontava a existência de limites naturais
ao crescimento humano.
A soma dos fatos descritos culmina com a realização
da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano em Estocolmo no ano de 1972,
considerada o grande marco de nascimento da agen-
da ambiental internacional.
31
uma pouco mais sobre o movimento ambientalista
em Origens do movimento ambientalista.
Podcast 2
A relação Homem-Natureza:
início do século 21
Podemos constatar que a percepção das sociedades
humanas em relação à natureza varia de acordo com o
momento histórico. Tomando como base a década de
1960, percebemos que estamos há menos de 60 anos
reformulando uma representação social sedimenta-
da em nossas sociedades nos últimos três séculos
(desde a Revolução Científica de 1700).
Por isso, ainda há muito que se dialogar e pesquisar
sobre o tema. Ainda há muitas opiniões divergentes e
muitos desafios a se superar. Nossas sociedades mo-
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dernas foram construídas baseadas no entendimento
da natureza como fornecedora ilimitada de recursos
e consumidora ilimitada de nossos resíduos, e agora
constatamos que essa visão pode estar equivocada.
É nesse cenário que a cidadania e o meio ambiente
se encontram e se fundem como princípio ético deste
o início do século 21, que pode ser representado pelo
termo sustentabilidade. Em outras palavras,
33
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste primeiro módulo, apresentamos a formação
das sociedades humanas, desde sua origem bioló-
gica até sua consolidação sociocultural. Trouxemos
conceitos importantes relacionados às ciências so-
ciais e que nos permitem analisar as sociedades hu-
manas com mais profundidade: socialização, intera-
ção, grupos primários e secundários, comportamento
social e representação social. Apresentamos as duas
representações sociais centrais desta disciplina: a
noção de cidadania e a noção de meio ambiente, e
fizemos um resgate histórico de como elas surgiram
e como se modificaram ao longo do tempo. Ao final,
apresentamos como o cuidado com o meio ambiente
integra a cidadania do século 21. Fornecemos, assim,
um amplo panorama histórico conceitual com o obje-
tivo de sedimentar nosso percurso de aprendizagem
para a compreensão das relações entre Sociedade e
Natureza. Nos próximos módulos, iremos aprofundar
alguns temas específicos, sempre alinhavando as
Ciências Ambientais e Sociais.
Até lá!
34
Síntese
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
• Conceitos relacionados às
sociedades humanas
Sociedade e Cidadania
• Breve histórico da ideia de
cidadania
• A relação Homem-Natureza:
início do século 21
Referências
BERAS, C. Democracia, cidadania e sociedade civil.
Curitiba: InterSaberes, 2013.