1) O texto discute como os processos afetivos compõem a identidade, tornando os papéis sociais uma interligação entre o subjetivo e intersubjetivo.
2) A "matriz de identidade" é a locus sociocultural onde a criança aprende seus papéis sociais e desenvolve sua "identidade primária".
3) Os papéis sociais carregam elementos coletivos e individuais, e a pessoa expande suas identidades secundárias ao se envolver em diversos grupos.
Descrição original:
Processos de identidade Uma visão socionômica
Título original
Resumo Processos de identidade Uma visão socionômica
1) O texto discute como os processos afetivos compõem a identidade, tornando os papéis sociais uma interligação entre o subjetivo e intersubjetivo.
2) A "matriz de identidade" é a locus sociocultural onde a criança aprende seus papéis sociais e desenvolve sua "identidade primária".
3) Os papéis sociais carregam elementos coletivos e individuais, e a pessoa expande suas identidades secundárias ao se envolver em diversos grupos.
1) O texto discute como os processos afetivos compõem a identidade, tornando os papéis sociais uma interligação entre o subjetivo e intersubjetivo.
2) A "matriz de identidade" é a locus sociocultural onde a criança aprende seus papéis sociais e desenvolve sua "identidade primária".
3) Os papéis sociais carregam elementos coletivos e individuais, e a pessoa expande suas identidades secundárias ao se envolver em diversos grupos.
Resumo: Processos de identidade - Uma visão socionômica
Nesse texto, ampliaremos a compreensão de como a afetividade compõe os
processos identitários, tornando o desempenho dos papéis uma grande interligação entre o subjetivo e o intersubjetivo. Para isso, iniciaremos trabalhando no conceito de matriz de identidade: sendo essa matriz a locus sociocultural em que a criança recebe e aprende os papéis sociais. A identidade primária nasce do instante em que, para sobreviver física ou psicologicamente, o indivíduo mais vulnerável vive as imposições de papéis (eu sou o que me atribuem a ser). Os papéis sociais carregam os elementos coletivos (que se tornam a identidade do papel) e os elementos individuais (que possibilitarão o processo secundário de identificação do papel). A identidade deve ser considerada à parte do processo de identificação: esta se desenvolve na criança pequena antes da identificação e atua em todas as relações intergrupais da sociedade adulta. Para os negros por exemplo, todos os negros são considerados idênticos: O negro - considerando a si mesmos no sinfular, submergindo todas as diferenças individuais. Esses coletivos simbólicos são inanimados e exercem grande poder e influência sobre a imaginação humana. É esta, então, a identidade do papel, que carrega pautas de condutas ‘’impostas’’ cultural e socialmente. O processo de aprendizagem dos papéis, posteriormente, é contínuo e o ‘’eu sou’’ se reconstrói criativamente e amplia as aquisições de identidades secundárias - como por exemplo - à doutrina religiosa, ao clube social, à profissão, etc. Nessas experiências em diversos grupos, a pessoa expande as trocas psíquicas nos estados consciente e coinconsciente. Desta forma, irá o indivíduo imergir em diversas aventuras sociométricas : rejeição, isolamento, aceitação… e experimentam várias consequências, como o compartilhar, formar subgrupos, se afastar de grupos, etc. É este o processo de identificação de papéis. Vale lembrar que um mesmo grupo pode se subdividir ou se unificar, como: o atleta do time A vs o atleta do time B, ou se unificar quanto a ‘’causa dos atletas’’. O indivíduo é um ser que tem o poder de se transformar e transformar o meio sociocultural. É um ser em constante vir a ser e tornar-se. O ‘’eu sou’’ é fluido e incorpora o ‘’eu me torno’’. Porém muitas vezes as características de papéis podem nos aprisionar e causar mais sofrimentos para nós e para os que convivem conosco. Como por exemplo, um membro da diretoria ‘’inseguro’’ pode prejudicar seu grupo quando precisa ser mais arrojado em um projeto e ser conquistado pela instituição. Podemos então iniciar uma viagem pela ‘’alma’’ do protagonista, a fim de diferenciar os diversos ‘’eus’’ que o fazem dizer, por exemplo, ‘’eu sou um lixo’’, ‘’eu não vou ser feliz’’. Tais conteúdos podem ser transpostos em seus ‘’outros internos’’, que se tornam personagens que lhe dizem: ''você é um lixo’’, ''você não vai ser feliz’’, e o fazem construir lógicas afetivas de conduta para obter algum alimento psíquico, como por exemplo, ‘’preciso ser obediente para ter atenção’’ ou ‘se ficar quieto, não me rejeitarão’’. O protagonista clama por livrar-se do sofrimento, da opressão e da alienação e tornar-se sujeito da própria história. O drama individual, então, conecta-se com o coletivo, promovendo uma catarse de interação, na qual todos refazem caminhos psíquicos e interacionais por meio da identificação com ele. O papel do coordenador é encontrar os focos comunicacionais, atitudinais, afetivos ou comportamentais que bloqueiam a criação conjunta (cocriação) e promovem, por exemplo, competições destrutivas ou conflitos intensos. O protagonista nos guiará para a libertação daquele grupo ou pessoa que está oprimida, para a participação política, revisões ideológicas e promoção do diálogo empático. Os processos identitários deverão ser flexibilizados para que uma nova forma de se relacionar emerja no sentido do crescimento conjunto adequado ao grupo ou ao contato intergrupal. Para Turner, os três conceitos principais da teoria da identidade social são: Identidade social é a parte do autoconceito de um indivíduo que deriva de seu conhecimento de ser pertencente a um grupo social junto com o valor e com o significado emocional ligado a esse pertencimento. Comparação social é um processo por meio do qual o indivíduo obtém o acesso ao status, ao valor e à posição social de seu grupo. Esse processo o ajuda a se sentir pertencido ao grupo Distinção psicológica do grupo é quando os membros desejam alcançar uma identidade para o seu grupo que é distinta e positiva em comparação a de outros grupos.