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Subsistema Nacional Da Educacao em Mocambique
Subsistema Nacional Da Educacao em Mocambique
Introdução
Ao longo desse tema foram desenvolvidos vários aspectos sobre o tema tais como: seus
fundamentos, princípios, objectivos, estrutura e modalidade do subsistema do sistema nacional
de educação que tem por objectivo imediato o desenvolvimento integral do aluno e sua
integração na sociedade.
Com propósito metodológico, recorreu-se a pesquisas bibliográficas, a uma vista de olhar nos
serviços electrónicos (internet), seguindo da compilação da informação recolhida fez se o que a
seguir nos é apresentado. Para a realização do trabalho passei por vários objectivos sendo que o :
Objectivo Geral:
Entretanto para uma melhor efectivação do trabalho e enquadramento dos conteúdos tive que
deduzir o meu objectivo primordial em pequenas metas. Deste modo apresentei como objectivos
específicos:
Porem para a concretização do trabalho fez uso do método de consulta bibliográfica como forma
de finalizar o trabalho.
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Conceitos
Educação é um processo pelo qual a sociedade forma seus valores, membros, imagem em
função dos seus interesses. (GOLIAS, 1993)
Educação é toda influência que o ser humano recebe do meio ambiente, durante a sua existência
no sentido, de se adaptar as normas, valores sociais vigentes e aceites. (CHIAVENATO)
O sistema de educação é o processo organizado por cada sociedade para transmitir às novas
gerações as suas experiências, conhecimentos e valores culturais, sociais e morais,
desenvolvendo as capacidades e habilidades do indivíduo de modo a assegurar a reprodução da
sua ideologia e das suas instituições económicas e sociais.
A lei 6/92 admite que O Estado, no quadro da lei, permite a participação de outras entidades,
incluindo as comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo, por
enquanto a lei 4/83 não criou espaço para a participação de outras entidades, incluindo as
comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo.
Artigo 8: Subsistemas
Artigo 9: Níveis
O Sistema Nacional de Educação está estruturado em quatro níveis de ensino que são de digno
de menção:
Nível Primário;
Nível Secundário;
Nível Médio e;
Nível Superior.
Ensino Primário;
Secundário e
Pré-Universitário
2. Dar uma formação integral e unificada, assente no conhecimento dos fundamentos das
ciências e das técnicas no desenvolvimento das capacidades intelectuais, físicas e manuais, e na
aquisição de uma educação político-ideológica, politécnica, estética e ética
1º Grau, da 1ª à 5a classe;
2º Grau, da 6a à 7a classe.
Este ensino prepara os alunos para acesso ao nível secundário dos diferentes níveis.
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Objectivos
Dar aos alunos uma formação básica nas áreas da comunicação, das ciências naturais, sociais,
político-ideológica, histórico-cultural, matemática e da educação física;
Assegurar uma formação básica da personalidade socialista integrando os alunos na prática
revolucionaria, dotando-os de capacidade de compreensão dos factos sociais e económicos do
país;
1. O Ensino Secundário, 2º nível de Educação Geral, compreende três classes, 8ª, 9ª, 10ª e é
frequentado, em princípio por jovens dos 14 aos 17 anos. O ensino prepara os alunos para o
ingresso no nível médio dos vários subsistemas.
1. O Ensino Pré-Universitário, 3º nível de educação geral, compreende duas classes, 11ª e 12ª,
e é frequentado em princípio por jovens dos 17 aos 19 anos. Este nível da uma formação
ampliada, consolidada e aprofundada, preparando os alunos para o ingresso no nível superior.
Levar o aluno a assumir a posição do homem como ser transformador do mundo, da sociedade
e do pensamento.
Ensino Superior
3. O ensino superior destina-se aos graduados com a 12a classe do ensino geral ou equivalente.
2. É objectivo do ensino especial proporcionar uma formação que permita a integração destas
crianças e jovens na sociedade e na vida laboral.
Ensino Vocacional
Ensino vocacional consiste na educação de jovens que demonstram especiais talentos e aptidões
particulares nos domínios das artes, ciências, educação física e outros e realiza-se em escolas
vocacionais.
Ensino a Distância
Médio Técnico-Profissional.
profundamente ideológico que confere ao professor a consciência de classe que o torna capaz de
educar o aluno nos princípios marxismo-leninismo.
O subsistema de formação de professor compreende dois níveis: nível Médio e nível Superior.
Este subsistema destina-se aos estudantes que terminaram o nível médio da educação geral ou
equivalente.
Objectivos
- Assegurar o alto grau de formação político-ideológico, cientifica, técnica e cultural num ramo
ou especialidade das diferentes esferas de actividade produtiva e social, que confira aos jovens e
adultos capacidades.
Tendo em conta as condições físicas e organizacionais das instituições educativas do nosso país,
como por exemplo, o excesso de alunos nas salas de aulas, impede ou dificulta o dinamismo e
interacção entre professor- alunos na sala de aulas, o que faz com que os professores se limitem
em expor os conteúdos e avaliá-los no fim de cada periodo. Automaticamente, o aproveitamento
pedagógico tende em decrescer ano após ano.
As políticas educativas pré- estabelecidas pelo Estado moçambicano entram em desarmonia com
as próprias realidades económicas e sociais do país. Pretende-se massificar o ensino de modo a
minimizar significativamente o analfabetismo. O Estado deve apresentar um elevendo índice de
alfabetização para justificar a receita dos Doadores como a organização internacional, a
UNESCO, por se preocupar em analisar as perspectivas da educação segundo o paradigma
social apresentado nesse milênio que se inicia.
Essa política faz-se peceber com o exemplo da introdução da Passagem Semi Automática no 1ᵒ
grau do ensino primário, mas, dificilmente se consegue implementar com sucesso porque ao
seguirmos essa teoria conseguir-se-a atingir apenas as metas estatísticas ( quantidade) e um
grande fracasso em termos de qualidade e eficiência no processo de ensino e aprendizagem.
educação para os adultos terá o seu enfoque na criação de habilidades para melhorar a qualidade
de vida, incluindo uma melhor preparação para o auto-emprego.
Objectivos estratégicos:
i. Apoio Administrativo Institucional: fortalecimento da gestão do sistema administrativo da
educação aos vários níveis, particularmente nos Distritos, com enfoque em assegurar
oportunidades educacionais com equidade para todos em todo o País;
ii. Ensino Primário: expansão do ensino com qualidade para assegurar que, em 2015, todas as
crianças tenham oportunidade de concluir uma educação básica de 7 classes com qualidade e
estandartizada;
iii. Alfabetização e Educação para os Adultos: expansão do acesso para os jovens e adultos aos
programas de alfabetização e de habilidades para a vida, através da consolidação e harmonização
das diferentes intervenções;
vi. Ensino Superior: consolidação do sistema, tendo em conta as reformas iniciadas, garantindo a
sua eficácia, equilíbrio e sustentabilidade.
Acções prioritárias:
Apoio Administrativo Institucional
(1) Construir, reabilitar, equipar e manter infra-estruturas educacionais, desportivas e de
produção escolar, com base em padrões e modelos apropriados, incluindo a demarcação e
titulação dos espaços educacionais;
(6) Melhorar a gestão do sistema através da consolidação das reformas nas áreas de planificação
e gestão financeira;
(8) Recrutar anualmente entre 12 a 15 mil novos docentes e outros funcionários para todos os
níveis do sistema;
(9) Continuar a promover o acesso a bolsas de estudo para formação dentro e fora do País com
base na necessidade e mérito;
Ensino Primário
No acesso, o enfoque estará virado para o cumprimento da meta do milénio, assegurando que
cada criança tenha a oportunidade de frequentar a escola, por via das seguintes acções:
(1) Expandir a rede escolar, construindo 1500 novas salas de aulas anualmente com materiais
convencionais em todo o País potenciando diferentes iniciativas e parcerias;
(2) Assegurar a paridade do género no ensino primário;
(7) Prosseguir com a transmissão dos conhecimentos da história da luta de libertação nacional a
partir do ensino primário;
(8) Implementar actividades que assegurem a participação e inclusão das crianças mais
vulneráveis.
(4) Aumentar de 36 para 40 o número de semanas de aulas e de 500 para 900 o número de horas
de ensino, por ano, até 2014;
(5) Disponibilizar recursos básicos em cada escola através de uma melhor distribuição e
conservação do livro escolar gratuito e alocação de fundos financeiros a todas as escolas
primárias;
(7) Priorizar a harmonização das actividades que contribuem para melhorar a gestão escolar, por
exemplo, capacitações, supervisões e prémios;
(8) Desenvolver padrões mínimos para uma escola em termos de conteúdos, processos, insumos
e ambiente.
(4) Reforçar o papel do Instituto Nacional de Educação de Adultos (INEA) e dos Centros de
Formação de Quadros de Alfabetização e Educação de Adultos (CFQAEAs).
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Ensino Secundário
(1) Construir anualmente 200 novas salas de aula em todo o País;
Ensino Técnico-Profissional
Quanto ao acesso, o enfoque centra-se na expansão deste tipo de ensino através das seguintes
acções:
(1) Expandir e reabilitar a rede de instituições do Ensino-Técnico Profissional, com maior ênfase
para os Institutos Médios Técnicos, as Escolas Profissionais de nível básico e os Centros
Comunitários de Desenvolvimento de Competências com vista a responder os desafios de
desenvolvimento do País;
(2) Continuar o programa de apetrechamento dos laboratórios, oficinas e escritórios das escolas
do ensino técnico;
Quanto à qualidade:
No desenvolvimento institucional:
Ensino Superior
Quanto ao acesso:
(2) Aprovar a Política de acesso ao ensino superior, que tenha em conta aspectos de equidade,
incluindo o género;
(3) Expandir o sistema de Ensino Superior através de Institutos Superiores Politécnicos, através
de parcerias público-privadas.
(2) Fortalecer a capacidade das Instituições do Ensino Superior por forma a oferecer um largo
leque de cursos relevantes e de qualidade com equidade;
(3) Expandir o ensino superior de qualidade, reforçando o papel fiscalizador do Governo nas
instituições públicas e privadas para melhorar a qualidade do ensino;
(2) Realizar a desparasitação massiva em alunos do ensino primário para alcançar uma
prevalência de 30%;
(3) Expandir os Serviços Amigos dos Adolescentes e Jovens aumentando de 229 em 2008 para
320 em 2014.
5. Ensino Técnico-profissional;
6. Ensino Superior.
Enfoque Principal
O enfoque principal assenta na promoção da Primeira infância; Protecção e apoio (psico-
social); Processo da aprendizagem (leitura e escrita) e aprimoramento da Gestão escolar.
Enfoque Principal
Definição de padrões mínimos para os diferentes programas e estabelecimento de um
mecanismo de coordenação entre os vários actores (governamentais e não governamentais).
3. Ensino Secundário
Assegurar equidade no acesso; Melhorar a qualidade e relevância da educação; Melhorar a
eficácia e eficiência da gestão da escola.
Enfoque principal
Revisão e finalização de um currículo relevante e implementável; Aumento do numero de
graduados; redução as desistências e reprovações; Expansão, principalmente através do
ensino á distancia e ensino privado.
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4. Ensino Técnico-profissional
Asseguras equidade no acesso; Garantir uma formação de qualidade relevante para o
mercado de trabalho; Melhorar a gestão e coordenação, envolvendo o sector produtivo.
Enfoque Principal
Consolidação da reforma iniciada através do PIREP, transformando as escolas existentes em
escolas de qualidade, viradas ao sector formal; Expansão da formação profissional de curta
duração e das capacitações para sector informal e agrícola; Fortalecimento do envolvimento do
sector produtivo.
5. Ensino Superior
Assegurar a equidade no acesso; Melhorar a qualidade e relevância do ensino e da aprendizagem;
Reforçar a capacidade do órgão central e das instituições na governação, administração e
monitoria.
Enfoque Principal
Promoção dos cursos nas áreas prioritárias; Consolidação das reformas institucionais do PEEs
2000-2010; Melhoria da eficiência interna das instituições; Reforço ao papel do órgão central.
Enfoque Principal
Desenvolvimento dos recursos humanos; Aumento da capacidade dos Serviços Distritais;
Integração dos assuntos transversais; Controlo interno; Comunicação e divulgação da informação
interna e externa.
Para Alarcão & Cunha (2013), esta é uma supervisão institucional onde “assumem particular
relevância aspectos de coordenação, gestão, administração e liderança”.
A supervisão escolar:
Pode ser entendida como uma actividade sistemática dos Técnicos Pedagógicos
de todas as Unidades Orgânicas do Ministério da Educação, com vista a dar
assistência e apoio aos professores, através de planificação, acompanhamento,
coordenação, controle, avaliação e desenvolvimento do processo de
ensino/aprendizagem na escola (pág.7).
O Supervisor escolar deve ser um profissional da educação com características e competências,
socialidade, responsabilidade, com capacidade de apoiar e incentivar. Para Alarcão & Cunha
(2013), é possível ver este modelo de supervisão como um processo colaborativo orientado para
o desenvolvimento e para a qualidade (pág. 81) Citando Alarcão e Tavares (1987) que defendem
que o processo de supervisão deve correr numa “atmosfera afectivo/relacional envolvente onde
os autores defendem que deve ser um relacionamento entre colegas (pág. 69), uma “relação
autêntica que permite a circulação espontânea e sem barreiras entre o mundo do supervisor e o
mundo do professor” (pág. 73), uma relação interpessoal dinâmica e encorajante”.
Esta relação é muito importante mas não fácil de criar, citando o trabalho de dissertação Changa
( n.d.) sobre um estudo da formação inicial tornaram-se evidentes, algumas dificuldades sobre a
relação supervisionado e supervisor:
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No capítulo II, o manual identifica três etapas para desenvolver a supervisão: “preparação,
realização e avaliação/balanço” (pág. 9).
Cada distrito deve preparar um guião que tem em consideração os seguintes aspectos:
O capítulo VI apresenta uma lista de documentos que podem ser consultados na preparação e
durante a supervisão escolar. Infelizmente constatei que é quase impossível ter acesso a estes
documentos.
O segundo texto não é um manual do MINED mas um livro escrito por Raúl Júlio Simbine
(Simbine, 2009) e publicado pela Editora Alcance de Maputo.
Este livro acrescenta com mais detalhes os temas do Manual do MINED anteriormente
apresentado.
Relevante neste capítulo é a secção dedicada à postura do supervisor não presente no Manual do
MINED, e para o autor a postura é:
Indicadores
Os indicadores educacionais são usados como um guia para os panificadores de educação e
os órgãos de tomada de decisões, na perspectiva de avaliar o grau do desempenho do sistema
educativo.
Exemplo
Por exemplo, avaliar a igualdade de acesso da população em idade escolar, a eficácia interna do
sistema, relacionar o uso dos meios alocados ao sistema de ensino e os resultados alcançados,
etc.
Através da descrição do estádio de desenvolvimento do plano, os indicadores ajudam a
identificar problemas, definir e redefinir estratégias, medir e avaliar os progressos feitos
em relação às políticas e objectivos da educação.
Como inputs para o debate público, os indicadores podem servir como alavanca para
promover a qualidade da educação.
Indicadores de acesso ao sistema educativo
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Aqui importa saber se o sistema educativo tem-se esforçado em acolher as crianças em idade
escolar.
Indicadores de Acesso são indicadores que medem o nível de acesso de crianças em idade
escolar, no sistema educativo.
As taxas de admissão relacionam as crianças que entram na escola pela primeira vez e as
crianças com idade oficial de ingresso no sistema educativo (6 anos).
Dados necessários
· Número de novos ingressos na 1ª classe por idade e sexo.
· Número de repetentes por idade e sexo na 1ª classe.
Os principais indicadores são:
1. Taxa bruta de admissão.
2. Taxa de admissão aos 6 anos.
A taxa bruta de admissão pode atingir valores que ultrapassam 100% devido às crianças que
entram, pela primeira vez, com idades superiores a 6 anos.
A taxa de admissão aos 6 anos nunca deve ser superior a 100%.
· População com 6 anos de idade por sexo.
As taxas de admissão são indicadoras que medem o nível de acesso de crianças, em idade
escolar, no sistema educativo.
Indicador de Cobertura
As taxas de escolarização são indicadoras que medem a capacidade de oferta escolar à
população em idade escolar.
As taxas de escolarização medem o acesso de alunos em idade escolar por níveis de ensino e
a população do grupo etário oficial para frequentar cada nível de ensino.
Dados necessários:
· Número de alunos, total e por idade, sexo, classe e nível de ensino.
· População por idade, classe e sexo.
1. Taxa bruta de escolarização;
2. Taxa líquida de escolarização;
3. Taxa de escolarização por idade específica.
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A taxa bruta de escolarização pode estar acima de 100% devido, não só, às crianças que
entram tardiamente, mas também devido ao desperdício escolar (alunos repetentes).
As taxas de escolarização líquida e de escolarização por idade específica nunca devem
atingir valores superiores a 100%.
Pesquisa Educacional
Instrumentos da Pesquisa Educacional e sua importância
Limites
1. O material recolhido pode ser superficial.
A padronização das perguntas não permite captar diferenças de opinião significativas ou subtis
entre os inquiridos.
2. As respostas podem dizer respeito mais ao que as pessoas dizem que pensam do que ao que
efectivamente pensam.
Entrevista
Vantagens
1. Permite aprofundamento da percepção do sentido que as pessoas atribuem às suas acções.
2. Torna-se flexível porque o contacto directo permite explicitação das perguntas e das respostas.
Limites
1) É menos útil para efectivar generalizações.
O que se ganha em profundidade perde-se em extensividade.
2) Implica interacções directas. As respostas podem ser condicionadas pela própria situação da
entrevista. Estes efeitos devem ser tidos em conta.
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Análise Documental
Vantagens
Pode traduzir-se em informação diversa de acordo com as características do documento. Quer
sobre informação muito abrangente (estatísticas, por ex.), quer sobre informação em
profundidade (temas específicos).
Limites
1. Dependência das fontes que existem e da sua melhor ou pior qualidade, verosimilhança,
representatividade, etc.
2. A quantidade de informação recolhida é em geral enorme e dispersa, o que exige tratamento e
análise mais demorados.
Limites
1. Só pode ser usada para estudar pequenos grupos ou comunidades.
2. Levanta dificuldades mudar de estratégia e seguir novas pistas que aparecem. De
generalização.
Fonte: João Ferreira de Almeida (Coord.) - Introdução à Sociologia
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Conclusão
Neste trabalho fez-se a apresentação da legislação atinente à supervisão como também de alguns
manuais e guia sobre este tema. Dos contactos que tive com os funcionários que trabalham no
MINED percebi que, infelizmente, a implementação das legislações é muito ínfima sobretudo
por falta de financiamento e de meios técnicos. A dificuldade de acesso ao texto que tive é
sobretudo motivada pela falta dos mesmos textos no departamento do Ministério. A qualidade da
educação é uma das principais preocupações em relação ao sistema, uma vez que as várias
reformas introduzidas até o momento não parecem ter obtido um efeito positivo significativo. O
governo continua a lutar para encontrar soluções para estes problemas. Entretanto, existem
dúvidas sobre as razões pelas quais as políticas e reformas adoptadas continuam a conduzir a
resultados insatisfatórios. O acesso aos níveis superiores do ensino primário, secundário e
superior continua a ser restritivo. A tentativa de implementar uma política educativa de
descentralização, tem sido um dos maiores desafios. Fazer com que cada Poder Local ou
Autarquia tenha o poder de elaborar as suas próprias polítivas e estratégias educativas, tendo em
conta as necessidades de sociedade local. As informações sobre a melhoria no acesso à educação
não demonstram como os pobres e outros grupos vulneráveis estão posicionados no sistema. As
actuais políticas pretendem reduzir dos problema da educação em Moçambique, massificar o
ensino e reduzir significativamente o analfabetismo.
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Referências Bibliográrifas
Assembleia da República. Lei Base das Autarquias, lei número 2/97 de 28 de Maio e Lei nº
11/97,31 de Maio.