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Gerenciamento de Crises
e Controle de Riscos
Nesta unidade serão abordados alguns pontos que auxiliam o gestor de riscos a ter uma
visão abrangente da atividade.
Observa-se que cada organização tem especificidades que precisam ser respeitadas e os
estudos e análises são desenvolvidos justamente para que isto ocorra.
Pontos Complementares da Análise de Riscos
Outro ponto importante é que o gestor desta área deve sempre se atualizar a respeito da
legislação e dos regramentos pertinentes de cada área.
A figura a seguir mostra de forma esquemática o que foi apontado na linha de percurso entre
a identificação de problemas e a fase da pós-crise.
Pontos Complementares da Análise de Riscos
Monitoramento
a) Risco.
b) Impacto.
c) Incidente.
d) Medida corretiva.
e) Plano de contingência.
Resposta
a) Risco.
b) Impacto.
c) Incidente.
d) Medida corretiva.
e) Plano de contingência.
Tratamentos do risco
2. Neutralização do risco: O risco existe, mas está controlado. Esta alternativa é usada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Exemplo: Uso de
descensor autoblocante com função antipânico adaptado aos trabalhos em corda, que
bloqueia automaticamente em caso de queda.
Tratamentos do risco
3. Sinalização do risco: Medida adotada quando não for possível eliminar ou isolar o risco.
Exemplo: Sinalização e/ou delimitação da área abaixo da zona de intervenção do AC,
justificado pelo risco de queda de objetos.
Tratamentos do risco
Observa-se que há a opção de compartilhar, adequada quando, por exemplo, para tratar o
risco de roubo ou furto de um carro, contratar um seguro.
O apetite ao risco, ou a aceitação do mesmo, serve para lidar com situações semelhantes a
que foi citada, como o aumento do número de peças vendidas. Não deixa de ser um risco,
mas sob esse ponto de vista, um risco aceitável.
Tratamentos do risco
NOTA 3 O tratamento de riscos pode criar novos riscos ou modificar riscos existentes.
Tratamentos do risco
a) Minimizar o efeito.
b) Melhorar a prevenção.
c) Encerrar o processo organizacional.
d) Permitir que o processo ocorra.
e) Fazer um seguro operacional.
Resposta
a) Minimizar o efeito.
b) Melhorar a prevenção.
c) Encerrar o processo organizacional.
d) Permitir que o processo ocorra.
e) Fazer um seguro operacional.
Ferramentas e Programas de Controle
Para completar o estudo de análises de riscos serão apresentados alguns detalhes das
ferramentas mais utilizadas na atividade, bem como o conceito de Programas de Prevenção
e Controle de Perdas.
O gestor de riscos pode utilizar uma série de ferramentas com o objetivo de identificar e
analisar riscos, bem como produzir uma gestão de riscos adequada a cada perfil de
organização.
Calixto (2006) lembra que APP foi utilizada inicialmente na área militar “para identificação em
sistemas de mísseis que utilizavam combustível líquido, envolvendo perigo de explosão e
incêndio, sendo uma forma de prevenção e garantia da aplicação dos procedimentos”.
Bastante prática, pode ser utilizada em várias áreas operacionais e propicia a participação de
grupos multidisciplinares. Calixto (2006) aponta como desvantagens “a dependência da
percepção de perigos”, que caso algum deles não seja detectado pode resultar em acidente
pela ausência de ações de controle e o eventual aproveitamento de um procedimento
estudado para uma situação com outra semelhante, o que não garante sua eficácia.
Ferramentas e Programas de Controle
Aumento de vetores
Risco Sério
transmissores de doenças
Ferramentas e Programas de Controle
A HazOp é uma “técnica para identificação de perigos projetada para estudar possíveis
desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma instalação”. (CETESB, 2015).
Integrantes de uma equipe multidisciplinar buscam identificar eventuais problemas ou riscos
potenciais. HazOp é a abreviatura, em inglês, de HazardandOperabilityAnalysis.
Palavra-guia Significado
Não Negação da intenção de projeto
Menor Diminuição quantitativa
Maior Aumento quantitativo
Parte de Diminuição qualitativa
Bem como Aumento qualitativo
Reverso Oposto lógico da intenção de projeto
Outro que Substituição completa
Ferramentas e Programas de Controle
Por exemplo, quando o fluxo estiver sendo examinado, a palavra-guia pode expressar quatro
situações: não, que significa que o desvio está na ausência de fluxo; menor, quando o fluxo
estiver menos do que é necessário; maior, quando o fluxo for maior que o previsto ou
necessário; ou reverso, quando o fluxo estiver contrário ao que foi planejado. Da mesma
forma, o quadro acima estabelece os desvios nos quesitos pressão, temperatura e nível.
Ferramentas e Programas de Controle
Análise pela Árvore de Causas – AAC, Análise por Árvore de Falhas – AAF e Análise por
Árvore de Eventos – AAE
Análise dos Modos de Falhas e Efeitos – Amfe
E Se? What if?
Lista de Verificação
Técnica do Incidente Crítico – TIC
Análise pela Matriz das Interações
Inspeção Planejada – IP
Registro e Análise de Ocorrências – RAO
Interatividade
a) Minimizar o efeito.
b) Melhorar a prevenção.
c) Encerrar o processo organizacional.
d) Permitir que o processo ocorra.
e) Fazer um seguro operacional.
Resposta
a) Minimizar o efeito.
b) Melhorar a prevenção.
c) Encerrar o processo organizacional.
d) Permitir que o processo ocorra.
e) Fazer um seguro operacional.
Referências
BARRETO, Henrique Carvalho. MEIRIÑO, Marcelo Jasmim. Aplicação da técnica de análise preliminar de
perigos (app) suportada pela utilização das técnicas do diagrama de bow-tie e do diagrama de causa e efeito
na avaliação de riscos de tarefas. XII Congresso Nacional de Excelência em Gestão & III INOVARSE. 29 e 30
de Setembro de Setembro de 2016. Disponível em: http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_190_0.pdf.
Acesso em: 18 ago. 2019.
CALIXTO, Eduardo. Uma metodologia para gerenciamento de risco em empreendimentos: Um estudo de caso
na Indústria de petróleo. XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de outubro de 2006. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2006_tr500338_8619.pdf. Acesso em: 04 mai. 2019.
CETESB. Norma Técnica. Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de
referência. 2. edição, dezembro/2011. Disponível em:
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/normas/11/2013/11/P4261.pdf. Acesso em: 28 set. 2019.
Referências
SANTOS, Wilson Linhares dos. THEOBALD, Roberto. Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp) em
uma Planta Piloto de Desestabilização de Emulsões de Petróleo via Micro-Ondas. XXXIII ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias
Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos. Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de
outubro de 2013. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_180_028_23092.pdf. Acesso em: 28 set.
2019.
ATÉ A PRÓXIMA!