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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Acadêmicos:
Ueberte Mota Da Silva – RA: 391984
Leandro Viana Dos Santos – RA: 401926
Antônio Alves Dantas Filho – RA: 401627

ATPS: ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Professor: Me. Hugo David Santana


Tutor: Amaury Maciel dos Santos Aguiar
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras.

Araguaína: 23 de abril de 2014


1. INTRODUÇÃO

A demonstração financeira é uma excelente ferramenta e um dos elementos mais importante


nas tomadas de decisões, pois possibilita uma visão da situação econômica e financeira da
empresa, tento em vista uma visão clara do desempenho e perspectivas da empresa. As
demonstrações financeiras analisada neste presente trabalho foram do Balanço Patrimonial e
Demonstração do Resultado exercício, onde desenvolvemos uma Analise Vertical e Analise
Horizontal. A Análise Vertical é usada para facilitar no entendimento e comparabilidade das
estruturas do Ativo e do Passivo do Balanço Patrimonial, e na Demonstração do Resultado do
exercício. Já a Analise Horizontal é usada para facilitar a evolução do Balanço Patrimonial e
DRE. A Análise da Estrutura Financeira envolve vários itens importantes que usamos para ter
informações do capital de giro, ou seja, a empresa fica a par, de tudo que acontece, ou, sabe-
se de sua saúde na integra. Para fazer uma análise de uma empresa usamos os seguintes
índices financeiros: estrutura de capital, a liquidez, e a rentabilidade. E para fazermos uma
análise financeira precisamos nos basear nas demonstrações financeiras. Na análise podemos
obter as informações do que aconteceu no passado, como fornece dados do que acontecerá no
futuro.

ETAPA 1

PASSO 1

Análise Vertical e Análise Horizontal

A Análise Vertical, é também denominada análise da estrutura, facilita avaliação da estrutura


das demonstrações financeiras, que são Balanço Patrimonial e DRE, e a representatividade de
cada conta em relação ao total do Ativo e Passivo, bem como a participação de cada conta do
Demonstrativo de resultado na formação do lucro ou prejuízo do período analisado.
A análise vertical utiliza dos valores percentuais das demonstrações financeiras, para calcula a
porcentual de cada conta e grupo de conta em relação a um valor base.
No Balanço Patrimonial esse valor base é o total de ativo ou do passivo.
Na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), o valor base é total da receita liquida.
O calculo percentual da participação relativa das contas ou grupo de contas do Ativo ou do
Passivo onde pode ser dividido o valor de cada conta ou grupo de conta pelo valor do Ativo
ou do Passivo.
O calculo porcentual da análise vertical no balanço patrimonial, podemos apurar o percentual
relativo a cada item do demonstrativo da seguinte forma: Conta (ou grupo de contas) x 100
Ativo total (ou passivo total).

O calculo da percentagem pode ser feita também relacionado cada conta com o total do seu
grupo.

Conta_____x100 =Total do grupo

Uma das grandes utilidades da Análise Vertical concentra-se na verificação da estrutura de


composição dos itens das demonstrações e a sua evolução no tempo, com enfoque especial,
também, ao estudo de tendências. A ideia desta análise consiste no seguinte: estabelecer um
item como base e a partir daí verificar quanto cada um dos demais itens representa em relação
àquele escolhido como base. De outra forma: "É a análise da estrutura da demonstração de
resultados e do balanço patrimonial, buscando evidenciar as participações dos elementos
patrimoniais e de resultados dentro do total". (PADOVEZE, 1996, p.118)

Análise Horizontal.

Análise Horizontal consiste em verificar a evolução dos elementos do Balanço Patrimonial e


da DRE durante um determinado período. Essa verificação se faz entre os valores de uma
mesma conta ou grupo de contas, evidenciando a evolução da conta ou do grupo de conta por
períodos.
Uma das maneiras de apurar os percentuais de evolução da Análise Horizontal é tomar como
base um exercício e calcular a evolução dos demais, sempre em relação ao exercício base.
A outra maneira e também a mais usada na Análise Horizontal é tomar como base o exercício
imediatamente anterior ao que esta sendo analisado, tornando mais dinâmica à análise,
possibilitando apurar a evolução em menores períodos de tempo.

Análise Horizontal: Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações em


relação à demonstração anterior e/ou em relação a uma demonstração financeira básica,
geralmente a mais antiga da série.

– Análise Horizontal Anual – Análise efetuada em relação ao ano anterior.


– Análise Horizontal Encadeada – Análise efetuada em relação há um ano base.
Valor ano seguinte x 100
Valor ano - base

"Uma vez que os balanços e demonstrações de resultados estejam expressos em moeda de


poder aquisitivo da mesma data, a análise horizontal assume certa significância e pode acusar
imediatamente áreas de maior interesse para investigação". (IUDÍCIBUS, 1995, p.74) A
Análise Horizontal dedica-se a elucidar como está ocorrendo a evolução de cada item ou
conjunto de itens constantes das demonstrações no decorrer dos tempos. É chamada de
horizontal por duas razões:

1) estabelece o primeiro ano ou o ano-base para a análise e a partir deste verifica qual foi a
evolução nos anos seguintes;

2) preocupa-se com o crescimento ou decrescimento de itens ou conjunto de itens


específicos, ou seja, não compara um item com outro no mesmo período e sim o mesmo item
a cada período. É, portanto, fundamental para o estudo de tendências. Ainda que este tipo de
análise, assim como a vertical, possua uma utilização bastante restrita, principalmente em
função do trabalho na montagem do grande número de quocientes, MATARAZZO (1995,
p.26) ressalta um aspecto importante, dizendo que "... pesquisas efetuadas recentemente com
insolvência de pequenas e médias empresas têm ressaltado a utilidade da Análise Vertical e
Horizontal como instrumento de análise".
As demonstrações financeiras fornecem uma serie dados sobre a empresa, proporcionando
uma analise dos dados, econômicos e financeiros para que possam ser transformado em
informações, tento em vista uma visão clara do desempenho e perspectivas da empresa.
Os quadros abaixo são apresentados às tabelas com demonstrações financeiras, a Análise
Vertical e Análise Horizontal do Balanço Patrimonial e das Demonstrações dos Resultados
Exercício consolidada dos últimos dois anos da empresa ROMI.

PASSO 2
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de caixa 189.010 14,1% 109.915 6,9%
Títulos mantidos para negociação 111.512 8,3% 37.932 2,4%
Duplicatas a receber 62.888 4,7% 57.675 3,6%
Valores a receber - repasse finame fabricante 223.221 16,6% 306.892 19,3%
Partes relacionadas - 0,0% 24.212 1,5%
Estoques 183.044 13,6% 238.045 14,9%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537 0,9% 15.089 0,9%
Imposto de renda e contribuição social diferido 2.149 0,2% 3.243 0,2%
Outros creditos 3.479 0,3% 2.884 0,2%
0,0% 0,0%
0,0% 0,0%
NÃO CIRCULANTE 0,0% 0,0%
Duplicatas a receber 1.149 0,1% 1.098 0,1%
Valores a receber - repasse finame fabricante 409.896 30,5% 479.371 30,1%
Partes relacionadas - 0,0% 12.476 0,8%
Impostos e contribuições a recuperar 5.391 0,4% 14.164 0,9%
Imposto de renda e contribuição social diferido 5.867 0,4% 9.488 0,6%
Outros creditos 2.928 0,2% 5.102 0,3%
Investimentos em controladas, incluindo ágio e deságio - 0,0% 39.384 2,5%
Outros investimentos 1.935 0,1% 984 0,1%
Imobilizado liquido 127.731 9,5% 229.324 14,4%
Intangível - 0,0% 6.574 0,4%
0,0% 0,0%
0,0% 0,0%
Total do Ativo 1.341.737 100% 1.593.852 100%

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL


PASSIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Financiamentos 29.498 2,2% 21.151 1,3%
Financiamentos - Finame fabricante 192.884 14,4% 270.028 16,9%
Fornecedores 25.193 1,9% 21.218 1,3%
Salários e encargos sociais 35.934 2,7% 32.045 2,0%
Impostos e contribuições a recolher 8.013 0,6% 5.321 0,3%
Adiantamentos de clientes 9.702 0,7% 12.813 0,8%
Dividendos e juros sobre capital próprio 2.375 0,2% 11.552 0,7%
Participações a pagar 4.400 0,3% 4.500 0,3%
Outras contas a pagar 4.524 0,3% 4.937 0,3%
Provisão para passivo descoberto – controlada - 0,0% 614 0,0%
Partes Relacionadas - 0,0% 1.357 0,1%
NÃO CIRCULANTE - EXIG L / P 0,0% 0,0%
Financiamentos 49.306 3,7% 67.939 4,3%
Financiamentos - Finame fabricante 348.710 26,0% 453.323 28,4%
Impostos e contribuições a recolher 1.896 0,1% 3.578 0,2%
Provisão para passivos eventuais 1.659 0,1% 2.073 0,1%
Outras contas a pagar - 0,0% 2.162 0,1%
Deságio em controladas 4.199 0,3% - 0,0%
Participação minoritária 1.871 0,1% - 0,0%
Patrimonio Liquido 0,0% 0,0%
Capital Social 489.973 36,5% 489.973 30,7%
Reserva de Capital 2.052 0,2% 2.052 0,1%
Ajuste de Avaliação patrimonial - 968 -0,1% - 349 0,0%
Reserva de lucros 130.516 9,7% 187.567 11,8%
Total do Passivo 1.341.737 100% 1.593.854 100%

ANALISE VERTICAL - DRE


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
100,0 100,0
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156 % 796.429 %
Mercado interno 679.099 89,2% 711.555 89,3%
Mercado externo 82.057 10,8% 84.874 10,7%
0,0%
Impostos incidentes sobre vendas (129.168) -17,0% (138.230) -17,4%
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 631.988 83,0% 658.199 82,6%
Custo dos produtos e Serviços vendidos (359.903) -47,3% (400.332) -50,3%
LUCRO BRUTO 272.085 35,7% 257.867 32,4%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 0,0% 0,0%
Vendas (59.786) -7,9% (67.565) -8,5%
Gerais e administrativas (45.428) -6,0% (49.293) -6,2%
Pesquisa e desenvolvimento (26.340) -3,5% (28.017) -3,5%
Honorarios da administração (8.025) -1,1% (8.149) -1,0%
Tributárias (6.742) -0,9% (2.759) -0,3%
Resultado de equivalencia patrimonial - 0,0% 6.811 0,9%
Outras receitas operacionais liquidas 1.031 0,1% 711 0,1%
Total de despesas operacionais (145.290) -19,1% (148.261) -18,6%
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 16,7% 109.606 13,8%
RESULTADO FINANCEIRO 0,0%
Receita financeira 30.508 4,0% 33.956 4,3%
Despesa financeira (5.048) -0,7% (3.746) -0,5%
Variação cambial ativa (3.796) -0,5% 9.959 1,3%
Variação cambial passiva 6.258 0,8% (6.630) -0,8%
Total do resultado financeiro 27.922 3,7% 33.539 4,2%
LUCRO OPERACIONAL 154.717 20,3% 143.145 18,0%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Corrente (27.457) -3,6% (30.484) -3,8%
Diferido 1.914 0,3% 4.715 0,6%
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 17,0% 117.376 14,7%
Particição minoritária (555) -0,1% - 0,0%
Participação da administração (4.400) -0,6% (4.423) -0,6%
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCICIO 124.219 16,3% 112.953 14,2%

ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL


ATIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de caixa 189.010 100,0% 109.915 58,2%
Titulos mantidos para negociação 111.512 100,0% 37.932 34,0%
Duplicatas a receber 62.888 100,0% 57.675 91,7%
Valores a receber - repasse finame fabricante 223.221 100,0% 306.892 137,5%
Partes relacionadas - 24.212
Estoques 183.044 100,0% 238.045 130,0%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537 100,0% 15.089 130,8%
Imposto de renda e contribuição social diferido 2.149 100,0% 3.243 150,9%
Outros creditos 3.479 100,0% 2.884 82,9%

NÃO CIRCULANTE
Duplicatas a receber 1.149 100,0% 1.098 95,6%
Valores a receber - repasse finame fabricante 409.896 100,0% 479.371 116,9%
Partes relacionadas - 12.476
Impostos e contribuições a recuperar 5.391 100,0% 14.164 262,7%
Imposto de renda e contribuição social diferido 5.867 100,0% 9.488 161,7%
Outros creditos 2.928 100,0% 5.102 174,2%
Investimentos em controladas, incluindo ágio e deságio - 39.384
Outros investimentos 1.935 100,0% 984 50,9%
Imobilizado liquido 127.731 100,0% 229.324 179,5%
Intangível - 6.574

Total do Ativo 1.341.737 100,0% 1.593.852 118,8%

ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE
100,0% 71,7%
Financiamentos 29.498 21.151
100,0% 140,0%
Financiamentos - Finame fabricante 192.884 270.028
100,0% 84,2%
Fornecedores 25.193 21.218
100,0% 89,2%
Salários e encargos sociais 35.934 32.045
100,0% 66,4%
Impostos e contribuições a recolher 8.013 5.321
100,0% 132,1%
Adiantamentos de clientes 9.702 12.813
100,0% 486,4%
Dividendos e juros sobre capital próprio 2.375 11.552
100,0% 102,3%
Participações a pagar 4.400 4.500
100,0% 109,1%
Outras contas a pagar 4.524 4.937

Provisão para passivo descoberto – controlada - 614

Partes Relacionadas - 1.357

NÃO CIRCULANTE - EXIG L / P


100,0% 137,8%
Financiamentos 49.306 67.939
100,0% 130,0%
Financiamentos - Finame fabricante 348.710 453.323
100,0% 188,7%
Impostos e contribuições a recolher 1.896 3.578
100,0% 125,0%
Provisão para passivos eventuais 1.659 2.073
Outras contas a pagar - 2.162
100,0% 0,0%
Deságio em controladas 4.199 -
100,0% 0,0%
Participação minoritária 1.871 -

Patrimonio Liquido
100,0% 100,0%
Capital Social 489.973 489.973
100,0% 100,0%
Reserva de Capital 2.052 2.052
100,0% 36,1%
Ajuste de Avaliação patrimonial - 968 - 349
100,0% 143,7%
Reserva de lucros 130.516 187.567
100,0% 118,8%
Total do Passivo 1.341.737 1.593.854

ANALISE HORIZONTAL - DRE


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
100,0 104,6
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156 % 796.429 %
Mercado interno 679.099 100,0% 711.555 104,8%
Mercado externo 82.057 100,0% 84.874 103,4%

Impostos incidentes sobre vendas (129.168) 100,0% (138.230) 107,0%


100,0 104,1
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 631.988 % 658.199 %
Custo dos produtos e Serviços vendidos (359.903) 100,0% (400.332) 111,2%
100,0
LUCRO BRUTO 272.085 % 257.867 94,8%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Vendas (59.786) 100,0% (67.565) 113,0%
Gerais e administrativas (45.428) 100,0% (49.293) 108,5%
Pesquisa e desenvolvimento (26.340) 100,0% (28.017) 106,4%
Honorarios da administração (8.025) 100,0% (8.149) 101,5%
Tributárias (6.742) 100,0% (2.759) 40,9%
Resultado de equivalencia patrimonial - 6.811
Outras receitas operacionais liquidas 1.031 100,0% 711 69,0%
100,0 102,0
Total de despesas operacionais (145.290) % (148.261) %
100,0
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 % 109.606 86,4%
RESULTADO FINANCEIRO
Receita financeira 30.508 100,0% 33.956 111,3%
Despesa financeira (5.048) 100,0% (3.746) 74,2%
-
Variação cambial ativa (3.796) 100,0% 9.959 262,4%
-
Variação cambial passiva 6.258 100,0% (6.630) 105,9%
100,0 120,1
Total do resultado financeiro 27.922 % 33.539 %
100,0
LUCRO OPERACIONAL 154.717 % 143.145 92,5%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Corrente (27.457) 100,0% (30.484) 111,0%
Diferido 1.914 100,0% 4.715 246,3%
100,0
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 % 117.376 90,9%
Particição minoritária (555) 100,0% - 0,0%
Participação da administração (4.400) 100,0% (4.423) 100,5%
100,0
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCICIO 124.219 % 112.953 90,9%

PASSO 3
Análise das possíveis causas das variações:

✓ Vendas 
Pode se observar que a Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um crescimento
de 4,1%, em comparação a 2007. Este crescimento deve-se ao desempenho geral de suas
operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove primeiros
meses de 2008.

✓ Nos custos dos produtos vendidos


 A análise horizontal feita no ano de 2007 o custo dos produtos vendidos apresentou um valor
de R$ 359.903,00, tendo um aumento de 11,2%, totalizando R$ 400.332,00 no ano de 2008.
Na análise vertical em 2008 o aumento foi de 3% comparado ao ano anterior. Conforme os
aumentos da Receita observaram o aumento dos custos.

✓ Na margem bruta
 
Fórmula: Lucro Bruto x 100 

Receita Líquida 
2008: 257.867,00 = 39,17% 

658.199,00 

2007: 272.085,00 = 43,10% 

631.988,00 
A margem bruta da Companhia no ano de 2008 apresentou redução em relação a 2007,
atingindo 40,2% contra 43,1% em 2007, conforme conjuntura cambial e a instabilidade de
preço de matérias-primas metálicas.
 
✓ Nas Despesas Operacionais
 Em 2007 o valor das despesas foi de R$145.290,00, segundo a análise horizontal. No ano
seguinte (2008) este valor de 148.261,00, ou seja 2% de aumento e quanto na vertical este
aumento foi de 0,5%.
 As despesas gerais e administrativas foram a que tiveram uma maior diferença de um ano pro
outro. 

✓ Nas Contas Patrimoniais.


Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008, líquidos
de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008,
foram de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% do lucro líquido do exercício. 
Ao observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para
108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução
de 51,82%. 
O Ativo não circulante apresentou a conta Impostos e contribuições a recuperar o de maior
percentual com 238,43 % e o menor foi o de Valores a receber/repasse Finame fabricante,
com 16,95% de aumento.
 No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta dividendos e juros sobre o capital
próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução de 10,59%. 
No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 602,86% e a “Provisão
para passivos eventuais um aumento de 24,95%.
 No Patrimônio Líquido com 43,71% a “Reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os
Ajustes de avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%. 

ETAPA 2

- ESTRUTURA
* Capital de Terceiros
2007
312.523+407.641 / 1.341.737 x 100 = 53,7%
2008
385.536+529.075 / 1.593.852 x 100 = 57,4%

Esses índices mostram que em 2007, o capital de terceiros representou 53,7% do total de
recursos investidos na empresa, em 2008 esse percentual aumentou para 57,4% do total dos
recursos, mostrando o grau de dependência da empresa.

* Composição de endividamento

2007
312.523 / 312.523+407.641 x 100 = 43,4%

2008
385.536 / 385.536+529.075 x 100 = 42,2%

Esses índices demonstram que dos valores de capitais de terceiros que a empresa havia
tomado em 2007, a divida em curto prazo representou 43,4%. No ano de 2008, esse
percentual caiu para 42,2%. Mostrando que houve uma menor concentração da divida a curto
prazo, o que é bom para a empresa.

* Imobilizado do Patrimônio Liquido 

2007
129.666 / 621.573 x 100 = 20,9%

2008

236.882 / 679.243 x 100 = 34,9%

Esses índices demonstram que em 2007 a empresa havia aplicado 20,9% do Patrimônio
Liquido no Ativo Permanente deixando 79,1% investido no Ativo Circulante, em 2008 esse
percentual subiu para 34,9%.

* Imobilização de Recursos não Correntes


2007
129,666 / 621.573+407.641 x 100 = 12,6%
2008
236.882 / 679.243+529.075 x 100 = 19,6%
O Cálculo desses índices mostra que em 2007 a empresa utilizou 12,6% dos recursos não
correntes no financiamento, imobilizado e intangível, esse percentual aumentou para 19,6%
em 2008, demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior quantidade desses
recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo Circulante.

- LIQUIDEZ

* Liquidez Seca

2007
786.840-183.044 / 312.523 = 1,93

2008
795.887-385.536 / 385.536 = 1,45

A empresa em 2007 tinha recursos a curto prazo. no valor de R$ 1,93 para cada R$1,00 de
divida conseguindo pagar todas as suas dividas somente com o s recursos de rápida
conversibilidade, em 2008 houve uma queda no índice. Quanto maior o resultado desse
indicador, melhor.

* Liquidez Corrente

2007
786.840 / 312.523 = 2,51

2008
795.887 / 385.536 = 2,06

No resultado apresentado no Índice de Liquidez Corrente, podemos analisar que, em 2007, a


empresa possuía R$ 2,51 de recursos para cada R$ 1,00 de divida, ocorrendo uma queda no
indicador de 2008, que caiu para R$ 2,06 de recursos para cada R$ 1,00 de divida, mostrando
que a empresa piorou sua gestão de caixa. Quanto maior for esse indicador, melhor.

* Liquidez Geral

2007
786.840 + 425.231 / 312.523 + 407.641 = 1,68
2008
795.887 + 561.083 / 385.536 + 529.075= 1,48

Nos Índices apresentados, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía para cada R$
1,00 de divida, R$ 1,68 de recursos disponíveis para pagamento a curtos e longo prazo; já em
2008 a empresa diminuiu sua liquidez geral tendo, para cada R$ 1,00 de divida, R$ 1,48 de
recursos disponíveis.

-RENTABILIDADE

* Giro do Ativo

2007
631.998 / 1.341.737 = 0,47

2008
658.199 / 1.593.852 = 0,41

Podemos verificar que em 2007 o volume de vendas foi 0,47 vezes o Ativo Total no ano; E
em 2008 esse índice diminuiu para 0,41, mostrando que o desempenho da empresa se
manteve no mesmo nível.

* Margem Liquida
2007
124.219 / 631.988 x 100 = 19,7%
2008
112.953 / 658.199 x 100 = 17,2%
O índice mostra que em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, sobraram
19,7% das vendas liquidas da empresa; Já em 2010 esse índice reduziu-se para 17,2%. Esse
indicador sinaliza que a empresa tem que rever sua estratégia de lucro, verificar a causa da
redução e corrigir o que for necessário. Nesse indicador, quanto maior o resultado melhor.

* Rentabilidade do Ativo
2007
124.219 / 1.341.737 x 100 = 9,3%
2008
112.953 / 1.593.854 x 100 = 7,1%
Pode-se verificar que, em 2007, a rentabilidade do Ativo ficou em 9,3%, ocorrendo uma
queda em 2008, para 7,1%, o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar
seus recursos, conseguindo gerar vendas e lucro suficiente para tal. Nesse indicador, quanto
maior o resultado, melhor.

* Rentabilidade do Patrimônio Líquido


2007
124.219 / 621.573 x 100 = 20,0%
2008
112.953 / 679.243 x 100 = 16,6%

O Percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o capital social em 20% no ano de
2007 e 16,6 no ano de 2008. Esse percentual devera ser comparado com as taxa de outros
rendimentos do mercado, como aplicações financeiras, cadernetas de poupança, ações, dentre
outros. Com essa comparação os acionistas poderão avaliar se a empresa oferece melhor
rentabilidade e tomar a decisão da continuidade do investimento. Nesse indicador, quanto
maior, melhor.

- DEPENDÊNCIA BANCARIA

* Financiamento do ativo 
2007: 29.498+192.884+49.306+348.710 /1.341.737 x 100= 46,24% 
2008: 26.375+270.028+68.943+453.323 /1.662.979 x 100= 49,23% 
* Participações de instituições de créditos no endividamento 
2007: 620.402/718.293 x 100= 86,37% 
2008: 818.669 / 981.200 x 100 = 83,44% 
* Financiamento do ativo circulante por instituições financeiras 
2007: 222.382/786.840 x 100= 28,26% 
2008: 296.402/886.876 x 100= 33,42% 

Ao analisar a Indústria Romi S/A, encontramos uma margem líquida de 9,26% para o ano
2007 e para o ano de 2008 de 6,79% isso com certeza está bem acima da realidade como foi
mostrada pelo professor Stephen Kanitz. 
De acordo com o que os índices apresentados, vimos que no artigo lido é realmente uma
grande verdade, e chegamos à conclusão que as empresas investem, mas nem sempre chegam
a resultados esperados.

ETAPA 3 - MÉTODO DUPONT E O TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA 

Cálculo da rentabilidade do Ativo pelo Método DUPONT. 


Giro do Ativo: Vendas Liquidas /Ativo Total 
2007: 631988/1341737 = 0,47 
2008: 696124/1662979 = 0,42 
Margem de Lucro: Lucro Liquido / Vendas Liquidas*100 
2007: 124219/631988*100 = 19,66% 
2008: 112953/696124*100 = 16,23% 
Taxa de Retorno=Giro do Ativo*Margem de Lucro 
2007: 0,47 *19,66 = 9,24% 
2008: 0,42 *16,23 = 6,81% 
Modelo Stephen Kanitz – Escala para Medir a Possibilidade de Insolvência 
ANO: 2007 
a) 124.219/621.573*0,05 = 0.009 
b) 1.212.071/718.293*1,65 = 2,78 
c) 603.796/312.523*3,55 = 6,86 
d) 786.840/312.523*1,06 = 2,66 
e) 718.293/621.573* 0,33 = 0,38 
FL= 0.009 + 2,78 + 6,86 – 2,66 – 0,38 = 6, 609 
ANO: 2008 
a) 112.953/679.243*0,05 = 0.008 
b) 140.1071/981.200 *1,65 = 2,35 
c) 601.532/414.144 *3,55 = 5,15 
d) 886.876/414.144*1,06= 2,27 
e) 981.200/679.243*0,33 = 0,47 
FL =0.008+2,35+5,15–2,27–0,47= 4.768 
Nesse caso a empresa encontra-se em situação de Solvência, pois o resultado encontrado é
maior que cinco. 
ETAPA 4 – CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA 

No Capital de Giro é o movimento diário, é o giro das contas financeiras. O ativo circulante e
o passivo circulante, ou seja, volume de bens é a conta do Patrimônio Liquido em curto prazo.
Tem que saber que vai para o capital de giro liquida, não pode ser nem a mais e nem a menos,
de volume. Quando dissemos que a muito ou pouco, ou a diferença entre o ativo e o passivo
está falando de Capital Circulante Liquido.
E a Necessidade de Capital de Giro se encaixa perfeitamente, por que e através dela que a
empresa vai saber do seu montante e dos recursos para financiar suas operações. A
necessidade de capital de giro pode aumentar quando, aumento do volume com as vendas a
prazo, acréscimo no volume de vendas, etc. E pode ocorre uma caída como, redução no
volume de vendas a prazo, quedas de vendas, e etc.
Para gerenciar o Capital de Giro é preciso de um processo contínuo, tomar decisões voltadas
para a preservação da liquidez da companhia.
O capital de Giro pode fazer uma grande diferença na rentabilidade de uma empresa, pois está
envolvido um grande volume de ativos. Para que se chegue à conclusão da necessidade de
Capital de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a
criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente
segurança para uma vida longa da empresa. 

ACO = Ativo Circulante Operacional 


PCO = Passivo Circulante Operacional 
Fórmula = ACO - PCO 
ACO = Ativo Circulante Operacional 
PCO = Passivo Circulante Operacional 
Fórmula = ACO – PCO 
2007: 786.840-312.523= 474.317 
2008: 886.876-414.144= 472.732 

Necessidade Capital de Giro 


2007 
FCCL= (ELP+PL)-(RLP+AP) 
FCCL= (405.770+621.573)-(554.897+129.666) 
FCCL=11.027.343-684.563 
FCCL= 342.780 

2008 
FCCL= (ELP+PL)-(RLP+AP) 
FCCL= (567.056+679.243)-(776.103+252.171) 
FCCL=124.299-1.028.274 
FCCL= 218.025 
Quando uma empresa tem o volume de liquidez é positivo, significa que o PC está sendo
maior que o AC, com resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da mesma, isso se a
liquidez estiver com grandes sobras pode significar quem analisa de fora uma ausência de
investimento, dando assim a impressão negativa para a empresa. 
Prazo Médio de Rotação de Estoque (PMRE), 
Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV) 
Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC) 
PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e
estocagem. 
DP = Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo,
DP será de 360 dias. 
PMPC = Prazo médio de pagamento das compras. 
CMV = Custo de Mercadorias Vendidas. 
Fórmula: PMRE = Estoque/CMV x DP. 
2007: PMRE = 183.044/359.903*360 = 0, 508592*360 = 183,09. 
2008: PMRE = 285.344/416.550 = 0, 685017*360 = 246,61. 
Prazo Médio Recebimento de Vendas 
Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em
questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas. 
Fórmula: PMRV = Duplicatas a Receber/Receita Bruta de Vendas x DP 
2007: PMRV = 62.888/761.156 = 0, 082621*360 = 29,74 
2008: PMRV = 77.463/836.625 = 0, 092589*360 = 33,33. 
Prazo Médio Pagamento de Contas 
A empresa dispõe de um período de tempo em que a mercadorias ou materiais de produção
sem desembolsar os valores correspondentes. 
O saldo de compras, quando este não estiver no Balanço Patrimonial, utiliza sempre essa
fórmula: Compras= CMV- Estoque Inicial+ Estoque Final. 
Fórmula: PMPC = Fornecedores/Compras x DP. 
2007: PMCP= 25.193/53.120*360= 170.73 
2008: PMCP=285.344/628946*360=163,32 
Ciclo Operacional da Empresa (em dias). 
PMRE= Prazo médio de rotação dos estoques. 
PMRV= Prazo médio de recebimento das vendas. 
CO= Ciclo Operacional. 
Fórmula: CO = PMRE + PMRV. 
2007: CO = 183,09 + 29,74 = 212,83 
2008: CO = 246,61+ 33,33 = 279,93 
Ciclo Operacional da Empresa (em dias). 
2007 
CO= PMRE+PMRV 
CO=183.09+29.74 

CO=212.83 
2008 
CO= PMRE+PMRV 
CO=246.60+33.33 
CO=279.93 
Ciclo Financeiro da Empresa (em dias) 
2007 
CF=CO-PMCP 
CF=212.83-17.08 
CF=195.83 
2008 
CF=CO-PMCP 
CF=246.60-163.32 
CF=83.32 

ETAPA 5 – ESTRUTURA E ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA


Relatório Geral da Indústria Romi S/A 
A empresa ROMI foi interpretada pela Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial
e da DRE, apresentaremos um relatório contendo, a interpretação e conclusão sobre a saúde
financeira da empresa no período de 2007 e 2008, e temos as seguintes informações:
De acordo com o Balanço Patrimonial da Análise Vertical da empresa ROMI, percebemos
que ativo diminui sobre o total do o ativo 58,64% em 2007, sendo 53,33% em 2008. E seu
estoque 13,64% teve um aumento para 2008 de 17,16%. E com isso teve uma caída no caixa e
equivalente caixa em 2007 foi de 14,09%%, em 2008 sobre o ativo 8,13%%. Com a queda no
ativo circulante teve um aumento no ativo não circulante de 100% no intangível, só em 2008
o intangível teve valor que passou a representa 6,574.
Na Análise Vertical do passivo o patrimônio líquido diminui em 2007 era de 46,33%, já em
2008 caiu para 40,84%%. O capital social de 36,52% em 2007 caiu para 29,46% em 2008.
No DRE, uma análise vertical nos mostra que a margem de lucro teve uma queda de 3,43%%,
em 2007 era de 19,66% e em 2008 foi de 16,23%. Com uma diminuição de 120,44% em 2007
em 2008 se manteve. Em 2007, 22,99% contra um aumento para 24,14% em 2008 nas
despesas operacionais.
Na análise horizontal nas demonstrações do balanço patrimonial, o ativo em 2007 cresceu
23,94% para 2008 e ativo circulante para 2008 cresceu 108%. No passivo a conta de
dividendo e juros sobre o capital próprio teve um aumento para 232,54% para 2008, por causa
do passivo circulante que teve subiu para 23,54%, e as reservas de lucro teve um aumento de
43%. Nas demonstrações de resultado do exercício teve uma alta na receita liquida foi um
pouco, mas de 10%%, nas despesas operacionais de 15,64% para 2008. O que não interferiu
em nada no lucro liquido do exercício quase chegando aos 91% de 2007 para 2008.
Na empresa ROMI, foi feito também uma análise por índices, usando os índices financeiros,
começaremos pela estrutura de capital: mostra que o capital de terceiros aumentou de 53,67%
em 2007 para 59,16% em 2008. Na composição de endividamento a dívida em curto prazo
aumentou de 43,40% para 44,12% em 2008. No ativo permanente teve um aumento de
38,09% para 2008, de acordo com os recursos não correntes cerca de 20% foi direcionado
para o ativo permanente em 2008. Na rentabilidade o giro do ativo caiu 0,5% do ativo total
em 2008, na margem liquida a redução das vendas líquidas caíram 13,5%. Na dependência
bancária teve uma diminuição na participação de capital próprio dos sócios pouco mais de
49%. Mas houve um grande aumento de recursos recebidos de instituições financeiras,
113,68% em 2008. Já em duplicatas descontadas houve aumento para 18,18%, significa que a
empresa está utilizando seus recebíveis.
O Método Dupont utiliza o balanço patrimonial e as demonstrações do exercício do resultado
para fazer uma análise financeira da empresa. E um sistema que tem por mostra onde a
empresa está tendo desempenho. A margem liquida através da lucratividade analisa os ativos
para a geração das vendas. A lucratividade tem dois métodos que é: a taxa de retorno sobre o
ativo total e a taxa de retorno sobre o patrimônio liquido. O retorno sobre o ativo (ROA)
mostra quando a empresa teve lucro liquido em relação o ativo, e a taxa de retorno sobre o
patrimônio liquido (ROE), mostra os investimentos do capital próprio feito pelos
colaboradores. O Dupont é um sistema que análise detalhada das demonstrações contábeis,
utilizado há muitos anos pelas empresas.
O termômetro de insolvência segundo Kanitz é um instrumento utilizado para prever a
possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de regra, relativa a
empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem possibilidade ou não de
falir, principalmente em curto prazo.
O capital de giro representa o saldo correspondente à diferença entre os saldos das contas do
ativo e passivo circulantes, e a necessidade de capital de giro, à diferença entre os saldos das
contas cíclicas do ativo e passivo circulantes. Quando a necessidade de capital de giro for
positiva, a empresa tem necessidade de financiamento para o giro, quando necessidade de
capital de giro for negativa, a empresa tem mais financiamentos do que investimentos
operacionais, evidenciando sobra de recursos para aplicação no mercado financeiro ou em
suas atividades e quando a necessidade de capital de giro for igual à zero, a empresa não
possui necessidade de financiamento para o giro.
Um ciclo financeiro curto deixa maior giro de caixa, que implica menor necessidade de
capital de giro. O ciclo financeiro de uma empresa depende de três fatores: prazo de
pagamento das compras, prazo de produção ou estocagem e prazo de recebimento das vendas.
E há problemas que fazem com que as empresa a recorrerem a bancos, instituições
financeiras, atrás de recursos para o capital de giro, por exemplo, empréstimos e
financiamentos obtidos a custos muito elevados, ciclo operacional e ciclo financeiro muito
longo, mau administração da empresa em diversas áreas elevando demais os custos fixos, etc..
CONCLUSÃO 
O trabalho apresentou duas das demonstrações financeiras mais utilizadas para analise, o
Balaço Patrimonial e o DRE, onde podemos analisar a situação da estrutura de capitais, da
liquidez, da rentabilidade e previsão de falência.
A análise da empresa ROMI, referente aos exercícios de 2007 a 2008, permitiu conhecer na
pratica o funcionamento e a importância da analise das demonstrações financeiras. Pois
através dessa técnica é possível observar a evolução dos elementos patrimoniais e traçar um
perfil das políticas financeiras de obtenção e alocação de recursos (de capital próprio ou de
terceiros).
Portanto, este trabalho favoreceu um conhecimento complementar e muito importante sobre
essa área da contabilidade, pois aproximou o aluno da realidade através de um estudo prático.
Assim, concluímos que as Demonstrações Financeiras são os instrumentos mais importantes
para análise de balanço, então estas demonstrações devem ser consistentes e seguirem uma
uniformidade, para quando for feita uma análise os índices espelhem uma situação próxima da
realidade. 
BIBLIOGRAFIA 

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