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EFEITOS DA CAFEÍNA NO DESEMPENHO ANAERÓBIO

EFEITO DA CAFEÍNA NO DESEMPENHO ANAERÓBIO

Trabalho de Conclusão do Curso


Apresentado como Requisito Parcial à
Obtenção do Grau de Especialista no
Curso de Pós-Graduação em Fisiologia
do Exercício Avaliação Funcional e
Prescrição de Exercício
Resumo

O objetivo deste estudo é verificar quais os efeitos da cafeína (CAF) no desempenho


anaeróbio, visto que se trata de um estimulante muito presente na vida dos atletas,
eficaz na aceleração do metabolismo, sendo sua administração acompanhada de
riscos e efeitos. O consumo da CAF é realizado de forma natural, pois se encontra
em diversos alimentos, como chás, café, refrigerantes, chocolates, mate, entre
outros. No entanto, somente em fins do século XIX o seu efeito sobre o organismo
passou a ser investigado em razão de atuar sobre o Sistema Nervoso Central
(SNC). Dentre as principais características, essa substância atua como receptor
antagônico de adenosina, aumentando a excitabilidade do SNC e alterando a
percepção de esforço e de dor, assim como reduz a sensibilidade do retículo
sarcoplasmático na liberação do cálcio. A metodologia utilizada para a elaboração
deste estudo consiste de revisão bibliográfica, com base em sites acadêmicos, base
de dados do Scielo, Lilacs e Pubmed, utilizando os seguintes descritores: CAF,
exercício anaeróbio e desempenho. Os resultados apresentados nesta pesquisa
evidenciam clara importância da necessidade de que sejam feitas outras pesquisas,
a fim de investigar os efeitos da ingestão de CAF sobre o exercício anaeróbio.

Palavras-chave: Cafeína. Desempenho anaeróbio. Recurso ergogênico. Atividades


físicas.

Abstract

The objective of this study is to determine which of the effects of caffeine (CAF) on
anaerobic performance, since it is a stimulant very present in the lives of athletes,
effective in increasing metabolism, and its administration is accompanied by risks
and effects. The use of CAF is performed in a natural way, as it is in many foods,
such as tea, coffee, soft drinks, chocolate, mate, among others. However, only in the
late nineteenth century its effect on the organism has been investigated as a result of
acting on the Central Nervous System (CNS). Among the main characteristics, this
substance acts as antagonist of adenosine receptor, increasing the excitability of
CNS and changing the perception of effort and pain as well as reduces the sensitivity
of the sarcoplasmic reticulum calcium release. The methodology used for the
elaboration of this study consists of a literature review, based on academic websites,
database SciELO, Lilacs and Pubmed using the following descriptors: CAF and
anaerobic exercise performance. The results presented in this study clearly show the
importance of the need for further research to be done in order to investigate the
effects of ingestion of CAF on anaerobic exercise.

Keywords: Caffeine. Anaerobic performance. Ergogenic resource. Physical


activities.
INTRODUÇÃO

Este estudo visa fazer uma abordagem sobre os efeitos da cafeína (CAF) no
desempenho anaeróbio, tendo em vista que, em diversos esportes, vencer ou perder
é questão de segundos. Por isso, o uso de CAF, como um recurso ergogênico 1,
pode definir o vencedor de uma competição. A CAF é capaz de mudar o rendimento
no exercício, impedindo ou retardando a fadiga.
Segundo Dooley et al., (2007), a CAF é encontrada em grandes
concentrações em produtos naturais, como nas folhas da planta do mate, nos grãos
de café e nas sementes de guaraná. É também encontrada em medicamentos,
reduzindo o efeito calmante de certos fármacos.
Quando consumida em pequenas doses (2-10mg/kg), há aumento da
respiração, da liberação de catecolaminas, da frequência cardíaca, da secreção
gástrica, do metabolismo, da diurese, do estado de vigília, além de reduzir o sono e
acalmar a fadiga. Em altas doses (15mg/kg) causa nervosismo, insônia, tremores
musculares, taquicardia, cefaleia, irritabilidade e desidratação (CONLEE, 1991).
Vários estudos surgiram para descobrir o efeito da ingestão de CAF no
exercício, ficando evidente o resultado positivo dessa droga no exercício com
prevalência do metabolismo aeróbio (GRAHAM, 2001; BURKE, 2008).
Em contrapartida, menor foco foi dado aos resultados da ingestão de CAF em
exercícios prevalentemente anaeróbios. Ultimamente surgiram muitas pesquisas
indicando que relações entre ingestão de CAF e desempenho no treinamento
anaeróbio não têm sido claramente estabelecidas. Isso devido à falta de
especificidade na mensuração de componentes que integram os princípios do
treinamento desportivo, tais como: interdependência entre volume e intensidade e,
logo, os protocolos de avaliação; individualidade biológica, incluindo a tolerância à
CAF; quantidade de substância ministrada (NEHLIG e DEBRY, 1994).
A relevância deste estudo tem um grande destaque entre os acadêmicos de
Educação Física, cientistas, atletas, praticantes de exercício físico e a sociedade
como um todo, já que nessa última tem uma quantidade expressiva de usuários de
produtos com CAF.

1
Recurso ergogênico é todo mecanismo que atua na melhora do desempenho no exercício físico
(BARROS NETO, 2001).
Para atingir o objetivo deste estudo, pretende-se responder ao seguinte
questionamento: quais os efeitos da CAF no desempenho anaeróbio?

DESCREVENDO A CAFEÍNA

A cafeína é um composto químico lipossolúvel de fórmula C8H10N4O2,


classificado como alcaloide denominado, quimicamente como 1,3,7-trimetilxantina.
Tal substância faz parte do grupo das metilxantinas, do qual fazem parte a teofilina,
a teína, o guaraná e a teobromina. Esses compostos são alcaloides intimamente
associados, pois todos têm maior ação farmacológica sobre o SNC, embora com
intensidades diferentes (ALTIMARI et al., 2000).
Essa substância aumenta a taxa metabólica, o relaxamento da musculatura
lisa dos brônquios, do trato gastrintestinal, do trato biliar, e de partes do sistema
vascular (BRENELLI, 2003).
Além disso, diminui a fadiga, aumenta a capacidade de alerta e melhora o
desempenho de atividades que necessitam maior vigilância (DE MARIA, MOREIRA,
2007).

Figura 1 – Estrutura química da CAF e metilxantinas relacionadas


Fonte: Altimari et al., 2000.

Assim, esse composto químico é capaz de estimular ou restabelecer as


funções cerebrais e bulbares, embora não seja considerada uma droga terapêutica,
sendo legalmente comercializada, por apresentar pouca capacidade de causar
dependência, a não ser se for usada em excesso (RANG e DALE, 1996).
A administração de CAF pode ser feita de várias maneiras, sendo que as
mais frequentes são: a intraperitoneal, subcutânea, intramuscular, supositórios e
oral. Essa última é a mais usada e aceita, por ser facilmente manipulada. Sua ação
pode atingir todos os tecidos, pois a sua distribuição pelo organismo é feita pela
corrente sanguínea, sendo, em seguida, excretada pela urina (SINCLAIR e GEIGER,
2000).
Segundo os referidos autores, após a ingestão da CAF, as pessoas podem se
sentir mais fortes e mais competitivas, por um certo tempo, julgando que podem
realizar exercício físico e mental por um período mais prolongado antes de iniciar a
fadiga.

MECANISMOS DE AÇÃO DA CAFEÍNA

Apesar da maioria das pesquisas não ter chegado à conclusão sobre os


mecanismos responsáveis pelos efeitos da CAF no metabolismo anaeróbio,
acredita-se que outros mecanismos estejam ligados à ação dessa droga psicoativa
durante essas atividades. Neste contexto, as descobertas até agora têm mostrado a
CAF como possível agente ergogênico em exercícios dessa natureza (ALTIMARI et
al., 2000).
Salienta-se, no entanto, que o efeito da CAF durante os exercícios físicos
anaeróbios pode estar relacionado à sua ação direta em alguma parte do SNC, haja
vista que a substância é capaz de ultrapassar a barreira hemato-cefálica; e mais,
afetar a percepção subjetiva de esforço e/ou a difusão dos sinais neurais entre o
cérebro e a função neuromuscular (SPRIET, 1995; DAVIS et al., 2003).
Em suas pesquisas in vitro, Graham et al. (2008) comprovaram que a CAF
acelera a força de contração muscular, visto reduzir o limiar de excitabilidade das
fibras musculares. Segundo esses autores, as doses de CAF utilizadas nessa
pesquisa, foram altas, tóxicas e letais para o organismo humano.
Por sua vez, Davis et al. (2003) argumentam que, durante a contração
muscular, a concentração de adenosina aumenta no músculo e no plasma. A CAF
atua, de forma oposta, quanto aos receptores de adenosina, aumentando a
liberação de catecolaminas, a pressão sanguínea, a lipólise, as secreções gástricas,
a diurese e ativação do SNC.
Como resultado da ação farmacológica da CAF, Snyder et al. (1981) e
Svenningttsson et al. (1997) afirmam que o efeito estimulante da CAF faz aumentar
a atividade motora de roedores. Sendo assim, a CAF pode agir diretamente sobre o
músculo e reforçar a capacidade de praticar atividades físicas de alto nível de
esforço e curta duração (LOPES et al., 1983).
Para Nehlig e Debry (1994), o melhor desempenho físico relacionado à ação
da CAF é por causa do aumento da mobilização intracelular de cálcio do retículo
sarcoplasmático e da prolongação do tempo de ação do cátion e disponibilizá-lo
prontamente à contração muscular; à inibição da enzima fosfodiesterase,
responsável pela degradação da adenosina monofosfato-cíclico (AMPc); ao
antagonismo dos receptores de adenosina; e ao aumento do consumo de lipídeos
pelos músculos em atividade.
Quanto à redução da percepção de dor, Astorino et al. (2011) observaram
que a ingestão de CAF mostrou valores semelhantes de percepção de dor,
ajudando, dessa forma, a melhorar o desempenho durante uma atividade isocinética
máxima de extensão e flexão de perna.
Além do mais, Plaskett e Cafarelli (2001) atribuíram o aumento do tempo de
exaustão depois de se ingerir a CAF a uma diminuição na percepção de força
durante os primeiros 20 segundos de contração submáxima. Essa diminuição da
percepção de dor pode ser atribuída a fatores periféricos e centrais, no entanto, os
autores deixam claro que o efeito da ingestão de CAF tem ligação com os aspectos
centrais. O aumento no percentual de ativação de unidades motoras, assim como da
frequência de disparo de unidades motoras são aspectos relevantes quando a
finalidade é produzir potência.
Daí se entender que o consumo da CAF como ergogênico nutricional e o
exercício físico regular pode ocasionar efeitos sobre o desempenho da pessoa que
faz uso de suplementos (BARBOSA, 2007).

ATIVIDADES FÍSICAS VERSUS CONSUMO DE CAFEÍNA

Souza Junior et al. (2012) garantem que o uso oral de CAF, comparado ao
café regular, café descafeinado, café descafeinado + cápsulas de CAF e placebo, foi
mais eficaz para aumentar o desempenho de endurance com doses baixas e
moderadas de CAF (3 e 6 mg/kg). A pesquisa desses autores confirmou aumento da
distância percorrida em 2-3 km em relação aos quatro outros tratamentos nos
corredores.
Segundo Pereira et al. (2010), movimentos cíclicos, como corrida, ciclismo,
remo e natação têm mostrado aprazíveis quanto ao uso da CAF. Verificou-se
aumento da potência máxima gerada no minuto final do teste e reduziu a percepção
subjetiva de esforço.
Utilizando a quantidade de 5 mg/kg de CAF em atletas amadores de esportes
coletivos, Souza Júnior et al. (2012) perceberam que a capacidade de realização de
sprints repetidos, melhorou bastante. Perceberam também um aumento do
desempenho em exercícios de endurance utilizando uma dose baixa (3 mg/kg) e
moderada (6 mg/kg) de CAF, mas não para uma dose elevada (9 mg/kg).
Descobertas essas de extrema relevância para se determinar a dose ideal de CAF.
Na concepção de Soares e Fonseca (2005), a CAF produz muitos efeitos
favoráveis em diferentes tipos de atletas. A resistência em atividades físicas que
precisam de um contínuo uso energético é maior. No atletismo, os corredores que
tomaram 3 mg/kg de CAF uma hora antes do exercício, correram 15 minutos mais
do que quando eles se exercitavam sem essa substância.
Conforme os autores supramencionados, uma pesquisa realizada com um
grupo de ciclistas que usou 2,5 mg/kg de CAF, evidenciou que eles se exercitaram
29% a mais que o grupo controle sem ela, o que vem mostrar a importância dessa
droga nos esportes de endurance, pois exigem exercício de alta intensidade e por
muito tempo, como atletismo, ciclismo e futebol. Nesses esportes, os indivíduos
precisam de um enorme vigor físico para conseguirem competir.
Alves & Lima (2009) acreditam que a CAF pode melhorar o desempenho dos
atletas em razão da mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo,
maximizando o suprimento de gordura ao músculo, diminuindo a utilização de
glicogênio, melhorando a função neuromuscular, a contratilidade do músculo
cardíaco e prolongando o tempo de exercício.

EFEITO DA INGESTÃO DA CAFEÍNA NO DESEMPENHO ANAERÓBIO

Boa parcela dos estudos tem como objetivo pesquisar o efeito da ingestão de
CAF no exercício, deixando evidente o efeito positivo dessa substância no exercício
predominando o metabolismo aeróbio. Em contrapartida, menor atenção foi dada
aos efeitos da ingestão de CAF em exercícios predominantemente anaeróbios.
Entretanto, nos últimos tempos, surgiram diversas pesquisas neste tipo de exercício,
apesar dos resultados encontrados serem muito divergentes (WILLIAMS et al.,
1988).
Uma diversidade de estudos empregou o protocolo anaeróbio de Wingate2
para analisar o efeito da ingestão de CAF em exercícios anaeróbios, em indivíduos
fisicamente não ativos, não tendo sido encontrado efeito positivo da administração
de CAF na potência pico, potência média e índice de fadiga (COLLOMP et al., 1992;
HOFFMAN et al.,, 2007). Por outro lado, os estudos de Kang, Kim e Kim (1988)
apresentaram o contrário.
Em se tratando de atletas, Kang, Kim e Kim (1998), Woolf, Bidwell e Carlson
(2008), asseguram que a ingestão de CAF melhora, expressivamente, o
desempenho no protocolo de Wingate na potência pico e potência média.
Williams et al. (1988) alteraram o protocolo de Wingate para um tiro máximo
de 15 segundos em ciclo ergômetro e não comprovaram melhora alguma depois de
ter administrado a CAF na potência máxima, índice de fadiga e trabalho total em
pessoas não treinadas.
Atualmente, Glaister et al. (2012) investigaram o efeito de diferentes doses (2,
4, 6, 8 e 10 mg/ kg de massa corporal) de CAF sobre um esforço máximo de 10
segundos em ciclo ergômetro. No entanto, não foi possível observar efeitos positivos
da CAF quanto ao placebo neste tipo de atividade.
Dessa forma, em pessoas não treinadas, excetuando os resultados de Kang,
Kim e Kim (1998), o tratamento com CAF parece não ocasionar melhoras no
desempenho no protocolo de Wingate (COLLOMP et al., 1992; HOFFMAN et al.,
2007), esforço máximo de 15 segundos (WILLIAMS et al. 1988) e 10 segundos
(GLAISTER et al., 2012).
Alguns protocolos mais próprios para esportes cíclicos demonstraram efeito
positivo da ingestão de CAF em atletas. Wiles et al. (2006) utilizaram a prova de 1
km contra-relógio no ciclismo, percebendo melhora depois do tratamento com CAF

2
O teste anaeróbio de Wingate foi desenvolvido em Israel, objetivando obter-se mais informações
sobre o desempenho anaeróbio, uma vez que em algumas atividades diárias e, principalmente, nas
modalidades esportivas há a necessidade da realização de movimentos com grande potência,
instantaneamente ou em poucos segundos (BAR-OR, 1987; INBAR, BAR-OR e SKINNER, 1996).
no tempo de prova (2,3 segundos), velocidade média (1,6 km/h), potência média
(18,1W) e potência pico (75,5W).
Na natação, Collomp et al. (1992) descobriram efeito positivo da
administração de CAF na capacidade anaeróbia (aceito na pesquisa como a
velocidade média) em competição de 100 m somente em nadadores capacitados, e
não foi possível observar o mesmo efeito similar em pessoas inativas, fisicamente.
Doherty et al. (2004), fazendo uso de um protocolo em que os ciclistas
pedalaram por dois minutos a 100% VO2max e, logo após, realizaram um tiro
máximo com duração de um minuto, verificaram que a ingestão de CAF teve como
resultados menores taxas de percepção subjetiva de esforço aos 30, 60 e 120
segundos e maior potência média no tiro final (794±164W) que a condição placebo
(750±163W).
Resumindo, acredita-se que a ingestão de CAF melhora o desempenho em
atividades cíclicas predominando o metabolismo anaeróbio, com duração
aproximada de 1 minuto a 1,5 minutos em pessoas, independentemente de serem
ou não atletas. Além do mais, excluindo a pesquisa de Doherty (1998), que
examinou o efeito da CAF no teste de máximo déficit acumulado de oxigênio
(MAOD)3 no tempo da corrida, os achados abordaram, somente, o efeito da ingestão
de CAF no ciclismo e natação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de poucas pesquisas buscarem investigar os efeitos ergogênicos da


cafeína sobre a performance em exercícios de alta intensidade e curta duração,
essa substância tem sido utilizada como substância ergogênica de maneira intensa,
antes da realização de exercícios anaeróbios (alta intensidade e curta duração), a
fim de retardar a fadiga e, por consequência, aperfeiçoar o rendimento.
No entanto, é notória a polêmica existente sobre o efeito ergogênico da CAF
sobre a atuação anaeróbia (alta intensidade e curta duração), da mesma forma que
os mecanismos de ação envolvidos nesse tipo de esforço físico. Em função da
polêmica existente, fica difícil chegar a alguma conclusão mais definitiva a esse
respeito.

3
Protocolo indireto e não-invasivo utilizado para avaliar a capacidade anaeróbia.
Tudo isso aponta a necessidade de novos estudos que analisem o papel
desse alcaloide em atividades anaeróbias, utilizando amostras de pessoas
adaptadas ao treinamento anaeróbio, assim como protocolos semelhantes ao de
esportes cíclicos, com o intuito de clarear os resultados controversos.

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