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MODELOS ASSISTENCIAIS

EM SAÚDE

Objetivo:Reconhecer os pressupostos
subjacentes aos modelos técnico
assistenciais

Profas Amália e Wiqui


O QUE É UM MODELO
ASSISTENCIAL?
Paim 2003

… como diferentes combinações tecnológicas com


diferentes finalidades, como resolver problemas e
atender necessidades de saúde, em determinada
realidade e população adstrita (indivíduos, grupos, ou
comunidades), organizar serviços de saúde ou intervir
em situações, em função do perfil epidemiológico e da
investigação dos danos e riscos à saúde.
Campos et al, 1989

… Modo como são produzidas ações de saúde e


maneira como os serviços de saúde e o Estado se
organizam para produzi-las e distribuí-las.
MODELO ASSISTENCIAL
SANITARISTA CAMPANHISTA
➔ Campanhas e programas especiais

➔ Não contemplam a totalidade da atenção

➔ Não enfatiza a integralidade da atenção

➔ Campanhas de caráter temporário

➔ Programas verticalizados
MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL
PRIVATISTA
➔ Voltado para o indivíduo (livre iniciativa na procura
dos serviços)

➔ Capitalização da medicina

➔ Centrado nas cooperativas médicas

➔ Predominantemente curativo

➔ Modelo biomédico
PROPOSTAS ALTERNATIVAS

MODELO EM DEFESA DO SUS

➔ Gestão democrática

➔ Saúde como direito de cidadania

➔ Serviço público de saúde voltado para a defesa


da vida individual e coletiva
AÇÕES PROGRAMÁTICAS EM SAÚDE

➔ Demanda organizada

➔ Programas definidos por ciclos da vida

➔ Articulação por equipes multiprofissionais

➔ Fluxograma de atividades e condutas terapêuticas

➔ Sistema de informação

➔ Regionalização e hierarquização
SISTEMAS LOCAIS DE SAÚDE (SILOS)

➔ Planejamento local baseado na situação de saúde

➔ Estratégias para atender à demanda


epidemiologicamente identificada e captar os usuários
da demanda espontânea;

➔ Operacionalizada, principalmente, no Ceará e na


Bahia
CIDADES SAUDÁVEIS (OMS):
Cidades capazes de promover a saúde e melhorar o ambiente
➔ Saúde como qualidade de vida

➔ Políticas públicas promoção da saúde

➔ Participação da comunidade

➔ Autorresponsabilidade

➔ Reorientação dos serviços de saúde

➔ Intersetorialidade como estratégia principal


VIGILÂNCIA DA SAÚDE

➔ Intervenções sobre a situação de saúde

➔ Riscos e danos

➔ Necessidades

➔ Determinantes da saúde
➔ Leva em consideração os determinantes sociais da
saúde

➔ Controle de danos, de riscos e de causas

➔ Desenvolvimento de oferta organizada em


Unidades de Saúde

➔ Orienta intervenções sobre o coletivo

➔ Inclusão da promoção da saúde


➔ Vigilância da saúde como análise de situações de saúde

➔ Vigilância da saúde como tentativa de integração


institucional
Os modelos SILOS, Vigilância à Saúde e
Cidades Saudáveis são similares:

➔ Importância dos determinantes sociais em


saúde;
➔ Propõem intervenções sistêmicas e intersetoriais
na saúde coletiva;
➔ Baseadas no diagnóstico e no monitoramento da
situação de saúde dos territórios.
Meios de Formas de
Modelo Sujeito Objeto
Trabalho Organização
Modelo Médico Doença Tecnologia Rede de serviços
médico- . especialização (patologia) médica de saúde: Hospital
assistencial Doentes (indivíduo)
Privatista

Modelo Sanitarista Modos de Tecnologia Campanhas


sanitarista - auxiliares transmissão sanitária Programas
Fatores de Sistemas de
risco vigilância
Epidemiológica e
sanitária

Vigilância Equipe de saúde Danos, riscos, Comunicação Políticas públicas


da saúde População necessidades e social, saudáveis
(cidadãos) Determinantes Planejamento Ações
e
sociais intersetoriais
Programação
local
REFERÊNCIAS
ANDRADE L.O.M. et al. Modelos Assistenciais em Saúde no Brasil.IN:
ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, Marcelo. Epidemiologia e saúde.
8. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2018. p. 443-448

F, H P et al. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a


atenção básica brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 6, p.
1869-1878, 2015. (disponível no Canvas)

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