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Unidades de significado lhe que na medida em que se lamenta,

permanece na mesma escolha.


1) Culpa existencial: cliente se encontra preso ao
passado e seu presente está paralisado pelo 2) O terapeuta irá atuar aumentando a vivência
que já passou. angustiada, convidando o cliente a
permanecer nessa situação, uma vez que esse,
2) Angústia existencial: os relatos nesta vivência não vendo possibilidades, não encontra
dão-se no sentido de encontrar justificativas alternativas, pois não quer optar.
para não se lançar para o devir, podendo estar
ligada ao passado (culpa) ou ao futuro 3) O terapeuta deve ter cuidado para não passar
(angústia. O risco é o que traz o temor da para o cliente suas crenças, clarificar a forma
angústia. Há paralisação no presente por como ele abre mão de sua liberdade, deixando
medo. que o outro escolha por ele, ajudá-lo a buscar
seu próprio referencial.
3) Perda do próprio referencial: risco de perder-
se em si mesmo ou de si mesmo. A perda do 4) O terapeuta deve ajudar o cliente a ver a
próprio referencial é revelada pelo pleno existência do outro.
desconhecimento do seu sentido, do seu
projeto e daí desconhece também os próprios 5) Deve-se levar o cliente a entrar em contato
referenciais. O existente fica a mercê do que com a sua solidão e seu medo.
lhe dizem, das normas que lhe são impostas.
Perde-se no mundo não sabe o que é seu e o 6) O terapeuta deve levar o cliente a confrontar
que é do outro. sua realidade vivida.

4) Rigidez frente ao referencial próprio: o 7) Deve-se pontuar o exagero, romper com “os
existente perde-se em si mesmo e olhos da imaginação”, trazendo à tona as
desconsidera o mundo ao seu redor. incoerências.

5) Projeto de aceitação e aprovação por parte do 8) Deve-se levar o cliente a ter consciência de sua
outro: na tentativa de escapar à solidão, o vivência desesperada, mostrar a ele como sua
outro pode se tornar uma necessidade luta é vazia e a aceitar sua originalidade.
imprescindível para que sua vida tenha
continuidade, o sujeito assume o referencial
do outro.

6) Minimização do sofrimento: o cliente foge da "Quem está ouvindo?" do livro Abordagem


realidade, evita-a ou distorce-a. Gestáltica e Testemunho Ocular da Terapia

7) Maximização do sofrimento: o cliente vivencia


a autopiedade, lamentação e usa da
imaginação para ampliar seu sofrimento.

8) Não aceitação dos próprios limites: o cliente


luta desesperadamente para se tornar aquilo
que não é.

Direção da intervenção

1) Cabe ao terapeuta trazer à tona a vivência


inautêntica, mobilizando o cliente à
responsabilidade pela escolha e também
clarificar a vivência atual de modo a mostrar-

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