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DO
Nelson K. Dines
Advogado
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Apresentação
Junto a cada tema foi colocada uma folha em branco onde você
poderá fazer suas anotações pessoais e/ou ideias que possa ter,
visando a melhoria do trabalho no seminário.
Bom Trabalho
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Apresentação................................................................2
1- Internamento e Tratamento...................................4
2- VOLTA AO LAR.......................................................8
3- O VOLUNTARIADO...............................................12
4- VOLTA AO TRABALHO........................................17
5- LASER E DROGAS...............................................20
6- INVENTÁRIO APAGAMENTOS E SEQUELAS....23
7- TRATAMENTO E PÓS-TRATAMENTO................27
8- VELHOS E NOVOS HÁBITOS..............................31
9- ESPERANÇA.........................................................35
10- DROGAS E SOLIDÃO...........................................39
11- LEITURA E AÇÃO.................................................42
12- COMPROMISSO COM A VERDADE....................46
13- RESPONSABILIDADE E TERCEIRIZAÇÃO........49
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1- Internamento e Tratamento
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INTERNAMENTO E TRATAMENTO
CHEGADA NA CLÍNICA:
- Porque e como veio.
- Problemas no trabalho.
- Transtornos pessoais.
- Decisã o pessoal ou familiar-pressã o no emprego.
CONSULT A DE AVALIACAO:
- Triagem.
- Sentimentos vivenciados neste momento:
- Medo, angú stia, raiva, vergonha e outros.
GRUPO DE APOIO:
- "Estão tentando me convencer de alguma coisa ! ".
- "Não sabia o que estava acontecendo, passou batido !".
- Gera fantasias.
- Identificaçã o com outras pessoas que também usam drogas e á lcool.
- Sentir-se aceito _
GRUPO OPERATIVO:
- "Vou para ver qual! e ? ".
- "Achava um saco ! ".
- "Eu quero o meu terapeuta ".
- Nã o dividir os sentimentos.
- Onipotência (ninguém tem nada com a minha vida).
- Defender-se (dificuldade para se examinar).
- Ouvir - falar.
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ATIVIDADES {TAREFAS, TRABALHOS MANUAIS, SEMINÁRIOS,
RECREAÇÃO:
- Orgulho (não vou pegar numa vassoura).
- Dar noções de realidade (em que mundo estava vivendo).
- Lidar com frustações (não sou capaz).
- Examinar o nível de exigência (regras-disciplina)
- Dificuldade de experimentar coisas novas (vou tentar).
ATENDIMENTO Familiar:
- ''Vai me desgastar ainda mais ! ".
- "Lavar a roupa suja" (ninguém tem que saber).
- Não aceitação (querem me condenar).
- Início do diálogo.
- A pessoa não está só no mundo.
ALCOOLICOS ANONIMOS:
- "E mais uma atividade ? ".
- "Conta pontos no tratamento ?".
- "Quem foi que contou minha história lá ? ".
AUTOBIOGRAFIA:
- Invasão (ninguém tem nada a ver da minha vida.)
- Manipular a história, só contar o que interessa.
- Poder se perceber.
ALTA CLÍNICA:
- Fantasias
- Medo
- Dificuldade de sair da Clínica. Transtorno - "retomar as coisas lá .fora''.
- Apagar tudo - "nada aconteceu··.
- Ser agradecido.
- Perceber os vínculos afetivos conquistados.
- Examinar a conveniência de prosseguir em tratamento ambulatorial.
- Procurar grupos de mútua ajuda.
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2- VOLTA AO LAR
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VOLTA AO LAR
CÔNJUGE
Neste seminário voluntário deverá dar enfoque às expectativas quando
volta.
Inicia se seminário falando sobre o passado, podendo falar das suas
próprias experiências em relação ao seu companheiro (a). Relembrar
brigas, possíveis agressões verbais / físicas dificuldades no âmbito
sexual, etc...Pode-se falar da espera inútil pelo alcoolista quando este, por
exemplo saía para comprar algo e voltava horas depois embriagado e o
que isso representava quanto ao desanimo e a tenção cada vez . Lembrar
das promessas em vão etc. Como poder lidar com tudo isso na volta para
casa? Não se pode apagar o registro dessas vivências que estão lá junto
ao do cônjuge. Provavelmente possam acontecer situações em que o
cônjuge vigie o paciente, não conseguirá ir a festas com medo de recaída,
não consiga ter relações sexuais ou acabe com toda a bebida dentro de
casa, às vezes pode nem perguntar ao alcoólatra algo sobre sua doença,
vontade de beber etc. por ter receio de “Cutucar o Dragão” e assim pode-
se criar um ambiente onde todos ficam com medo de todos.
O paciente nesses casos pode estar em melhores condições de lidar com
essas eventualidades, por ter passado por um tratamento intensivo, é
necessário ter muita calma e paciência para enfrentar situações adversas
e poder tentar compreender que o companheiro está também
experimentando situações absolutamente novas em sua vida. É como se
estivesse começando um namoro ficou companheiro e tudo o que é novo
assusta.
O voluntário então deve mostrar aos pacientes que este namoro pode ter
um significado muito bom também. Não se pode mostrar um quadro
trágico de volta ao lar, mas poderá passar lhes a ideia que, quando o
paciente retorna para casa, está num outro momento de sua vida estando
enamorado com a vida: está enamorado com a vida e isso é fundamental
para poder lidar com os encontros e possíveis desencontros de um casal.
Durante o seminário pode por exemplo, falar sobre uma briga de casal e a
fantasia que o paciente vá logo beber e que isso não é verdadeiro, ou
então que se for frustrado, isso também possa ocorrer o que o paciente
deve poder entender que essas fantasias são passageiras. Á medida que
o tempo passa e a sobriedade vai ganhando terreno, a confiança também
vem crescendo e amadurecendo. É importante uma conquista de cada
vez!
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FILHOS
Ter paciência e afeto não significa não ter limites para com os filhos,
dando lhes tudo o que querem etc., mas poder limitar os filhos, por sua
vez, não significa ser autoritário com eles.
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3- O VOLUNTARIADO
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O VOLUNTARIADO
Grupo de ex-pacientes que se propõem, voluntariamente a uma atividade regular
junto à Clínica em caráter de espontaneidade colaboração ao tratamento dos
internos
O VOLUNTARIADO
É antes de tudo um dependente químico, que mantém clara a consistência de sua
dependência.
Um ex-paciente que, após completar o tratamento (alta clínica) se mantém em
contato com a Clínica, em caráter de espontânea colaboração ao tratamento dos
internos. Preenche o vazio pós-tratamento, do tempo em que gastava usando
drogas ou atividades ligadas às drogas, substituindo as.
Reforço segurança / insegurança.
Procura ajudar os pacientes :
- Apoiando em fases difíceis do tratamento;
- Confortando em crise e depressões;
- Escutando desabafos;
- Fazendo companhia;
- Reforça os próprios companheiros de voluntariado;
A CLÍNICA
Para a Clínica o voluntario é antes de tudo, um paciente que assimilou o tratamento
e manteve-se firme em seu propósito e continuar abstêmio.
- A Clínica oferece um supervisor, espaço físico para reuniões e material de apoio
(canetas, livros e cafezinho);
- Orientação diária na passagem de plantão;
- Reciclagem e contatos periódicos com a equipe técnica;
- Existem normas, mas não há vínculo de subordinação;
VOLUNTÁRIOS E PACIENTES
- É a imagem concreta da possibilidade de estabilização da doença (não há cura);
- O que você pode conseguir, depende exclusivamente de você;
- Empatia: sabe o que você sente, porque também é dependente químico. Sente o
que você está sentindo, porque também passou pelas fases de tratamento;
- Converse com ele sobre suas dúvidas. Questione-o quanto aos seus motivos para
parar de usar drogas (álcool, maconha, cocaína etc.);
- Descubra o que ele está fazendo para viver sem drogas
- Sigilo
VOLUNTÁRIO E O VOLUNTARIADO
- Procedimento de ingresso;
- Sistema reunião / plantão;
- Representantes de grupo;
CONCEITOS
- Drogas são substâncias químicas que quando ingeridas, injetadas ou inaladas
estabelecem uma dependência.
- Drogadição: uso contínuo ou eventual sobretudo com propósitos não medicinais.
- Dependência: uso habitual de drogas
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QUEM É O VOLUNTÁRIO
O QUE É O VOLUNTARIADO?
É dever do voluntário prestar toda e qualquer ajuda aos pacientes, como forma de
colaboração ao tratamento, espontaneamente, sem distinção. É facultado ao
voluntário, o direito de informação e esclarecimento sobre a evolução do
tratamento, comportamento, e procedimento dos pacientes, através do livro de
registros, para melhor orientação do trabalho dos voluntários e do quadro clínico.
São obrigações dos voluntários, o cumprimento dos plantões, conforme escala
programada em reunião da SGV, Respeitar as normas de funcionamento da
clínica, bem como a privacidade das instalações e manutenção de sigilo e
anonimato, em relação ao tratamento.
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POR QUE RECORRER AOS VOLUNÁRIOS ?
Para ser voluntario, e necessário ter pré-disposição para dedicar um pouco do seu
tempo, em prol dos pacientes em regime de tratamento, dedicação e boa vontade
para ajudar.
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4- VOLTA AO TRABALHO
VOLTA AO TRABALHO
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Como devemos encarar a volta ao trabalho ?
Não alimentaremos expectativas. Isso gera ansiedade, tensão, insegurança ou
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5- LASER E DROGAS
LAZER E DROGAS
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Para avaliarmos estes dois temas, e necessário uma análise pratica e realista do que
é lazer e o que são drogas, nos seus aspectos mais detalhados e profundos,
estimando seus valores e o que nos proporcionam.
O lazer faz parte de nossas vidas desde que nascemos, é uma necessidade que
temos de renovação, entretenimento, descontração e estreitamento social etc.
O álcool ou a droga passa a fazer parte de nossas vidas por razoes alheias a nossa
imaginação, ou impulsionados por deficiências de personalidade ou de caráter que
não sabemos conduzir, por nos sentirmos fracos ou isolados, ou por qualquer razão
que quase sempre não conseguimos identificar.
Até que o lazer vai deixando de existir, sendo substituído por uma sensação de
prazer isolado, ou seja, só satisfaz a nós mesmos e por períodos de curta duração, o
que nos leva a dependência pelas drogas e por consequência a escravidão.
A partir dessa associação, não encontramos mais prazer e alegria na prática do lazer.
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6- INVENTÁRIO APAGAMENTOS E SEQUELAS
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INVENTÁ RIO
APAGAMENTOS
Devido ao uso continuado, o cérebro vai sendo bombardeado em seus neurô nios
(sinapse neuronal, principalmente na á rea da memó ria, o que leva o indivíduo a nã o
registrar determinadas passagens situaçõ es em espaços variados de tempo.
Exemplos:
Nã o lembrar o que aconteceu ontem na festa.
Confundir as informaçõ es dadas na aula anterior.
Esquecer compromissos marcados previamente. Atrapalhar-se com datas, horas,
nomes, ambientes etc.
Invariavelmente perder a noçã o do tempo (dia, tarde, noite).
Perda de interesse por atividades favoritas coma: esportes, hobbies, lazer.
Esquecer seu passado, sua histó ria, Sua identidade.
SEQUELAS
Tomar-se lento no raciocínio e aprendizado.
Dificuldade para gravar nomes e fisionomias.
Esquecer atividades de lazer mental e emocional.
Dificuldades para cálculos e avaliações (custo / benefício).
Sentir-se incapaz de cumprir responsabilidades.
Desinteresse por hábitos de higiene e aparência pessoal.
Aumento da fadiga e irritabilidade.
Insônia, sono excessivo ou sono interrompido.
Falta de expressão no rosto; tom de voz alterado.
Crises depressivas, pânico e menção frequente de suicídio.
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PERDAS GANHOS
FAMÍLIA INIMIGOS
AMIGOS DESCONFIANÇA
EMPREGO INSEGURANÇA
SAÚDE IRRITABILIDADE
CREDIBILIDADE DESCRÉDITO
CONFIANÇA AGRESSIVIDADE
MORAL TRISTEZA
CARÁTER ANGÚSTIA
DIGNIDADE MADO
BENS MATERIAIS ABANDONO
FÉ E ESPERANÇA DESESTÍMULO
AUTOESTIMA AUTOFLAGELO
AUTOCRÍTICA AUTO PIEDADE
VIDA MORTE
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7- TRATAMENTO E PÓS-TRATAMENTO
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TRATAMENTO E PÓS-TRATAMENTO
Bem, agora você vai enfrentar a vida, porque antes você empurrava com a barriga
e fugia dos enfrentamentos. No início é difícil encarar essa realidade, mas com o
passar do tempo vemos o quanto é gratificante
Tudo vai mudar o sabor. Você vai se sentir útil, fortalecido, produtivo e vai
readquirir a credibilidade
Você deverá ser mais cobrado, mais fiscalizado e mais testado (provocado) a
recair. Você vai enxergar coisas que antes não via, estará, por algum tempo, sendo
testado.
Pare! ... Não se entregue aos impulsos. Lembre-se que você conquistou durante o
tratamento.
Que você tem uma casa (a Clínica) que pode lhe servir de refúgio. Compulsão e
fissura passam.
Procure um amigo. Use o telefone. Coma alguma coisa, não se isole.
Fortaleça suas resistências. Lembre-se que estando sóbrio será menos doloroso
superar estas fases. Nunca em tempo algum, um problema serviu de solução para
outro problema. Aproveite para enriquecer o seu crescimento. Peça ajuda.
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POR QUE OS GRUPOS DE MÚTUA AJUDA? AA, NA, FAVOLUNTARIADO, e t c . . . .
Nos grupos de mútua ajuda, praticamente a troca de benefícios,
experiencias e estamos continuamente nos estimulando e nos
fortalecendo para a sobriedade. Podemos chamar de .terapia de
manutenção.
POR QUE FAZER TERAPIA ? (Individual ou de Grupo)
Aprendemos durante o tratamento que muitas coisas que estavam
caladas, adormecidas, nos incomodavam sem que percebêssemos.
Aprendemos também como dosar nossas energias no enfrentamento
de problemas e situações de rotina na vida. Como a vida continua, os
problemas e situações são diferentes a cada dia, a sobriedade deve
ser tratada e trabalhada como parte de nossa atividade diária. Já que
a doença da dependência e incurável, que tal estar tomando sempre
um remedinho...
COMO ADMINISTRAR O TEMPO ?
Realmente o tempo sempre foi um problema para nós dependentes,
mas hoje, podemos dar alguns descontos. Aquele período que
dedicávamos ao barzinho ou sair por aí batalhando a droga, cair
mais cedo na cama chapado, recuperar-se das ressacas etc.
COMO ATINGIR A SOBRIEDADE E A SERENIDADE ?
Só tem um jeito de escalar o Everest na moleza: em sonho !
E mesmo assim podemos acordar cansados. A sobriedade e a
serenidade, são uma escalada diária que se nos apresenta com
sabor agradável de vitória e bem-estar.
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8- VELHOS E NOVOS HÁBITOS
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VELHOS E NOVOS HABITOS
QUEM SÃO OS MEUS AMIGOS ?
Os amigos com quem convivia nos bares, escondidos num baseado ou
viajando numa paranoia. Estes amigos dividiam comigo suas fantasias
ilusórias, mentirosas e eufóricas, rem, nunca os encontrei estendendo a
mão para me salvar do perigo. Estava sempre só quando precisava de
um amigo.
OUEM SERÃO MEUS NOVOS AMIGOS ?
Estes amigos você não precisa procurar. Eles estão ao seu redor.
Exatamente onde você nunca procurou. São aqueles que nunca lhe
ensinarão o atalho do caminho, mas estarão sempre ao seu lado, a
qualquer hora, em qualquer lugar, para aprender com você a caminhar.
E OS LUGARES OUE FREOUENTAVA?
Continuam lotados, agitados e ilusórios, porém, o seu crescimento lhe
ensina a distinguir o que lhe faz bem. E sempre bom evitar ambientes
que estão de alguma forma, ligados as drogas, afinal estes lugares
constituem-se em áreas de alto risco. Não de chance para o perigo.
QUAIS SERÃO OS MEUS NOVOS AMBIENTES ?
Todo e qualquer ambiente que lhe faça bem, que tenha frequência
saudável, lhe venha somar em seu crescimento e não lhe exponha a
riscos: clubes, parques, restaurantes, centros culturais etc. Você não
precisa fazer muita ginastica para se descobrir em uma nova e
agradável vida de cara limpa.
TEREI QUE LARGAR DO QUE SEMPRE GOSTEI ?
Você precisará fazer uma avaliação minuciosa daquilo que você
sempre gostou e porque gostava. E fundamental largar tudo que tenha
ligação com a droga, inclusive as que lembrem situações de
envolvimento.
ESTAREI SACRIFICANDO MINHA VIDA, MINHA JUVENTUDE?
Você ficara surpreso ao descobrir no dia a dia, que somente agora e
que você estará desfrutando o potencial de sua juventude e
saboreando o prazer de viver. Você percebera o quanto sacrificou sua
juventude e sua vida até hoje.
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QUAIS OS GANHOS DOS NOVOS HABITOS?
O ganho mais importante é a sobriedade. E o que é a sobriedade ?... É
um estado de paz consigo mesmo. É a condição em que não
permitimos que nada interfira para alterar nossas emoções, atitudes e
serenidade.
USAR A CRIATIVIDADE.
Nós somos peritos em criatividade. Novos hábitos são novas
descobertas, novos exercícios, novos ambientes, novos esportes. Faça
tudo de cara limpa.
APRECIAR AS COISAS SIMPLES.
O homem resolveu ir a lua, porém, ainda não conhecia o jardim de sua
casa, não curtiu seu filho aprendendo a andar, nunca foi ao zoológico
dar pipoca aos macacos, somente olhava no espelho para pentear o
cabelo ou fazer a barba e nunca se via.
PRATICAR A SOLIDARIEDADE.
Procure se doar mais, ser útil para os outros, fazer as coisas com amor,
espontaneamente, evite criticar e procure aceitar as coisas como elas
são. Experimente cumprimentar as pessoas com um sorriso e
agradecer por tudo, mesmo as tristezas. Evite os ressentimentos.
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9- ESPERANÇA
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ESPERANCA
Para falar sobre esse tema, e necessário lembrarmos da primeira luz
que acendeu no início da nossa dependência, após aquele porre
homérico, o susto da paranoia e o aviso da overdose, nos restou a
promessa a nós mesmos: Vou parar com essa merda, não aguento
mais. Quantas vezes alimentamos esse compromisso, com a
esperança de se desgarrar do sofrimento e do mal- e s t a r que sempre
nos acompanhava. Porém, essa esperança foi se esvaziando a cada
degrau que descíamos ao fundo do poço, e nascia o desespero, a
aflição e o desanimo. Apesar de nos sentirmos constantemente
sufocados, incrédulos e fracos, estávamos sempre almejando um dia,
sair daquele sofrimento ou parar de fazer outros sofrerem.
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DROGAS E SOLIDÃO
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11- LEITURA E AÇÃO
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LEITURA E AÇÃO
Esse tema tem o objetivo de levar a importância da prática de leitura e
da ação para a recuperação do dependente. O hábito da leitura visa
com que os dependentes muitas vezes se encontrem e possam e
possam esclarecer dúvidas sobre a recuperação em casos similares
descrito por companheiros que já passaram por diversas situações. A
literatura também tem o objetivo de levar situações que ainda possam
acontecer com o dependente, e este possa vislumbrar tal situação.
Textos, livros, revistas, livretos ainda despertam a imaginação,
paciência e a capacidade de raciocínio do dependente, fundamental
para sua recuperação.
DIFICULDADES DE LEITURA
1. Tempo: este item faz refletir o quanto de tempo estou tirando para
minha recuperação. O tempo quem faz somos nós. Uma hora por
semana, uma hora por dia, 30 minutos por noite, noites de insônia,
são tempos preciosos para praticar a leitura de recuperação.
2. Preguiça: Este item é comum nas pessoas, porém é necessário a
“boa vontade” de praticar a leitura superando a preguiça. Muitos e
muitos dependentes, depois de superar a preguiça e praticar um
pouco da leitura, tem uma “recompensa” extraordinária. Devemos
tentar e experimentar.
3. Tipo de leitura: são vários os tipos de leituras que podem ser
praticados, desde a leitura de grupos de “mútuo ajuda”
especializada, revistas, livretos e até vídeos fundamentais para a
recuperação.
4. Não afinidade com a leitura: este item tem como solução apenas a
“boa vontade” de exercer a leitura. Muitas vezes a leitura pode ser
feita com companheiros a fim de tentar tornar uma atividade
agradável e que esta possa ser discutida com o intuito de encontrar
soluções.
5. Como praticar : existem várias formas de praticar a leitura. Pode-se
fazer grifando palavras, frases ou parágrafos. Pode-se ler um
capítulo de cada vez. Este item tem como objetivo tornar a leitura
uma atividade agradável e não chata.
Muitas vezes o conhecimento na nossa mente e falta de ação, levam o
dependente a recair ou cometer atitudes indesejáveis. A necessidade da ação é
vital, principalmente no começo da recuperação. A ação consiste naquele
determinado momento da sua vida, a prática, a execução ou tentativa de
atitude certa.
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AÇÃO NA NOSSA VIDA.
1. Leitura.
2. Oraçã o.
3. Afastamento das velhas amizades.
4. Mudar de comportamento.
5. Deixar de frequentar certas festas e lugares por um tempo.
6. Ir a grupos de mú tua ajuda.
7. Frequentar novos lugares mais saudaveis.
8. Alimentar-se corretamente.
9. Manter higiene.
10. Cuidado com o tom de voz
11. Fazer reparaçõ es com cuidado e devagar, quando possivel.
12. Pedir ajuda a companheiros.
13. Ligar para companheiros.
14. Fazer esporte.
15. Ir ao cinema.
16. Respirar e contar até dez.
17. Dizer alguem (pai, mã e, irmã os, namorada, esposa, filhos, vizinho,
empregados) que estes sã o importantes para nó s.
18. Brigar pelos seus direitos honestamente como cidadã o, em
qualquer lugar na sociedade.
19.Assistir um filme Sexta ou Sá bado à noite.
20. Estudar.
21. Tirar um cochilo.
22. Dizer nã o quando precisa.
23. Fazer contas de gastos.
24. Viajar.
25. Conhecer pessoas e
26. Mais e mais açã o
Um certo companheiro, uma vez foi alertado com antecedência que era
necessário tratar seu animal (cachorro) querido contra uma doença transmitida
por bactérias, caso contrário este animal poderia morrer. Tendo o
conhecimento em sua mente, nada fez, pois estava ocupado, com preguiça de
ir a um veterinário. Depois de alguns dias o animal morreu.
Quantas vezes temos o conhecimento e não praticamos a ação em nossa
vida. Não somos perfeitos, mas devemos tentar. Pelo menos em certos
momentos "cruciais de nossa vida", devemos tentar tomar atitude que não nos
prejudique e nem a outra pessoa.
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12- COMPROMISSO COM A VERDADE
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COMPROMISSO COM A VERDADE
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13-RESPONSABILIDADE E TERCEIRIZAÇÃO
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RESPONSABILIDADE E TERCEIRIZAÇÃO
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