Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cogito ergo sum até então. Posteriormente, indagara o que tenho além da noção da minha
própria existência. Resta tao somente a ideia de deus, na qual é preciso considerar se há algo
que não possa ter provindo de mim mesmo?
Deus entendo por uma substancia infinita, eterna, imutável, e pelo qual eu próprio e todas as
outras coisas que são foram criadas e produzidas (se é que existem).
Essas vantagens são tao grandes e eminentes que quanto mais atentamente as considero
menos me persuado de que essa ideia possa tirar sua origem de mim, tao somente de mim.
As cores podem ser tiradas de mim, pq a porta pode não ser verde (exemplo de daltonismo).
Eu poderia ter tirado de mim a ideia de um ser perfeito? Em tese não, pois sou finito, logo não
sou capaz de criar a ideia de infinito.
Levando em conta de que tudo pode ser uma ilusão, posso criticalo empiricamente pelo
conhecimento das dualidades – sei o que é estar saciado pois já senti fome.
Mas negará a hipótese acima, pois ao contrario, sendo a ideia de deus muito clara e distinta,
e contendo em si mais realidade objetiva de que qualquer outra, não há nenhuma que seja
por si mais verdadeira nem que possa ser menos suspeita de erro e falsidade.
Novamente, as outras ideias são inferiores à ideia de deus pelo fato de poderem ser
enganosas. Ao contrario de deus, que é clara e distinta. Se ela e uma ideia superior, não deve
depender das ideias inferiores (Tudo).
Citar duvida hiperbólica e gênio maligno, mas apesar, chega ao cogito, e posteriormente à
ideia de deus.
De quem eu tirarei minha existência. Chegou a conclusão da existência, mas quem me deu?