Quando expostos a altas altitudes, os seres humanos desenvolvem respostas fisiológicas como hiperventilação e aumento da frequência cardíaca para compensar a menor pressão parcial de oxigênio. A longo prazo, o corpo se adapta através da secreção de eritropoietina, que aumenta a produção de hemácias e hemoglobina, melhorando o transporte de oxigênio aos tecidos. Doenças como o mal da montanha e edema cerebral ou pulmonar podem ocorrer se a exposição for aguda
Quando expostos a altas altitudes, os seres humanos desenvolvem respostas fisiológicas como hiperventilação e aumento da frequência cardíaca para compensar a menor pressão parcial de oxigênio. A longo prazo, o corpo se adapta através da secreção de eritropoietina, que aumenta a produção de hemácias e hemoglobina, melhorando o transporte de oxigênio aos tecidos. Doenças como o mal da montanha e edema cerebral ou pulmonar podem ocorrer se a exposição for aguda
Quando expostos a altas altitudes, os seres humanos desenvolvem respostas fisiológicas como hiperventilação e aumento da frequência cardíaca para compensar a menor pressão parcial de oxigênio. A longo prazo, o corpo se adapta através da secreção de eritropoietina, que aumenta a produção de hemácias e hemoglobina, melhorando o transporte de oxigênio aos tecidos. Doenças como o mal da montanha e edema cerebral ou pulmonar podem ocorrer se a exposição for aguda
Tendo em vista a evolução da humanidade, onde se tornou possível
alcançarem elevadas altitudes por meio da aviação, do alpinismo, montanhismo e de veículos espaciais, tornou-se extremamente importante compreender e dar ênfase ao estudo da resposta fisiológica desencadeada em nós seres humanos quando expostos altas altitudes.
Enquanto ocorre esse aumento da altitude, a disponibilização de oxigênio
para as células do nosso corpo fica comprometida, pois, quanto maior a altitude em que o indivíduo se encontra menor será a pressão barométrica, como a concentração de oxigênio no ar atmosférico é constante, ou seja, não se altera em função da altitude, logo, a pressão parcial de oxigênio (PIO₂) diminui proporcionalmente com o aumento da altitude.
A hipóxia consiste na diminuição do aporte de O ₂ oferecido aos tecidos por
meio do sangue. Alguns dos efeitos agudos da hipóxia na pessoa não aclimatada são sintomas, como: aumento da frequência cardíaca, falta de apetite, dor de cabeça, náusea, vômitos, dificuldade para respirar e sangramento no nariz, alpinistas profissionais, correm grande risco de sofrer edemas pulmonar ou cerebral ao tentar escalar lugares montanhosos, é possível perceber o coração acelerado, pois o organismo se esforça para captar o oxigênio que ele costuma absorve, o pulmão sobrecarregado, começa a trabalhar mais, causando a falta de ar e outros desconfortos também vão surgindo como fadiga ocular, ou cegueira momentânea nos olhos, com o aumento da circulação sanguínea é possível o inchaço no cérebro, causando a dor de cabeça e até alucinações, tecidos expostos como a pele das mãos, pés, dedos e nariz podem morrer por conta do frio e do déficit de oxigênio.
A hipobaropatia mais conhecida como doença de altitude é uma condição
causada pela falta de oxigênio em altas altitudes. O mal da montanha agudo pode evoluir para um edema pulmonar (EPAA) que é uma forma de edema não cardiogênico que causa dispneia grave e hipoxemia. Também pode evoluir para um edema cerebral da alta altitude (ECAA), é uma forma de encefalopatia, ambos potencialmente fatais. Já o mal de montanha crônico, é uma condição diferente que apenas ocorre quando o indivíduo se expõe durante um longo tempo as altas altitudes. Pode-se citar alguns dos efeitos decorrentes dessa doença, são: insuficiência cardíaca, pressão pulmonar elevada, pressão arterial diminuída, entre outros.
Em contrapartida, a aclimatação consiste na adaptação fisiológica do
organismo, ao longo de um período variável, dependendo da altitude e individualidade biológica. Nesse sentindo, o indivíduo que permanece em altas altitudes durante, dias semanas ou anos tem a tendência ter menos efeitos nocivos ou prejudiciais à saúde, tornando possível que o indivíduo trabalhe mais intensamente sem efeitos hipóxicos.
A aclimatação momentânea irá estimular no organismo a ação de
quimiorreceptores, ocasionando em um fenômeno chamado hiperventilação (aumento da frequência respiratória e do volume corrente), em consequência pode acontecer uma diminuição das concentrações de dióxido de carbono no sangue arterial, a qual gerará um quadro de alcalose respiratória.
Em consequência do quadro de alcalose respiratória proveniente da
aclimatação momentânea é gerado um desequilíbrio na produção de ácido. Desse modo, a aclimatação de longo prazo consiste no reajuste do ácido, desencadeado pela alcalose respiratória.
Portanto, com o intuito de reverter o desequilíbrio fisiológico, o rim excreta
mais bicarbonato (HCO3-), juntamente com água (HO₂), resultando em uma hemoconcentração. Com o objetivo de combater o quadro da hemoconcentração no organismo, o rim secreta EPO (hormônio glicoproteico) que ativa a eritropoiese na medula óssea, consequentemente aumentando o conteúdo de hemácias e hemoglobina. Dessa maneira, o volume plasmático tende retornar aos níveis normais, mas a quantidade de hemácias e de hemoglobina continua alta para levar O₂ para os tecidos e compensar uma menor PO₂. Ao final desse processo, em longo prazo, considera-se o indivíduo adaptado para a alta altitude.