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Enologia Resumo

História:
Origem: Armenia, Gerogia e Turquia depois o vinho caminhou para Egito, Grécia onde teve grandes participações
durantes os simpósios. Foi incorporado pelo império romano e península Ibérica. Durante as cruzadas teve papel
fundamental “substituindo” a água.
Incorporado ao cristianismo, renascimento e idade moderna.
Na idade moderna o vinho teve seu maior salto de qualidade com a descoberta de Pasteur em 1864, que descobriu a
maneira de controlar a fermentação das uvas,
Videiras e seus tipos:
Mais de 40 tipos de videiras do tipo Vitis.
A vitis vinífera é a melhor qualidade de uva para a fabricação do vinho, havendo mais de 500 tipos, mas apenas 50
cepas são importantes.
Outro tipo é a Vitis americana que produz um vinho de pior qualidade e/ou mais adocicados, tipos Vitis Lambrusca,
Vitis riparia, Vitis ruprestis, Vitis bourquina
São dos tipos Trepadeiras.

O Vinho:
Tipos:
Varietal: quando a uva está escrito no rótulo, ou há uma cepa predominante, dependendo a legislação, no Brasil é
85%
Corte: Quando há mais de uma cepa na produção do vinho e não está escrito no rótulo.

Variedades:
Branco
Rosé
Tinto
Sobremesa / Doce
Espumante
Fortificados

Composição:
Água 80%, Alcool de 7 a 15%, ácidos, e glicerina de 5 a 12%
Açucares (glicose, frutose, pentose, arabinose, xilose)

Tipos de vinho (g/l = glicose por litro)


Seco de 1 a 5 g/l
Meio seco 5 a 15 gl
Meio doce 15 a 25 g/l
Doces 25 a 50 g/l
Licorosos 50 a 100 g/l

Análise sensorial:
Análise sensorial é a disciplina científica que evoca, mede, analisa e interpreta reações das características de
alimentos e matreriais como são percebidos pelos órgãos da visão, olfato, gosto, tato e audição.

Requisitos ambientais para a análise sensorial


Silêncio luminosidade, luz branca, boa claridade, toalha branca, temperatura confortável, ausência de odores
estranhos, perfumes externos.

Técnicas de degustação:
Limpidez: deve-se apresenta límpido, ou seja, sem partículas.
A presença de partículas indica que o vinho está mal feito ou deteriorando.

Cor: inclinando-se a taça, vendo a cor na forma elíptica. A região central ou olho, onde a cor é mais concentrada.

Resumos das cores:


Tintos jovens: de violeta pálido a rubi intenso.
Tintos maduros: de rubi pálido com reflexos alaranjados a marrom tijolo (âmbar)
Brancos jovens: de amarelo palha com reflexos esverdeados ou com reflexos dourados.
Branco maduro: de levemente dourado a intensamente dourado.

Análise das cores:


Corpo leve: tende a ter acidos e taninos mais elevados. (Pinot Noir e Gamay)
Corpo médio: tem acides e tanino médios (Medios, Sangiovese, Zinfandel)
Mais encorpados: Tende a ter taninos mais altos e frequentemente os ácidos mais leves (Syrah, Malbec, Mouvedre e
Cabernet Sauvignon)

Rosé:
Rosé é feito com cepas regulares tintas, mas as cascas são retiradas após um tempo determinado. O resultado é um
vinho vermelho pálido. Pode variar de um salmão claro (Pinot Noir) para magenta (Garnacha)

Vinhos brancos
Corpo leve:
Esse vinho pode variar de um amarelo esverdeado. (Pinot Grigio, Albarino, Vinho verde, Muscadet)

Corpo médio:
A maioria dos vinhos possuem esse corpo, varia de amarelo palha a dourado. (Sauvignon Blanc, Unoaked
Chardonnay, Chenin Blanc)

Encorpado
Esses vinho podem ser produzidos a partir de uvas tintas ou Pinot Noir Branco ou uma extra alta de uvas brancas.
Normalmente são menos ácidos e usa-se oak to aromas de vanilas e cremosos.. (Chardonay, Viognier, Marssame)

Vinho Branco envelhecido


Alguns poucos vinhos feitos a alguns anos. Vinhos brancos envelhecidos, possuem com alaranjada

Análise sensorial: Olfato


Causa: éteres, álcoois, leveduras
Etapas:
1 fase, imóvel substancias mais voláteis
2 fase de agitção

Qualidade: Limpo X defeituosos (odores indesejáveis, Bouchonne)


Intensidade: Fechado, discreto, médio, intenso – analiste feita na primeira fase começando na altura da cintura e
indo até bem próximo do nariz, nesse caso de intenso a fechado...

Classificação dos aromas:


Primários
Características da própria fruta
Grupos: Florais, frutados, vegetal, mineral e condimentos
Secundários
Originados durante a fermentação
Leveduras e método de vinificação
Químicos amílicos (banana/ esmalte de unha)
Quimicos fermentativos (Leveduras miolo de pão)
Lacteos (manteiga/ leite/creme)

Fermentação Brancos
Frutas: abacaxi, maça, pêssego, pera...
Flores: rosas, cravo, jasmim
Complexo: mel, minerais...

Fermentação Tintos
Frutas: cerejas, amora, framboesa, cassis
Frutas secas: ameixa, avelã, amêndoa, nozes
Especiarias: pimenta, canela, noz moscada, alcaçuz
Herbáceos: grama, feno, verduras

Terciários:
Aparecem durante a evolução ou envelhecimento:
Em garrafa (meio redutor)
Em barril de carvalho (lenta oxidação)

Aromas mais comum terciários:


Madeira
Empireumaticos: torrefação, tostado, defumado, café, chocolate, caramelo, melaço, tabaco
Complexos: Fermento, mineral, leite, iogurte, mel, compota
Animais: couro, suor, pelos, carne crua
Frutas secas: ameixas, avelãs, amêndoas, nozes
Terrosos: terra e terra molhada

Bouquet: é o cheiro de um vinho jovem e também usado genericamente quando se discute o perfume do vinho
Vinhos brancos com o tempo desenvolvem aroma e sabor de mel.
Os tintos ficam mais pastosos e ganham sabores profundos.

Complexidade:
Monotonico: 1 aroma secundário,
Variado: Até 4 aromas
Complexo: mais de 5 aromas

Aroma de boca: retroolfato

Defeitos: Vinagre, ovo podre, bouchonné

Caracteristicas das análises sensoriais gustativas


Doçura: seco, meio seco, doce
Acidez: Salivação fluida / Quantidade (pouca, média, alta)
Tanino: Adstringência / Quantidade (inexistente, pouco, médio, muito) / Qualidade (fino, médio, grosso)
Alcool: Sensação de ardor quente (pouco, médio, muito)
Corpo: Sensação de peso (leve, médio, encorpado)
Amargor: Inexistente, agradável, desagradável
Persistência: Tempo de persistência do gosto da boca (curta, média, longa)
Equilibrio: Triangulo: álcool x acidez x corpo/tanino (equilibrado, pouco equilibrado, desequilibrado)
Viticultura

Ciclo:
Hibernação (inverno)
Floração (primareva)
Fruitificação / Amadurecimento (verão)

Podas:
Limpeza (fim do ciclo vegetativo)
Inverno (seca, eliminação de ramos indesejáveis)
Verão (verde, corrigir a condução dos cachos)
Exclusão de Cachos (Rendimento)

Terroir
Clima:
Invernos – rigorosos para hibernação ou descanso
Primaveras – equilibradas e amena ideal para brotação
Verões – quentes, secos e ensolarados
Outonos – seco com temperatura decrescente

Localização:
Estações bem definidas
Paralelos 30° e 50° (N e S)

Solo:
Podre, seco , profundo e com boa drenagem
Pedregosos, arenoso e calcário
Solos muito férteis aumentam a atividade vegetativa , que no caso não é indesejável
Vinho Brasileiros

História:
Primeiros vinhos 1875, nas serras gaúchas, por decreto de D. Pedro II, vindo junto com as famílias italianas.
Envolveu-se em núcleos familiares, que se tornaram as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul, Flores
da Cunha, Farroupilha.

Períodos evolutivos da Vitivinicultura Brasileira


1° Periodo 1870 a 1920 -1ª geração, implantação da Vitivinicultura – Vinhos de Americanas
2º Período 1930 a 1960 – 2ª geração – diversificação de produtos – vinhos híbridos e de viníferas
3° Período 1970 a 1990 -3ª geração – Incremento da Qualidade – Vinhos Varietais
4° Período – 2000 a atual – 4ª geração – Identidade para o vinho Brasileiro – Vinhos de Qualidade produzidos em
regiões determinadas

Legislação Brasileira:
Vinho fino
- Uvas viníferas – 10 a 13% de álcool
Qualidades: Básico, Intermediário e Superior

Rótulo: Informações obrigatórias


Nome do Vinho
Nome da uva –mínimo 75%
Safra
Nome do Produtor
Local de produção
Conteúdo Líquido
Graduação Alcoólica
Aditivos empregados
Expressão Indústria Brasileira
Numero do registro no ministério da Agricultura
Vinho espumante indicar o método
Graduação do açúcar residual – Seco menos de 5g/l / Suave 5 a 20g/l / Doce mais de 20g/l

Produção :
Rio Grande do Sul (92% da produção brasileira) demais Estados: SC. PR, SP, MG, PE, BA, CE

Principais regiões :
RS - Serra Gaúcha (Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Flores da Cunha), Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima
da Serra
SC – Planalto Catarinense
NE – Vale do São Francisco

Serra Gaucha – Terroir


Solo: Quimicamente pobre: Acido, algo argiloso. Perfil geográfico acidentado
Clima: Paralelos 28° e 29°, latitude sul / Verões ardentes X Invernos rigorosos / Índice Pluviométrico elevado
Uvas: maioria europeia, destaque para as cepas francesas, italianas e portuguesas. Uvas americanas e hibrida em
grande escala.

Lei de Propriedade Industrial


Indicação de Procedencia (IP) 2002 - o nome geográfico – do país, da cidade, da região ou da localidade do seu
território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de um determinado
produto.
Denominação de Origem (DO): 2012 - O nome geográfico designa produto ou serviços cujas qualidades ou
características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos.

Castas autorizadas:
Tintas: MERLOT, carbenet Sauvignon, Carbenet Franc, Tannat
Brancas: CHARDONNAY e Riesling Itálico
Espulmantes: CHARDONNAY, PINOT NOIR e Riesling Itálico

Vales dos Vinhedos: Produtos Autorizados:


Varietal Merlot: Mínimo de 85% da variedade
Assemblage Tinto: Mínimo de 60% de Merlot + cortes autorizados
Varietal Chardonnay: Mínimo de 85% da Variedade
Assemblage Branco: Minimo 60% de Chardonay + corte com uso de Riesling Itálico
Base Espumante: Minimo de 60% Chardonnay e/ou Pinot Noir, elaboração apenas pelo método tradicional.

Produtividade Limitada a 10 tol/hec para vinhos e 12ton/hec para espumante


Graduação alcoólica mínima: 12% p/ Tintos, 11% p/ Brancos e 11,5% p/ espumantes.
Chaptalização e uso de chips ou lascas de carvalho são proibidas.

Principais Produtores
Angheben Adega de Vinhos
Casa Valduga
Cooperativa Vinicola Aurora
Miolo Wine Group
Pizzato Vinhas e Vinhos
Vinícola Almaúnica

Pinto Bandeira: IP 2010


Produtos e Vaierdades Autorizadas
Vinho Espumante Fino (método tradicional) Chardonnary, Pinot Noir, Riesling Itálico Viognier
Vinho fino tinto Seco: Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Tannat, Pinotage, Ancellotta,
Sangiovese
Vinho Fino Branco Seco: Chardonnay Itálico, Moscato Branco, Moscato Giallo, Trebbiano, Malvasia Bianca...
Vinho Moscatel Espumante: Moscato Branco, Moscato Giallo, Moscatel Nazareno...
Principais Produtores: Don Giovanni, Cooperativa Vinícola Aurora, Vinícola Valmarino...

Campanha:
Divisa com Uruguai – paralelo 31° / Extensas Planícies (Pampa Gaúcho) / Solo Arenoso, baixa acidez
Clima mais seco com estações bem definidas / Futuro da Produção do vinho nacional /Principais produtores:
Almadem, Miolo, Salton / Cidades: Santana do Livramento, Bagé, Don Pedrito

Vale do Rio São Francsico


Solo Semi-árido, arenoso e/ou pedregoso - drenagem
Capacidade produtiva determinada pelo manejo das videiras
Cada Planta gera duas safras por ano, ciclo de 120 e 130 dias
Indice de insolação elevado – perfeito amadurecimento (grande consentração de açucares)
Vinhos Bastante frutados.

Cepas:
Mesa: 90%
Viniferas: 10% - Moscato Canelli, Chenin Blanc, Gewuuztraminer, Chardonnay, Shiraz, Cab Franc, Pinot Noir...
Principais Vinícolas: Vinícola Santa Maria (Rio Sol), Vinícola Ouro Verde (miolo Wine Group) Adega Bianchetti,
Vinícola Botticelli
Vinhos do Chile

A partir dos anos 70:


Produção X Qualidade
- Condução da Viticultura
- Escolha das Cepas
-Adequação das Regiões
- Vinificação
- Modernização: Equipamentos, Técnicas, conceitos, Produção anual, consumo, Phylloxera

Terroir Privilegiado + Tecnologia = Alta produção e qualidade


Aporte capital externo
Condições Locais:
Localização / proteções naturais / Clima e solo / Herança dos ancestrais /
Perfil geográfico: Grande vale entre a serra do mar e cordilheira.

Principais UVAS (CABERNERE)


Tintas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Malbec (cot) CARMENERE, Syrah, País, Carignan,
Cinsaut, Zinfandel
Brancas: Chardonnay, sauvignon Blanc, Riesling, Semillon, Gewurztraminer, ...

Legislação:
D.O. Regiões Demarcadas
Nome da Região no Rótulo – 85%
Nome da Cepa no Rótulo – 85%
Safra - 85%
Engarrafamento na Origem
Produção em faixas de qualidade: Básico, Intermediário, Superiores, “Top”

Nomenclatura Frequente:
Reserva, Gran Reserva, Selection, Premiium

Principais Regiões

Região Coquimbo (La Serena) – Norte – Sub regiões: Elqui, Limarí, Choapa
Tinto: Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenere, Syrah
Branco: Chardonnay

Região Aconcágua: Norte - Sub Regiões: Aconcagua, Casablanca, San Anntonio, Leyda, Lo Abarca
Tinto: Cabernet Sauvignon - Merlot - Syrah – Carmenère
Branco: Chardonnay

Região Central Valley – Sub Regiões: Maipo, Rapel, Curicó, Maule


Tinto: Cabernet Sauvignon - Merlot - Carmenère
Branco: Sauvignon Blanc - Chardonnay

Região Sul – Sub regiões: Itata, Bio Bio, Malleco


Tinto: Pinot Noir - Cabernet Sauvignon
Branco: Moscatel de Alejandria

Principais Produtores:
Concha Y Toro, Viña Santa Helena (Viña San Pedro), Viña Almaviva, Viña Montes
Argentina

Sec. XIX / Grande crescimento / Malbec / Trem


Vinda de imigrantes europeus novas cepas e técnicas
Década de de 60 Quantidade X Década de 90 Qualidade

Mercado
Maior Produtor da AL / 5º maior do mundo / 9° em consumo

Fatores Geográficos
Localização entre os paralelos 30° e 42° (Exceção: Salta – Catamarca // 22°
Clima: Temperado
Solo: Variado (maioria Permeável)
Irrigação
Relevo: Aproveitamento de desníveis

Colheita Manual

Principais uvas argentinas


Cepas Tintas: Malbec (principal), Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Syrah,
Nebbiolo, Lambrusco, Bonarda, Barbera, Sagiovenese
Cepas Brancas: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Chenin Blanc, Semillon, Malvasia, Moscato, Torrontés
(autóctone)...

Legislação:
Varietal: 85%
Regiões Demarcadas

Categorias:
Titulos Particulares: Reserva, Gran Reserva, Premium
Exemplo:
Catena CS
CAtena Alta CS
D.V. Catena

Regiões Produtoras:
Norte: Catamarca, SALTA, Tucumán
SALTA: Tintos: Cabernet Sauvignon, Syrha e Malbec
Brancos: Torronés, Chenin Blanc, Chardonnay
Destaque: Torrontes Riojano (vinho Branco Frutado)
Sub Regiões Cafayate (70%), La Paloma, Cachi, San Carlos, Molinos

Região: Cuyo:
La Rioja, MENDONZA, SAN JUAN,
SAN JUAN: Tintos: Syrah, MAlbec, Cabernet Sauvignon
Brancos: Chardonnay e Torrontes
Produção de Brandies e Vermutes
Clima muito seco, solo: areia, argila, pedras

MENDONZA:
Capital Mundial do Vinho
Terra do Malbec, mais importante região vinícola, 80% da produção nacional
Temperatura de 15° a 19°
5 regiões
Principais Cepas Tinto: Malbec, Cabernet Sauvignon, Bonarda
Principais Cepas Brancas: Chardonnay, Torrontés

Principais Produtores:
Bodega Catena Zapata
Chandon
Pulenta
Bodega Ruca Malen
O Fornier

Região Patagonia
La Pampa, Rio Negro, NEUGUEN
Região mais austral da Argentina
Clima: Invernos Intensos e verões frescos
RIO NEGRO: boa relação álcool x acidez
Brancos: Semillon e Sauvignon Blanc
Tintos: Merlot, Pinot Noir, Malbec
NEUGUEN: Concentração de cor, aroma frutado, grande corpo e etrutura
Brancos: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Semillon
Tintos: Malbec, MERLOT, Cabernet Sauvignon, PINOT NOIR, Syrah e Cabernet Franc

Vinhos de destaque
Bodega Del Din Del Mundo – Ventus
San Patricio de Chañar – Neuguen
Bodega Infinitus: General Roca – Rio Negro
Bodega Humberto Canale: General Roca – Rio Negro
Vinhos dos Estados Unidos da América

Localização: faixa 30° e 50°


Clima: Boa insolação no verão, frio no inverno, microclimas
Solo: Variado boa permeabilidade

Evolução - Fatores de Sucesso:


Terroir
Adaptabilidade, determinação, Pesquisas científicas, capital $$, Replantio, Condução (latada – espaldeira)

Fatos históricos:
1976 – Confronto em Paris
1979 – Olimpiadas do vinho – Revista Gault ET Milau – Chardonnay
Pioneiros:
Robert Mondavi – 1910/2008 – Robert Mondave Winery
George de Latour 1856/1940 – Beaulieu Winery and Vineyard
Principais Cepas dos EUA
A maioria das cepas eurpéias

Destaques:
Tintos: ZINFANDEL – Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Barbera, Sangiovese,
Grenache, Mourvedre, Temparillo
Branca: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Pinot Blanc, Gerwurztraminer, Chenin Blanc

Legislação
1978 – AVA (Denominação de origem)
1983 – Técnicas de cultivo: Espaçamento – poda – rendimento – etc
Rótulo – Exigencias
Nome do Produtor
Varietal 85%
Região de Origem
Safra – 95%
Engarrafador
Teor Alcoólico
Conservantes

Nomenclatura da Qualidade
Table Wine
Estate Bottled
Reserve
Special Reserve
Private Reserve
Special Selection
Library Selection

Regiões:
Estados: CALIFORNIA, ORGEON, WASHINGTON, Idaho, New York, Texas, Virginia, Missori

Califórnia (111 AVA)


Regiões: Norte:
AVAs destacadas: Central Coast, South Coast, Sierra Foothills, Central Valley

NAPA VALLEY (11) – AVA mais importante do Estado


Melhores e mais famosas vinícolas
Inicio vinhedo relevo plano
Vinhos potentes e alcolicos
Distritos: Napa, Stag’s Leap District, Yountville, Oakville, Rutherford, St. Helena, Calistoga

Produtores destacados:
Beulieu Vineyards / Clos Du Val / Chalone Vineyards / Diamond Creek / Grich Hills Cellars / etc..

Sonoma Valley (10)


4 diferentes Micro climas
Variedade de Vinhos: Tintos encorpados / Tintos Leves / Brancos Leves e frutados
Oregon:
Norte da California:
Terroir propício para Pinot Noir, Chardonay, Pinot Gris, Gewurztraminer, Riesling
AVA: Willamette Valley

Washington
Rio Columbia – dois Climas
Oeste Temperada e úmida voltada para o litoral
Leste: interior continental: verões quentes
AVA: Columbia Valley
Tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot
Brancas: Riesling, semillon, Muscat, Gerwuztraminer
Portugal

Origem : Fenicios e Romanos


Grande avanço na viticulture devido a acordos comerciais de reciprocidade entre Inglaterra e Portugal onde alguns
produtos eram trocados por vinho com a Iglaterra. Originando um crescimento desordenado.
Marques e Pombal fez a primeira regulamentação ordenadora
Região do douro (Porto) foi a 1 região Demarcada (10/09/1756) –
Real Companhia das Vinhas do Alto do Douro
Real Companhia Velha – Vila Nova de Gaia
Revolução dos Cravos – Pulverização

Terroir e Viticultura
Viticultura é 25% da prod agricula
Clima e solo variado
Metodo Condução
Grande variedade de cepas qutóctones(originárias):
Rabo de Ovelha, Borrado das Moscas, Esgana-cão, Periquita, Rabigato, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta cão,
Baga...
Grande numero de regões demarcadas: aprox 45

Legislação:
DOC: Denominação de Origem Controlada
1908: Porto (1976), Vinho Verdes, Dão, Bucelas, Colares, Setúbal, Madeira
1979: Bairrada, Algavre, Douro (Não fortificado)
1985: Alentejo, Carcavelos, Lourinhã,
1986 – IPR – Indicação de Proveniência Regulamentada

Classificação dos vinhos

Vinho de mesa
Vinho regional (Vinho regional Alentejano, Vinho Regional de Beiras, etc
IPR – Indicação de Proveniência Regulamentada
DOC: Denominação de Origem controlada
VQPRD – Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada
Títulos de VQPRD
Reserva – período de adega 2 anos, sendo um em barrica
Garraeira – Reserva especial – Periodo de adega 3 anos, sendo 2 em barricas.

Macro Regiões:
Vinho Verde (Braga)
Regiões: Monção, Lima, Braga, Amarante, Basto, Penafiel, Ave, Baião, Cávado, Paiva
Caracteristicas da Região
Arquitetura Romana
Área 70.000ha (15%)
Produção 120 milhões de litros
90% da produção pertence a 20 empresas
Viticultura: Enforcado, nas viniculas mais tradicionais. A videira sobe pelas castanheiras, tem que subir em escada
para a colheito
Nome dado em 1973

Caracteristica dos vinhos


Acido, frutado e baixo teor alcólico
Presença discreta de gás carbônico
Sensação de Pinicante ou Agulha na língua

Cepas: Tintos e Brancos


Uvas Brancas: Alvarinho, Loureiro, Pedernã, Trajadura, Azal Branco, Avesso, Batoca
Uvas Tintas: Vinhão, Espadadeiro, Azal Tinto, Borraça, Brancelho, Pedral

Principais Produtores:
Palácio da Brejoeira / Paço do Teixeiró / Quinta da Portela
Quinta da Capela / Casa da Compostela / Quinta da Aveleda

Tras-os-montes (MR2)
Clima: Bem definido
Solo: Xisto
Perfil: Montanhoso
Cultivo: Terraços / Socalcos
Colheita
Vinificação:Lagares
Transporte: Rabelos

Principais Cepas:
Tintas: Touriga Francesa / Tinta Roiz / Tinta Barroca / Barrocão / Tinta Cão
Brancas: Malvasia / Verdelho / Donzelinho

Região Douro
Vinho do Porto: Lendas
Região demarcada: 10/09/1756
Baixo Douro: Mais simples
Alto Douro: Mais elaborados
Engarrafado : 1708
Colheita no rótulo: 1775
Produção:
Transporte e armazenagem: Vila Nova Gaia
Diferentes Tipos: Bends

Cepas da Região
Existem cerca de 50 a 70 espécies diferentes de uvas na região, as principais são:
Tintas: Touriga Nacional / Touriga Francesa / Tinta Roiz / Tinta Barroca / Barrocão / Tinta Cão / Bastardo /
Donzelinho
Brancas: Malvasia / Gouveiro / Viosinho / Verdelho / Donzelinho Branco / Esgana cão / Rabigato

Vinho do Porto:
Vinho Fotificado, obitido pela interrupção da fermentação pela adição de aguardente vínica.

Tipos de vinho do porto:


Ruby: Vinho mais simples, resultado do engarrafamento de uma mistura de portos de várias safras, envelhecidos em
“balseiros” com capacidade de 5 mil litros por 2 ou 3 anos
Possui cor Ruby intensa, caráter olfativo frutado, sabor agradável e delicado, deve ser consumido cedo.

Twany: Blend de portos que envelheceram de 4 a 6 anos em tonéis de madeira de 500 litros
Por conta desse envelhecimento, o vinho sofre uma modificação na cor, tornando-se acastanhado, graças a
oxidação. Ganha um aroma de especiarias e frutas secas.
Vintage: Elaborado com uvas de uma só colheita, considerada excepcional.
Permanece dois anos em barricas de madeira, sendo engarrafado em seguida, envelhecendo na garrafa.
Há necessidade de ser aprovado pelo Instituto do Vinho do Douro e do Porto
Pode ser aprovado jovem, com 6 anos ou então com 15 ou 20 anos.
Apresenta coloração escura, aroma intenso de frutas maduras ou secas, especiarias, sabor complexo e macio
Formação de sendimentos, necessidade de decantar

LBV – Late Bottle Vintage


Trata-se de um vintage, seu repouso em madeira dura 4 a 6 anos. Sendo filtrado e em seguida engarrafado.
Tawny: 10, 20,30,040 anos
Proviniente de um Bend de Portos de safras diferentes, a média da Idade representa esse Tawny, identificado no
rótulo.
São vinhos extremamente concentrados, ricos e aromas e sabor principalmente frutas secas.

Vinhos tintos e brancos não fortificados


Principalmente Tintos
Região Barca - Cult Wine (muito excepcional) Somente safras excepcionais
Principais vinícolas
Quinta do Cottô / Quinta da Pacheca / Redoma / Quinta do Fojo
Região: Beiras Doc: 1979
Sub Região: Bairrada
Localizada entre coimbra e Aveiro
Solo: porcentagem argilosa

Vinhos: Principais vinhos são tintos


Tintos: Baga, Castelão Franco, Moreto, Tinta espineira
Caracteristicas: Encorpado / cor: granada profundo / Aromas complexos / Logenvos (pode envelhecer)

Brancos
Cepas: Bical, Maria Gomes, Rabo de ovelha, Arinto
Vinhos jovens, leves, frescos e citícos
Rosados e espumantes

Principais Produtores:
Luis Pato, José Maria da Fonseca, Messias, Sogrape

Vinhos Raros:
Vinho do Buçaco – Palace Hotel do Buçaco
Quinta do Ribeirinho (pé franco) – Luis Pato

Região: Beiras
Sub Região: Dão
Clima: Temperado
Solo: granítico, xistoso, perfil acidental / cultivo em patamares

Características dos vinhos:


Elegantes / Madeira / logenvos (pode envelhecer)
Principais distritos: Viséu, Guarda, Coimbra

Cepas
Tintas: Alfrocheiro (principal), Bastardo, Tinta Roriz, Tinta Pinheiro, Touriga Nacional.

Brancas: Encruzado, Borrado das moscas, Sercial, Verdelho

Principais Produtores: José Maria da Fonseca, Carvalho Ribeiro e Ferreira, Caves Acácio, Caves Aliança, Caves Dom
Teodísio

Região: Alentejo (Centro Sul) DOC: 1998


Clima: Invernos secos – verões quentes
Vasta região, maior área agrícola, representando 1/3
Destaque internacional: Vinho da Moda
Características: Sedoso, jovial e pronto para o consumo
Principais distritos: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira

Principais cepas:
Tintas: Aragiones, Castelão franco (perequita), Trincadeira, Moreto, Alfrocheiro
Brancas: Perrum, Rabo de ovelha, Roupeiro, Fernão Pires,

Sub Região: Setúbal


Outro lado do Tejo
Principal vinho: Moscatel de Setubal
Vinho fortificado: Uva Moscatel Roxo
Adição de uva fresca com casca rota, envelhecimento longo.
Principais Produtores: José Maria da Fonseca, JMF International (Heublein), JMF e Sussores (Domingos Soares
Franco)

Madeira MR 10
Ponto estratégico na navegação, principalmente na época das grandes navegações, de grande interesse dos ingleses.
Porto de Funchal inaugurado em 1418.
O vinho teve grande importância pois era uma importante fonte de renda nessa época.
Principais aitividades: Vinho (fortificado) e frutas
Vinho de Trás e volta
Espanha

Terroir
Relevo: Extensão planalto central – Meseta central 650ml
Solo: Variado – arenoso e pedregoso
Clima: Temperado
Litoral: influencia marítima – unidade e frescor
Interior: continental – verão cálido e inverno rigoroso

Dados – OIV (2011)


Produção: 34.300 mhl
Consumo: 27, 81 (per capita)
Área: 2.855 mha – Maior vinhedo mundial
15% de todo solo europeu

Uvas – os melhores são tintos


Tintas: Tempranillo, Garnacha, Mazuelo, Graciano
Brancas: Viura, Malvasia, Garacha Blanca

Uva Tempranillo:
Uva Tinta ibérica por excelência, responsável pelos melhores vinhos da Rioja e Ribeira Del Duero.
Significado: Temprano – Cedo (precoce)
Casca espessa e escura, bago de tamanho médio, acidez não muito alta e equilibrada, geralmente vinhos com alto
teor alcoólico, variando entre 10,5% e 13%.
Na juventude, os vinhos de Temparillo exibem aromas frutados simples, de morango, cereja ou framboesa.
Nos exemplares envelhecidos notam-se aromas de figo, de geleias de frutas e envolvem traços de alcaçuz e
torrefação.

A uva Temparillo tem diversos nomes conforme a região


Região Nome
Rioja Temparillo
Catalunha Ull de Libre
Ribeiro del Duero Tinto Fino ou Tinto del País
Toro Tinto del Toro
La Mancha Cencibel
Alentejo (Portugal) Aragonez
Douro e no Dão Tinta Roiz

O Tempranillo foi trazido por espanhóis para a Argentina, durante muito tempo a uva para vinhos comuns, e
atualmente produz tintos de qualidade.
No Brasil, na campanha a Miolo produz o Fortaleza do Seival (100%) Temparillo – Linha Premium

Uva: Viura ou Macabeo


Cepa Branca do vinho riojano
Vinho tende a ter caráter floral e acidez relativamente baixa salvo se for Vindima precoce
É conhecida como Viúra na Rioja e na Catalunha é Macabeu

Legislação:

Legislação criada em 1970, INDO classificou os vinhos em:


Vino de Mesa: Categoria básica, os vinhos não fazem menção sobre a origem geográfica nem sobre a colheita.
Vino de Comarcal: 28 comarcas são autorizadas a mencionar o nomes em seguida a “vino de mesa”
Vino de la Tierra: 28 zonas demarcadas e reconhecidas, que poderão passar ao próximo nível “DO”
Denominação de Origem – “DO”: Vinho de categoria controlada por vários graus de exigência, representa mais de
50 regiões.
Denominacion de Origen Calificada – DOCa Identifica os vinhos de maior qualidade, respeitando critérios rígidos de
qualidade com regularidade. Existem atualmente 2 regiões: Rioja desde 1991 e Priorato desde 2001

Legislação quanto ao tempo de adega

Vinho Tinto
Sin Crianza ou Jovem (engarrafado logo depois da produção + floral)
Crianza ½ a 1 ano em madeira + 1 não de Garrafa
Reserva 1 ano em madeira + 2 em garrafa
Gran Reserva – 2 anos em madeira + 3 anos em grarrafa
Obs: Números de referência de tempos mínimos

Vinho Branco
Sin Crianza ou Jovem:
Crianza – 6 meses em madeira + 12 meses em garrafa
Reserva – 6 meses em madeira + 18 meses em garrafas
Gran Reserva – 2 anos em madeira + 3 anos na garrafa

Navarra (MR2)
Área 1.500 há
Localização (Rota de Santiago)
Uva Garnacha
Progresso Atual – EVENA – Estacion de Vinicultura e Enologia de Navarro
Solo calcário
Vinhos Rosados: Garnacha
Vinhos Brancos: Chardonay / Viura
Principal produtor: Julian Chivite (um dos mais antigos do mundo)

Cataluña (MR4) DO e DOCa


Sec XVIII e XIX crise politica / desenvolvimento de vinhos doce e fortificados
Atualmente possui grande prestígio

Penedés – Principal cava de espumante da Espanha


Clima mediterrâneo litoral e continental nas zonas central e alta.
Solo Calcário
Penedés alta (700m)
Penedés Central (300ml)
Penedés Baja
Uvas Tintas: Cariñena, Garnacha, Ull de Lebre (Tempranillo)
Uvas Brancas: Macabeo, Xarel-Lo
Produtores: Bodega Torres (Gran Coronas Etiqueta Negra)

Cavas:
Condurú (Sant Sadurni d”Anoia)
Freixenet (Freixenet Brut Nature)

Cataluña – Priorato (Continental)


DOCa – 900ha
Cidade: Montsant
Catacteristicas: Potentes e Logenvos
Produtores:
Clos Mogardor, Alváro Palacios, Scala Dei

Castilla y Leon (MR7)

Ribeira del Duero DO


Área 800ha
Clima Continental
Solo arenoso
Cidade: Valbuena
1846 – Bodega Lecanta
1890 Vega Sicillia / Cult wine (Tinto fino(Temparillo) /CS/Malbec/Albilio)

Toro DO
Área 600ha
Vinhos pesados, alto teor alc.
Uva Tinta: Toro (temparillo)
Solo Arenoso e pedregoso)
Clima árido

Castilla la Mancha
Maior extensão, 50% da produção do país, vinhos a granel, bastante simples
Regiões:
La Mancha 480.000ha
Manchuela – 2.000ha
Mentrida – 2.500ha (Castas francesas)
Mondejar – 3.000ha
Valpeñas – 30.000ha

Andalucia (MR12) DO

Região: Jerez (Xerez – Xerez – Sherry)


Vinho Jerez – Fortificado e seco
Clima Mediterrâneo
Solo: Calcário, sedimentar, Albariza
Perfil: Colinas

Uvas: principalmente brancas


Palomino fino (95%), Pedro Ximenez, Moscatel
Colheita em setembro, uva mais madura

Vinificação:
Prensa pneumática, primeira prensagem 70l para cada 100kg de uva
Segunda prensagem: vinhos inferiores ou destilação
Vinho Base: Fermentação tumultuosa (7 dias) colocando leveduras especiais que aceleram a fermentação,
Fase calma (3 meses).
Vinho Base
Fermentação aberta
Ventos oceânicos: leveduras aroma flor
Troca entre o liquido e a flor
Fortificação.
Criadeiras:
Barricas de carvalho de 600lt, preenchidos com 500lt, engarrafamento SOLEIRA
Os barris de vinhos são empilhados em três, sendo que o primeiro (mais alto) é o mais novo e e este vai descendo
conforme seu envelhecimento até chegar ao chão com nome de Soleira e este é engerrafado.

Tipos:
Fino: Camada de flor robusta e espessa, mais jovem, envelhecimento de 3 anos com passagem por diversas
criadeiras, apresenta um coloração amarelo palha, límpido, transparente e brilhante, 15%
Manzanilla – Semelhante ao anterior, produzido em Sanlúcar, apresenta-se uma flor mais espessa e concentrada
elegante, fineza e textura mais complexa.
Amontillado – envelhecido entre 5 e 7 anos, perdendo a flor naturalmente, apresenta uma cor mais escura,
acastanhada, com aromas de frutas, teor alcóolico 18%
Oloroso – O mais envelhecido dos Jerez pelo comportamento evoluído da flor. O processo de criadeiras é longo,
apresenta coloração castanho escura, aromas bastante complexos, teor alcóolico 18%.
Palo Cortado - trata-se de um Jerez fino, predendo precocemente a flor que evoluiu para Amontillado com
características de um Oloroso, isto é, mais untoso, aroma delicado de frutas, teor alcoólico de 18%.
Itália
Dados:
Produção:41.580 milhoes de h/l
Consumo per capita: 42,15 l
Área: 776 mil há

Uvas: Tipicidade por regiões, há utilização de cepas francesas, método condução.

Legislação
Primeila legislação: 1963, abrangia Tradição, cepas e cultivo/ rendimento

Denominações:
Vino da Távola
DOC (Denominazione de Origine Controlatta)
DOCG (Denominazione de Origine Controlatta e Garantita)

Legislação atual (1992)


Vino de távola: São vinhos de qualidade inferior de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o
nome da uva, nem safra, nem a região. Constitui cerca de 80% dos vinhos na italia. Existem poucos vino de távola de
ótima qualidade que não se enquadram na normas das DOC e DOCG, chamados de “Fora das leis” exemplo: Super
Toscanos.

IGT – Indicazione Geográfica Tipica


Essa denominação foi criada a partir de 1992 e é aplicada em 150 vinhos de mesa elaborados em regiões geográficas
específicas (uma província, comuna, colina, etc...) No rótulo deve constar o nome da uva, safra, região e o tipo de
vinho.

Vini Tipici:
Equivale ao Vin de Pays, na França e apesar de criada em 1989, continua sem uma normatização precisa. Pretende-
se aplicar essa designação a vinhos de mesa diferenciados, com tipologia definida. Atualmente esses vinhos são
incluídos na contagem dos vino de távola, mas espera-se que venham a constituir cerca de 40% dos vinhos italianos.

Denominazione de Origene Controlatta (DOC)


Criada em 1963, é atribuída aos vinhos provenientes de cerca de 300 regiões vinículas delimitadas que podem ser
uma pequena área, província ou uma área geográfica ainda maior.
Sua quantificação é complicada, pois algumas regiões como Valle d’Aosta e Chianti possuem diversos vinhos de
distritos diferentes, mas são contados como uma única DOC
Apenas cerca de 15% dos vinhos italianos pertencem as DOCs e são elaborados com tipos específicos de uva para
cada região e por métodos específicos de vinificação. Cerca de 850 vinhos possuem a designação DOC e junto com os
DOCG representam apenas 20% dos vinhos Italianos.
Em algumas DOC existem sub-classificações, tais como: Risierva ou Vecchio para vinhos envelhecidos maior tempo
em madeira; Superiore para vinhos de maior teor alcólico ou maior período de envelhecimento.

DOCG - Denominazione de Origine Controlatta e Garantita


É a melhor parte dos DOC
As principais DOCG são:
Piemonte: Barbaresco, Barolo, Gattinara e Asti
Lombardia: Franciacorta
Toscana: Brunello de Montalcino, Carmigiano, Chianti, Vino Nobile di Montepulciano e Vernaccia di San Gimignano.
Emília Romagna: Albana di Romagna
Umbria: Montefato Sagrantino e Torgiano Rosso Riserva
Campania: Taurasi

Regiões:
Norte
Piemonte
Lombardia
Veneto
Emília Romagna

Centro
Toscana
Lazio

Sul
Sicilia

Piemonte
Solo: Calcário – oxido de Ca e Fe
Clima: Continetal
Chuvas: 1.000 mm – névoa
Principais cidades: Turim*, Alba, Asti, Novara
Perfil Geográfico: Colinas 30%, Montanhas 43%, Planicies 26%
Área Cultivada: 58.000 ha
Produção: 3.171.000 hl/ano

Principal uvas são TINTAS 70%


PRINCIPAL UVA: NEBBIOLO

Uvas Brancas 30%


Vinhos DOGC
BAROLO
Uva 100% Nebiollo
Caracteristica: Tanico, potente, alto teor alcoólico
Grupo Modernista fabricam um Barolo mais suave
Grupo Tradicionalistas: Caracteristica muito amadeirado

Tipos de Vinho:
Riserva – 4 anos
Riserva Special mínimo de 5 anos
DOCG - Barolo
DOCG – BARBERA
DOC – Dolceto
DOCG – Asti

Lombardia
Dados: Área Cultivada: 38.000 há
Produção: 1.360.000 hl/ano

Clima: Continental Moderado


Solo: Granitico no Alpes e calcário nos baixos
Perfil: 40% montanhas, 12% Colinas, 47% Planices
Uvas: Principais uvas são TINTAS (52%)
Uva Tinta: CHIAVENNASCA (Nebiolo)
Uva Branca: Pinot Bianco e Pinot Grigio

Região: Franciacorta
Produção de espumante Clássico com duas fermentações
Produtores: Corti Franche / Franca Contea
Uvas: Pinot Bianco, Chardonnay, Pinot Nero
Vinhos: Cá del Bosco e Berlucchi

Região: VENETO
Características: Montanhas 29%, Colinas 14%, Planícies 56%
Principais cidades: Verona, Breganze, Soave, Pádua, Veneza
Uvas Tintas: Corvina Veronese, Rondinella, Molinara
Uvas Brancas: Prosecco

Principal Vinho: Valpolicella: Uvas: Corvina, Rondinella e Molinaras


Origem do Nome: Poly (grego) – Cella (Latim) significa Muitas adegas
Tipos
Valpolicella Comum (NE Verona)
Valpolicella Clássico (NO Verona)
Valpolicella Valpantena (entre as duas)
Valpolicella Superiore (+12%)
Valpolicella Ripasso – uva pacificada
Vampolicella Ripasso 2
Valpolicella Cru

Valpolicella Cru
Reciotto dela Valpolicella / Interrupção da fermentação / Vinho Doce e Saboroso
14° gl
Amarone Della Valpolicella
Fermentação até 16°gl / Aroma intenso e complexo / Vinho seco de grande estrutura

Vinho Prosecco
O espumante natural Prosecco é antigo na região (150 anos).
Consorzio di Tutela de Prosecco di Conegliano e Valdobbiadene, foi fundado em 1962.
1969 a área de Conegliano – Valdobbiadene (DOCG) e reconhecida do DOC, fica situada a 50km ao norte de Veneza,
na província de Treviso, nos Pré-Alpes.
Provincia: Conegliano – Valdobbiadene
Principais Produtores: Valdo Marca Oro, Contessa Bruna, La Gioiosa, Dal Din, La Villa, Rugeri

Outros Vinhos da Região de Veneto


Soave Uva: Garganega / Carac.: Branco, seco e frutado
Bardolino: Uvas: Corvina, Rondinella e Molinara / Carac: Tinto leve de aroma frutado, deve ser consumido jovem

Região: Emilia-Romagna
Localização: Centro-Norte
Solo Rochoso, arenoso, gesso, aluvial
Clima Subcontinental (brisa do mar Adriático)
Sub Região Emilia
Vinho característico da Região LAMBRUSCO
Principais uvas: Tintas (55%)
Uvas Tintas: Lambrusco, Barbera, Croatina, Bonarda, Francesas
Uvas Brancas: Malvasia de Candia, Pignoletto, Fortana e Francesas

Sub região Romagna


Vinho Famoso: Aldana di Romagna (DOCG) – doce
Uvas Brancas: Albana, Ribolla Gialla, Chardonay
Uvas Tintas: Sangiovenese Romagnolo, Montepulciano

Região: Toscana
Caracteristicas: Colinas
Solo: Variado
Noroeste: calcário e dolomitico
Pré Apenino: Vulcanico
Bacia do Rio Arno: Sedimentar
Clima Continental, temperado no litoral

Uvas tintas: Sangiovese, Canaiolo, Pollera Nera...


Uvas Brancas: Malvasia do Chianti, Malvasia de Candia, Trebbiano

Vinhos típicos:
Chianti, Chianti Clássico, Super Toscanos, Clones de Sangiovese...

Sub Região: Chianti


Desenvolvimento Irregular
Região Demarcada em 1976

Formulação do Chianti 1874: 90%Sangiovese, 8% Canaiolo, 2% Malvasia


Chianti 1924
Vino Chianti Clássico (Galo Nero)
Vino Chianti Putto (Criança)
Garrafa especial ‘fiaschi”
1960 – DOC – Regulamentação rígida
1984 – DOCG – Reconhecimento de ambos: Chianti Clásscio e Chianti
Tipos de Chianti
Chianti Simples
Chianti Riserva: 3 anos na adega / 1 a 2 anos no barril de carvalho

Formulação Chianti 1984


Sangiovese 90%, Canaiolo, 8%, Malvasia 2% - Concessão: Introdução do Trebiano

Chianti
Antes de 2006:
Sangiovese 75 a 100%
Canaiolo (max 10%)
Trebiano ou Malvasia (Max 10%)
Outras (max 10%)

Chianti Clássico
Sangiovese 75 a 100%
Canaiolo (max 10%)
Trebiano ou Malvasia (Max 6%)
Outras (max 15%)
SUPERTOSCANOS – Não seguem normas do DOCs da Região
São Classificados como Vino de Tavola, entretanto tem uma qualidade excepcional
Principais Produtores:
Tignanello – Merchese Antinori – Sangiovese e Cabernet Sauvignon
Solaia – Marchese Antinori – Sangiovese, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc
Sassicaia – Mario Incisa dela Rochetta – Cabernet Sauvignon

Brunell di Montalcino
Produtores atuais: Biondi Santi, Col D’Orcia, Villa Banfi

Brunello di Montalcino (DOCG) e Brunello de Motalcino Riserva (DOCG)


Para o Brunello e período de 48 meses de cave é obrigatório, sendo pelo menos 24 meses em carvalho.
Depois de 60 meses de envelhecimento em madeira, sendo pelo menos 30 meses em toneis de carvalho francês
pode receber o título de Riserva. Apenas nos anos especiais.
O Rosso é uma DOC que utiliza a mesma uva Sangiovese Grosso proveniente de vinhas de menos prestigio, embora
tenham alta qualidade não são suficientes para elaborar o Brunello. O Rosso envelhece 1 ano antes de sair para o
mercado.

VINO SANTO
Vinho generoso (doce c mto álcool) Apassimento (secagem ao sol para aumentar a doçura da uva)
Uvas: Trebbiano, Malvasia, Pinot Bianco, Sangiovese (tinto) – Occhio de Pernice

Região: Lazio
Grande produção de vinho, 3.700.000 hl

Uvas: 90% da produção de vinho branco


Principais Uvas Malvasia e Trebbiano
10% - Tintas: Principais: Cesanese, Montepulciano

Principais produtores:
Frascati – Malvasia di Candia / Trebiano (B)
Coli Albani – Malvasia e Trebiano

Região – Sicilia
Uvas Brancas 75%
Principais uvas: Ansonica (Insolia – Inzolia) / Catarrato Bianco / Grillo

Provincia de Messina
Faro (DOC 1976) Tinto – Malvasia dele Lipari
Ilha Lipari (DOC 1973) - Branco

Provincia de Catania
Etna (DOC 1968) Tintos, Brancos e Rose

Província de Siracusa
Moscato di Noto (DOC 1974) – Branco
Moscato di Siracusa (DOC 1973) – Branco Doce

Provincia de Ragusa
Cerasuolo di Vittoria – DOCG 2009 – Tinto
Eloro – DOC 1974 – Tinto e Rosê

Provincia de Agrigento
Menfi – (DOC 1997) – Branco, Tinto, e doce, Colheita Tardia
Sambuca di Sicilia (DOC 1995) – Branco, Tinto e Rose
Santa Margherita di Belice (DOC 1996) – Branco e tinto
Sciacca (DOC 1998) – Branco e Tinto

Provincia de Caltanissetta
Riesi (DOC 2001) – Branco, Tinto, Rose / Novello, Spumante, Dolce VT

Provincia de Trapani – DOC 1984


MARSALA DOC 1984

O Marsala é um vinho fortificado.


Foi descoberto em finais do séc XVIII pelo Inglês Jonh Woodhouse
A Sicilia é um dos lugares mais quentes da Europa e naturalmente qualquer vinho que se faça provém de uvas que
apanharam bastante sol e por isso desenvolvem características especiais.
Marsala é feito a partir de uvas brancas e tintas que tem as seguintes características:
Conseguem fazer vinhos de 15° ou 16° de álcool
É possível secar as uvas fazendo com que fiquem passas, mas ainda com algum sumo
Depois, estas uvas são espremidas e esse sumo, cheio de açúcar de uva, é posto a fermentar
A meio dessa fermentação o mosto é fortificado, seja é adicionado aguardente vínica, o que faz parar a fermentação
e subir o grau de álcool do lote para um total de cerca de 18° a 20° alc/vol.
Maturação em madeira por três a cinco anos e depois engarrafado.
O sabor é ótimo, a cor é escura mas translúcida, e tem que se beber com moderação como outros vinhos com este
tipo de grau.
Foi um sucesso durante anos mas hoje está esquecido.
Bebe-se naturalmente ou, se for servido em dias muito quentes, deve refrescar o vinho a uns 10° - 12°
É servido em um cálice tipo vinho do porto.
Marsala é um local muito perto do mar onde, por vezes, servem esse vinho misturado a uma ou duas gemas de ovo
na garrafa, o Marsala all’ uovo.
É também usado na confecção de Zabaglione, uma sobremesa Italiana a base de gemas, açúcar e vinho Marsala.

Uvas:
Brancas: Grillo, Grecanico, Cattarrato, Inzolia, Damaschino
Tinto: Perricone, Nero d’Avola, Nerello Macalese.

Versões:
Fine – 1 ano (afinamento)
Superiore – 2 anos
Superiore Riserva – 4 anos
Vergine Soleras – 5 anos
Vergine Stravecchio – 10 anos

Açucar residual
Seco < 40g/l / Semi seco 40 a 100 g/l / Dolce > 100 g/l

Cor:
Oro / Ambar / Rubino

Títulos encontrados:
IP – Italia Particolare
SOM – Superiore Old Marsala
GB – Garibaldi Dolce
LP London Particolare
França

Classificação

VsT – Vin de Table – Vinho de mesa, corresponde a classificação mais básica de todas, no rótulo expressão VIN DE
FRANCE (55% da produção)

VdP – Vin de Pays – Vinho regional, equivale ao vinho de mesa com indicação geográfica, necessita empregar uvas
recomendadas e colhidas dentro de território delimitados (15% da produção).
Existem cerca de 150, 85% delas no sul do país, especialmente na costa mediterrânea.

AOVDQS – Appellation d’Origine Vins Delimité de Qualité Supérieure – Segundo grau na hierarquia de qualidade,
provem de 22 regiões de menos prestígio do que as AOC. Representa 1% do vinho francês.

AOC – Appellation d’Origine Controlé – Vinho de Qualidade provenientes de áreas específicas, atende normas
específicas. Existem 357 em todo país e corresponde a 29% de toda produção.
Criada em 1929 pelo Barão Le Roy do Châteu Fortia
Surgimento INAO – Institut National des Appellations D’Origine Controlées de Vins et des Alcool.
Essa associação estabeleceu o sistema de condução de parreiras, método de vinificação, cepas permitidas, produção
por hectares, comprovação do vinho por comissão de degustação.
Estabelecimento de Regiões e Micro Regiões, hierarquia própria apresentada Cru, Grand Cru, Premier Cru, Cru
Classée, etc.

Principais Macro Regiões:


Bordeaux, Alsace, Bourgogne, Champagne, Loire, Languedoc, Roussillon, Provence, Rhône

Boredaux

As uvas Cabernet Sauvignon (lado esquerdo) e Merlot (lado direito) ocupam90% da produção de Bordeaux
Começou no início da era cristã.
No século XI, 1152, houve a abertura do mercado inglês para o vinho de Bordeaux, um vinho “claret” de pouco
intensidade de cor.
No século XIII iniciou a transformação para o vinho de qualidade, a comercialização passou a ser engarrafado e não
mais a granel. Em 1855 sob a orientação de Napoleão III criu-se a primeira regulamentação.
NO fim do século XVIII houve a ação da praga Phylloxera o que fez surgir a técnica de inxertia e “calda bordalesa”.
No século XX com o fim das guerras, passada as guerras e grande prosperidade a partir dos anos 60.

Produção: Predominante de vinhos TINTOS (82%) e Brancos (15%), 67% da comercialização é na França e 33%
exportado.

Classificação: de Bordeaux
AOC (Vin d’appelation d’origine controleé)
AOC Genérico – Sem necessidade de especificar o local, traz no rótulo a indicação Appellation Bordeaux Controllée
AOC Sub-regional- Produzido em determinadas sub-regiões. Rótulo: Appellation Haut-Medoc Controlèe
Comunal – Produzido em determinada comuna. Ex. Appellation Saint-Julien Controlèe

Appeliation Bordeaux Controlèe


Bordeaux: Vinhos tintos frutado, delicado que podem ser consumidos jovem, 2 a 4 anos. Vinhos brancos secos,
vivos e frutados.
Produção: 55hl / Grad. Alcoólica de 11,5 a 12,5

Bordeaux Supérieur: Vinhos mais complexos, mais expressivos, envelhecimento em torno de 5 anos.
Produção: 50hl / Grad, Alcoólica de 0,5 a cima (13)
Crus Classèes Terrori privilegiado, excepcional.
Classificação de de 1855 feita por Napoleão III é baseado na reputação dos produtores, publicada em 18/04/1855.
Única alteração ocorreu em 1973 com a entrada do famoso Châteu Mouton-Rothshchild que subiu de Deuxieme Cru
para Premier Cru
60 Chateux no Medoc
1 Chateux no Pessac-Léognan
5 Premiers Crus –
Tintos
Châteu Lafite-Rothschild / Pauliac
Châteu Latour / Pauillac
Châteu Mouton-Rothschild / Pauillac 1973
Châteu Margaux / Margaux
Chateu Haut-brion Pessac / Pessac-Léognan
Branco
Châteu D’Yem /Sauternes

Legislação Crus rebeldes


Crus de Saint-Emilion – 1955 (Margem Direita)
11 Premières Grand Crus (mais alto) / 63 Grand Crus
Crus de Graves – 1959 (Margem esquerda)
15 Châteaux Crus – Cru Classée
Crus bourgeois do Medoc – 1978 – (Margem esquerda)
Cru bourgeois / Cru bourgeois superieurs / Cru bourgeois excecptionnels

A região de Bordeaux é divida em três sub Regiões dividida pelos rios: Garone / Girone / Dorgone

Margem Esquerda do Rio


Características: Solo pedregoso
Uva: Carbenet Sauvigon (25%)- Tinto
É uma videira tardia particularmente adaptada ao solo pedregoso, quente e seco da margem esquerda do Garone. É
resistente a podridão cinza e da uma produção regular e média.
Característica do vinho: é um vinho muito aromático quando jovem, traz riquezas de taninos favorável a uma longa
conservação. Em vinhos envelhecidos se obtém vinhos caracterizados por um ramo rico, complexo e harmonioso.

Uvas Brancas: Principalmente no Grave


Semillon (54%) – Produz vinhos de bom envelhecimento, encorpados e de sabor adocicado que lembra mel.
Sauvignon Blanc (35,%) – Produz vinhos brancos secos, marcados por uma acidez acentuada, aroma fino e sabor
levemente amargo.

Outras cepas: Cabernet Franc (tinto), Muscadelle (branca)

Sub Regiões: Bas-Medoc, Haut-Medoc, Pessac Léognan, Graves, Cérons, Barsac e Sauternes

Região MEDOC / AOC – Margem Esquerda


Bas- Medoc
Solo Pantanoso, produz tintos encorpados
Uva predominante: Carbenet Sauvignon

Haut- Medoc
Possui 62 Crus-classées.
Uva Predominante Cabernet Sauvignon e Merlot e em menor quantidade Petit Verdot e Malbec
Comuna PAUILLAC / AOC COMUNAL (MAIS IMPORTANTE) – Margem Esquerda
Appelation Pauillac Controlèe
Fica na região do Haut-Medoc na margem direita do Garonne. Possui 3 dos 5 grandes Châteaux
Vinhos produzidos pelos proprietários, possui nome do Produtor, Safra e Comuna no rótulo
Châteaux Lafite-Rothschild (premier)
Châteaux Latour (Premier)
Châteaux Mouton-Rothschild (premier

Comuna Margaux / AOC Comunal – Margem Esquerda


Appelattion Margaux Controlèe
Cepa dominante Cabernet Sauvignon
Fica na Região do Haut-Medoc, produz vinho mais delicado
Châteaux Margaux (premier)

Região Graves / AOC Regional


Appelation Grave Controlèe
Solo composto de pequenos pedregulhos, fica próximo a Bordeaux, 50 km do rio Garonne
Produz a mesma porcentagem de Cabernet Sauvignon e Merlot
Chateaux Haut-Brion (premier)

Comuna Sauternes – AOC Regional


Esta sub região fica dentro de Graves e é a única dos grandes Chateaux que produz vinho Branco.
Produz vinhos brancos Botryzados
Uva predominante 70% a 80% Simillon, envelhecem de 5 a 50 anos, devido a grande quantidade de açúcar o risco de
oxidação é menor.
Possui cinco famosas comunas: Sauternes, Bommes, Fargues, Barsac, Preignac
Principal Châteaux D’Yem (premier Grand Cru)

Margem Direita
Características: Solo variado: arenoso, calcário e argila
Uva: Merlot (62%) – Tinto - Amadurecimento precoce
Características da uva/vinho: Produz vinhos menos ácidos e com menos taninos que a Cabernet Sauvignon, porém é
uma uva que se beneficia do tratamento em barris de carvalho. Possui potencial de envelhecimento de moderado a
bom, podendo de acordo com o tempo ficar mais suave e com maior tendência à diminuição do aroma frutado.
Maior destaque na região: é o vinho Chateu Petrus produzido em Saint Emilion e Pomerol.

Sub Regiões: Cotês de Franc, Cotes de Castillon, Saint- Emilion, ,Pomerol,Lalande- Pomerol, Fronsac, Canon-Fronsac,
Cotês de Bourg e Cotês de Blaye.

Saint-Emilion /AOC Regional


Appelation Saint-Emilion (produzido em sete comunas)
Appelation Saint-Emilion Grand Cru 63 vinhos
Appelation Saint-Emilion Premier Grand Cru 11 vinhos
Possui 2 vinhos classe A: Ch Cheval Blanc e Ch. Ausone
9 classe B: Ch. Belair, Ch. Figeac, etc...
Fica na margem direita do Dordogne
Classificação é revista a cada 10 anos,

Pomerol /AOC Regional


Appelation Pomerol Controlèe – é o único varietal de Bordeaux – Uva Merlot
Não possui classificação oficial
Chateaux Petrus (100% Merlot)
Entre Rios
Caracteristicas: Solo argiloso e cascalho

Sub Regiões
Entre-Deux – Mers
Cotês de Bordeaux Saint-Macaire
Saint-Croix-du-Mont
Loupiac
Cadillac
Premières Cotes de Bordeaux

Bourgone

Principal características presença de Domaines e Clos, pequenas propriedades


Domaines – onde o vinho é produzido
Clos – Vinhedos cercados por baixos muros

Terroir
Perfil ondulado com suaves colinas, clima continental e solo calcário, cascalho, pedregoso de rocha granítica
Vinhos: Brancos 52% e Tintos 48%
Uvas tintas: Pinot Noir e Gamay
Uvas Brancas: Chardonnay, Pinot Blanc, Aligoté...

Principais Regiões: Chablis, Cotê D’Or (Cotê de Nuits e Cotês de Beune), Cotê Chalonaise, Maconnais, Beauloais

Legislação:

AOC – Vin d’appelation d’origine controlèe


AOC genérico
AOC regional Comum 53%
AOC comunal 30%
AOC comunal especial: vinhedos excepcionais – Premier Cru 15% e Grand Crus 2% +
VDQS – Qualidade superior frente ao comunal

Climats – Parte excepcional dos vinhedos


È a parcela de melhor terroir dos vinhedos o mais famoso é o Clos de Vougeot com 77 proprietários e uma área de
80 há, possui diversos microclimas que contribuem para a diferenciação entre cada produtos.
Nesse tipo de produção é de grande importância a presença do Negociant que compra as uvas dos produtores para
então produzir o vinho. Pois as vezes a área do produtor é tão pequena que não vale a pena fazer a produção do
vinho por conta.
Os principais negociants são Louis Latour e Joseph Drouhin

Chablis AOC Regional


Appelation Chablis Controlèe
Fica há 100km de Dijon, produz vinho Branco conhecido como vinho das ostras, caracterizado por seu aroma
mineral.
Classificação
Petit Chablis: vinhos leves, com mais acidez
Chablis AC: Vinhos de maior refinamento, mais evoluídos
Chablis Premier Cru: São 17 terroirs, vinhos de boa complexidade aromática
Chablis Grand Cru: a quintessência de Chablis
Principais Produtores:
Domaine Laroche
Domaine Willian Fevre

Região Côtes D’Or


Melhores vinhos da Borgonha, tintos e brancos.
Sub Região Côte de Nuits – Vinhos Tintos maravilhosos
Sub Região Côte de Beaune – Tintos importantes e Brancos excepcionais

Côtes de Nuits /AOC Comunal


Destaques:
Marsannay: Vinhos Tintos, Rosados (Pinot Noir). Tintos duros quando jovem, 5 anos para consumo
Fixin: Vinhos tintos de bom corpo, Premier Cru. Bom para consumo em 10 anos
Gevrey-Chambertin: Appellation comunal, vinhedo mais importante é Chambetin, produz vinhos complexos e
elegantes, com envelhecimento de 15 anos.
Morey-Saint-Denis: A menor das Appellation comunal, produz vinhos tintos importantes, 25 Premier Cru e 5 Grand
Cru
Chambolle-Musingny: possui cerca de 15 há e produz 2 grand Crus

Comuna de Vougeot.
Comuna AOC Vougeot
Appellation Vougeot Controlèe

Comuna iniciada no século XIII pelos monges cistercienses, com uma área de 55 há e 77 proprietários.
Produz o Grand Cru que leva o mesmo nome do vinhedo Clos de Vougeot e o Premier Crus Clos de la Perriere.

Comuna Vosne-Romanèe
Comuna AOC Vonse-Romanèe
Appellation Vonse-Romanèe Controlèe
È a comuna mais importante com 250 há, o vinhedo mais importante é o La Romanèe-Conti. As safras especiais
podem envelhecer 20 anos. Produz Gran Cru e 9 Premier Cru
Principais Produtores: Romanèe-Conti, Richebourg, La Tache

Cote de Beune

Aloxe-corton
Appellation Aloxe-Corton Controlèe
Conhecido por ser o vinho do imperador Carlos Magno, Corton-Charles-Magne
Grand Cru Corton e Corton Charlemagne

Puligny-Montrachet
Appellation Puligny-Montrachet Controlèe
MELHORES VINHOS BRANCOS DO MUNDO
São logenvos, aroma fechado quando jovem ganhando complexidade com o tempo

Grand Crus – Brancos


Montrachet
Chevalier-Montrachet
Bâtard-Montrachet
Regioão Beujolais / AOC REGIONAL
Appellation Beujolais Controlèe
Uva Gamay – praticamente exclusiva na região
É um vinho de maceração carbônioca, pelas ação enzimática que dura de 6 a 10 dias. É um vinho para ser consumido
novo, até 3 meses. Possui diversas classificações.

Região famosa pelo Beaujolais Noveau que é comercializado a partir da terceira quarta-feira de novembro. A data
tornou-se muito importante atraindo pessoas de várias regiões para comprar este vinho que deve ser consumido em
até 3 meses.

Classificação:
Beaujolais Supérieur – Teor Alcólico elevado
Beaujolais Villages: Superior aos anteriores
Crus de Beuajolais: Possui diferença de aroma, corpo e estrutura. É produzido ao Norte da Região.
Classificação dos Crus de Beaujolais:
Saint-Amour: o mais aromático
Julienas: o mais tímido
Chenas: O mais untuoso
Feurie: O mais famoso
Chiroubles: O mais elegante
Morgon: O mais encorpado
Regnié: O mais jovem
Broully: O mais produzido
Cotê de Brouilly: o mais diferente

Champagne

Descoberto por Don Perignon.


Vinho espumante desenvolvido com duas fermentação segundo o método Champanoaise Clássica

Terroir: Oceânico e continental, frio rigoroso, índice pluviométrico ideal, insolação boa
Solo: Depósito de calcário, Giz,

Principais uvas
Pinot Noir 58% - estrutura e profundidade
Pinot Meunier (35%) Aroma de fruta fresca
Chardonay (27%) – Elegancia, finesse, Logevidade

Principais regiões:
Vale do Rio Marne: Pinot Meunier
Côte de Blancs: Situada ao Sul – Chardonnay
Côte de Sezane: Pinot Noir, Chardonnay
Cotê de Bar Sequannais: Pinot Noir e Chardonay

Etapas:
1 – produção do vinho base: Uvas utilizadas: Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Munier
Mosto flor – Tete de Curvé
1° prensagem – Premiere Taille
2° prensagem – Deuxieme Taille
Primeira fermentação dura 10 dias, ferementação Malolática (continua) para diminuição da acidez da uva.

2 – Assemblage – é feito o corte das uvas


3- Prise de Mousse – Adição de vinho + açúcar + levedura na garrafa – segunda fermentação
4 – Remuage – processo de 4 a 6 semana onde as garrafas são giradas 360° todos os dias
5 – Degorgement – o gargalo da garrafa é colocado em uma solução salina a -20°C, a parte sólida remanescente da
segunda fermentação é congelada e retirada.
6 – Acabamento – o conteúdo é completado com vinho e açúcar, é colocada a rolha e gaiola
7 - Repouso

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