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História:
Origem: Armenia, Gerogia e Turquia depois o vinho caminhou para Egito, Grécia onde teve grandes participações
durantes os simpósios. Foi incorporado pelo império romano e península Ibérica. Durante as cruzadas teve papel
fundamental “substituindo” a água.
Incorporado ao cristianismo, renascimento e idade moderna.
Na idade moderna o vinho teve seu maior salto de qualidade com a descoberta de Pasteur em 1864, que descobriu a
maneira de controlar a fermentação das uvas,
Videiras e seus tipos:
Mais de 40 tipos de videiras do tipo Vitis.
A vitis vinífera é a melhor qualidade de uva para a fabricação do vinho, havendo mais de 500 tipos, mas apenas 50
cepas são importantes.
Outro tipo é a Vitis americana que produz um vinho de pior qualidade e/ou mais adocicados, tipos Vitis Lambrusca,
Vitis riparia, Vitis ruprestis, Vitis bourquina
São dos tipos Trepadeiras.
O Vinho:
Tipos:
Varietal: quando a uva está escrito no rótulo, ou há uma cepa predominante, dependendo a legislação, no Brasil é
85%
Corte: Quando há mais de uma cepa na produção do vinho e não está escrito no rótulo.
Variedades:
Branco
Rosé
Tinto
Sobremesa / Doce
Espumante
Fortificados
Composição:
Água 80%, Alcool de 7 a 15%, ácidos, e glicerina de 5 a 12%
Açucares (glicose, frutose, pentose, arabinose, xilose)
Análise sensorial:
Análise sensorial é a disciplina científica que evoca, mede, analisa e interpreta reações das características de
alimentos e matreriais como são percebidos pelos órgãos da visão, olfato, gosto, tato e audição.
Técnicas de degustação:
Limpidez: deve-se apresenta límpido, ou seja, sem partículas.
A presença de partículas indica que o vinho está mal feito ou deteriorando.
Cor: inclinando-se a taça, vendo a cor na forma elíptica. A região central ou olho, onde a cor é mais concentrada.
Rosé:
Rosé é feito com cepas regulares tintas, mas as cascas são retiradas após um tempo determinado. O resultado é um
vinho vermelho pálido. Pode variar de um salmão claro (Pinot Noir) para magenta (Garnacha)
Vinhos brancos
Corpo leve:
Esse vinho pode variar de um amarelo esverdeado. (Pinot Grigio, Albarino, Vinho verde, Muscadet)
Corpo médio:
A maioria dos vinhos possuem esse corpo, varia de amarelo palha a dourado. (Sauvignon Blanc, Unoaked
Chardonnay, Chenin Blanc)
Encorpado
Esses vinho podem ser produzidos a partir de uvas tintas ou Pinot Noir Branco ou uma extra alta de uvas brancas.
Normalmente são menos ácidos e usa-se oak to aromas de vanilas e cremosos.. (Chardonay, Viognier, Marssame)
Fermentação Brancos
Frutas: abacaxi, maça, pêssego, pera...
Flores: rosas, cravo, jasmim
Complexo: mel, minerais...
Fermentação Tintos
Frutas: cerejas, amora, framboesa, cassis
Frutas secas: ameixa, avelã, amêndoa, nozes
Especiarias: pimenta, canela, noz moscada, alcaçuz
Herbáceos: grama, feno, verduras
Terciários:
Aparecem durante a evolução ou envelhecimento:
Em garrafa (meio redutor)
Em barril de carvalho (lenta oxidação)
Bouquet: é o cheiro de um vinho jovem e também usado genericamente quando se discute o perfume do vinho
Vinhos brancos com o tempo desenvolvem aroma e sabor de mel.
Os tintos ficam mais pastosos e ganham sabores profundos.
Complexidade:
Monotonico: 1 aroma secundário,
Variado: Até 4 aromas
Complexo: mais de 5 aromas
Ciclo:
Hibernação (inverno)
Floração (primareva)
Fruitificação / Amadurecimento (verão)
Podas:
Limpeza (fim do ciclo vegetativo)
Inverno (seca, eliminação de ramos indesejáveis)
Verão (verde, corrigir a condução dos cachos)
Exclusão de Cachos (Rendimento)
Terroir
Clima:
Invernos – rigorosos para hibernação ou descanso
Primaveras – equilibradas e amena ideal para brotação
Verões – quentes, secos e ensolarados
Outonos – seco com temperatura decrescente
Localização:
Estações bem definidas
Paralelos 30° e 50° (N e S)
Solo:
Podre, seco , profundo e com boa drenagem
Pedregosos, arenoso e calcário
Solos muito férteis aumentam a atividade vegetativa , que no caso não é indesejável
Vinho Brasileiros
História:
Primeiros vinhos 1875, nas serras gaúchas, por decreto de D. Pedro II, vindo junto com as famílias italianas.
Envolveu-se em núcleos familiares, que se tornaram as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul, Flores
da Cunha, Farroupilha.
Legislação Brasileira:
Vinho fino
- Uvas viníferas – 10 a 13% de álcool
Qualidades: Básico, Intermediário e Superior
Produção :
Rio Grande do Sul (92% da produção brasileira) demais Estados: SC. PR, SP, MG, PE, BA, CE
Principais regiões :
RS - Serra Gaúcha (Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Flores da Cunha), Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima
da Serra
SC – Planalto Catarinense
NE – Vale do São Francisco
Castas autorizadas:
Tintas: MERLOT, carbenet Sauvignon, Carbenet Franc, Tannat
Brancas: CHARDONNAY e Riesling Itálico
Espulmantes: CHARDONNAY, PINOT NOIR e Riesling Itálico
Principais Produtores
Angheben Adega de Vinhos
Casa Valduga
Cooperativa Vinicola Aurora
Miolo Wine Group
Pizzato Vinhas e Vinhos
Vinícola Almaúnica
Campanha:
Divisa com Uruguai – paralelo 31° / Extensas Planícies (Pampa Gaúcho) / Solo Arenoso, baixa acidez
Clima mais seco com estações bem definidas / Futuro da Produção do vinho nacional /Principais produtores:
Almadem, Miolo, Salton / Cidades: Santana do Livramento, Bagé, Don Pedrito
Cepas:
Mesa: 90%
Viniferas: 10% - Moscato Canelli, Chenin Blanc, Gewuuztraminer, Chardonnay, Shiraz, Cab Franc, Pinot Noir...
Principais Vinícolas: Vinícola Santa Maria (Rio Sol), Vinícola Ouro Verde (miolo Wine Group) Adega Bianchetti,
Vinícola Botticelli
Vinhos do Chile
Legislação:
D.O. Regiões Demarcadas
Nome da Região no Rótulo – 85%
Nome da Cepa no Rótulo – 85%
Safra - 85%
Engarrafamento na Origem
Produção em faixas de qualidade: Básico, Intermediário, Superiores, “Top”
Nomenclatura Frequente:
Reserva, Gran Reserva, Selection, Premiium
Principais Regiões
Região Coquimbo (La Serena) – Norte – Sub regiões: Elqui, Limarí, Choapa
Tinto: Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenere, Syrah
Branco: Chardonnay
Região Aconcágua: Norte - Sub Regiões: Aconcagua, Casablanca, San Anntonio, Leyda, Lo Abarca
Tinto: Cabernet Sauvignon - Merlot - Syrah – Carmenère
Branco: Chardonnay
Principais Produtores:
Concha Y Toro, Viña Santa Helena (Viña San Pedro), Viña Almaviva, Viña Montes
Argentina
Mercado
Maior Produtor da AL / 5º maior do mundo / 9° em consumo
Fatores Geográficos
Localização entre os paralelos 30° e 42° (Exceção: Salta – Catamarca // 22°
Clima: Temperado
Solo: Variado (maioria Permeável)
Irrigação
Relevo: Aproveitamento de desníveis
Colheita Manual
Legislação:
Varietal: 85%
Regiões Demarcadas
Categorias:
Titulos Particulares: Reserva, Gran Reserva, Premium
Exemplo:
Catena CS
CAtena Alta CS
D.V. Catena
Regiões Produtoras:
Norte: Catamarca, SALTA, Tucumán
SALTA: Tintos: Cabernet Sauvignon, Syrha e Malbec
Brancos: Torronés, Chenin Blanc, Chardonnay
Destaque: Torrontes Riojano (vinho Branco Frutado)
Sub Regiões Cafayate (70%), La Paloma, Cachi, San Carlos, Molinos
Região: Cuyo:
La Rioja, MENDONZA, SAN JUAN,
SAN JUAN: Tintos: Syrah, MAlbec, Cabernet Sauvignon
Brancos: Chardonnay e Torrontes
Produção de Brandies e Vermutes
Clima muito seco, solo: areia, argila, pedras
MENDONZA:
Capital Mundial do Vinho
Terra do Malbec, mais importante região vinícola, 80% da produção nacional
Temperatura de 15° a 19°
5 regiões
Principais Cepas Tinto: Malbec, Cabernet Sauvignon, Bonarda
Principais Cepas Brancas: Chardonnay, Torrontés
Principais Produtores:
Bodega Catena Zapata
Chandon
Pulenta
Bodega Ruca Malen
O Fornier
Região Patagonia
La Pampa, Rio Negro, NEUGUEN
Região mais austral da Argentina
Clima: Invernos Intensos e verões frescos
RIO NEGRO: boa relação álcool x acidez
Brancos: Semillon e Sauvignon Blanc
Tintos: Merlot, Pinot Noir, Malbec
NEUGUEN: Concentração de cor, aroma frutado, grande corpo e etrutura
Brancos: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Semillon
Tintos: Malbec, MERLOT, Cabernet Sauvignon, PINOT NOIR, Syrah e Cabernet Franc
Vinhos de destaque
Bodega Del Din Del Mundo – Ventus
San Patricio de Chañar – Neuguen
Bodega Infinitus: General Roca – Rio Negro
Bodega Humberto Canale: General Roca – Rio Negro
Vinhos dos Estados Unidos da América
Fatos históricos:
1976 – Confronto em Paris
1979 – Olimpiadas do vinho – Revista Gault ET Milau – Chardonnay
Pioneiros:
Robert Mondavi – 1910/2008 – Robert Mondave Winery
George de Latour 1856/1940 – Beaulieu Winery and Vineyard
Principais Cepas dos EUA
A maioria das cepas eurpéias
Destaques:
Tintos: ZINFANDEL – Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Barbera, Sangiovese,
Grenache, Mourvedre, Temparillo
Branca: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Pinot Blanc, Gerwurztraminer, Chenin Blanc
Legislação
1978 – AVA (Denominação de origem)
1983 – Técnicas de cultivo: Espaçamento – poda – rendimento – etc
Rótulo – Exigencias
Nome do Produtor
Varietal 85%
Região de Origem
Safra – 95%
Engarrafador
Teor Alcoólico
Conservantes
Nomenclatura da Qualidade
Table Wine
Estate Bottled
Reserve
Special Reserve
Private Reserve
Special Selection
Library Selection
Regiões:
Estados: CALIFORNIA, ORGEON, WASHINGTON, Idaho, New York, Texas, Virginia, Missori
Produtores destacados:
Beulieu Vineyards / Clos Du Val / Chalone Vineyards / Diamond Creek / Grich Hills Cellars / etc..
Washington
Rio Columbia – dois Climas
Oeste Temperada e úmida voltada para o litoral
Leste: interior continental: verões quentes
AVA: Columbia Valley
Tintas: Cabernet Sauvignon, Merlot
Brancas: Riesling, semillon, Muscat, Gerwuztraminer
Portugal
Terroir e Viticultura
Viticultura é 25% da prod agricula
Clima e solo variado
Metodo Condução
Grande variedade de cepas qutóctones(originárias):
Rabo de Ovelha, Borrado das Moscas, Esgana-cão, Periquita, Rabigato, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta cão,
Baga...
Grande numero de regões demarcadas: aprox 45
Legislação:
DOC: Denominação de Origem Controlada
1908: Porto (1976), Vinho Verdes, Dão, Bucelas, Colares, Setúbal, Madeira
1979: Bairrada, Algavre, Douro (Não fortificado)
1985: Alentejo, Carcavelos, Lourinhã,
1986 – IPR – Indicação de Proveniência Regulamentada
Vinho de mesa
Vinho regional (Vinho regional Alentejano, Vinho Regional de Beiras, etc
IPR – Indicação de Proveniência Regulamentada
DOC: Denominação de Origem controlada
VQPRD – Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada
Títulos de VQPRD
Reserva – período de adega 2 anos, sendo um em barrica
Garraeira – Reserva especial – Periodo de adega 3 anos, sendo 2 em barricas.
Macro Regiões:
Vinho Verde (Braga)
Regiões: Monção, Lima, Braga, Amarante, Basto, Penafiel, Ave, Baião, Cávado, Paiva
Caracteristicas da Região
Arquitetura Romana
Área 70.000ha (15%)
Produção 120 milhões de litros
90% da produção pertence a 20 empresas
Viticultura: Enforcado, nas viniculas mais tradicionais. A videira sobe pelas castanheiras, tem que subir em escada
para a colheito
Nome dado em 1973
Principais Produtores:
Palácio da Brejoeira / Paço do Teixeiró / Quinta da Portela
Quinta da Capela / Casa da Compostela / Quinta da Aveleda
Tras-os-montes (MR2)
Clima: Bem definido
Solo: Xisto
Perfil: Montanhoso
Cultivo: Terraços / Socalcos
Colheita
Vinificação:Lagares
Transporte: Rabelos
Principais Cepas:
Tintas: Touriga Francesa / Tinta Roiz / Tinta Barroca / Barrocão / Tinta Cão
Brancas: Malvasia / Verdelho / Donzelinho
Região Douro
Vinho do Porto: Lendas
Região demarcada: 10/09/1756
Baixo Douro: Mais simples
Alto Douro: Mais elaborados
Engarrafado : 1708
Colheita no rótulo: 1775
Produção:
Transporte e armazenagem: Vila Nova Gaia
Diferentes Tipos: Bends
Cepas da Região
Existem cerca de 50 a 70 espécies diferentes de uvas na região, as principais são:
Tintas: Touriga Nacional / Touriga Francesa / Tinta Roiz / Tinta Barroca / Barrocão / Tinta Cão / Bastardo /
Donzelinho
Brancas: Malvasia / Gouveiro / Viosinho / Verdelho / Donzelinho Branco / Esgana cão / Rabigato
Vinho do Porto:
Vinho Fotificado, obitido pela interrupção da fermentação pela adição de aguardente vínica.
Twany: Blend de portos que envelheceram de 4 a 6 anos em tonéis de madeira de 500 litros
Por conta desse envelhecimento, o vinho sofre uma modificação na cor, tornando-se acastanhado, graças a
oxidação. Ganha um aroma de especiarias e frutas secas.
Vintage: Elaborado com uvas de uma só colheita, considerada excepcional.
Permanece dois anos em barricas de madeira, sendo engarrafado em seguida, envelhecendo na garrafa.
Há necessidade de ser aprovado pelo Instituto do Vinho do Douro e do Porto
Pode ser aprovado jovem, com 6 anos ou então com 15 ou 20 anos.
Apresenta coloração escura, aroma intenso de frutas maduras ou secas, especiarias, sabor complexo e macio
Formação de sendimentos, necessidade de decantar
Brancos
Cepas: Bical, Maria Gomes, Rabo de ovelha, Arinto
Vinhos jovens, leves, frescos e citícos
Rosados e espumantes
Principais Produtores:
Luis Pato, José Maria da Fonseca, Messias, Sogrape
Vinhos Raros:
Vinho do Buçaco – Palace Hotel do Buçaco
Quinta do Ribeirinho (pé franco) – Luis Pato
Região: Beiras
Sub Região: Dão
Clima: Temperado
Solo: granítico, xistoso, perfil acidental / cultivo em patamares
Cepas
Tintas: Alfrocheiro (principal), Bastardo, Tinta Roriz, Tinta Pinheiro, Touriga Nacional.
Principais Produtores: José Maria da Fonseca, Carvalho Ribeiro e Ferreira, Caves Acácio, Caves Aliança, Caves Dom
Teodísio
Principais cepas:
Tintas: Aragiones, Castelão franco (perequita), Trincadeira, Moreto, Alfrocheiro
Brancas: Perrum, Rabo de ovelha, Roupeiro, Fernão Pires,
Madeira MR 10
Ponto estratégico na navegação, principalmente na época das grandes navegações, de grande interesse dos ingleses.
Porto de Funchal inaugurado em 1418.
O vinho teve grande importância pois era uma importante fonte de renda nessa época.
Principais aitividades: Vinho (fortificado) e frutas
Vinho de Trás e volta
Espanha
Terroir
Relevo: Extensão planalto central – Meseta central 650ml
Solo: Variado – arenoso e pedregoso
Clima: Temperado
Litoral: influencia marítima – unidade e frescor
Interior: continental – verão cálido e inverno rigoroso
Uva Tempranillo:
Uva Tinta ibérica por excelência, responsável pelos melhores vinhos da Rioja e Ribeira Del Duero.
Significado: Temprano – Cedo (precoce)
Casca espessa e escura, bago de tamanho médio, acidez não muito alta e equilibrada, geralmente vinhos com alto
teor alcoólico, variando entre 10,5% e 13%.
Na juventude, os vinhos de Temparillo exibem aromas frutados simples, de morango, cereja ou framboesa.
Nos exemplares envelhecidos notam-se aromas de figo, de geleias de frutas e envolvem traços de alcaçuz e
torrefação.
O Tempranillo foi trazido por espanhóis para a Argentina, durante muito tempo a uva para vinhos comuns, e
atualmente produz tintos de qualidade.
No Brasil, na campanha a Miolo produz o Fortaleza do Seival (100%) Temparillo – Linha Premium
Legislação:
Vinho Tinto
Sin Crianza ou Jovem (engarrafado logo depois da produção + floral)
Crianza ½ a 1 ano em madeira + 1 não de Garrafa
Reserva 1 ano em madeira + 2 em garrafa
Gran Reserva – 2 anos em madeira + 3 anos em grarrafa
Obs: Números de referência de tempos mínimos
Vinho Branco
Sin Crianza ou Jovem:
Crianza – 6 meses em madeira + 12 meses em garrafa
Reserva – 6 meses em madeira + 18 meses em garrafas
Gran Reserva – 2 anos em madeira + 3 anos na garrafa
Navarra (MR2)
Área 1.500 há
Localização (Rota de Santiago)
Uva Garnacha
Progresso Atual – EVENA – Estacion de Vinicultura e Enologia de Navarro
Solo calcário
Vinhos Rosados: Garnacha
Vinhos Brancos: Chardonay / Viura
Principal produtor: Julian Chivite (um dos mais antigos do mundo)
Cavas:
Condurú (Sant Sadurni d”Anoia)
Freixenet (Freixenet Brut Nature)
Toro DO
Área 600ha
Vinhos pesados, alto teor alc.
Uva Tinta: Toro (temparillo)
Solo Arenoso e pedregoso)
Clima árido
Castilla la Mancha
Maior extensão, 50% da produção do país, vinhos a granel, bastante simples
Regiões:
La Mancha 480.000ha
Manchuela – 2.000ha
Mentrida – 2.500ha (Castas francesas)
Mondejar – 3.000ha
Valpeñas – 30.000ha
Andalucia (MR12) DO
Vinificação:
Prensa pneumática, primeira prensagem 70l para cada 100kg de uva
Segunda prensagem: vinhos inferiores ou destilação
Vinho Base: Fermentação tumultuosa (7 dias) colocando leveduras especiais que aceleram a fermentação,
Fase calma (3 meses).
Vinho Base
Fermentação aberta
Ventos oceânicos: leveduras aroma flor
Troca entre o liquido e a flor
Fortificação.
Criadeiras:
Barricas de carvalho de 600lt, preenchidos com 500lt, engarrafamento SOLEIRA
Os barris de vinhos são empilhados em três, sendo que o primeiro (mais alto) é o mais novo e e este vai descendo
conforme seu envelhecimento até chegar ao chão com nome de Soleira e este é engerrafado.
Tipos:
Fino: Camada de flor robusta e espessa, mais jovem, envelhecimento de 3 anos com passagem por diversas
criadeiras, apresenta um coloração amarelo palha, límpido, transparente e brilhante, 15%
Manzanilla – Semelhante ao anterior, produzido em Sanlúcar, apresenta-se uma flor mais espessa e concentrada
elegante, fineza e textura mais complexa.
Amontillado – envelhecido entre 5 e 7 anos, perdendo a flor naturalmente, apresenta uma cor mais escura,
acastanhada, com aromas de frutas, teor alcóolico 18%
Oloroso – O mais envelhecido dos Jerez pelo comportamento evoluído da flor. O processo de criadeiras é longo,
apresenta coloração castanho escura, aromas bastante complexos, teor alcóolico 18%.
Palo Cortado - trata-se de um Jerez fino, predendo precocemente a flor que evoluiu para Amontillado com
características de um Oloroso, isto é, mais untoso, aroma delicado de frutas, teor alcoólico de 18%.
Itália
Dados:
Produção:41.580 milhoes de h/l
Consumo per capita: 42,15 l
Área: 776 mil há
Legislação
Primeila legislação: 1963, abrangia Tradição, cepas e cultivo/ rendimento
Denominações:
Vino da Távola
DOC (Denominazione de Origine Controlatta)
DOCG (Denominazione de Origine Controlatta e Garantita)
Vini Tipici:
Equivale ao Vin de Pays, na França e apesar de criada em 1989, continua sem uma normatização precisa. Pretende-
se aplicar essa designação a vinhos de mesa diferenciados, com tipologia definida. Atualmente esses vinhos são
incluídos na contagem dos vino de távola, mas espera-se que venham a constituir cerca de 40% dos vinhos italianos.
Regiões:
Norte
Piemonte
Lombardia
Veneto
Emília Romagna
Centro
Toscana
Lazio
Sul
Sicilia
Piemonte
Solo: Calcário – oxido de Ca e Fe
Clima: Continetal
Chuvas: 1.000 mm – névoa
Principais cidades: Turim*, Alba, Asti, Novara
Perfil Geográfico: Colinas 30%, Montanhas 43%, Planicies 26%
Área Cultivada: 58.000 ha
Produção: 3.171.000 hl/ano
Tipos de Vinho:
Riserva – 4 anos
Riserva Special mínimo de 5 anos
DOCG - Barolo
DOCG – BARBERA
DOC – Dolceto
DOCG – Asti
Lombardia
Dados: Área Cultivada: 38.000 há
Produção: 1.360.000 hl/ano
Região: Franciacorta
Produção de espumante Clássico com duas fermentações
Produtores: Corti Franche / Franca Contea
Uvas: Pinot Bianco, Chardonnay, Pinot Nero
Vinhos: Cá del Bosco e Berlucchi
Região: VENETO
Características: Montanhas 29%, Colinas 14%, Planícies 56%
Principais cidades: Verona, Breganze, Soave, Pádua, Veneza
Uvas Tintas: Corvina Veronese, Rondinella, Molinara
Uvas Brancas: Prosecco
Valpolicella Cru
Reciotto dela Valpolicella / Interrupção da fermentação / Vinho Doce e Saboroso
14° gl
Amarone Della Valpolicella
Fermentação até 16°gl / Aroma intenso e complexo / Vinho seco de grande estrutura
Vinho Prosecco
O espumante natural Prosecco é antigo na região (150 anos).
Consorzio di Tutela de Prosecco di Conegliano e Valdobbiadene, foi fundado em 1962.
1969 a área de Conegliano – Valdobbiadene (DOCG) e reconhecida do DOC, fica situada a 50km ao norte de Veneza,
na província de Treviso, nos Pré-Alpes.
Provincia: Conegliano – Valdobbiadene
Principais Produtores: Valdo Marca Oro, Contessa Bruna, La Gioiosa, Dal Din, La Villa, Rugeri
Região: Emilia-Romagna
Localização: Centro-Norte
Solo Rochoso, arenoso, gesso, aluvial
Clima Subcontinental (brisa do mar Adriático)
Sub Região Emilia
Vinho característico da Região LAMBRUSCO
Principais uvas: Tintas (55%)
Uvas Tintas: Lambrusco, Barbera, Croatina, Bonarda, Francesas
Uvas Brancas: Malvasia de Candia, Pignoletto, Fortana e Francesas
Região: Toscana
Caracteristicas: Colinas
Solo: Variado
Noroeste: calcário e dolomitico
Pré Apenino: Vulcanico
Bacia do Rio Arno: Sedimentar
Clima Continental, temperado no litoral
Vinhos típicos:
Chianti, Chianti Clássico, Super Toscanos, Clones de Sangiovese...
Chianti
Antes de 2006:
Sangiovese 75 a 100%
Canaiolo (max 10%)
Trebiano ou Malvasia (Max 10%)
Outras (max 10%)
Chianti Clássico
Sangiovese 75 a 100%
Canaiolo (max 10%)
Trebiano ou Malvasia (Max 6%)
Outras (max 15%)
SUPERTOSCANOS – Não seguem normas do DOCs da Região
São Classificados como Vino de Tavola, entretanto tem uma qualidade excepcional
Principais Produtores:
Tignanello – Merchese Antinori – Sangiovese e Cabernet Sauvignon
Solaia – Marchese Antinori – Sangiovese, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc
Sassicaia – Mario Incisa dela Rochetta – Cabernet Sauvignon
Brunell di Montalcino
Produtores atuais: Biondi Santi, Col D’Orcia, Villa Banfi
VINO SANTO
Vinho generoso (doce c mto álcool) Apassimento (secagem ao sol para aumentar a doçura da uva)
Uvas: Trebbiano, Malvasia, Pinot Bianco, Sangiovese (tinto) – Occhio de Pernice
Região: Lazio
Grande produção de vinho, 3.700.000 hl
Principais produtores:
Frascati – Malvasia di Candia / Trebiano (B)
Coli Albani – Malvasia e Trebiano
Região – Sicilia
Uvas Brancas 75%
Principais uvas: Ansonica (Insolia – Inzolia) / Catarrato Bianco / Grillo
Provincia de Messina
Faro (DOC 1976) Tinto – Malvasia dele Lipari
Ilha Lipari (DOC 1973) - Branco
Provincia de Catania
Etna (DOC 1968) Tintos, Brancos e Rose
Província de Siracusa
Moscato di Noto (DOC 1974) – Branco
Moscato di Siracusa (DOC 1973) – Branco Doce
Provincia de Ragusa
Cerasuolo di Vittoria – DOCG 2009 – Tinto
Eloro – DOC 1974 – Tinto e Rosê
Provincia de Agrigento
Menfi – (DOC 1997) – Branco, Tinto, e doce, Colheita Tardia
Sambuca di Sicilia (DOC 1995) – Branco, Tinto e Rose
Santa Margherita di Belice (DOC 1996) – Branco e tinto
Sciacca (DOC 1998) – Branco e Tinto
Provincia de Caltanissetta
Riesi (DOC 2001) – Branco, Tinto, Rose / Novello, Spumante, Dolce VT
Uvas:
Brancas: Grillo, Grecanico, Cattarrato, Inzolia, Damaschino
Tinto: Perricone, Nero d’Avola, Nerello Macalese.
Versões:
Fine – 1 ano (afinamento)
Superiore – 2 anos
Superiore Riserva – 4 anos
Vergine Soleras – 5 anos
Vergine Stravecchio – 10 anos
Açucar residual
Seco < 40g/l / Semi seco 40 a 100 g/l / Dolce > 100 g/l
Cor:
Oro / Ambar / Rubino
Títulos encontrados:
IP – Italia Particolare
SOM – Superiore Old Marsala
GB – Garibaldi Dolce
LP London Particolare
França
Classificação
VsT – Vin de Table – Vinho de mesa, corresponde a classificação mais básica de todas, no rótulo expressão VIN DE
FRANCE (55% da produção)
VdP – Vin de Pays – Vinho regional, equivale ao vinho de mesa com indicação geográfica, necessita empregar uvas
recomendadas e colhidas dentro de território delimitados (15% da produção).
Existem cerca de 150, 85% delas no sul do país, especialmente na costa mediterrânea.
AOVDQS – Appellation d’Origine Vins Delimité de Qualité Supérieure – Segundo grau na hierarquia de qualidade,
provem de 22 regiões de menos prestígio do que as AOC. Representa 1% do vinho francês.
AOC – Appellation d’Origine Controlé – Vinho de Qualidade provenientes de áreas específicas, atende normas
específicas. Existem 357 em todo país e corresponde a 29% de toda produção.
Criada em 1929 pelo Barão Le Roy do Châteu Fortia
Surgimento INAO – Institut National des Appellations D’Origine Controlées de Vins et des Alcool.
Essa associação estabeleceu o sistema de condução de parreiras, método de vinificação, cepas permitidas, produção
por hectares, comprovação do vinho por comissão de degustação.
Estabelecimento de Regiões e Micro Regiões, hierarquia própria apresentada Cru, Grand Cru, Premier Cru, Cru
Classée, etc.
Boredaux
As uvas Cabernet Sauvignon (lado esquerdo) e Merlot (lado direito) ocupam90% da produção de Bordeaux
Começou no início da era cristã.
No século XI, 1152, houve a abertura do mercado inglês para o vinho de Bordeaux, um vinho “claret” de pouco
intensidade de cor.
No século XIII iniciou a transformação para o vinho de qualidade, a comercialização passou a ser engarrafado e não
mais a granel. Em 1855 sob a orientação de Napoleão III criu-se a primeira regulamentação.
NO fim do século XVIII houve a ação da praga Phylloxera o que fez surgir a técnica de inxertia e “calda bordalesa”.
No século XX com o fim das guerras, passada as guerras e grande prosperidade a partir dos anos 60.
Produção: Predominante de vinhos TINTOS (82%) e Brancos (15%), 67% da comercialização é na França e 33%
exportado.
Classificação: de Bordeaux
AOC (Vin d’appelation d’origine controleé)
AOC Genérico – Sem necessidade de especificar o local, traz no rótulo a indicação Appellation Bordeaux Controllée
AOC Sub-regional- Produzido em determinadas sub-regiões. Rótulo: Appellation Haut-Medoc Controlèe
Comunal – Produzido em determinada comuna. Ex. Appellation Saint-Julien Controlèe
Bordeaux Supérieur: Vinhos mais complexos, mais expressivos, envelhecimento em torno de 5 anos.
Produção: 50hl / Grad, Alcoólica de 0,5 a cima (13)
Crus Classèes Terrori privilegiado, excepcional.
Classificação de de 1855 feita por Napoleão III é baseado na reputação dos produtores, publicada em 18/04/1855.
Única alteração ocorreu em 1973 com a entrada do famoso Châteu Mouton-Rothshchild que subiu de Deuxieme Cru
para Premier Cru
60 Chateux no Medoc
1 Chateux no Pessac-Léognan
5 Premiers Crus –
Tintos
Châteu Lafite-Rothschild / Pauliac
Châteu Latour / Pauillac
Châteu Mouton-Rothschild / Pauillac 1973
Châteu Margaux / Margaux
Chateu Haut-brion Pessac / Pessac-Léognan
Branco
Châteu D’Yem /Sauternes
A região de Bordeaux é divida em três sub Regiões dividida pelos rios: Garone / Girone / Dorgone
Sub Regiões: Bas-Medoc, Haut-Medoc, Pessac Léognan, Graves, Cérons, Barsac e Sauternes
Haut- Medoc
Possui 62 Crus-classées.
Uva Predominante Cabernet Sauvignon e Merlot e em menor quantidade Petit Verdot e Malbec
Comuna PAUILLAC / AOC COMUNAL (MAIS IMPORTANTE) – Margem Esquerda
Appelation Pauillac Controlèe
Fica na região do Haut-Medoc na margem direita do Garonne. Possui 3 dos 5 grandes Châteaux
Vinhos produzidos pelos proprietários, possui nome do Produtor, Safra e Comuna no rótulo
Châteaux Lafite-Rothschild (premier)
Châteaux Latour (Premier)
Châteaux Mouton-Rothschild (premier
Margem Direita
Características: Solo variado: arenoso, calcário e argila
Uva: Merlot (62%) – Tinto - Amadurecimento precoce
Características da uva/vinho: Produz vinhos menos ácidos e com menos taninos que a Cabernet Sauvignon, porém é
uma uva que se beneficia do tratamento em barris de carvalho. Possui potencial de envelhecimento de moderado a
bom, podendo de acordo com o tempo ficar mais suave e com maior tendência à diminuição do aroma frutado.
Maior destaque na região: é o vinho Chateu Petrus produzido em Saint Emilion e Pomerol.
Sub Regiões: Cotês de Franc, Cotes de Castillon, Saint- Emilion, ,Pomerol,Lalande- Pomerol, Fronsac, Canon-Fronsac,
Cotês de Bourg e Cotês de Blaye.
Sub Regiões
Entre-Deux – Mers
Cotês de Bordeaux Saint-Macaire
Saint-Croix-du-Mont
Loupiac
Cadillac
Premières Cotes de Bordeaux
Bourgone
Terroir
Perfil ondulado com suaves colinas, clima continental e solo calcário, cascalho, pedregoso de rocha granítica
Vinhos: Brancos 52% e Tintos 48%
Uvas tintas: Pinot Noir e Gamay
Uvas Brancas: Chardonnay, Pinot Blanc, Aligoté...
Principais Regiões: Chablis, Cotê D’Or (Cotê de Nuits e Cotês de Beune), Cotê Chalonaise, Maconnais, Beauloais
Legislação:
Comuna de Vougeot.
Comuna AOC Vougeot
Appellation Vougeot Controlèe
Comuna iniciada no século XIII pelos monges cistercienses, com uma área de 55 há e 77 proprietários.
Produz o Grand Cru que leva o mesmo nome do vinhedo Clos de Vougeot e o Premier Crus Clos de la Perriere.
Comuna Vosne-Romanèe
Comuna AOC Vonse-Romanèe
Appellation Vonse-Romanèe Controlèe
È a comuna mais importante com 250 há, o vinhedo mais importante é o La Romanèe-Conti. As safras especiais
podem envelhecer 20 anos. Produz Gran Cru e 9 Premier Cru
Principais Produtores: Romanèe-Conti, Richebourg, La Tache
Cote de Beune
Aloxe-corton
Appellation Aloxe-Corton Controlèe
Conhecido por ser o vinho do imperador Carlos Magno, Corton-Charles-Magne
Grand Cru Corton e Corton Charlemagne
Puligny-Montrachet
Appellation Puligny-Montrachet Controlèe
MELHORES VINHOS BRANCOS DO MUNDO
São logenvos, aroma fechado quando jovem ganhando complexidade com o tempo
Região famosa pelo Beaujolais Noveau que é comercializado a partir da terceira quarta-feira de novembro. A data
tornou-se muito importante atraindo pessoas de várias regiões para comprar este vinho que deve ser consumido em
até 3 meses.
Classificação:
Beaujolais Supérieur – Teor Alcólico elevado
Beaujolais Villages: Superior aos anteriores
Crus de Beuajolais: Possui diferença de aroma, corpo e estrutura. É produzido ao Norte da Região.
Classificação dos Crus de Beaujolais:
Saint-Amour: o mais aromático
Julienas: o mais tímido
Chenas: O mais untuoso
Feurie: O mais famoso
Chiroubles: O mais elegante
Morgon: O mais encorpado
Regnié: O mais jovem
Broully: O mais produzido
Cotê de Brouilly: o mais diferente
Champagne
Terroir: Oceânico e continental, frio rigoroso, índice pluviométrico ideal, insolação boa
Solo: Depósito de calcário, Giz,
Principais uvas
Pinot Noir 58% - estrutura e profundidade
Pinot Meunier (35%) Aroma de fruta fresca
Chardonay (27%) – Elegancia, finesse, Logevidade
Principais regiões:
Vale do Rio Marne: Pinot Meunier
Côte de Blancs: Situada ao Sul – Chardonnay
Côte de Sezane: Pinot Noir, Chardonnay
Cotê de Bar Sequannais: Pinot Noir e Chardonay
Etapas:
1 – produção do vinho base: Uvas utilizadas: Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Munier
Mosto flor – Tete de Curvé
1° prensagem – Premiere Taille
2° prensagem – Deuxieme Taille
Primeira fermentação dura 10 dias, ferementação Malolática (continua) para diminuição da acidez da uva.