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• Amontillado - Perca ou morte da flor (começa biológico e termina oxidativo), muda cor,
muda processo
• Pallo Cortado - Vinho que não deveria ter amadurecimento biológico, somente oxidativo.
Amadurece sem flor - oxidativo; vinho que o enólogo mudou de idéia após provar o vinho na
solera (barril específico); estilo mais caro e mais raro de Jerez; mais aromático e elegante no
paladar;
• Oloroso - círculo, vinho com aroma de café, caramelo, frutas secas, castanhas; solera sem
flor; muito corpo; mais ácido; --> CÍRCULO
3 FAMILIAS DE JEREZ
• Vinos generosos
• Vinos generosos de licor
• Vinos dulces naturales
CATEGORIAS ESPECIAIS
• Jerez Superior - vinhedos de alta qualidade
• Fino Viejo - fino min 7 anos de flor
• Manzanilla passada - 7 anos em véu de flor
• En Rama - vinhos sem filtração ou estabilizados (vinho pode ficar turvo)
- Indicação de idade: 12 e 15 anos (da entrada na solera até sua saída)
- VOS (20+ anos) e VORS (30+ anos)
- Jerez de Añada - vinho de um único ano e o coloca em algumas barricas que serão lacradas
pelo conselho regulador e esse vinho pra ser engarrafado precisa ter a característica que ele
propõe (deseja) > para isso, como não tem o sistema de solera, leva muito mais tempo para
manter e adquirir a característica do vinho proposto.
• Certificação baseada em safras excepcionalmente velhas e raras
Quais as castas utilizadas para produzir vinhos de Jerez e quais os estilos de vinhos
associados a elas?
PALOMINO – 98% produção; vinhos secos; cachos grandes com bagas médias; mosto
límpido e pálido;
PEDRO XIMÉNEZ – vinhos doces; cascas grossas facilitam processo de soleo; acidez maior
que a Palomino;
MOSCATEL – áreas costeiras da DO (arenas); vinhos doces; acidez maior que a Palomino e
menor que a PX;
SISTEMA DE SOLERA = barricas que ficam no chão. Misturas safras – por isso, vinhos não
são safrados. Precisa passar pelo menos 2 anos pelo método.
não precisa fortificar o vinho se ele naturalmente atingir o teor alcoólico necessário para o
respectivo estilo.
- SOLO = xisto, grande drenagem, solo pobre, uvas de alta concentração de sabor;
- PORTO TINTO NUNCA É VARIETAL, sempre blend de castas típicas da região do Douro !
AMADURECIMENTO
ESTILOS
Vintage proveniente de uma única safra; engarrafado entre 2-3 ano pós-vindima;
concentrado, potente e complexo; PODE ENVELHECER LONGAMENTE EM GARRAFA
(POR DÉCADAS).
Como envelhecem os vinhos da Madeira? Qual tipo é utilizado para os vinhos de maior
qualidade? Quais uvas são utilizadas para quais estilos de vinhos da Madeira?
UVA: Tinta Negra mais popular (80%), vigorosa, adaptada à ilha; usada para VINHOS
BRANCOS.
CASTAS BRANCAS Servial (só para vinho seco), Verdelho (meio seco), Boal
(meio doce) e Malvasia (doces).
CANTEIRO = processo de fermentação dos melhores vinhos da madeira barrica vai para o
canteiro, fica la por pelo menos 24meses sofrendo variações climáticas,
ESPANHA
1 – Espanha Verde (Noroeste) DO Rias Baixa ! berço do Albarino no mundo região faz
fronteira com Portugal MELHORES ALBARINOS DA ESPANHA ! volume de chuvas
elevados no inverno (não interfere na colheita) > influência do Atlântico. Solo GRANÍTICO.
Variedade simbólicas = Godello e Mencia.
2 – Meseta região ÁRIDA, MUITO VOL E BAIXA QUALIDADE! 2/3 Vinhos da Espanha
> Airén detém 70% dos vinhedos. VP Domínio de Valdepusa e La Mancha DO. Vale destaque
à Bobal – boa expressão em Manchuela e Utiel-Requena.
La Mancha DO – maior DO da Espanha, maior área de produção do mundo.
Airén cobre a maior área, mas a produção principal é de tintos.
3 – Vale do Rio Duero destaque ao TEMPRANILLO. Dias quentes e noites frias (clima
continental) > maturação lenta. Rueda DO (maior prod vinhos brancos) > Verdejo. Toro DO
> oposto a Rueda, produz vinhos tintos rústicos, potentes, encorpados, tânicos =
LONGEVIDADE; solo arenoso NUNCA AFETADO PELA FILOXERA = pés francos, pouca
chuva (400mm ano), boa altitude 630-750m; terra da Tinta de Toro (clone de tempranillo e
garnacha) > tem sugestão de consumo dos vinhos frente à classificação.
4 – Costa Mediterrânea altitude e proximidade do mar, influência mediterrânea > tem bom
volume de brancas, mas, destaque para as tintas = GARNACHA > TEMPRANILLO e
Syrah é a varidade bordalesa que mais aparece; Priorat DOCa = clima continental, ventos
frios moderados pelo Maciço de Montsant, geadas ocasionais, baixo rendimento natural –
1kg/planta, LICORELLA = solo de origem vulcânica com ardósia, típico do Priorat >
plantas antigas com raízes profundas que penetram na rocha em busca de água e
nutrientes; lembrar da uva Carinena. 500mm chuva anual. Tintas recomendadas =
garnacha e carinena. Vinhedos em terraços que moldam montanhas. PENEDES DO = uvas
brancas e espumantes. Bodegas Torres. Limites: mediterrâneo e Montserrat. Altitute 800m.
solos de calcário e argila. Uva símbolo = XAREL-LO – franco ou com passagem em
barrica, crescente produção orgânica.
5 – Vale do Rio Ebro Campos de Borja DO, Navarra DO e RIOJA DOCa ! Delimitado pelos
Pirineus – fronteira com a França. LOCAL DE MAIOR DESTAQUE AO TEMPRENILLO =
notoriedade aos espanhóis.
Rioja DOCa = primeira DO espanhola (1925) e após DOCa (1991). Ocupa as duas
margens do rio Ebro. Abordagem tradicional da TEMPRANILLO. RIOJA ALTA = região
mais importante. Grande amplitude térmica. 400mm chuva/ano. Altitudes de até 700m. Solos
calcários, argilosos e aluviais. Tem classificação em: Jóven, Crianza, Reserva e Gran Reserva.
TRADICIONAL = fermenta cacho inteiro, carvalho americano por longo período, vinhos
de corte com foco em complexidade, menos fruta. Sofrem influência francesa – séc XIX.
MODERNA = uvas desengaçadas, tecnologia; uso de carvalho francês, tempranillo
varietal (single vineyard); maior ênfase na fruta, vinhos mais maduros, doces e densos,
concentrados. Venda precoce, sem referência à estilo. RIOJA BAJA (Oriental) = quente e
seco, mediterrâneo, produção irrigada.
Campo de Borja = Garnacha. Vinhas velhas, Cierzo, vento frio e seco do noroeste,
ajuda a moderar a aridez da paisagem.
Vale do Rio Duero Rueda DO (maior produtor de vinhos brancos) + Ribeira del Duero DO
=. VEGA SICILIA e Dominio de Pingus.
Costa Mediterrânea Priorat DOCa uma das maiores expressões de Garnacha no mundo
(from 2009) > vinhos com aroma de cereja, ameixa, tom terroso, alcaçuz, chocolate Clos
Mogador, Clos Martinet. Penedes DO BODEGAS TORRES.
Vale do Rio Ebro Rioja DOCa Tempranillo Marques de Riscal, Viña Colada,
Marqués de Murrieta.
- Regiões: Ribeira del Duero = Toro DO e Ribeira del Duero DO (mairo destaque da Península
Ibérica); Vale do Rio Ebro = Rioja DOCa !!!
- maturação precoce;
- pouco álcool, muita fruta em boca, taninos rústicos, cor intensa, muito tânico;
- Ribeira del Duero tem um perfil mais moderno de Tempranillo > faz corte com castas
internacionais.
Quais as três variedades brancas que mais bem representam a Espanha no cenário
vitivinícola internacional?
Albarino PRINCIPAL ! Rias Baixas DO (99%) alta acidez, frescor (frutas de polpa
branca, tropicalidade, mineralidade, floral), corpo leve-médio. Pode ser Varietal, mas,
comporta corte. TEM POTENCIAL DE ENVELHECIMENTO E COMPLEXIDADE maior
que Portugal > pode ser barricado.
Bierzo casca grossa, aromas e sabores de frutas frescas, toques de hortelã e tomilho; vinhos
médios, equilibrados, modernos, com potencial de guarda > mais austera das uvas brancas;
Verdejo Rueda DO > uva branca típica simbólica de Rueda. Nas composições é obrigatório
conter no mín 50% da casta para elaboração de vinhos (pode fazer corte com suavignon blanc).
Fruta fresca, agradável, Acidez alta-muito alta, corpo médio, aromas herbáceos. Longa tradição.
Colherm a noite para driblar o calor, mecanização para evitar oxidação.
Macabeo (Viura) Rioja 10% produção local. Jovem = Cítricos, salinos, frutados. Estilo
de guarda = Potencial de guarda >10 anos, corpo e complexidade – abacaxi, melaço, whisky,
funcho, avelãs > faz boa integração com o carvalho. Origem = Pénedes. Cachos grandes,
compactos, casca grossa, amadurecimento tardio.
VT (Vino de la Tierra) – designação regional para vinhos feitos com variedade aprovadas para a
região e que reflitam um mínimo de tipicidade;
DOCa (Denominacion de Origen Calificada) – mais alta qualidade espanhola (Rioja e Priorat)
Vino de Pago – não é necessariamente melhor que DO ou DOCa, mas também, não é uma
classificação superior; movimento semelhante aos Supertoscanos; abrangem propriedades
premium que não pertencem à uma DO – pode ser pela localização OU por não seguirem
normas da DO nela inserida; terroir pequenos – característicos;
Obs: GARNACHA ESPANHOLA
- produz vinhos de guarda, estruturados, aromáticos; faz corte com syrah, carignan, cinsault e
mourvedre; pouca acidez, fácil oxidação; pouco tanino, álcool elevado; aromas de framboesa e
cereja.
CARIÑENA
Alvarinho -brancos, ricos, minerais, muita personalidade, notas de pêssego e citrinos, frutas
tropicais e flores;
Arinto – vinhos minerais elegantes com aromas de maça e limão, bom quando jovem e fresco,
pode adquirir complexidade com envelhecimento;
Encruzado – vinhos brancos intensos, elegantes, equilibrados, caráter mineral muito atraente,
permite envelhecimento e amadurecimento;
Baga - tintos com taninos intensos, adstringentes quando jovem, complexos com
envelhecimento;
Castelão – casta mais cultivada no Sul de PT, vinhos potentes, aroma de framboesa, que se
desenvolvem com toques de cedro e tabaco;
Aragonez / Tinta Roriz – vinhos elegantes e delicados, aromas e frutos vermelhos, ameixa e
amora, taninos firme, bom potencial de guarda
- Touriga Franca – vinhos aromáticos e de cor densa, firme, ricos, notas florais e de amora;
Concentra-se mais no Alentejo – da origem á vinhos com baixa acidez, com frutas e
especiarias. Ainda não é frequente encontrar varietal, grande maioria é blend.
- uva de acidez elevada e baixa graduação alcoólica. Os vinhos da Bairrada são cheios de
personalidades, fortes e estruturados. Quase 50% dos vinhedos na Bairrada são
de Baga. Dificilmente você irá provar um vinho tinto ou rosé que não tenha a uva
em sua composição, e isso também se aplica aos espumantes. Já os brancos são
em sua maioria elaborados com a casta Maria Gomes (também conhecida
como Fernão Pires).
ALEMANHA
Quais são as principais características do clima alemão e sua influência nos estilos dos
vinhos?
- Clima frio. Melhores vinhedos localizados em encostas e vales de Rio insolação e boa
drenagem, ajudando na maturação das uvas, junto do efeito moderador dos Rios. Clima
CONTINENTAL – verões frescos (18 graus). Vinhedos mais ao NORTE da EU Sudoeste da
Alemanha! Encostas muito íngremes. Mineralidade importante !
NAHE região de CRU’s (Riesling principal variedade – 27%), solos de origem vulcânica.
RHEINHESSEN vinho da garrafa azul (vinho da igreja de Nossa Senhora); solo aluvial.
Maior produtor em volume. Ardósia vermelha.
PFALTZ “Toscana alemã”; solos argilosos, terreno montanhoso; continuação de
Rheinhessen tem uma insolação importante (1800h/ano de insolação).
Qual é a classificação dos vinhos alemães de acordo com o açúcar residual? Indique as
classificações oficiais e informais.
QbA e QmP DOC na Alemanha ! (A principal diferença do QbA para QmP é que no
primeiro pode chaptalizar o vinho, no segundo não).
QbA vinhos de uvas quase maduras, no mínimo com 7% teor alcoólico (obs: pode colher
com 5% e chaptalizar para chegar até 7%). Precisa ser produzido em uma das 13 regiões
vinícolas.
QmP vinhos de qualidade com predicados (designa o grau de açúcar no mosto), sem poder
chaptalizar. Uvas maduras, muito maduras ou supermaduras. Produzido em uma das 39
sub-regiões (Bereich) de uma das 13 regiões vinícolas.
Existem classificações regionais, mas não tem relação com a qualidade do vinho.
Classificação por açúcar no mosto: Kabinett, Spatlese e Auslese pode ser, trocken (seco),
halb-trocken (meio seco) e doce.
KABINETT uvas plenamente madura, álcool mín 7%, densidade mín 67-82 Oeschsle.
SPÄTLESE uvas colhidas tardiamente, cachos com uvas muito maduras, aromas
intensos e concentrado, vinhos enogastronômicos
AUSLESE colheita selecionada, cachos com uvas muito maduras, aromas e sabores
intensos. Densidade 83-100.
Para suprir esta lacuna, que existia até 2021, foi criada na Alemanha uma
classificação paralela, porém, sem proteção legal. Ela uma iniciativa
da Verband Deutscher Prädikatsweingüter (VDP), uma associação de
produtores criada em 1910, mas que passou a ter uma atividade mais
efetiva após a lei de 1971.
- REGIÃO VALAIS – ao longo do Rio Rhone; encostas com exposição ao SUL; alguns dos
vinhedos mais altos da europa; 300 dias de sol/ano – clima quente e seco; diversidade de solos e
vinhos;
- REGIÃO SUÍÇA ALEMÃ – 25% PINOT NOIR (Blauburgunder); lagos, rios e montanhas
como moderadores de temperatura; produzem vinhos reconhecidos orgânicos e biodinâmicos;
- REGIÃO DE TICINO – Face sul dos Alpes, quente e ensolarado; 270m/ MERLOT
EXCELENTE!
Qual a casta emblemática da Áustria? Onde estão as regiões tradicionais? Como são
classificados seus vinhos?
- prod ao lestes (fronteira com Hungria, Rep Checa, Eslováquia e Eslovênia); clima continental;
solos variados (norte xisto, pedegroso); muitas pequenas vinícolas buscando inovação;
- Vinho mais famoso = Tokaji; mais tradicional do leste Europeu; Vinhos dos Reis – Luis XIV
(Takaji-Aszu); Cortado pelo rio Danúbio; clima continental/ diversos solos; 60-800m; norte
montanhoso; chuvas 400-1200mm/ano; 70% BRANCOS + 30% TINTOS.
- BOR = vinho de mesa / DHC (ORIGEM PROTEGIDA TAMBÉM MAS COM MAIOR
CONTROLE DE QUALIDADE)
- BALATON – vinhedos ao redor do maior lago da Europa Central; efeito moderador do lago/
colinas protegem do frio do norte; principal casta RIESLING ITÁLICO (Olaszrizling) > boa
acidez;
- DUNA/DANÚBIO – 60-75% prod do país; vinhos jovens, leves e simples (volume e preço);
solos calcários, bem drenados; Castas: Czerszegi, Fuszeres, Ezerjó...
- TOKAJ – vinhos secos e doces (aszú); patrimônio da UNESCO; condição ideal para
Botritys; solo base vulcânica; FURMINT E HÁRSLEVELU.
- Ventos JUGO (sul, quente e úmido) e BURA (norte, seco e frio); UVAS INTERNACIONAIS
(merlot, cab suavign, suavign blanc e chardonay); >100 castas autóctones, sendo as
principais: GRASEVINA (23%), MAVAZIJA E PLAVAC.
- sistema de controle: 4 reg com autorização de plantio com 2,2m entre fileiras 4 garrafas
sem rotulo de uma safra são avaliadas analise físico química, organoléptica, informações
quanto a guarda rotulagem e distribuição;
- CROÁCIA CENTRAL – destaque para vinhos doces, brancos e tintos leves; SKRLET E
PUSIP (furmint);
- ÍSTRIA CROATA E KVARNER – vindima tardia propicia para maturação lenta, solo
vermelho (ferro, ideal para tintas = Teran e Merlot) e solo branco e cinza (calcário, minerais –
Malvazija Istarska)
- DALMÁCIA – solo calcário, diversas ilhas; PRIMOSTENSKI = forma de cultivo cercado por
pedras, protegido pela UNESCO; PLAVAC MALI – casta da primeira IG;
- vinhos em terrenos montanhosos; muito antigos; clima mediterrâneo; boa amplitude térmica,
vinhedos em encostas com exposição ao norte;
- SAVATIANO – casta mais cultivada na GRÉCIA! Faz blends com outras castas no vinhos
de IG; produz RETSINA; intensidade aromática e acidez moderada; pode ou não passar por
carvalho; melhores resultados em altitude (fresco) e vinhas velhas;
- AGIORGITIKO – jovens, sem madeira até tintos amadeirados e longevos; corpo médio-alto,
acidez média-alta, tanino médio-alto; frutas vermelhas e especiarias; destaque DO Nemea
(Peloponeso);
- XINOMAVRO – acidez e taninos altos; corpo médio-alto; cor pálida; frutas vermelhas,
especiarias,e rvas; NEBBIOLO DA GRÉCIA; tintos potentes, complexos e longevos; DO
Naoussa, Amynteo e Goumenissa.
- ASSYRTIKO – Santorini, espalhou-se pela Grécia; brancos secos e doces; muita acidez,
tipicidade da casta; notas de frutas cítricas; textura e corpo aos vinhos; vinhedos em
KOULOURA (sistema de condução em cesto);
HARMONIZAÇÃO
CONCORDÂNCIA – alimento tem seu gosto particular, assim como, o vinho também tem o
seu, ambos somam-se e criam uma terceira identidade.
Como pode ser definida uma harmonização cultural? Pense em cinco exemplos.
Harmonização feita com vinhos e pratos locais (tipicidade de combinações) – testadas ao longo
do tempo, tradição.
Qual é considerada a pedra fundamental das harmonizações? Qual seu ponto de partida e
referência de constante checagem?
o primeiro e principal conceito a ser considerado tanto no vinho como na comida.
Acertar os “pesos” entre eles garante que a harmonização tenha grande chance de
agradar.
Pedra fundamental das harmonizações é o bom encontro do vinho e do alimento, gerando uma
terceira identidade, porém, faz-se necessário conhecer o prato e o vinho a serem consumidos.
Regra de ouro – nunca misturar comida e vinho na boca, busca-se a justaposição de ambos.
Bases da harmonização componentes, texturas e aromas.
TOMADA DE DECISÃO
4 – Determinar elemento-chave
PESO x SABOR comidas pesadas = vinhos pesados, comidas leves = vinhos leves;
REGRA = VINHO SEMPRE TEM QUE SER MAIS DOCE QUE A SOBREMESA,
porém, seu gosto não deve se sobressair !!! (COMPLEMENTAÇÃO NO PALADAR).
Banyuls e chocolate
ARQUITETURA DA REFEIÇÃO
INCOMPATÍVEIS: vinho tinto com frutos do mar (iodo nos frutos do mar impede o sucesso da
harmonização);
Quais são os considerados ingredientes difíceis? Por que são vistos assim?
PIMENTA, CURRY;
OVO – evitar vinhos com teor alcoólico alto, usar elementos que favoreçam o vinho no preparo
(carne, bacon);
ALCACHOFRA – deixa sabor metálico na comida pela presença de cinarina (aspargo também
tem) utilizar vinhos brancos com acidez elevada, baixo teor de álcool, leves, NUNCA
TÂNICOS e com inclusão de alimentos ácidos no prato para equilibrar (tomate, por ex).
CHOCOLATE – usar vinhos muito alcoólicos, fortificados (Porto, Banyuls), doces. EVITAR
USAR VINHOS TRANQUILOS ENVELHECIDOS E COMPLEXOS. Usar elementos ácidos
no prato para ponte (frutas).
CONSERVAS – acidez do vinagre pode bagunçar o equilíbrio vinho x comida; buscar vinhos
com acidez elevada, mas, atentar risco de excessos na combinação !
Acidez semelhante entre comida e vinho, se alimento mais ácido que vinho, o vinho fica sem
corpo;
ITÁLIA
- Clima = Mediterrâneo
Norte = vinhos com muita acidez e aromas de frutas frescas, ervas, terrosos
Sul = vinhos baixa acidez, muito álcool e corpo; frutas secas, compotas;
Quais são as mudanças de maior impacto que os vinhos italianos passaram nas últimas
décadas?
1 – Mudança entre métodos de produção:
Modernistas: barrica 225L carvalho francês, primeiro uso, aromas de fruta muito
intenso (primários), vinhos intensos com TANINOS MACIOS (consumo jovem), menor
tempo de contato com madeira (6m – 2 anos).
Quais são as informações mais relevantes que devem constar nos rótulos dos vinhos
italianos?
Dentro das regiões da Itália, quais são as uvas de maior relevância para elaboração de
vinhos?
Corvina Valpolicella.
Sangiovese Toscana
Montepulciano Abruzzo
Verdicchio Marche
Puglia Primitivo
Malvasia Lazio
Vinhedos em Albarello; UVAS: Catarratto > Nero d’Avola > Nerello > Syrah.
Sicilia DOC = castas locais min 85% casta (Nero d’Avola e Syrah ganham destaque).
Vinhos envolta do vulcão Etna Etna DOC = 80% Nerello, notas minerais, aroma de
cereja ácida, tabaco e ervas. CERASUOLO DI VITTORIA DOCG = Nero d’Avola 50%
e Frapatto produtor GULFI.
4 – Informação: cuidar com excessos, evitar divulgação de notas, retirar sempre os vinhos
esgotados ou não repostos!
7 – Composição da carta: 50-60% 2x preço médio do prato principal / 30-40% vinhos acima
ou abaixo / 10% vinhos emblemáticos DEVEM GIRAR, MÁXIMO 12 MESES!.
Leve encorpado;
Seco doce;
Simples complexo.
O que é o gosto de luz? Como ocorre e como afeta os vinhos? Como evitar?
- Fênomeno que ocorre com garrafas transparentes pela exposição a luz solar ou UV elétrica
levando á uma reação química entre a riboflavina e a metionina, gerando metanotiol e dissulfeto
de metila, responsáveis pelo gosto em boca de couve cozida, cebola e alho.
Para evitar pode-se utilizar embalagens envolta das garrafas, abrigar em locais onde não haja
exposição à luz (caixas de madeira, papelão) ou garrafas com propriedades para ficarem
expostas. Quanto mais claro o vinho, maior o efeito negativo da exposição a luz.
Por métodos enológicos pode-se utilizar leveduras capazes de libertar baixos níveis de
riboflavina, adição de compostos antioxidantes (ácido ascórbico, por ex), etc.
- Quercus suber (cortiça) – córtex da planta, impermeável a líquidos e gases; primeira extração
entre 25-30 anos da planta; Portugal e Espanha detém as maiores plantações (somadas = 80%).
Longo processo para produção da rolha (estabilizar o material, rabaneação e brocagem. Até 1%
apresentam Bouchonée pesquisa com 7% contaminação com TCE (tricloroanisol), ofusca
o odor natural do vinho e deixa com característica de mofo.
Diam – 95% cortiça + acrilato + poliuretano; livre de contaminação (lavado com CO2
supercrítico);
- Outras vedações: Rolha sintética, tampa corona ou bidule, vinoscal (vidro), SCREW CAPS
(tampa rosca), Zork e Alean-Maestro
Screw Cap tão boa quanto a melhor das cortiças maior susceptibilidade a
redução (provocado pela ausência de O2). Não interfere na qualidade do vinho.
- UMIDADE = 50-70%