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Sabor: Os sabores do vinho podem variar de seco a doce, e de leve a encorpado. Vinhos secos
têm menos açúcar residual, enquanto os vinhos doces têm uma maior quantidade de açúcar
restante após a fermentação.
Cor: A cor do vinho pode ser branca, tinta ou rosada. A cor branca é obtida a partir do sumo de
uvas claras, enquanto a cor tinta é obtida a partir de uvas tintas ou de fermentação em contato
com a pele. O vinho rosé é produzido com um curto período de maceração, permitindo que
um pouco da cor da casca das uvas tinta seja transferido para o sumo.
Aroma: O aroma do vinho é uma característica importante para identificar suas nuances e
complexidade. Os aromas podem variar de frutados (como frutas vermelhas, frutas cítricas,
frutas escuras) a florais, herbáceos e até mesmo terrosos e minerais.
Acidez: A acidez do vinho é responsável pela sensação de frescor e vitalidade na boca. Vinhos
com alta acidez tendem a ser mais refrescantes, enquanto vinhos com baixa acidez podem
parecer mais pesados.
Taninos: Os taninos são compostos encontrados principalmente nas cascas, sementes e caules
das uvas tintas. Eles conferem um certo amargor e adstringência ao vinho tinto, ajudando
também na sua estrutura e capacidade de envelhecimento.
Álcool: O teor alcoólico do vinho varia e pode influenciar sua sensação de calor na boca e na
garganta.
Corpo: O corpo do vinho refere-se à sensação de peso e textura na boca. Vinhos leves têm
corpo mais delicado, enquanto vinhos encorpados são mais robustos e densos.
É importante ressaltar que a apreciação do vinho é altamente subjetiva e que cada pessoa
pode ter preferências diferentes em relação às características do vinho que mais lhe agradam.
Experimentar vinhos de diferentes regiões e estilos pode ajudar a expandir o paladar e
descobrir novos gostos.
Tem dificuldade em escolher o rótulo baseado nas características que ele apresenta?
Então você precisa compreender as diferenças entre os tipos de vinho e de que maneira elas
interferem nas cores, sabores, texturas e aromas da bebida.
Afinal, desde o tipo de uva escolhido até a degustação final, o processo de produção e escolha dos
vinhos é minucioso e repleto de experiências únicas.
Para ajudar você a entender mais sobre o universo dessa bebida, vamos apresentar 5 principais tipos
de vinho que você precisa conhecer. Confira:
1. Vinho tinto
É o tipo de vinho mais consumido no Brasil. Os vinhos tintos são produzidos por meio da
fermentação do suco extraído de uvas tintas.
As principais uvas usadas para fazer esse tipo de vinho são a Cabernet Sauvignon, Carménère,
Malbec, Merlot, Tempranillo, Pinot Noir, Syrah, entre outras.
Por causa da grande variedade de uvas existentes para a produção de vinho tinto, a bebida pode
ter estilos e gostos muito diferentes, de acordo com as características de sua produção.
2. Vinho branco
O vinho branco pode ser produzido a partir de uvas brancas e tintas, com método de produção
distinta ao do vinho tinto.
Com sabor frutado e coloração mais dourada, os vinhos brancos ainda não caíram totalmente no
gosto brasileiro, mas são uma ótima pedida e estão ganhando cada vez mais adeptos.
São indicados para serem servidos gelados e acompanham muito bem comidas leves como queijos,
peixes e frutos do mar.
3. Vinho rosé
O vinho rosado, mais conhecido como rosé, é produzido a partir de uvas tintas por diferentes estilos
de vinificação.
Um destaque para a região de Provence, na França, principal e mais conhecida região produtora de
vinho rosé no mundo.
Cada vez mais apreciado pelo sabor, sofisticação e custo-benefício, o vinho rosé é considerado
ideal para o verão, e deve ser servido a uma temperatura em torno dos 8 graus.
A bebida, bastante prestigiada em várias regiões, harmoniza muito bem com o clima tropical
brasileiro e é uma opção que ganha cada vez mais adeptos.
4. Espumante
Bastante apreciado em celebrações e eventos, o espumante tem um crescimento cada vez mais
expressivo no Brasil.
Ele é um tipo de vinho produzido com gás carbônico dissolvido. Também é conhecido como um
vinho com “perlage”, que significa borbulhas.
As principais uvas que produzem o espumante são Chardonnay e Pinot Noir. Eles podem ser
brancos (os mais tradicionais) rosés e até tintos.
Apesar de muitas pessoas associarem o espumante ao Champagne, é bom dizer que as duas bebidas
são diferentes.
Assim, é correto dizer que todo Champagne é um espumante, mas nem todo espumante é um
Champagne.
5. Vinho licoroso
Os vinhos licorosos mais conhecidos são os fortificados e os de colheita tardia.
O vinho fortificado é uma bebida que tem a fermentação interrompida antes do término pela adição
de aguardente vínica. Com a elevação do teor alcoólico, as leveduras param de agir, deixando dulçor
no vinho.
Ele é caracterizado pela quantidade elevada de teor alcoólico - estima-se que tenha entre 19% e
22% - além de ser elaborado com alta quantidade de açúcar.
Eles são produzidos por uvas brancas e tintas. Os mais conhecidos e populares são o Vinho do
Porto e o Jerez.
Outro estilo muito conhecido é o Late Harvest, também conhecido como de colheita tardia.
São vinhos comumente doces, os famosos vinhos de sobremesa. Diferente do Vinho do Porto, tem
um teor alcoólico mais baixo.
É importante ressaltar que o vinho licoroso não se assemelha com o vinho suave, que também é
bastante conhecido por seu sabor mais adocicado.
A principal diferença entre os tipos de vinho são as uvas usadas na produção de cada bebida. O tipo
de uva influencia diretamente no gosto, no aroma e no resultado final da bebida.
Algumas uvas deixam o sabor forte da fruta, outras são mais leves, e ainda há aquelas com
pigmentação tão forte em sua casca que deixam o vinho com uma cor mais escura.
De modo geral, nenhum vinho será igual, pois dependerá de uma série de fatores como a escolha da
uva, a viticultura, a vinificação e o Terroir, por exemplo.
Além disso, os tipos de vinho também variam de acordo com a cor, com a quantidade de
açúcar e gás carbônico e com o teor alcoólico.
Com todas as qualidades, variedades e particularidades de cada um, é importante dizer que não
existe um tipo que seja melhor ou pior.
O certo é escolher aquele que mais agrada ao paladar e o que mais se aproxima do gosto pessoal
de cada um.
O que vale mesmo é experimentar e analisar qual o que mais combina com o seu paladar ou, se
for o caso, com a ocasião onde o vinho será oferecido.
Por exemplo, um brunch ao ar livre pede um espumante. Já um jantar mais intimista, em casa, pode
ser acompanhado por um vinho encorpado, como o tinto.
Tipos de vinho
Os tipos de vinho são determinados de acordo com características de sua
origem, produção e conteúdo. A principal divisão está entre os vinhos finos e de
mesa. Dentro dessas classes existem vários tipos, como os espumantes, doces,
orgânicos ou naturais. Cada vinho tem suas características definidas e
controladas para pertencer à sua categoria.
Popularmente, podem existir nomenclaturas formais, informais ou regionais. No
entanto, para o mundo do vinho, o termo tipos de vinho está normalmente
referido à classificação dos vinhos finos. Leia também sobre os vinhos
tintos, brancos e rosés.
Diferença
vinho fino e vinho de mesa – infográfico. Veja mais infográficos aqui.
A classificação dos tipos vinho é feita de acordo com seu estilo: Vinho tranquilo,
vinho espumante e vinho doce ou de sobremesa.
Por conta dessa tradição, ainda é comum ouvirmos que determinada pessoas
gosta mais de vinho suave do que vinho seco. Mas o que de fato isso quer dizer
nos dias de hoje? Fazendo uma analogia, um vinho suave quer dizer que ele é
um vinho que não agride o paladar e que todas as suas notas estão em
harmonia. Um vinho seco é aquele onde o tanino é mais presente e dá sensação
de secura na boca. Já os doces são os que sentimos alguma doçura logo que
colocamos a bebida na boca.