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04-11-2019

QUALIFICAÇÃO E ATUAÇÃO
 Dra em Engenharia Civil com ênfase em Construção Civil pela UFSC
 Professora da Escola de Engenharia Civil e Ambiental – UFG
 Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Projeto e
Cidade
 Mestrado Profissionalizante em Finanças e Obras Públicas (PROFIAP) –
Gestão de Projetos Engenharia de Produção
 Curso de Especialização em Construção Civil
 Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
 Curso de Especialização em Propriedade Intelectual e Patentes

tatianagamaral
Professora: Drª Tatiana Gondim do Amaral
Atualizacao em 06/09/2019

TRABALHO FINAL
TEMAS
CONTEÚDO
 Grupo 01 - Gestão de Projetos e Riscos
 Conceito de Projeto  Grupo 02 - Projeto e Norma de Desempenho
 O processo de projeto  Grupo 03 - Projeto e Patologias Construtivas
 Gestão de projetos  Grupo 04 - Coordenação de Projetos
 Coordenador de projetos: responsabilidades e competências  Grupo 05 - Gestão de Projetos e BIM
 Etapas de projeto (sob a ótica da qualidade)  Grupo 06 - Gestão de Projetos e Sustentabilidade
 Integração entre projeto, planejamento e controle da execução – PEO MÉTODO
 BIM  Grupos de cinco alunos (no máximo)
 A visão arquitetônica com desempenho (Arq. Iara Luiza Galvão Sócia -
 Discussão inicial dentro do grupo
Diretora Lins Galvão e arquitetos associados)
 Buscar artigos relacionados
 Fases que envolvem a aplicação do Desempenho
 Os desafios na implantação da Norma de Desempenho
 Pesquisa (Internet, livros, textos, imagens/vídeos, projetos)
 Entrevistas e reuniões com profissionais e empresas
AVALIAÇÃO  Análise, conclusões e proposições
 NOTA FINAL = ATIVIDADE 1 + ATIVIDADE 2 + TRABALHO FINAL  Apresentação de seminário
 ATIVIDADE 1 (compatibilização) – dia 19/10 SÁB M/T APRESENTAÇÃO
 ATIVIDADE 2 (coordenação) – dia 08, 09/11 SEX, SÁB M – Arq. Iara  Seminários em sala de aula, com uso do MS Power Point – até 20 minutos
Galvão  Eventual apelo a outros elementos didáticos
 TRABALHO FINAL dia 09/11 SÁB T  Nota para o grupo pela apresentação e debate

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O que é um projeto?
O que é um projeto?

Projeto é um esforço temporário, empreendido para criar um


produto, serviço ou um resultado exclusivo, por meio de um
conjunto único de tarefas inter-relacionadas e da utilização eficaz
de recursos (PMBOK).
Temporário: Início e Término Entrega(s) exclusiva(s)

Todos querem bons projetos!

Empreendimento
Viagem dos sonhos Abertura da empresa
multifamiliar

Criação de um Projeto de Inclusão


Festa de casamento
treinamento Social

O que se espera de um
Principais características do projeto
projeto?

Sucesso do  Não é um produto de consumo de massa;


projeto
 É um serviço de consumo restrito;
Excelência no
Sucesso de Impacto na  É um serviço com um forte componente intelectual;
Eficiência relacionamento do Inovação
vendas equipe
cliente  Não é um produto fácil de ser compreendido pelo cliente;
Cumprimento de prazo Atendimentos aos Lucros Satisfação interna
Novas tecnologias  Grande parte dos clientes de projeto não conhece tecnicamente
Novos produtos
Cumprimento de requisitos dos clientes ROI Desenvolvimento de
Novos processos
o trabalho de um projetista;
orçamento Satisfação dos clientes novas competências
Velocidade de
Rentabilidade Expectativas atendidas vendas Motivação
Novas especificações
 Não é um serviço que traga ao cliente prazer imediato de
Novas competências
Liquidez Adaptabilidade frente consumo (validações posteriores).
Padronização de soluções às oportunidades de
mercado
Redução de variabilidade
Mix mais amplo de
Construtibilidade clientes

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Premissas e Restrições
Projeto x Operação
 Premissas organizacionais, ambientais e externas
Projeto Operação  Fatores para fins de concepção e planejamento;
 Executado por Pessoas  O que você quer exigir das partes interessadas;
 Limitado aos recursos disponíveis  “Cláusulas contratuais” que se não forem cumpridas, comprometem o
 Planejado, executado e controlado para atingir sucesso do projeto;
objetivos da empresa Ex: Disponibilidade de 50% do tempo do cliente durante os testes.
Duração Temporário Contínua
 Restrições organizacionais, ambientais e externas
Produto Exclusivo Repetitiva
 Limitação aplicável a um projeto, fator limitante que afeta a execução
Recurso Por projeto Por função do projeto;
Foco Expandir o negócio Manter o negócio  O que você quer esclarecer para as partes interessadas;
 Limitações reais: desempenho, orçamento, recursos, tempo de
alocação, ...
Ex: Orçamento de R$ 1.500.000,00 (Target Cost).

GRUPOS DE DISCIPLINAS / ESPECIALIDADES DE PROJETO GRUPOS DE DISCIPLINAS / ESPECIALIDADES DE PROJETO


PROJETOS PROJETOS
Projeto do Arquitetura Arquitetura; Paisagismo; Luminotécnica; Projeto para ---- Fôrmas das Estruturas de Concreto;
produto Conforto térmico: Interiores; Comunicação visual; etc. Produção Vedações verticais;
Estrutura Contenções; Fachadas;
Fundações; Esquadrias e caixilhos;
Superestrutura – concreto armado ou protendido (moldado in
Laje racionalizada;
loco ou pré-fabricado), aço, madeira, estruturas mistas, alvenaria
estrutural, entre outras. Armação;
Revestimento cerâmico;
Instalações Hidráulicas – água fria e água quente; Prevenção e combate a
Revestimento monocamada;
Hidrossanitárias incêndio;
Esgotamento sanitário e águas pluviais/drenagem; Revestimento de argamassa;
Fluidos – gás; aquecimento; exaustão, etc. Impermeabilização; etc.
Instalações Instalações Elétricas; centrais de medição, transformador de Consultorias ----- Custos;
Elétricas rebaixamento de tensão. Orçamento;
Instalações Eletromecânicas; Racionalização construtiva;
Telefonia; Comunicação e dados (redes); Vídeo, Áudio e Análise crítica de estruturas;
Sonorização; Análise crítica de instalações (Interagem com os
Acústica; projetos do produto e os
Segurança patrimonial; Automação predial; etc. projetos para produção)
Instalações Transporte vertical – Elevadores, monta-cargas; Transporte
Mecânicas horizontal e vertical – escadas e esteiras rolantes; Ar
condicionado; Cozinha Industrial; etc.

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Quem são as partes interessadas? Responsabilidades


DIRETORES
 Pessoa, comunidade ou organização envolvida, cujos interesses podem  Fornecer dados do terreno e requisitos
ser afetados pelo projeto; gerais aos projetistas;
 Exercem influência sob sua equipe, o projeto e produto.  Participar dasreuniões
muitos envolvidos
de análise crítica
ARQUITETO RESPONSÁVEL
de projeto;  muitas informações envolvidas
 Elaborar e atualizar o cronograma de
Cliente Patrocinador Organização Chefe da equipe  Aprovar as saídas de projeto;
 prazos limitados projeto;
 Validar os projetos desenvolvidos.
 conhecimentos sobre requisitos  Participarnormativos,
das reuniões de análise crítica e
regulamentares validação;
e estatutários
COORDENADORES DE PROJETOS
 Controlar toda a documentação referente
 Elaborar o planejamento de projetos de
ao projeto;
seu processo;
teremos?
Desenvolver projetos de acordo com os
 Fornecer diretrizes e outros
Quais
dadosproblemas
aos
procedimentos da empresa;
projetistas;
 Receber e controlar a identificação,
 Monitorar todas as fases de
Escritório de Projetos Gerente de Projeto arquivamento e a distribuição de projetos.
Equipe do Projeto desenvolvimento de projetos;
 Coordenar as reuniões de análise,
verificação e validação de projetos;
 Realizar análises críticas e verificações
dos projetos.

Gestão de projetos

 Planejamento, organização, direção e controle do


processo de projeto, que envolve tarefas de natureza
estratégica, tais como:

 estudos de demanda ou de mercado (receita de


sucesso);
 análise de unidades em estoque;
 prospecção de terrenos;
 captação de investimento/ financiamento;
 definição de características do produto
(desempenho);
 formação das equipes de projeto;
 contratação de projetistas;
 informações e prazos para etapas de projeto;
 gestão da interface com os clientes.

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Obstáculos encontrados na gestão


do processo de projeto Exercício NÚMERO 01
Processo sequencial e Pouca integração entre os A coordenação de projetos
fragmentado agentes envolvidos é confundida com a
compatibilização de
projetos  Grupo de 05 pessoas, discussão durante 15 minutos.
Planejamento com método Falta de comunicação Diferentes objetivos e  Dar soluções aos obstáculos encontrados na gestão do
inadequado: controle de valores para cada um dos processo de projeto.
entregas e não de processos agentes envolvidos
 Apresentações dos grupos.
Resistência ao trabalho Resistência ao Processo desestruturado de
colaborativo planejamento trabalho
Heterogeneidade dos Falta de controle de Tecnologia da informação
conflitos envolvendo a qualidade do processo vista como custo, e não
equipe de projetos como investimento
Pouca relevância ao Falhas na gestão da
desempenho da construção empresa de projetos

 Contratação de
pesquisa de Papel do Coordenador
mercado de projetos
Coordenação de projetos

 Elaborar o planejamento de projetos de seu processo;


 Fornecer diretrizes e outros dados aos projetistas;
 Monitorar todas as fases de desenvolvimento de projetos;
 Coordenar as reuniões/atividades de verificação, análise critica e
validação de projetos.

 Padrões para coordenação de projetos


(formulários, briefings, check-lists, atas)

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HABILIDADES
Liderança
COMUNICAÇÃO
Perfil  estabelece formalmente quais os
participativo
canais a serem utilizados;
Comunicação
 garante a troca de informações

Coordenador de projetos
relevantes dentro do prazo
estabelecido.

Competências do
Habilidades NEGOCIAÇÃO
técnicas
OBJETIVIDADE
 identifica os problemas;  lida com diferentes interesses;
Poder de
Coordenador de negociação  propõe soluções;  busca um acordo que seja satisfatório
Habilidades
Projetos  intervém quando é necessário. para as partes interessadas;
 convence pessoas a fazer o que não
querem;
Resolução de
Todos entendem o conceito de  negocia prazos ou recursos.
conflitos competência?
Resolução de
ORGANIZAÇÃO
problemas  controla a evolução de escopo;
 gestão de custos;
Trabalho em
Equipe
 adequa a alocação de recursos;
Motivação
 atinge entregáveis parciais.

Processos de Gerenciamento de Projetos

Processos de Processos de
Padronização e Planejamento
Retroalimentação

CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS ou seriam ... DESEJÁVEIS?


A- P- Planejar para qualidade
não é diferente de
 Técnicas e processos de projeto pertinentes às várias disciplinas envolvidas; Act Plan planejar para qualquer
outro objetivo
 Normas técnicas, legislação federal, estadual ou municipal, códigos de
construção e padrões das concessionárias;
 Tecnologias construtivas utilizadas pelo mercado e inovações tecnológicas; C- D-
 Técnicas de planejamento de projetos;
 Noções de orçamentos e custos;
Check Do
Processos de Medição, Processos de
 Tecnologia da informação e da comunicação; monitoramento e Execução
 Noções sobre as obrigatoriedades da norma de desempenho. Controle

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PDCA - aplicado para o planejamento de AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO


novos produtos (cabe novo
empreendimento?)
ESTUDO DE CONFORTO TÉRMICO
Ciclo Etapas do planejamento
P  Identificar as necessidades dos clientes
 Estabelecer o conceito do produto
 Projetar o produto e os processos
 Estabalecer padrões-proposta
D  Fabricar e testar o lote-piloto (simulações/modelos)
27 65

C  Verificar a satisfação do cliente 26


25 TBS ext
60
24 TRM
A  Estabelecer a satisfação final 23
22 55 TO

 Reflexão sobre o processo de desenvolvimento 21


20 50
TBS
UR

17:00
10:00

11:00

12:00

13:00

14:00

15:00

16:00

ESTUDO DE INSOLAÇÃO ANÁLISE CLIMÁTICA

Análise Climática

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DEFINIÇÃO DE PROTEÇÕES SOLARES Qual o custo da conformidade e a


não conformidade?

Custo da conformidade Custo da não conformidade


Custo das prevenções (construindo um
produto de qualidade) Custo de falhas
 Treinamento incorporadas/internas (falhas
 Processos documentados encontradas no projeto e a partir
 Equipamentos da especificação do projeto)
 Tempo para execução do  Retrabalho
serviço
Custo das prevenções (avaliar a
Custo de falhas externas (falhas
qualidade)
encontradas pelos clientes)
 Testes
 Perdas do negócio
 Perdas com testes destrutivos
 Passivos
 Medições

R$ gasto durante o projeto para evitar as R$ gasto durante e depois em


falhas decorrência do projeto

Áreas de Conhecimento Documento Descrição


OBJETIVO Termo de Abertura Processo de autorização formal do projeto.

Integração Integrar todas áreas de conhecimento


Principais Saídas
Termo de notificação de conhecimento de projeto para a empresa.
Registro das partes Identifica as partes interessadas no projeto e define estratégias para ganhar
Escopo Gerenciar o que deve ser feito interessadas suporte ou reduzir obstáculos
Concluir no escopo aprovado Plano de Projeto O plano de projeto guia a execução, controle e encerramento do projeto.
Tempo Concluir no prazo planejado Declaração Escopo Determina qual trabalho será realizado e quais entregas produzidas.
Custos Concluir conforme orçamento aprovado EAP e dicionário Detalha as entregas.
Qualidade Definir critérios de sucesso do projeto e alcançá-los Cronograma Determina datas de início e término das atividades do projeto
Gerenciar qualidade do projeto e de suas entregas Registro dos Riscos Identifica os riscos associados ao projeto e descreve como serão tratados
Recursos Organizar e gerenciar a equipe Registro das Toda mudança solicitada deve ser avaliada pelo GP, registrada no registro de
humanos Mudanças mudanças e ser aceita ou rejeitada por uma autoridade ou comitê.
Comunicações Tornar a comunicação efetiva criando um elo entre as diversas partes Status Report Divulga informações pertinentes ao projeto.
interessadas para atender os objetivos do projeto e garantindo geração, Ata de reunião Descreve as decisões importantes tomadas durante a reunião
coleta, disseminação, armazenamento e descarte das informações de forma
Issues Log (Registro Lista todos os problemas
oportuna e adequada
de Problemas) Situações não previstas enfrentados durante o projeto e como foram
Riscos Gerenciar os riscos do projeto solucionadas.
Aquisições Comprar ou adquirir produtos/ serviços e gerenciar os contratos. Termo de Aceite Documento de aceitação formal de entrega pelo cliente.
Partes Identificar os interesses das partes interessadas no projeto e desenvolver Lições aprendidas Sumariza principais problemas enfrentados como foram solucionados para
interessadas estratégias para quebrar as resistências e garantir seu envolvimento evitar ocorrências em futuros projetos.

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Etapas de projeto sob a ótica Planejamento


da qualidade
 Nesta etapa deve-se monitorar as atividades do planejamento e tomar
as ações necessárias para o bom desenvolvimento do projeto;
 Planejamento;
 A equipe envolvida no projeto, deverá acordar e registrar as atividades
 Definição de dados de entrada;

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no cronograma do projeto;
 Verificações de projeto;  O Planejamento deve ser atualizado de acordo com a evolução dos
 Análises críticas de projeto; projetos;
 Compatibilização de projeto;  Nesta etapa deve-se definir as reuniões e deliberações das etapas de
 Validações de projeto. compatibilização, análises críticas e validações.

Definição de dados de entradas


de projetos Exercício NÚMERO 02
 Nas entradas de projeto deve-se considerar:
 Requisitos funcionais e de desempenho;
 Grupo de 05 pessoas, discussão durante 15 minutos.
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 Informações derivadas de atividades similares de projeto e


desenvolvimento anteriores;  Montar checklist com a definição de dados de entradas de
 Requisitos estatutários e regulamentares; projetos.
 Normas ou códigos de prática que a organização tenha se  Apresentações dos grupos.
comprometido a implementar;
 Consequências potenciais de falhas devidas a natureza de
produtos e serviços.
Entradas devem ser adequadas aos propósitos de projeto e
desenvolvimento, completas e sem ambiguidades.

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Verificação de projeto
Verificação de projeto
No decorrer do desenvolvimento do projeto são realizadas, pelo Diretor e
Coordenador responsável, as verificações dos projetos, que devem:
 Assegurar que as saídas de projeto e desenvolvimento atendam aos
 Controle da qualidade dos documentos de projeto (e
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requisitos de entrada;
demais documentos emitidos), antes de sua  Avaliar a capacidade do projeto de atender aos requisitos do
disponibilização ao cliente, demais projetistas, cliente e de outras partes interessadas;
coordenador de projetos ou outros agentes envolvidos.  Aprovar o projeto em termos de verificações realizadas e manter
informação documentada;
 O resultado das verificações e as ações subsequentes
(deliberações) devem ser mantidos como informação documentada
(no próprio projeto impresso e em atas de reunião);
 Quando for pertinente, todos os envolvidos diretamente ao projeto
(clientes, projetistas, etc) devem ser formalmente comunicados;
 O(s) Coordenador(es) devem convocar os envolvidos, elaborar e
distribuir as atas, controles de alterações, e-mails, etc.

Definição de Análise Crítica


Exercício NÚMERO 03
 Avaliação documentada, profunda, global e sistemática das
 Vamos discutir: Qual é o produto da verificação de projeto? soluções ou documentos de projeto, e demais elementos
 Grupo de 05 pessoas, discussão durante 15 minutos.
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auxiliares, quanto à sua pertinência, sua adequação e sua


 Montar checklist da etapa de verificação do projeto. eficácia em atender aos requisitos para o projeto;
 Apresentações dos grupos.  As analises criticas devem ser conduzidas para avaliar a
capacidade de os resultados de projeto e desenvolvimento
atenderam a requisitos estabelecidos.

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Itens para a ANÁLISE CRÍTICA NO


ESTUDO PRELIMINAR
Qual é o produto da Análise Crítica?
 Avaliação dos aspectos legais, de uso e ocupação do solo e
 Propostas técnicas? código de obras, incidentes no terreno;
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 Adequações de planejamento e orçamentos?  Qualidade da documentação de informações básicas do


 Relatórios e análises técnicas? empreendimento fornecidas pelo empreendedor;
 Número e qualidade das alternativas consideradas para
definição do produto;
Exercício NÚMERO 04  Critérios adotados na análise das alternativas e para escolha
da alternativa final;
 Vamos discutir: Dê exemplos para os produtos da Análise  Verificação do atendimento às restrições colocadas pelo
Crítica. cliente-empreendedor;
 Verificação do atendimento às legislações pertinentes e da
adequação do produto ao mercado ou ao cliente-usuário;

Itens para a ANÁLISE CRÍTICA NO Itens para a ANÁLISE CRÍTICA NO


ESTUDO PRELIMINAR PROJETO EXECUTIVO (PRODUTO)
 Qualidade das soluções tecnológicas de produção para
viabilizar o produto-edifício definido no estudo preliminar;  Análise do nível de informação definido pelo detalhamento e da
sua adequação às necessidades do cliente, no que se refere à
 Atendimento a requisitos de segurança, prevenção e combate
orçamento, aquisição de materiais e serviços, concorrência,
a incêndio, saúde pública, engenharia de tráfego e meio
programação e controle de prazos e custos, execução, segurança,
ambiente;
etc.
 Atendimento a requisitos relacionados a quaisquer das partes
 Qualidade dos detalhes construtivos: análise da construtibilidade;
interessadas, que possam proporcionar riscos para o
andamento esperado do projeto;  Análise do projeto para produção, sob critérios de racionalização;
 Nível de compatibilização das interfaces entre especialidades  Verificação de itens indicados pelo projeto a serem controlados na
de projeto; execução, critérios e tolerâncias adotados;
 Atendimento a normas técnicas;
 Aplicação dos princípios de racionalização e construtibilidade;
 Avaliação tecnológica e econômica;
 identificação de pontos desconsiderados ou mal resolvidos.

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Itens para ANÁLISE CRÍTICA PROJETO PARA Saídas de projeto e desenvolvimento


PRODUÇÃO (PROCESSO)

 Avaliação dos aspectos característicos de durabilidade; As saídas de projeto e desenvolvimento devem:


 Avaliação dos aspectos de custos de operação;  Atender aos requisitos de entrada;
 Avaliação dos aspectos de manutenção do produto e de suas  Ser adequadas para os processos subsequentes para a provisão
partes ao longo da vida útil projetada do edifício; de produtos e serviços;
 Incluir ou referenciar requisitos de medição e monitoramento,
 Avaliação do impacto ambiental, eficiência energética e
como apropriado, e critérios de aceitação;
segurança das soluções adotadas ao longo da vida útil da
edificação (produção, uso, atualização, uso e desmontagem);  Especificar as características dos produtos e serviços que
sejam essenciais para o propósito pretendido e sua provisão
 Avaliação de indicadores de projeto (arquitetura; estrutura; segura e apropriada.
sistemas prediais);
 Análise do custo total e da composição dos fatores de custo.

Validação de projeto
Exercício NÚMERO 05
 Comprovação, por meio da aprovação formal dos documentos
de projeto pelo contratante, de que os requisitos para o
 Vamos discutir: Qual é o produto da saídas e
projeto foram atendidos, considerados em parte ou no todo;
desenvolvimento de projeto?
 As atividades de validação devem ser conduzidas para
assegurar que os produtos e serviços resultantes atendam ao
 Desenhos e detalhamentos gráficos? requisitos para a aplicação especificada ou uso pretendido.
 Quadros de áreas?
 O conceito de validação também se aplica a outros tipos de
 Memoriais? documentos (atas, relatórios, etc.), resultantes dos
 Especificações técnicas e relações de materiais, etc.? relacionamentos formais estabelecidos entre os diversos
envolvidos no processo de projeto.
Estes documentos devem ser analisados pelos Coordenadores de
cada processo, e aprovados antes da liberação e entrega ao
cliente.

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Uso de indicadores de projeto


Exercício NÚMERO 06
 O que é um indicador?
 Vamos discutir: Em que momento a validação deve ser  Os indicadores envolvem fatores qualitativos ou quantitativos
realizada? associados à eficiência ou eficácia do projeto;
 Podem ser comparados aos indicadores de projetos anteriores
similares, com o intuito de monitorar se os resultados obtidos são
condizentes com as metas estabelecidas e se são competitivos.

INDICADORES PARA PROJETOS DE ESTRUTURA


Indicador Exemplos de indicadores
Fórmula de cálculo de projetos Objetivo
Exemplos de indicadores de projetos Densidade de Pilares (unid./m2 ) Número de pilares retangulares Deve situar-se dentro de uma faixa;
(ou equivalentes) dividido pela para um determinado tipo de projeto
área estruturada – (residencial, p.ex.), maiores
INDICADORES PARA PROJETOS DE ARQUITETURA densidades indicam aumento de
custo, e menores, excessivas
Indicador Fórmula de cálculo Objetivo
concentrações de carga; devem ser
Índice de Compacidade de Relação percentual entre o Mede o impacto da fachada nos analisados em conjunto com os
Fachadas (%) perímetro de um círculo de mesma custos de execução e de demais indicadores
área que o pavimento-tipo e o manutenção do edifício Área de Contato de Fôrma/Área Os indicadores de fôrmas, dados Medem o impacto de custo dessas
perímetro das paredes externas Estruturada (m2 /m2) pelo quociente da área da fôrmas no custo da estrutura do
Densidade de Paredes (m2/m2) Quociente da área vertical das Avalia a incidência desse item no superfície de fôrma, pelo volume edifício
Área de Contato de Fôrma/Volume de
paredes apoiadas sobre uma laje- custo do m2 de concreto ou pela área Devem ser analisados em conjunto
Concreto (m2 /m3)
tipo, pela área em planta dessa laje estruturada, com os demais indicadores
Área de uso comum por Área Quociente da área fora dos limites Indica uma agregação de valor ao Espessuras Médias de Lajes, Vigas e Quocientes entre os volumes de Indicam tanto custos quanto a
Privativa (m2 /m2) de uso exclusivo de cada unidade m2 de área privativa Pilares (cm) concreto e a área estruturada, eficiência do partido estrutural
autônoma, por essa área da adotado pelo projeto
unidade Devem ser analisados em conjunto
com os demais indicadores
Área unitária de garagem (m2 Quociente da área total de Indica a eficiência do projeto no
/vaga) garagem, incluindo circulações, aproveitamento da área de Taxa de Armadura/Volume de Concreto Quocientes entre as massas de indicam custo e também a adequação
pelo número de vagas garagem (kg/m3) armadura, e a área estruturada ou do partido estrutural
o volume de concreto, Devem ser analisados em conjunto
Taxa de Armadura/Área Estruturada
com os demais indicadores
(kg/m2 ) Custo (por m2 de área
estruturada)
Esbeltez do Edifício É a relação entre a altura total da Indicador que ajuda a explicar
torre e a menor dimensão do variações dos demais
retângulo que circunscreve a
planta baixa do pavimento-tipo

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Erro de projeto ou de execução?


Exercício NÚMERO 07

 Vamos discutir: Qual desses indicadores você considera


importante?

Executado exatamente conforme foi


estabelecido em projeto

Erro de projeto ou de execução?


Erro de projeto ou de execução?

Executado exatamente conforme foi


estabelecido em projeto

Executado exatamente conforme foi


estabelecido em projeto

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Erro
Erro de projetoouou
de projeto dede
Erro de projeto ou de execução? execução?
execução?

Executado exatamente conforme foi Executado exatamente conforme foi


estabelecido em projeto estabelecido em projeto

Erro de projeto ou de
execução? PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO DE OBRAS (PEO)

 Integração entre projeto, planejamento e controle da execução

Executado
exatamente
conforme foi Erro de execução
estabelecido em
projeto

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A importância da interface projeto- A importância da interface projeto-


execução de obras execução de obras

 A construção de edifícios talvez seja a única indústria que exerce a  A caracterização da produção conjuntamente com o
prática de fabricar o seu produto (edifício) sem uma definição clara desenvolvimento do produto permite melhor traduzir as
de como produzi-lo. características e especificações do produto em procedimentos e
 O processo de projeto tradicional, caracterizado principalmente pela sequências de produção.
falta de interação entre os agentes, passou a ser questionado a
partir do momento em que a qualidade de produtos e processos  O projeto para produção, cujo principal objetivo é integrar o
ganhou maior ênfase. projeto à obra, tem sido adotado por diversas empresas
construtoras na busca da redução sistemática desses problemas.

APLICAÇÕES DO PROJETO PARA PRODUÇÃO Enfoque do Projeto Simultâneo


NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

 O conceito vem da “Engenharia Simultânea”, que tem sua origem


 Projeto para Produção das Fôrmas em setores da indústria seriada que, pela grande competitividade,
 Projeto para Produção de Vedações Horizontais viram-se pressionados a buscar novos métodos de trabalho para
 Projeto para Produção de Vedações Verticais permitir a redução do prazo de desenvolvimento de seus
 Projeto para Produção de Revestimentos produtos, associado ao aumento de eficiência e eficácia de
 Projeto para Produção do Canteiro de Obras processos.

 Ênfase na concepção e valorização do projeto;


 Realização em paralelo de atividades de projeto;
 Equipes multidisciplinares e coordenadas;
 Utilização da informática e da telecomunicação;
 Satisfação dos clientes e usuários;
 Redução do tempo de projeto;
 Introdução de inovações;
 Construtibilidade.

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BIM Realidade virtual x realidade


aumentada

 Realidade virtual x realidade


aumentada
 Aplicação de engenharia simultânea

Atendimento dos critérios da NBR Tipologia dos Riscos em Projetos


15.575
 Ensaios  O que seria a gestão de riscos na etapa de projetos?
Riscos de Gestão
 Condições da organização;
 Recursos financeiros;
 Tendências organizacionais;
 Comunicação.
Riscos Externos
 Ações de terceiros (stakeholders);
 Questões climáticas;
 Mercado financeiro;
 Questões mercadológicas.

Riscos Tecnológicos
 Informações quanto às condições e
requisitos impostos pelo projeto;
SIMULAÇÃO DE ILUMINÂNCIA NATURAL PARA O ATENDIMENTO DOS  Capacidade de selecionar tecnologia
CRITÉRIOS DA NBR 15.575. apropriada.

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tatianagamaral

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