Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PSICOLOGIA
Apenas em 1994 foi implantada uma política nacional para pessoas idosas, um marco recente.
Para entender melhor a criação dessa política, é preciso fazer uma retrospectiva histórica. Para
isso, deve-se resgatar eventos que aconteceram a partir de década de 70, quando todo trabalho
realizado com idosos no Brasil advinha de ordens religiosas ou entidades leigas filantrópicas.
No início da década de 70 a população idosa do país teve um aumento significativo,
preocupando técnicos da área governamental, provocando o despertar dessas pessoas para a
questão social do idoso.
No ano de 1976, o gerontólogo Marcelo Antonio Salgado, com o apoio do então Ministro da
Previdência e Assistência Social, Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, coordenou três
seminários regionais, em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza, e um nacional em Brasília. O
objetivo desses seminários foi entender e discutir a questão da velhice no Brasil e apresentar
tópicos básicos de uma política de assistência a promoção social do idoso. Graças a esses
seminários e o acervo de informações sobre a situação do idoso, a Secretaria de Assistência
Social criou o documento Políticas para a 3ª Idade – Diretrizes Básicas.
O primeiro Conselho Estadual dos Idosos foi criado em São Paulo, no ano de 1984; seguido
pelo Rio Grande do Sul, em 1988 e o de Santa Catarina e Rio de Janeiro em 1990. Hoje é
possível encontrar esses conselhos estaduais em quase todos os estados.
Ainda em outubro de 1990, foi assinado pelo Ministério de Ação Social um protocolo com a
Associação Nacional de Gerontologia que previa a criação do Banco de Talentos, com o
intuito de oferecer oportunidades a idosos voluntários e demais colaboradores para realizar
atividades comunitárias junto a crianças, adolescentes e idosos. No entanto, esse projeto não
seguiu adiante.