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Introdução
Os alcanos ou parafinas são hidrocarbonetos alifáticos saturados ou seja,
apresentam cadeia aberta com apenas ligações simples (Sigmas). Possuem como
fórmula geral CnH2n+2.
Nos alcanos o seu estado físico varia de acordo com o aumento da cadeia
carbónica, são gasosos até 4 átomos de carbono, liquido de 5-17 C e sólido de 18 C em
diante, para os lineares,
A principal fonte de alcanos é o petróleo e o gás natural. A partir deles podemos
produzir combustíveis como a gasolina, gás de cozinha (Butano) e a querosene. Para
cadeias mais longas podemos obter a parafina que é o principal composto utilizado na
fabricação de velas.
Os alcanos são pouco reactivos, ou seja não reagem com quase nenhuma
substância, por esse motivo são chamados de parafinas, quem vem do latim affinis que
significa pouca afinidade.
Essa pouca reactividade deve-se porque as ligações sigmas entre C−H e C−C são
muito estáveis, e por conseguinte difíceis de ser quebradas.
São apolares na sua maioria, sendo pouco (para alguns casos) e não polares,
facto que justifica a sua insolubilidade em água, dissolvendo-se com facilidade em
solventes orgânicos pois eles são apolares como por exemplo o éter de petróleo, álcoois
e o benzeno.
São menos denso que a água. Os pontos de fusão e ebulição (para os alcanos
lineares) assim como a densidade nos aumentam com o aumento da massa molar, já nos
alcanos ramificados o ponto de ebulição diminui com aumento de ramificações.
Os alcanos possuem a propriedade de sofrerem combustão com ampla
facilidade, por exemplo o gás butano queima com facilidade
Os alcanos são responsáveis por formar o petróleo e o gás natural, eles também
são importantes combustíveis como o gás de cozinha e a gasolina
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2. Objectivos
2.1. Geral
Estudar as propriedades dos alcanos
2.2. Específicos
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3. Materiais e Reagentes
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4. Procedimentos experimentais
4.1. Experiência A: estados físicos e solubilidade dos alcanos.
Preparou-se 5 tubos de ensaio devidamente rotulados, ao tubo 1 e 2 adicionou-se
1ml de n-heptano em cada tubo.
Ao tubo nº 1 contendo 1ml de n-heptano adicionou-se 1 ml de água e notamos
que as soluções não se misturaram, formando assim duas camadas, onde a água estava
na parte de baixo enquanto o n-heptano na parte de cima.
Ao tubo nº 2 contendo 1ml de n-heptano adicionou-se 1ml de éter de petróleo e
notamos que as substâncias misturaram, isto é, o n-heptano é miscível ao éter de
petróleo.
Ao tubo nº 3 adicionou-se 1ml de água e para o tubo nº 4 adicionou-se 1ml de
éter de petróleo. A seguir, preparamos 2 amostras de parafina de tamanho de um grão de
arroz em um vidro relógio.
Por motivos técnicos não foi possível realizar a experiência com o tubo nº 5 que
envolvia uma amostra desconhecida (resina de uma planta).
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Na cápsula nº 3 contendo uma amostra de parafina observou-se que não houve
combustão, no entanto o fogo do isqueiro dissolvia a parafina assim como acontece com
a vela.
Nota: Por motivos técnicos não foi possível realizar a experiência com cápsula
nº 5 que envolvia uma amostra desconhecida (resina de uma planta).
Nota: Por motivos técnicos não foi possível realizar a experiência com a
amostra desconhecida (resina de uma planta).
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5. Resultados e discussões
5.1. EXPERIÊNCIA A
Tubo nº 1: Ao adicionar a água notou-se que a solução não misturou-se,
formando assim duas camadas, onde a água estava na parte de baixo e o n-heptano na
parte de cima isso deve-se a diferença de densidade, pois os alcanos (nesse caso o n-
heptano) são menos densos que a água. Esta separação, isto é, a formação de duas fases
deve-se a diferença de polaridade que as duas substâncias apresentam, uma vês que a
água é uma substância polar e o n-heptano apolar.
Tubo nº 2: Ao adicionar o éter de petróleo observou-se que elas se misturaram,
isto é, o n-heptano dissolveu-se no éter de petróleo pois os alcanos são solúveis em
solventes orgânicos, está solubilidade pode ser explicada, devido a polaridade, pois as
duas substâncias duas são apolares, e substâncias polares são apenas dissolvidas em
solventes apolares.
Tubo nº 3: Ao adicionar a amostra de parafina do tamanho de um grão de arroz
ao tubo de ensaio contendo água, observou-se que a parafina sendo ela um alcano,
também não é solúvel em água, isso acontece devido a diferença de polaridade entre os
dois, e também foi possível notar que a parafina boiou sobre a água devido a sua menor
densidade em comparação com água, propriedade característica dos alcanos.
Tubo nº 4: Ao adicionar a amostra de parafina do tamanho de um grão de arroz
ao tubo de ensaio contendo éter de petróleo, observou-se que a parafina aos poucos
dissolvia-se, quanto mais agitava-se o tubo de ensaio mas a parafina dissolvia-se, Isso
só foi possível porque, tanto a parafina com o éter de petróleo são substâncias apolares,
possibilitando assim que o éter de petróleo a dissolvesse.
5.2. EXPERIÊNCIA B
Cápsula nº 1: Ao acender o éter de petróleo, observou-se uma chama muito
intensa de cor amarela e ouve uma combustão completa, porque a medida que acendia
esgotava-se o éter de petróleo na cápsula e quando a chama apagou-se já não havia éter
de petróleo na cápsula.
Na cápsula 2, que é onde avia n-heptano, depôs de acendido observou-se a
chama amarela menos intensa com uma coloração azul por baixo e a combustão foi
menos lenta em relação ao éter de petróleo.
Na cápsula 3, que é onde avia uma amostra de parafina, depôs de acender não
ouve combustão, mas sim, mudança de estado. A parafina estava no estado sólido e
passou no estado líquido passando em um processo de fusão, isso deve-se ao facto da
parafina ser o combustível da reacção, sendo que ela é constituída por uma mistura de
alcanos com átomos de carbono que variam de 20 a 36, precisar-se-ia de muito mais
oxigênio para que essa reação ocorra de modo completo, por fazermos a reacção em um
ambiente com pouco oxigénio não podemos verificar a sua combustibilidade.
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5.3. EXPERIÊNCIA C
Tubo nº 1: Ao adicionar 1ml de n-heptano ao ácido nítrico observou-se a
formação de duas fases emissíveis, havendo uma pequena viscosidade e a formação de
bolhas de ar ao agitar o tubo.
Tubo nº 2: Ao adicionar 1ml de n-heptano ao ácido sulfúrico, observou-se a
formação de duas fases emissíveis, havendo maior viscosidade que no tubo anterior
assim como maior formação de bolhas de ar ao agitar.
Tubo nº 3: Ao adicionar 1ml de n-heptano ao hidróxido de sódio, observou-se a
formação de duas fases emissíveis, havendo menor viscosidade que nos tubos anteriores
assim como menor formação de bolhas de ar ao agitar.
Tubo nº 4: Ao adicionar 1ml de n-heptano ao Permanganato de potássio,
observou-se a formação de suas fases emissíveis, havendo maior viscosidade do que os
outros tubos, mas com menor formação de bolhas de ar em comparação com os outros
6. Questionário
6.1. EXPERIÊNCIA A:
a) Indica o estado físico de cada um dos alcanos usados e argumente sobre o seu
comportamento e a diferença dos seus estados físicos.
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esta ser um solvente polar, mas dissolveram-se em éter de petróleo que é um
solvente apolar.
6.2. EXPERIÊNCIA B
a) Comente sobre a combustibilidade dos materiais usados.
6.3. EXPERIÊNCIA C
a) Observou o indício de alguma reacção química em algum tubo de ensaio
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7. Conclusão
Notamos que geralmente os compostos orgânicos neste caso os alcanos são
solúveis noutros compostos orgânicos. No entanto os alcanos são pouco solúveis em
água e na medida que a massa molecular aumenta a solubilidade torna-se inclusive
menor. Por esta razão, o n-pentano é o composto más solúvel do que a parafina.
Podemos observar que os alcanos são emissíveis em água e possuem menor
densidade que a água, por isso tende a flutuar e uma justificativa para tal efeito esta
baseada no facto de que os alcanos são formados por átomos mais leves — carbono
(massa atômica 12) e hidrogênio (massa atômica 1), e suas moléculas permanecem mais
espaçadas (devido às fracas forças de Van der Waals). A água, pelo contrário, é formada
por um átomo mais pesado — oxigênio (massa atômica 16) —, além do hidrogénio, e
suas moléculas permanecem menos espaçadas (devido às pontes de hidrogênio).
Em geral os compostos orgânicos são bons combustíveis, ou seja, queimam-se
com facilidade, e podemos comprovar isso ao acender o isqueiro ao n-heptano onde
analisamos uma combustão completa.
Também podemos verificar a pouca reactividade dos alcanos com oxidantes pois
os alcanos são apenas oxidados em reacções de combustão. verificamos que eles não
oxidam-se ao reagir com oxidantes, um oxidante forte é o permanganato de potássio
(reagente de Bayer) mas no entanto ele não reage com os alcanos muito menos os oxida.
Já as reacções com os ácidos nítrico e sulfúrico, notamos que houve apenas uma
reacção de adição isto é, a Nitração e a sulfonação.
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8. Bibliografia
Material de Química Orgânica I UAN, 2019.
Quimica-Filtre-vol 3
Usberto e Salvador, Química vol 3, 5ª edição.
Peter Vollhardt, Neil Schore - Química Orgânica_ Estrutura e Função 6ª
edição-Bookman (2013)
Francis A. Carey - Química Orgânica. Volume 1-AMGH (2011)
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/combustao-chamas-cores-
diferentes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-sulfonacao-alcanos.htm
https://pt.wikipedia/wiki/Éter_de_petróleo
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