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27/08/2019
1) Rural – L. 5.889/73
3) Urbano - art 3º CLT , dando-se por exclusão, quando não se enquadra nas
duas últimas será considerado urbano.
1- Evolução legislativa
Essa definição se assemelha muito a do artigo 3º da CLT, por isso que a partir
dessa definição será possível extrair os requisitos gerais (que estão presentes
em todas as relações) e os específicos (que de fato vão diferenciar das
demais).
“Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário”
a) Requisitos Gerais
● Propriedade Rural
● Prédio Rústico
São imóveis onde mesmo que situados em zonas urbanas, mas a sua
destinação é para atividade agroeconômica ou agrária.
Observações:
2) Direitos Específicos
a) Trabalho Noturno
a.1) Lavoura – 21 h – 3h
a.2) Pecuária – 20 h – 4h
O nosso país foi um país com o maior período de escravidão no mundo, até
hoje sofremos consequências dessa barbárie, principalmente ligadas a
questão da pobreza.
2)Evolução Legislativa
● Código Civil
● Dec. 16.107/23
● L. 5.859/73 – Dec. 71.885/73
a) Requisitos Gerais
b)Requisitos Específicos
● Continuidade
Jornada de Trabalho
I) Conceito - Lapso de tempo em que o empregado está executando a sua
atividade laboral ou está à disposição do empregador aguardando qualquer
determinação para realizar sua atividade.
Tempo
- trabalhado
- à disposição - art. 4, caput e § 2° /CLT (por exemplo, de sobreaviso)
“Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o
empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando
ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.”
“§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será
computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal,
ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58
desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar
proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más
condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências
da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017) (Vigência)
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade
de realizar a troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
(Vigência)”
** Parágrafo 2° foi adicionado pela Reforma Trabalhista visando dar mais
segurança jurídica a discussão do tempo de trabalho, se o empregado estiver
na empresa por qualquer outro motivo (particular), não é considerado tempo
na jornada de trabalho.
II) Direito à limitação da jornada
- relação entre lucro x tempo de trabalho
Um dos direitos mais antigos reivindicados pelos trabalhadores, desde o início
da Revolução Industrial.
Quanto mais tempo de trabalho, maior o lucro, há um embate e a legislação
trabalhista dá equilíbrio a essa relação, de forma que atenda ao interesse
capital e também proteja o bem-estar físico e psíquico do trabalhador
III) Fundamentos
1) de ordem fisiológica - cargas excessivas de trabalho tendem a
ocasionar problemas de saúde. Entra em choque com o art. 611-B da
CLT:
Situação em que a empresa, por algum motivo, teve que paralisar suas
atividades. Precisa fazer um projeto/planejamento do tempo de trabalho para
ser aprovado pela autoridade competente.
“§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de
causas acidentais, ou de força maior, que determinem a
impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas,
durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo
perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período
não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa
recuperação à prévia autorização da autoridade competente.”
- Limites:
- 45 dias
- 10 horas por dia
III) Limitação - efeitos - súmula 376/TST
Hora Extra que não se enquadra em uma das 3 situações previstas na
legislação (citadas acima) ainda devem ser pagas.
Exemplo: se o empregado fez 3 horas extras, recebe as 3, mas empregador
pode ser autuado
“Súmula 376/TST - 20/04/2005. «I - A limitação legal da jornada
suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de
pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ 117/TST-SDI-I - Inserida
em 20/11/97)”
III) Tempo desconsiderado para efeito de jornada extraordinária
- art. 58, §1° /CLT
● Variação de tempo no registro de ponto de até 10 minutos não é HE,
entretanto, se der 11 minutos, os 11 devem ser pagos.
“Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em
qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias,
desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)”
- súmula 366/TST
«Não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário do registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como
extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois
configurado tempo à disposição do empregador, não importando as
atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual
(troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).»
IV) Remuneração das horas extraordinárias (art. 7, XVI /CF e art. 59, §1°
/CLT)
- valor da hora normal (v.h.n)
+
- adicional de horas extras (AD.h.ext.) → de 50%
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º )”
“Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas
extras, em número não excedente de duas, por acordo individual,
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta
por cento) superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467,
de 2017) (Vigência)”
Exemplo: empregado que ganha 2200 reais por mês e trabalha na jornada
normal de trabalho, então por hora ele ganha 10 reais por hora trabalhada. O
valor da hora extra será de 10 reais mais o adicional de 50% sobre o valor da
hora normal, assim, o valor de cada hora extra é 15 reais.
Aula 3
11/08/2019
Jornada de Trabalho
I) Remuneração de horas extras
Outros elementos salariais podem compor a hora extra, como o adicional
noturno e o adicional de insalubridade, não sendo apenas o salário base
utilizado para o cálculo.
2) A.D Noturno
● Urbano : 20%
● Rural : 25% L. 5.899/73 - art. 7•, par único.
“Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e
cinco por cento) sobre a remuneração normal.”
● Art 7•, inciso 9• da Constituição Federal.
“IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”
P. S é possível negociar um adicional inferior que o previsto em lei, o que não
pode é dizer que não tem direito ao adicional.
3) Hora noturna reduzida : 52’ 30”
Isso é uma ficção jurídica. A hora noturna não é igual a hora diurna. Para
descobrir a quantidade de horas trabalhadas pelo trabalhador, é preciso ter
como base o valor da hora noturna, que por sua vez é inferior ao da diurna.
Isso poderá ser alterado por meio de norma coletiva, já que não está previsto
na Constituição Federal.
22h - 5h (60’:7h - 52’30”: 8h)
Ex: O indivíduo trabalha das 22h - 3 h : quantas horas noturnas ? Aplicando a
hora noturna reduzida na fórmula x=8y/7 (y será a quantidade de horas
trabalhadas nesse período), resultando em 5,71 h.
4) prorrogação do horário noturno e efeitos (Parágrafo quinto, art 73/clt
e súmula 60 do tst, inciso 2).
“§ 5º do Art. 73 - CLT. Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o
disposto neste capítulo. “
As prorrogações do trabalho noturno, como por exemplo, quando o indivíduo
que deveria trabalhar até às 5, trabalha até 7 horas da manhã, aplica-se o
disposto no artigo. Nesse caso, por estar prorrogando a jornada noturna,
essas duas horas também serão pagos com o adicional noturno.
“Súmula 60 do TST, inciso II- Cumprida integralmente a jornada no período
noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas
prorrogadas.”
Então, ela repete a ideia do artigo presente na CLT, mas estabelece que
deverá ser cumprida integralmente, ou seja. dá a entender que só será
cabível a prorrogação se o empregado tiver cumprido integralmente a jornada
noturna prevista em lei.
Jornada de trabalho
III) Fundamentos
- orgânico/biológico → necessidade de dar ao empregado tempo
maior de descanso, ajuda na plena capacidade
- social/cultural → trabalhador precisa desenvolver relações sociais e
ter tempo para cultura/lazer
- econômico → rendimento melhora
IV) Duração
- 24 horas, preferencialmente no domingo
V) Exceções à regra
1) Atividade de interesse público (art. 67 /CLT) - foi alterada pela MP
905/2019, adotada no dia 11 desse mês. Essa parte foi retirada do
artigo 67.
2) Forma de apuração
a) Salário de 1 dia de serviço
b) Salário da jornada diária (horista)
c) Salário da produção semanal dividido pelos dias trabalhados
3) Remuneração mensal/quinzenal
- valor já computado no salário (§2º, art 7, lei 605/49)
“§ 2º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do
empregado mensalista ou quinzenalista cujo cálculo de salário mensal ou
quinzenal, ou cujos descontos por falta sejam efetuados na base do número
de dias do mês ou de 30 (trinta) e 15 (quinze) diárias, respectivamente.”
4) Integração e repercussão em horas extras (também integrarão a
remuneração do repouso)
5) Não concessão → efeitos (art. 9, lei 605/49) - revogado pela MP, mas
também não teve muita diferença.
“Art. 70. O trabalho aos domingos e aos feriados será remunerado em dobro,
exceto se o empregador determinar outro dia de folga compensatória.
VIII) Feriados
- conceito: período de folga concedido ao empregado em razão de
homenagem a figura/acontecimento (físico ou religioso)
2) DEC 27.048/49
2) Efeitos
a) Sustação da prestação laboral
A presente figura celetista traduz a sustação temporária lícita da cláusula
de prestação de serviços e disponibilidade obreira no contrato
empregatício. O contrato continua em plena execução, exceto pela
prestação e disponibilidade dos serviços obreiros. Por isso é que Orlando
Gomes fala em suspensão parcial dos efeitos contratuais. A interrupção
é, pois, a sustação restrita e unilateral de efeitos contratuais, abrangendo
essencialmente apenas a prestação laborativa e disponibilidade obreira
perante o empregador.
b) Garantia de vantagens no retorno - art. 471/CLT
“Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por
ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham
sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.”
c) Inviabilidade da rescisão do contrato
Não se torna possível a resilição unilateral do contrato por parte do
empregador durante o período interruptivo.
3) Hipóteses legais e jurisprudenciais
Tais fatores estão arrolados, em grande parte, no art. 473 da CLT.
Entretanto, há diversas outras situações de afastamento remunerado
obreiro previstas na CLT, que se enquadram, pois, na figura da
interrupção contratual. Ressalte-se que até mesmo a legislação não
trabalhista alinhava certas situações de sustação remunerada da
prestação laborativa, as quais, coerentemente, ingressam no largo rol de
casos de interrupção do contrato de trabalho.
a) Comparecimento judicial
Assegura o abono da falta efetivando a remuneração, no caso de
comprovação do comparecimento em juízo.
● Parte ( art. 473, VII/CLT)
“ Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao
serviço sem prejuízo do salário:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que
comparecer a juízo. “
● Jurado (art. 430/CPP)
Dispõe o art. 441 do Código de Processo Penal que “nenhum
desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado
sorteado que comparecer à sessão do júri”, pelo que a
participação como jurado em sessão do Tribunal do Júri é
hipótese de interrupção contratual.
● Testemunha (Art. 822/CLT)
“Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer
desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu
comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou
convocadas.”
b) Afastamento
● Até 15 dias (art. 75, DEC. 3048/99 e Súm 282/TST)
A partir de 16º dia é suspensão. Esses 15 dias são
remunerados por doença ou acidente de trabalho.
Dispõe a lei previdenciária que os primeiros 15 (quinze) dias de
afastamento do empregado são remunerados pelo empregador
(art. 60, §3º, da Lei nº 8.213/1991). Logo, se não há prestação
de serviços, mas há pagamento de salários, a hipótese é de
interrupção contratual. Entretanto, se ocorrer um novo
afastamento, resultante da mesma doença, dentro de um
intervalo de 60 dias, o empregador não é obrigado a pagar
novamente os 15 primeiros dias de afastamento, correndo todo
o período do segundo afastamento por conta do INSS. Aqui há
que se observar dois critérios importantes no cotidiano concreto:
em primeiro lugar, o atestado para afastamento pode ser
concedido por serviço médico da empresa (Súmula 282,
alterando entendimento da Súmula 15, TST), embora,
obviamente, valha o atestado emitido por órgão previdenciário
oficial. Em segundo lugar, a empresa desobriga-se de pagar o
salário relativo aos 15 dias de afastamento, se ocorrer entre a
cessação do benefício anterior e a nova concessão, resultante
da mesma doença, intervalo de apenas 60 dias; em
consequência, o benefício previdenciário será prorrogado,
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (art. 75, §3º,
Decreto n. 3.048, de 6.5.1999). Note-se que o novo
Regulamento Normativo da Previdência Social dispõe que se o
trabalhador, após afastar-se por 15 dias, em razão de doença,
retornando ao serviço apenas no 16º dia, novamente se afastar,
dentro de 60 dias do retorno, “fará jus ao auxílio-doença a partir
da data do novo afastamento” (art. 75, § 4º, Decreto n.
3.048/99). Ou seja, um gozo integral dos 15 dias de interrupção
transforma em suspensão contratual o novo prazo de
afastamento previdenciário, caso este se verifique dentro de 60
dias contados do retorno da interrupção.
“Súmula nº 282 do TST - ABONO DE FALTAS. SERVIÇO
MÉDICO DA EMPRESA - Ao serviço médico da empresa ou ao
mantido por esta última mediante convênio compete abonar os
primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho.“
c) Descanso remunerado - Repouso, férias
Os chamados descansos trabalhistas, desde que remunerados. Ou
seja, intervalos intrajornadas remunerados, descansos semanais
remunerados, descansos em feriados e descanso anual (férias).
d) Feriado (homenagem de acontecimento civil ou religioso)
e) Licença remunerada (aquiescência do empregador)
f) Ausências do art. 473/CLT
“Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer
a juízo.
II) Histórico
1) Lei Eloi Chaves - lei 468/23 (ferroviários)
Foi a primeira legislação que visou dar essa estabilidade aos
empregados, restringindo-se apenas aos ferroviários, categoria ampla
da época. Foi criado, na verdade, com a intenção de fortalecer o
instituto da previdência social.
III) Classificação
1) Para fonte de produção
- legal: Prevista em instrumento legal (CLT e leis esparsas).
- convencional: Prevista num instrumento coletivo de trabalho
(convenção ou acordo).
- contratual: - cláusula contratual
- regulamento empresarial (súm 98,II /TST)
“II - A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de
empresa são compatíveis com o regime do FGTS.
Diversamente ocorre com a estabilidade legal (decenal, art. 492
da CLT), que é renunciada com a opção pelo FGTS.”
2) Pela duração
- definitiva
- temporária
2) Teoria extracontratual
- instrumento de segurança social
Vão além da figura do empregado, enxergam a estabilidade como um
interesse de toda a sociedade, um instrumento de segurança social; um meio
de garantir a sobrevivência e alcançar a aposentadoria.
V) Tipos legais
1) Decenal - art 492 a 504/CLT
“Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na
mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave
ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.
Parágrafo único - Considera-se como de serviço todo o tempo em que o
empregado esteja à disposição do empregador.”
- períodos descontínuos:
Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão
computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado
anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave,
recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente.
- FGTS: antes da CF/88, trabalhador tinha que escolher entre
estabilidade e o fgts, agora o FGTS é obrigatório, sendo considerado
um direito social.
- Dispensa por inquérito judicial - CLT, arts. 494 e 495
“Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas
funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se
verifique a procedência da acusação.
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão
final do processo.
Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo
empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe
os salários a que teria direito no período da suspensão.”
- Conversão em indenização - CLT, art. 496
“Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável,
dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente
quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá
converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo
seguinte.”
- Pagamento em dobro - CLT, art. 497
“Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força
maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por
rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.”
a) a doença degenerativa;
● Súmula 378/tst
“Súmula nº 378 do TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE
DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) -
Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
-Constitucionalidade do artigo 118, L. 8. 213/91 (I)
“I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. “
“Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida,
pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de
trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.”
-Pressupostos e exceção para estabilidade (II)
Que tenha tido um afastamento superior a 15 dias. A partir do 16• o
contrato fica suspenso e passa a receber o auxílio doença
acidentário.
O empregado pode ter dois tipos de auxílio doença, o comum e o
acidentário.
“II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o
afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do
auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida,
doença profissional que guarde relação de causalidade com a
execução do contrato de emprego. “
-Extensão no contrato a termo (III)
Vale para os empregados contratados a termo, não podendo ser
dispensados.
“III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91. “
1. Art.19/ADCT
● 5 anos anteriores à CF/88
● Admissão sem concurso público
Gozarão de estabilidade os empregados admitidos nos 5 anos anteriores a
promulgação da constituição de 88, a partir da promulgação da constituição
de 88 receberam estabilidade.
2. Súmula 390/TST