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Aspectos Gerais
NEOPLASIAS
Variedade de mais de 100 situações diferentes que provém de uma proliferação exacerbada.
Consiste em um amplo aspecto ou seja, em diferentes tecidos, evoluções e tratamentos
diferentes. Está presente no nosso dia a dia. A cada ano observa-se novos diagnósticos,
tratamentos e situações que ocasionam as neoplasias. Apesar disso, mais de 50% das neoplasias
se desenvolvem ao acaso.
Espera-se que seja um processo harmonioso e autolimitado, devendo ser resolutivo. Porém, nem
sempre acontece dessa forma. As células imunológicas devem permanecer em estado de vigília
a fim de evitar que, no impulso, ataquem os tecidos sadios.
Inflamação Aguda
Câncer
3 etapas básicas:
1. Estímulo sustentado
2. Promoção exacerbada de células
3. Progressão onde ocorre a aceleração de células cancerosas
Imortalidade replicativa pois a com mutações da enzima telomerase contribui para que ela atue
de forma eficiente sem que haja perdas de regiões replicativas e, consequentemente, evita o
envelhecimento.
Via RAS
1. Fatores de crescimento + receptores = ativação da via
2. Proliferação e divisão celular
Logo, quando não há fatores de crescimento não há ativação da RAS fazendo com que não
haja a estimulação para a proliferação.
Indução da angiogênese
NEOFORMAÇÃO VASCULAR
Adaptação metabólica
Desregulação do metabolismo energético
Suprir energia necessária para manutenção da atividade proliferativa;
Síntese de isoformas de enzimas da fase embrionária (catalisam vias metabólicas menos
complexas) → células menos diferenciadas;
Exacerbação da glicose anaeróbica – PETScan.
Nomenclatura
Massa anormal de tecido com crescimento não coordenado e que persiste mesmo após o
término do estimulo inicial;
Classificado de acordo com:
1. Comportamento clínico;
2. Aspecto microscópico;
3. Aspecto macroscópico;
4. Origem da neoplasia.
Parênquima tumoral: células neoplásicas clonais que determinam o
comportamento e a classificação;
Tumores de 1 a 2mm não possui inervação; O local de seu crescimento contribui para a
ocorrência da dor em decorrência do aumento do volume no tecido “empurrando” estruturas
do organismo que desencadeiam a dor, por exemplo: um metástase óssea na coluna.
Importante! Saber diferenciar benigno de maligno.
Tumores benignos Tumores malignos – Câncer
Características micro e macroscópicas A lesão pode invadir e destruir estruturas
localizada sendo tratável com remoção adjacentes e disseminação para locais
cirúrgica; distantes (metástases);
Atenção pois podem produzir mais do que Caranguejo – se aderem a região na qual
massa localizada estejam de maneira obstinada;
Nem todos apresentam evolução letal;
Alguns são mais agressivos e mais curáveis;
“Alerta vermelho”
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Tumores Benignos
Critério histomorfológico | Sufixo OMA no tecido ou célula de origem
Tecido conjuntivo fibroso Fibroma
Tecido cartilaginoso Condroma
Epitelial – gls padrão Adenoma
Epitelial – gls perda do padrão Adenoma
Epitelial – qualquer superfície Papiloma – micro ou macro;
Protusões digitiformes; pólipo
Classificação
Grau: diferenciação
comparada ao normal; T - Tamanho tumoral ou disseminação nas proximidades;
Estadiamento N – número de linfonodos acometidos
TNM M – metástase
Rastreio do câncer: atualmente, existem padrões de evolução das neoplasias. Por exemplo: um
câncer de próstata pode evoluir para o câncer ósseo.
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Neoplasias malignas, que são compostas por células indiferenciadas, são denominadas anaplásicos,
uma característica que é um marcador confiável de malignidade; anaplasia significa literalmente
“formação retrógrada ou formação inversa” – sugerindo desdiferenciação ou perda de
diferenciação estrutural e funcional das células normais; são menos propensas a manter as
atividades funcionais especializadas.
Displasia: proliferação desordenada, mas não neoplásica; apresentam pleomorfismo (variação
de tamanho e forma);
O crescimento dos cânceres é acompanhado por infiltração progressiva, invasão e destruição
dos tecidos circundantes, Juntamente com o desenvolvimento das metástases, a invasividade é
a característica que distingue mais facilmente os cânceres dos tumores benignos
Metástase: disseminação de um tumor para locais que são anatomicamente distantes do tumor
primário e marca, de forma inequívoca, um tumor como maligno, pois, por definição, neoplasias
benignas não metastatizam. A invasividade dos cânceres permite que eles penetrem nos vasos
sanguíneos, linfáticos e cavidades do corpo, que fornecem oportunidades de propagação
Óbitos
Tabagismo
Danos; necrose celular; influencia em Principais: Leucemia mielóide aguda; câncer
apoptose ceular; princípios do tabaco e da de bexiga, pâncreas, fígado, colo do útero,
fumaça em si impactando no esôfago, rim, ureter, laringe, cavidade oral,
funcionamento do organismo; narguilé, faringe (pescoço), estômago, cólon e reto,
cigarros eletrônicos; traquéia, brônquios e pulmão;
Tudo que envolve combustão e inalação de Acidentes cerebrovasculares e ataques
fumada impacta em danos; cardíacos mortais. CO2 possui maior
Câncer de cavidade oral e pescoço é afinidade pela hemoglobina impactando na
superagressivo; “mutilação” circulação sanguínea e possíveis
complicações
Etilismo – acumulo de danos; estresse oxidativo; EROS; ENOS; junção de agressão como por
exemplo com o tabagismo; desnutrição; alteração do metabolismo;
Danos DNA, estresse oxidativo, Principais: Carcinomas de boca, orofaringe,
penetração de carcinógenos ambientais, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino,
metabolismo hormonal, má nutrição.... mama, carcinoma hepatocelular (cirrose
DOSE RESPOSTA (quanto mais uso, maior persistente).
a prevalência; acúmulo de danos).
Carcinógenos de ação indireta: Tempo de acúmulo maior; acumulo seguido de ação; etilismo,
tabagismo, etc.
Carcinígenos de ação direta: efeito imeditato; ação seguida de acumulo.
ACÚMULO DE MUTAÇÕES
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Carcinogênese por radiação – indireto;
Carcinogênese microbiana
1. Vírus T linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-1);
2. Vírus do papiloma humano (HPV);
3. Vírus Epstein-Barr (linfomas);
4. Vírus Hepatites B e C;
5. Helicobacter pylori.
Hepatites
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Hepatites B e C: 70 % a 85 % de carcinomas hepatocelulares.
Efeitos oncogênicos multifatoriais: inflamação crônica mediada
imunologicamente – morte dos hepatócitos (cronicidade da doença) –
proliferação compensatória – células imunes ativadas - mediadores (NFkB
– bloqueio da apoptose (acúmulo de mutações) dano genômico.
Com a desregulação de vias desencadeia a inflamação.
Helicobacter
pylori
Idade
Aumento de probabilidades x crianças (10% mortes nos EUA).
Acúmulo de mutações somáticas – neoplasias malignas e declínio da
imunocompetência/imunossuprimido;
Leucemia aguda, neoplasias do sistema nervoso (tecido radiorresistente)
Exemplos: tumores de células pequenas: neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma,
leucemias agudas e rabdomiossarcomas;
Câncer inflamatório!
Mutagênese, Proliferação e Inflamação;
Metaplasia, Hiperplasia, Displasia e Mutagênese;
Angiogênese, Crescimento e Progressão
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Lesões que podem ser detectadas por procedimentos de triagem e tratadas → reduzindo
risco de desenvolvimento de câncer;
METAPLASIAS: esôfago de Barret (refluxo); escamosa da mucosa brônquica (tabagismo); da
bexiga (infecção esquistossomose);
HIPERPLASIA: Endométrio (estimulação estrogênica).
Epidemiologia do Câncer
Questão da prova: Princípios importantes no aspecto de neoplasias – Lei de acesso a
pacientes com câncer. Lei nº 12.732 – Quais são os princípios básicos dessa lei aplicada no
SUS?
1. Introdução;
2. Fatores influentes – fatores de risco; analisar a localidade e incidência;
3. Epidemiologia do câncer;
4. Vigilância, prevenção e controle.
Principais temos (neoplasia, tumor e câncer);
1. Neoplasia: “novo crescimento”;
2. Tumor: se iguala a uma neoplasia;
3. Câncer: tumores malignos.
Panorama atual
23% de todo tipo de mortalidade;
É considerado a segunda maior causa de morte mundal;
Mais frequentes: próstata, mama, pulmão, etc;
Existe diferenças entre incidência e mortalidade a depender do tipo de câncer;
Cerca de 70% das mortes por câncer ocorrem empaíses de baixa e média renda;
Fatores influentes (envolve um conjunto de variáveis que estão relacionadas entre si)
1. Ambientais:
2. Etários:
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3. Raciais: atenção a esse tipo de comparação; separação de grupos de risco que podem
desenvolver certos tipos de câncer;
4. Culturais: hábitos e costumes das comunidades
5. Hereditários: ocorrências de mutações.
6. Geográficos: ocorrência de formas específicas do câncer de acordo com localidades;
7. Dietéticos (tipo de alimentação)
8. Entre outros.
Dados epidemiológicos:
Série histórica: tempo
Indicadores: auxiliam na tomada de decisões – frequência, incidência, prevalência,
exposição (risco de/exposição ao risco/chance de desenvolver), mortalidade, além de
tendências históricas que impactam.
Logo, quando não há fatores de crescimento não há ativação da RAS fazendo com que não
haja a estimulação para a proliferação.
1. Mutações pontuais;
2. Rearranjos
Ativação de
Receptores ativados gênicos;
oncogênes
3. Amplificação
gênica
A escolha de tratamento pode ser analisada de acordo com a análise molecular e genética;
Combate a características do tumor a partir do bloqueio de vias e, consequentemente,
interromper o crescimento do tumor, induzir a apoptose e contribuir para a regressão do
tumor.
Mutações do TP53 contribui para que ocorra maior resistência ao tratamento – quimioterapia
e radiação;
Invasão e metástase: falta de diferenciação contribuindo para que haja um crescimento rápido;
Vias de disseminação
Via linfática Linfonodos e gânglios
Mama: linfonodos axilares;
Pulmão: linfonodos peri-hilares traqueobrônquicos e mediastinais
Hematogênica Via vasos sanguíneos: veias, artérias e capilares.
Sarcomas
Via de implantação Cavidades e superfícies corpóreas – cavidade peritoneal, pleural,
pericárdica, subaracnóidea e o espaço articular;
Carcinoma de ovário;
Perda da imunovigilância.
Substâncias inflamatórias + metástases + bloqueio da apoptose.
Metabolismo do câncer
Caquexia: Degradação do músculo e tecido adiposo; pode ocorrer com outras doenças mas
acontece bastante no câncer;
Citocinas: TNF alfa e IL-6 – mediadores da resposta inflamatória; ativados no hipotálamo;
agem em vários locais do organismo levando a degradação do tecido muscular e adiposo;
Tumor produz citocina que agem no hipotálamo ativando neurônios anorexigenos (perda do
apetite) gerando o estado de caquexia;
As células do tecido adiposo marrom produzem mais calor do que energia;
Tumor aumenta a termogênese – produção de calor;
O tumor "puxa" toda a glicose para ele dessa forma, falta glicose para outras células do
organismo; excesso de glucagon levando a degradação de outros tecidos; diminuição de musculo
e gordura;
Ocorre hipóxia no centro do tumor; estrangulamento dos vasos causando a obstrução;
totalmente obstruído = anóxia;
Liberação do HIF (fator induzido por hipóxia) contribuindo para ativação de VGEF e as
enzimas da via glicolítica (degradação de glicose acelerada no tumor); glicose mais efetiva
para o tumor; ocorre a degradação anaeróbica assim o piruvato desidrogenase é degradado
em lactato;
Metabolismo anaeróbico (rápida produção de energia e diminuição das espécies reativas de
oxigênio); ocorre a inibição das vias aeróbicas apesar de produzir muito mais ATP ocorre
a produção de ROS o que contribuiria para a destruição da membrana e o DNA celular
tumoral. Assim, ocorre a alta produção de ATP devido à alta captação de glicose – desvio
da glicose para o tumor; diminuição de espécies reativas de oxigênio; Diminuição de ataque
oxidante ao tumor;
Inibição das enzimas do ciclo de Krebs; inibição da cadeia transportadoras de elétrons do
tumor. Assim, ocorre inibição do metabolismo aeróbico como forma de tentar se proteger;
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Ocorre o desvio das pentoses: para a produção de DNA e RNA tumoral; biossíntese de
nucletídeos e produção de lipídios de membrana; NADPH necessário sendo produzido pelo
desvio das pentoses; síntese de lipídios;
Diminuição do pH para que o meio ácido faça com que a célula se reproduza mais rápido;
microambiente favorável
Produção de ácido de forma exacerbada em toda a cadeia respiratória;
Alta concentração de lactato + H+ contribuindo pra que o ambiente seja ácido
proporcionando um microambiente propicio par ao tumor;
Estimula as vias de degradação de proteínas e aminoácidos; proteólise e inibe a síntese de
proteínas no tecido muscular; diminui o transporte de aminoácidos para o músculo; aumenta
a oxidação de BCAA – aminoácidos de cadeia ramifacada (este que, auxilia na síntese de
proteínas e a sua oxidação inibe a síntese;
IGF1 inibido (fator de crescimento insulínico, também ativado por GH); inibindo a síntese de
proteína via ativação de DNA celular; As citocinas ativação as vias das caspases impactando
na apoptose e ocasionando a degradação de proteínas;
Miostatina inibe a proliferação e diferenciação celular; porém, em caso de inativação da
AKT contribui para que haja hiperativação da via da miostatina contribuindo para a
ocorrência da autofagia;