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Aspectos Gerais
NEOPLASIAS

Variedade de mais de 100 situações diferentes que provém de uma proliferação exacerbada.
Consiste em um amplo aspecto ou seja, em diferentes tecidos, evoluções e tratamentos
diferentes. Está presente no nosso dia a dia. A cada ano observa-se novos diagnósticos,
tratamentos e situações que ocasionam as neoplasias. Apesar disso, mais de 50% das neoplasias
se desenvolvem ao acaso.

Relembrar a manutenção das células dentro da normalidade.


Divisão celular: tempo útil de sobrevida passando por processos de mitose e meiose. Porém, a
perda desse controle possibilita a ocorrência de neoplasias.
 Renovação celular – organismo dinâmico, sendo assim é importante a ocorrência da
renovação;
 Reparação de tecidos danificados
 Mobilização de respostas imunes

Check points | Pontos de checagem


É fundamental a existência desse controle como forma de minimizar a ocorrência de neoplasias.

Sinalização celular | células se comunicam através de moléculas-sinal, secretadas ou expostas


na superfície; estímulos; comunicação muito bem estabelecida.

1. Receptor de superfície celular


2. É reconhecido por sinais
3. Ativação de vias de sinalização
4. Depende da necessidade celular

Exemplo: modificações na expressão


gênica para alterar a produção de
proteínas contribuindo para a ocorrência
de proliferações, migrações e
diferenciação. Reposição de tecidos a
partir de células tronco, etc.

MANUTENÇÃO DO ORGANISMO DENTRO


DO PADRÃO

Apoptose | acontece naturalmente


Qualquer classe gênica que controle a manutenção celular consiste em anti-tumorais
(autodestruição celular como forma de impedir a propagação de genes defeituosos, síntese
de proteínas mal dobradas, etc); genes de regulação;
Manutenção da homeostase e regulação fisiológica da proliferação celular; chave para o
sistema imune e resposta a patógenos.
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Inflamação | alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas.
É um processo que leva a cura porém, pode persistir impactando na ocorrência de patologias.

Imunidade inata não específica (barreiras físicas e mecânicas, fisiológicas, celulares e


inflamatórias). Consiste em uma tentativa de barrar a sua perpetuação.

Espera-se que seja um processo harmonioso e autolimitado, devendo ser resolutivo. Porém, nem
sempre acontece dessa forma. As células imunológicas devem permanecer em estado de vigília
a fim de evitar que, no impulso, ataquem os tecidos sadios.

Estímulos inflamatórios: infecção, trauma mecânico, temperatura, agentes químicos, radiação


UV, doenças autoimunes, isquemia por tecidos e necrose.

Inflamação Aguda

Genes que codificam proteínas que estimulam a proliferação e


diferenciação em células normais. Quando ativados, promovem
Protooncogenes hiperproliferação.
Em muitas situações é necessário que haja a proliferação celular
Ocorre seu controle via regulação dos mesmo
Regulam muitas vias
Responsáveis pelo bloqueio da proliferação celular – apoptose (p53).
Supressores Efeitos causadores de danos contribuem para a ativação da p53 como
tumorais forma de possibilitar a ocorrência de efeitos reparadores, parada do
ciclo ou senescência (morte celular em decorrência da perda de
função).
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Protooncogenes alterados.
Oncogenes Genes promotores de câncer, ativados nas células cancerígenas:
crescimento e divisão hiperativa e proteção à apoptose.

Câncer

3 etapas básicas:
1. Estímulo sustentado
2. Promoção exacerbada de células
3. Progressão onde ocorre a aceleração de células cancerosas

Crescimento anormal; foge do padrão de controle do ciclo celular; sinalização proliferativa


sustentada (impactando na imortalidade replicativa); promoção da inflamação tumoral (base do
câncer); ativação da invasão e metástase; instabilidade genômica e mutações (acumulo de
mutações impactando na existência desenfreada de clones); consegue sobreviver em ambientes
diferentes – anaeróbicos.

Sinalização proliferativa sustentada


 Mutações ativadoras em oncogenes que codificam fatores de crescimento;
 Mutações com ganho de função; mutações nos receptores para permanecerem ativas;
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 Hiperexpressão de genes que acionam o ciclo celular.
Consiste em um mecanismo padrão desregulado; alterações de vias já presente no metabolismo
do organismo.

Exemplo: Ignoram sinais de interrupção da divisão celular contribuindo para a formação de


camadas irregulares. As células neoplásicas necessitam do mínimo possível para sobreviver
enquanto as células normais exigem ambientes propícios.
Tumor: aglomerado celular

Imortalidade replicativa pois a com mutações da enzima telomerase contribui para que ela atue
de forma eficiente sem que haja perdas de regiões replicativas e, consequentemente, evita o
envelhecimento.

Evasão de supressões de crescimento


 Mutações em genes que regulam a via MAPK. Exemplo: proteína RAS permanentemente
ativada
 Mutações da p53 “guardiã” do genoma – controle do ciclo celular não deixando mutações
irem adiante;
 Perda de inibição por contato contribuindo para a formação de pilhas de células
superpostas. Perda das junções gap dessa maneira, não se possui um padrão tecidual.
Favorecimento do crescimento o que contribui para ativação de outras vias.

Via RAS
1. Fatores de crescimento + receptores = ativação da via
2. Proliferação e divisão celular
Logo, quando não há fatores de crescimento não há ativação da RAS fazendo com que não
haja a estimulação para a proliferação.

Em vias alteradas: mesmo sem os fatores de crescimento ocorre a estimulação da


proliferação da via de forma constante. Pode também ter fatores de crescimento envolvido
potencializando ainda mais a proliferação.
1. 90% dos cânceres pancreáticos;
2. 50% câncer do cólon;
3. Endométrio;
4. Tireoide;
5. 30% pulmonares
6. Leucemias mieloides.

P53 “guardiã do genoma”


Normal: dano no DNA levando a sua ativação
Soluções – controle do ciclo celular (check points); reparo, parada do ciclo ou apoptose
Detecta: estresse celular, danos no DNA, encurtamento de telômeros, sinalizações pró-
crescimento – RAS, MYC.
Corresponde a 50% das mutações de todos os cânceres humanos
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ATENÇÃO! Pode ocorrer mais de uma via alterada ou um gene envolvida no processo de
formação de neoplasias.

Evasão dos mecanismos de apoptose


Resistência a morte celular
 Inibição de genes pró-apoptóticos;
 Hiperexoressão de genes antiapoptóticos
 Inativação de genes cujos produtos fazem a checagem de lesões no DNA
Ocorre a fuga do reconhecimento de corpos estranhos do organismo.

Instabilidade genômica e mutações


Acumulo de mutações – amplitude muito grande e resposta múltiplas
 Defeitos: genes de reparo do DNA, estresse oxidativo – favorece quebras no DNA e sítios
frágeis;
 Alterações na regulação genética e epigenética – progressão neoplásica;
 Perda de função
 Mudança de fenótipo

Acúmulo de alterações: heterogeneidade molecular


das neoplasias

Padrões diferentes no tratamento, de resposta e


crescimento.

Indução da angiogênese
NEOFORMAÇÃO VASCULAR

 Ativação de vias de ação


contribuindo para supri o que a
célula precisa;
 A condição de hipóxia contribui para
a sua proliferação;
 Maior sustentação dos tumores.

Em normoxia há formação de vasos


dentro do padrão e o HIF-1: é
degradado;
Em hipóxia: o HIF-1 não é degradada e
induz a ativação de algumas vias como
a do VGEF estimulando a angiogênese.
Assim, a formação de novos vasos
contribui para que haja um rápido
crescimento celular.
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Adaptação metabólica
Desregulação do metabolismo energético
 Suprir energia necessária para manutenção da atividade proliferativa;
 Síntese de isoformas de enzimas da fase embrionária (catalisam vias metabólicas menos
complexas) → células menos diferenciadas;
Exacerbação da glicose anaeróbica – PETScan.

Ativação da invasão e disseminação


 Invadir, deslocar e destruir tecidos vizinhos (ativação de genes que favorecem a produção
de MMP - metaloproteinases);
 Alterações nos mecanismos de adesão entre as células cancerosas e entre estas e a MEC;
 Transição epitélio-mesenquimal.
 Falta de diferenciação, invasão local agressiva, crescimento rápido...
 Alterações nos mecanismos de adesão;
 Principais causas de morbidade e mortalidade.

Evasão da destruição imune


Microambiente supressor da resposta imunitária citotóxica (interação complexa entre células
transformadas, células do estroma e células do sistema imunitário).

“Engana-se” o sistema imunológico proporcionando a sustentação tumoral;


Apesar da produção exacerbada de substâncias inflamatórias observa-se um favorecimento
do crescimento tumoral em decorrência da imunidade inata que a auxilia pois, contribui para
que se tenha uma tolerância do organismos após os contatos recorrentes.
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Nomenclatura
Massa anormal de tecido com crescimento não coordenado e que persiste mesmo após o
término do estimulo inicial;
Classificado de acordo com:
1. Comportamento clínico;
2. Aspecto microscópico;
3. Aspecto macroscópico;
4. Origem da neoplasia.
Parênquima tumoral: células neoplásicas clonais que determinam o
comportamento e a classificação;

Aspectos morfológicos Estroma reativo: tecido de sustentação (tecido conjuntivo, vasos


sanguíneos e células do sistema imune) – definem o crescimento e
disseminação – comportamento biológico pois, contém suprimento
sanguíneo e proporcionam suporte para o crescimento.

Tumores de 1 a 2mm não possui inervação; O local de seu crescimento contribui para a
ocorrência da dor em decorrência do aumento do volume no tecido “empurrando” estruturas
do organismo que desencadeiam a dor, por exemplo: um metástase óssea na coluna.
Importante! Saber diferenciar benigno de maligno.
Tumores benignos Tumores malignos – Câncer
Características micro e macroscópicas A lesão pode invadir e destruir estruturas
localizada sendo tratável com remoção adjacentes e disseminação para locais
cirúrgica; distantes (metástases);
Atenção pois podem produzir mais do que Caranguejo – se aderem a região na qual
massa localizada estejam de maneira obstinada;
Nem todos apresentam evolução letal;
Alguns são mais agressivos e mais curáveis;
“Alerta vermelho”
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Tumores Benignos
Critério histomorfológico | Sufixo OMA no tecido ou célula de origem
Tecido conjuntivo fibroso Fibroma
Tecido cartilaginoso Condroma
Epitelial – gls padrão Adenoma
Epitelial – gls perda do padrão Adenoma
Epitelial – qualquer superfície Papiloma – micro ou macro;
Protusões digitiformes; pólipo

Tumores Malignos | Essencialmente parecido com alguns acréscimos e exceções


Critério histomorfológico | Sufixo SARCOMA no tecido ou célula de origem
Tecido mesenquimais “sólidos” Sarcomas
Células mesenguimais Leucemias ou linfomas
sanguíneas; hematolinfóides
Adipócitos Lipossarcoma
Condrócitos Condrossarcoma
Epitelial Carcinoma
Padrão glandular Adenocarcinomas
Células escamosas Carcinoma de células
escamosas
Sem diferenciação Carcinoma pouco
diferenciado ou carcinoma
indiferenciado

Células parenquimatosas das neoplasias, sejam benignas ou malignas, geralmente se assemelham


umas com as outras. No entanto, em alguns casos incomuns, as células tumorais sofrem
diferenciação divergente, criando os chamados “tumores mistos”.
Exemplo: tumor misto de glândula salivar – adenoma polimórfico (neoplásico); fibroadenoma de
mama (ductos proliferativos – adenoma; tecido fibroso frouxo – fibroma, somente o tecido
fibroso é neoplásico).

Teratoma: originado de células germinativas totipotentes - ´células dos ovários e testículos;


podem se diferenciar em qualquer tipo celular no corpo adulto.
Saber exemplo dos principais aspectos: tecidos principais – epitelial, ósseo, cartilaginoso, etc.
Aspectos macroscópicos

Classificação
Grau: diferenciação
comparada ao normal; T - Tamanho tumoral ou disseminação nas proximidades;
Estadiamento N – número de linfonodos acometidos

TNM M – metástase

Rastreio do câncer: atualmente, existem padrões de evolução das neoplasias. Por exemplo: um
câncer de próstata pode evoluir para o câncer ósseo.
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Neoplasias malignas, que são compostas por células indiferenciadas, são denominadas anaplásicos,
uma característica que é um marcador confiável de malignidade; anaplasia significa literalmente
“formação retrógrada ou formação inversa” – sugerindo desdiferenciação ou perda de
diferenciação estrutural e funcional das células normais; são menos propensas a manter as
atividades funcionais especializadas.
Displasia: proliferação desordenada, mas não neoplásica; apresentam pleomorfismo (variação
de tamanho e forma);
O crescimento dos cânceres é acompanhado por infiltração progressiva, invasão e destruição
dos tecidos circundantes, Juntamente com o desenvolvimento das metástases, a invasividade é
a característica que distingue mais facilmente os cânceres dos tumores benignos
Metástase: disseminação de um tumor para locais que são anatomicamente distantes do tumor
primário e marca, de forma inequívoca, um tumor como maligno, pois, por definição, neoplasias
benignas não metastatizam. A invasividade dos cânceres permite que eles penetrem nos vasos
sanguíneos, linfáticos e cavidades do corpo, que fornecem oportunidades de propagação

Fatores de risco e predisposição ao câncer


1. Culturais (variação geográfica); variação mundial de incidência em relação a tipos de
câncer, exemplo: câncer em homens e mulheres; diagnóstico tardio; falta de
direcionamento;
2. Raciais (hereditárias); fatores genéticos permeiam todos os fatores persistentes sendo
a base das neoplasias;
3. Influências ambientais – estresse, alimentação, dia a dia, etc.
Tamanho da população: quanto essa população tem de auxílio médico?
Idade da população – diretamente proporcional; envelhecimento; exceções onde alguns tipos de
câncer acometem principalmente crianças;
Número elevado de casos e de óbitos.
Esfregaço de Papanicolau – câncer de colo de útero; Vírus da hepatite C (HCV) –
Vacina – HPV; Carcinoma hepatocelular
Redução de carcinógenos alimentares; alimentação
saudável; acessibilidade do estilo de vida – câncer de Fatores Relacionados
estômago;
Prevenção e promoção de saúde.

Óbitos

Principais fatores de predisposição ao câncer


1. Agentes infecciosos (15 % de todos os 5. Obesidade (52% - 62%); inflamação
cânceres); sistêmica crônica;
2. Tabagismo (90 % mortes por câncer de 6. História reprodutiva; questões hormonais;
pulmão); reposição hormonal;
3. Etilismo; 7. Carcinógenos ambientais;
4. Dieta (alimentação); 8. Idade.
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Agentes infecciosos – cronificação contribuindo para o aparecimento das neoplasias
 Até dois milhões de canceres por ano;  HPV (morte por câncer - regiões menos
 Vírus Hepatite C, Helicobacter pylori, Vírus desenvolvidas do mundo).
Epstein- Barr, Herpesvírus humano tipo 8;  Carcinoma cervical, câncer de cabeça e
pescoço.
 1 em cada 6 é causado por agentes  Vacinas e medicamentos – NÃO utilização
infeciosos; correta; NÃO disponibilização;

Tabagismo
 Danos; necrose celular; influencia em Principais: Leucemia mielóide aguda; câncer
apoptose ceular; princípios do tabaco e da de bexiga, pâncreas, fígado, colo do útero,
fumaça em si impactando no esôfago, rim, ureter, laringe, cavidade oral,
funcionamento do organismo; narguilé, faringe (pescoço), estômago, cólon e reto,
cigarros eletrônicos; traquéia, brônquios e pulmão;
 Tudo que envolve combustão e inalação de  Acidentes cerebrovasculares e ataques
fumada impacta em danos; cardíacos mortais. CO2 possui maior
 Câncer de cavidade oral e pescoço é afinidade pela hemoglobina impactando na
superagressivo; “mutilação” circulação sanguínea e possíveis
complicações

Etilismo – acumulo de danos; estresse oxidativo; EROS; ENOS; junção de agressão como por
exemplo com o tabagismo; desnutrição; alteração do metabolismo;
 Danos DNA, estresse oxidativo, Principais: Carcinomas de boca, orofaringe,
penetração de carcinógenos ambientais, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino,
metabolismo hormonal, má nutrição.... mama, carcinoma hepatocelular (cirrose
 DOSE RESPOSTA (quanto mais uso, maior persistente).
a prevalência; acúmulo de danos).

Dieta/obesidade – peso corporal


1. Elevados níveis de insulina, Principais: Cânceres no esôfago
2. Inflamação crônica; (adenocarcinoma), estômago, pâncreas,
3. Elevados níveis hormonais; vesícula biliar, fígado, intestino, rins, mama
4. Mecânicos → mutações; genética; (pós- menopausa), ovário, endométrio,
agressão ao organismo; tecido adiposo em próstata, boca/faringe/laringe, meningioma,
excesso acumulando em tecidos e vasos; tireoide, mieloma múltiplo.

Questões hormonais precisam ser levantado prós e contras; acompanhamento precoce e


recorrente. É necessário uma atenção as questões hormonais pois, estes podem estar
relacionados diretamente com o aparecimento de alguns neoplasias; Análise de fatores de risco
e estilo de vida.
Observa-se uma prevalência de câncer relacionado a reposição hormonal. É necessário
orientações para os pacientes – riscos e benefícios.

Exposição à carcinôgenos químicos, físicos e ambientais (80%)


Questões insalubres de trabalho;
Acidentes nucleares;
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Carcinogênese química – alterações genéticas e epigenéticas
1. Iniciação (exposição – células
alterada – dano DNA); acumulo de
danos; pode levar anos;
2. Promoção (podem induzir o
surgimento de tumores); subclones
começando a gerar células
neoplásicas; células alteradas;
3. Progressão – angiogênese;
proliferação celular; suprimento de
nutrição.

Carcinógenos de ação indireta: Tempo de acúmulo maior; acumulo seguido de ação; etilismo,
tabagismo, etc.
Carcinígenos de ação direta: efeito imeditato; ação seguida de acumulo.

ACÚMULO DE MUTAÇÕES
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Carcinogênese por radiação – indireto;

UVA → fotoenvelhecimento, fotoalergias, predisposição câncer. Carcinoma de células


escamosas, carcinoma basocelular, melanoma de pele e câncer de pele não melanoma
UVB: parcialmente absorvidos pela camada de ozônio → queimaduras solares, indução de
cânceres de pele.
Carcinoma de células escamosas, carcinoma basocelular, melanoma de pele (agressivo) e
câncer de pele não melanoma

VIA DIRETA DA IONIZAÇÃO VIA INDIRETA DA IONIZAÇÃO


Dano direto no DNA; Não afeta direatamento o DNA; causa
Radiação age diretamente nas acumulo de EROS;
macromoléculas importantes, alterando Eétrons livres não reagem diretamente com
conformação e função, no DNA - pontes de proteínas ou DNA, e sim com moléculas de
hidrogênio → alterações estruturais água e produzem radicais livres de oxigênio
(reprodução, síntese proteica... câncer). (peróxidos, superóxidos ...).
80% das radiações.
quebras simples e duplas da molécula; • Espécies altamente reativas, que podem
ligações cruzadas (entre DNA-DNA, entre reagir com estruturas celulares, alterando
DNA- proteínas); • alterações nos açúcares ou sua função.
em bases (substituições ou deleções).

Radiossensibilidade aos efeitos da radiação

Sensibilidade a radiação e ao tratamento; relação direta da sensibilidade e tratamento;


1. Muito sensíveis;
2. Moderadamente sensíveis;
3. Pouco sensíveis ou radioresistentes impactando na não eficácia de tratamentos
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Muito sensíveis Moderadamente sensíveis Pouco sensíveis
Medula óssea Endotélio Células ósseas
Gônadas Tecido conjuntivo Neurônios
Pele Túbulos renais Fibras musculares

Mineiros: 10x incidência de cânceres de pulmão;


Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki → aumento de leucemia (latência de 7 anos);
Tumores sólidos (carcinomas da mama, cólon, tireoide e pulmão).

Carcinogênese microbiana
1. Vírus T linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-1);
2. Vírus do papiloma humano (HPV);
3. Vírus Epstein-Barr (linfomas);
4. Vírus Hepatites B e C;
5. Helicobacter pylori.

HTLV-1 Desregulação das vias – alteração dos linfócitos T ou alterações de outras


regiões como a medula;
Leucemia/linfoma de células T (ATL) (multiplicação anormal) → linfócitos T
(LTCD4+) → imortalização, transformação e proliferação.
Mundialmente 10-20 milhões pessoas estão infectadas com HTLV-1, porém 3% a
5% dos indivíduos infectados desenvolvem câncer – período latente - 40 a 60
anos; Relação com HIV;
Tax: gene que estimula a transcrição do RNA viral e altera diversos genes,
interagindo com proteínas sinalizadoras → características cancerígenas;

Imortalização de células infectadas; transativação do LTR (replicação do


retrovírus; inativação de supressão de tumor; instabilidade cromossomal;
indução de resposta imune (maior durabilidade da inflamação).
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HPV  Vírus mais comum de uma IST;
 Papel importante com o desenvolvimento de câncer de colo do útero;
 99% dos cânceres cervicais – câncer de colo de útero;
 Possui a vacina; sendo um benefício contra essas estatísticas;
 Alteração das vias de ação impactando na ocorrência de neoplasias – TERT,
P53, P21, RB-E2F;

 HPV tipos 1,2,4 e 7: papiloma escamoso benigno (verrugas);


 HPV 16 e 18 (alto risco): carcinoma de células escamosas do colo do útero
→ genoma HPV integrado ao do hospedeiro (transformação maligna).

 Polimorfismos em regiões específicas: expressão proteica diferencial.


Progressão do ciclo celular. Inativação de supressores tumorais, ativação
de ciclinas, inibição da apoptose, alteração da senescência celular.
 Replicação celular;

Hepatites
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 Hepatites B e C: 70 % a 85 % de carcinomas hepatocelulares.
 Efeitos oncogênicos multifatoriais: inflamação crônica mediada
imunologicamente – morte dos hepatócitos (cronicidade da doença) –
proliferação compensatória – células imunes ativadas - mediadores (NFkB
– bloqueio da apoptose (acúmulo de mutações) dano genômico.
 Com a desregulação de vias desencadeia a inflamação.

Helicobacter
pylori

 Bactéria carcinogênica - co-fator importante na etiologia do


adenocarcinoma gástrico.
 Os tumores se desenvolvem de forma complexa e multifatorial;
 Progressão:
Gastrite superficial;
Gastrite atrófica com metaplasia intestinal → inflamação crônica e
proliferação celular gástrica reparadora.

Idade
Aumento de probabilidades x crianças (10% mortes nos EUA).
Acúmulo de mutações somáticas – neoplasias malignas e declínio da
imunocompetência/imunossuprimido;
Leucemia aguda, neoplasias do sistema nervoso (tecido radiorresistente)
Exemplos: tumores de células pequenas: neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma,
leucemias agudas e rabdomiossarcomas;

Condições predisponentes adquiridas (inflamação crônica)

Câncer inflamatório!
Mutagênese, Proliferação e Inflamação;
Metaplasia, Hiperplasia, Displasia e Mutagênese;
Angiogênese, Crescimento e Progressão
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Condições predisponentes adquiridas (lesões precursoras)

Lesões que podem ser detectadas por procedimentos de triagem e tratadas → reduzindo
risco de desenvolvimento de câncer;
METAPLASIAS: esôfago de Barret (refluxo); escamosa da mucosa brônquica (tabagismo); da
bexiga (infecção esquistossomose);
HIPERPLASIA: Endométrio (estimulação estrogênica).

Neoplasias benignas → podem causar instabilidade genômica → transformação maligna;

Condições predisponentes adquiridas (imunodeficiência)


 Risco de desenvolvimento aumenta para 34 %.
 Vírus oncogênicos (linfomas, carcinomas, sarcomas);
 Tumores de pele;
Células B e T envolvidas
 Tireoide;
 Estômago.
 IMUNOTERAPIA “protocolo de ouro”
Fatores ambientais e Hereditários
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Epidemiologia do Câncer
Questão da prova: Princípios importantes no aspecto de neoplasias – Lei de acesso a
pacientes com câncer. Lei nº 12.732 – Quais são os princípios básicos dessa lei aplicada no
SUS?

1. Introdução;
2. Fatores influentes – fatores de risco; analisar a localidade e incidência;
3. Epidemiologia do câncer;
4. Vigilância, prevenção e controle.
Principais temos (neoplasia, tumor e câncer);
1. Neoplasia: “novo crescimento”;
2. Tumor: se iguala a uma neoplasia;
3. Câncer: tumores malignos.

Panorama atual
 23% de todo tipo de mortalidade;
 É considerado a segunda maior causa de morte mundal;
 Mais frequentes: próstata, mama, pulmão, etc;
 Existe diferenças entre incidência e mortalidade a depender do tipo de câncer;
 Cerca de 70% das mortes por câncer ocorrem empaíses de baixa e média renda;

Fatores influentes (envolve um conjunto de variáveis que estão relacionadas entre si)
1. Ambientais:
2. Etários:
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3. Raciais: atenção a esse tipo de comparação; separação de grupos de risco que podem
desenvolver certos tipos de câncer;
4. Culturais: hábitos e costumes das comunidades
5. Hereditários: ocorrências de mutações.
6. Geográficos: ocorrência de formas específicas do câncer de acordo com localidades;
7. Dietéticos (tipo de alimentação)
8. Entre outros.

Epidemiologia do câncer: Padrões do câncer nas populações

Dados epidemiológicos:
 Série histórica: tempo
 Indicadores: auxiliam na tomada de decisões – frequência, incidência, prevalência,
exposição (risco de/exposição ao risco/chance de desenvolver), mortalidade, além de
tendências históricas que impactam.

INCA – Instituto Nacional do Câncer


Dados oficiais no Brasil: Data SUS/Painel Oncologia
Códigos para cada tipo de câncer
 A taxa de mortalidade diz muito sobre a estrutura de saúde de um país

Vigilância prevenção e controle


 Vigilância: ações que visam conhecer, detectar e prevenir fatores que determinam o
processo saúde e doença; auxiliam na formulação de políticas públicas;
 Prevenção: redução do risco de ter a doença; primária e secundária;
 Controle: ações de monitoramento, diretrizes clínicas em oncologia e estratégias de
revisões sistemáticas e estudos de tecnologia em saúde na oncologia; construções de
protocolos.

Bases moleculares – Neoplasias


Sinalização proliferativa sustentada
Alterações nas vias de sinalização contribuem para ativação inadequada das vias de sinalização
contribuindo para a ativação de vias de oncogenes e oncoproteínas;
Ocorre a progressão do ciclo celular;
Sinalização sem necessidade;
Fatores de crescimento + receptores → proteínas transdutoras de sinais → transcrição do
DNA → entrada no ciclo celular → divisão celular → sobrevivência celular e alterações
metabólicas (crescimento ideal).

As células sempre precisam de direcionamento; fator + receptor = ativação da maquinaria;


Mutações – Ativação de oncogenes que codificam fatores de crescimento;
pontuais ou não;
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alterações ou VEGF: angiogênese
rearranjos HER2: Receptor de estrógeno

VIA DO RAS: Alterações contribuindo para que ocorra o crescimento


celular mesmo sem a ativação de fatores de crescimento;
GAPs e PTEN freiam ativação da RAS e PI3K.

VIA DO RAS COM FUNCIONAMENTO NORMAL:


1. Fatores de crescimento + receptores = ativação da via
2. Proliferação e divisão celular

Logo, quando não há fatores de crescimento não há ativação da RAS fazendo com que não
haja a estimulação para a proliferação.

1. Mutações pontuais;

2. Rearranjos
Ativação de
Receptores ativados gênicos;
oncogênes
3. Amplificação
gênica

A escolha de tratamento pode ser analisada de acordo com a análise molecular e genética;
Combate a características do tumor a partir do bloqueio de vias e, consequentemente,
interromper o crescimento do tumor, induzir a apoptose e contribuir para a regressão do
tumor.

Exemplo: em casos de câncer de mama com amplificação do ERRB2 e superexpressão do


HER2 estimulam o crescimento quando existe uma lesão das células normais o que pode
contribuir para a ocorrências de neoplasias;
O tratamento molecular/genético nesse caso, faz com que ocorra o bloqueio da atividade de
HER2 a partir de medicamentos ou anticorpos. Dessa maneira, contribuirá para o interrupção
do crescimento do tumor, indução da apotpse e regressão do tumor.

Polimorfismos de nucleotídeos únicos do pronto-ocogene MYC


Pode contribuir para ativação da sinalização para RAS/MAPK onde a superexpressão ocasiona
alguns tipos de neoplasias como: linfoma de Burkitt, carcinoma mama, cólon e pulmão.

Insensibilidade aos sinais inibidores de crescimento


Alterações em interruptores do ciclo celular; apoptose, pró-diferenciação celular, produtos
proteicos – reguladores da resposta celular ao dano, estabolidade genômica.
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Anormalidade gênica em P53 e RB
Inativação de RB ou mutação não fazendo com que não haja inibição da proliferação celular;
com isso, desencadeia a mutação germinativa e a perda da função dos retinoblastos; Halelos
recessivos proveniente de ambos os pais heterozigotos.

Mutações do TP53 contribui para que ocorra maior resistência ao tratamento – quimioterapia
e radiação;

Evasão da apoptose: Superexpressão de genes anti-apoptóticos contribuindo para o acumulo


de danos e resistência ao tratamento;

Replicação ilimitada: Ignoram sinais de interrupção da divisão celular → camadas irregulares; •


Imortalidade replicativa. Assim, ocorre a evasão da senescência; manutenção de telômeros;
autorrenovação

Angiogênese: Sinalização RAS, MYC, MAPK – regula positivamente a expressão do VEGF.


Tratamento via bloqueio da angiogênese

Invasão e metástase: falta de diferenciação contribuindo para que haja um crescimento rápido;
Vias de disseminação
Via linfática Linfonodos e gânglios
Mama: linfonodos axilares;
Pulmão: linfonodos peri-hilares traqueobrônquicos e mediastinais
Hematogênica Via vasos sanguíneos: veias, artérias e capilares.
Sarcomas
Via de implantação Cavidades e superfícies corpóreas – cavidade peritoneal, pleural,
pericárdica, subaracnóidea e o espaço articular;
Carcinoma de ovário;

Oncogenes metastáticos: SNAIL e TWIST (codificam fatores de que promovem a transição


epitelial-mesenquimal (mama).

Evasão da defesa | Não ocorre a imunovigilância


Pacientes imunodeficientes não respondem de maneira efetiva a alguns tratamentos pois, não
ocorre infiltrados linfocitários. Pois, a base da inflamação é necessária.
Antígenos tumorais reconhecidos por células TCD8+ Produtos de proto-oncogenes mutados;
Genes supressores tumorais; proteínas superexpressas; antígenos por vírus oncogênicos;
Oncofetais; Glicoproteínas/lipídios alterados.

Perda da imunovigilância.
Substâncias inflamatórias + metástases + bloqueio da apoptose.

Como um paciente imunocompetente responde a uma proliferação celular?


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Instabilidade genômica
Exemplo: xeroderma pigmentoso
Exemplo: BRCA-1 e BRCA-2

Inflamação capacitora de câncer | “base” para o câncer – inflamação persistente contribuindo


para que haja acúmulo de fatores desencadeantes de neoplasias.
Microambiente supressor da resposta imunitária citotóxica
Fatores que promovem a proliferação (EGF);
Remoção de supressores de crescimento (proteases – degradam moléculas de adesão);
Resistência para a morte celular (células do estroma e cancerígenas = resistência à
quimioterapia);
Indução angiogênese;
Ativação da invasão e metástase (proteases, TNF e EGF – motilidade);
Evasão da destruição imune (recrutamento de células T reguladoras imunossupressoras e
supressão de células T citotóxicas CD8+).

Metabolismo do câncer
 Caquexia: Degradação do músculo e tecido adiposo; pode ocorrer com outras doenças mas
acontece bastante no câncer;
 Citocinas: TNF alfa e IL-6 – mediadores da resposta inflamatória; ativados no hipotálamo;
agem em vários locais do organismo levando a degradação do tecido muscular e adiposo;
Tumor produz citocina que agem no hipotálamo ativando neurônios anorexigenos (perda do
apetite) gerando o estado de caquexia;
 As células do tecido adiposo marrom produzem mais calor do que energia;
 Tumor aumenta a termogênese – produção de calor;
O tumor "puxa" toda a glicose para ele dessa forma, falta glicose para outras células do
organismo; excesso de glucagon levando a degradação de outros tecidos; diminuição de musculo
e gordura;
 Ocorre hipóxia no centro do tumor; estrangulamento dos vasos causando a obstrução;
totalmente obstruído = anóxia;
 Liberação do HIF (fator induzido por hipóxia) contribuindo para ativação de VGEF e as
enzimas da via glicolítica (degradação de glicose acelerada no tumor); glicose mais efetiva
para o tumor; ocorre a degradação anaeróbica assim o piruvato desidrogenase é degradado
em lactato;
 Metabolismo anaeróbico (rápida produção de energia e diminuição das espécies reativas de
oxigênio); ocorre a inibição das vias aeróbicas apesar de produzir muito mais ATP ocorre
a produção de ROS o que contribuiria para a destruição da membrana e o DNA celular
tumoral. Assim, ocorre a alta produção de ATP devido à alta captação de glicose – desvio
da glicose para o tumor; diminuição de espécies reativas de oxigênio; Diminuição de ataque
oxidante ao tumor;
 Inibição das enzimas do ciclo de Krebs; inibição da cadeia transportadoras de elétrons do
tumor. Assim, ocorre inibição do metabolismo aeróbico como forma de tentar se proteger;
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 Ocorre o desvio das pentoses: para a produção de DNA e RNA tumoral; biossíntese de
nucletídeos e produção de lipídios de membrana; NADPH necessário sendo produzido pelo
desvio das pentoses; síntese de lipídios;
 Diminuição do pH para que o meio ácido faça com que a célula se reproduza mais rápido;
microambiente favorável
 Produção de ácido de forma exacerbada em toda a cadeia respiratória;
 Alta concentração de lactato + H+ contribuindo pra que o ambiente seja ácido
proporcionando um microambiente propicio par ao tumor;
 Estimula as vias de degradação de proteínas e aminoácidos; proteólise e inibe a síntese de
proteínas no tecido muscular; diminui o transporte de aminoácidos para o músculo; aumenta
a oxidação de BCAA – aminoácidos de cadeia ramifacada (este que, auxilia na síntese de
proteínas e a sua oxidação inibe a síntese;
 IGF1 inibido (fator de crescimento insulínico, também ativado por GH); inibindo a síntese de
proteína via ativação de DNA celular; As citocinas ativação as vias das caspases impactando
na apoptose e ocasionando a degradação de proteínas;
 Miostatina inibe a proliferação e diferenciação celular; porém, em caso de inativação da
AKT contribui para que haja hiperativação da via da miostatina contribuindo para a
ocorrência da autofagia;

 Degradação de gordura; lipólise – triacil glicerol em ácido graxo;


 Sequestro de íons H+ produção de calor incentivado o estado de termogênese; o que torna
insuficiente a produção de energia;
 Glutamina serve de energia para o tumor em virtude da produção de lactato que contribui
para a via anaeróbica; a glutamina e alanina leva o nitrogênio do aminoácido degradado para
o ciclo da ureia (fígado e rins) e na neoglicogênese parte da glicose também vai para o
ciclo da ureia; alanina: neoglicogênese estimulando a formação de glicose par ao tumor;
degradação de aminoácidos: incluindo o triptofano que é percursor da serotonina;
impactando no bem-estar;
 Intestino: alteração na produção de grelina e leptina (saciedade e fome); mediadores
inflamatórios.
 Fora do tumor: a tendência é acontecer o contrário - formação de corpos cetônicos;
podendo aumentar a produção de antioxidantes.
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