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Processo de desenvolvimento do câncer mais hábeis ao crescimento, sobrevivência, invasão, metástase ou evasão da
resposta imune.
INTRODUÇÃO - Por causa dessa vantagem seletiva, os subclones que adquirem essas mutações
- As células cancerosas violam as regras mais básicas de comportamento podem vir a dominar uma área de um tumor, no local primário ou em locais
celular pelas quais os organismos multicelulares são construídos e mantidos, e de metástase
exploram todos os tipos de oportunidade para fazê-lo. - Como resultado da mutação contínua e da seleção darwiniana, mesmo que os
- Essencialmente, todas as células das linhagens somáticas estão determinadas tumores malignos apresentem origem monoclonal, eles, de forma geral, são
a morrer: elas não deixam descendentes e a sua existência é dedicada a manter geneticamente heterogêneos no momento da apresentação clínica.
as células germinativas, as únicas com chance de sobrevivência. - Nos tumores avançados que apresentam instabilidade genética, a extensão da
- Não há mistério algum nisso, pois o corpo é um clone derivado de heterogeneidade genética pode ser enorme.
um óvulo fertilizado, e o genoma das células somáticas é o mesmo - A evolução genética moldada pela seleção darwiniana pode explicar as duas
das células germinativas que originam os espermatozoides e os propriedades mais perniciosas dos cânceres: a tendência ao longo do tempo
óvulos. para que os cânceres se tornem mais agressivos e menos sensíveis à terapia
- Graças a essa autoimolação em benefício das células germinativas, as células antineoplásica.
somáticas contribuem para a propagação das cópias de seus próprios genes. - Assim, a heterogeneidade genética tem implicações não só na progressão do
- Para coordenar esse comportamento, as células enviam, recebem e câncer, mas também na sua resposta ao tratamento. A experiência mostrou que,
interpretam um conjunto sofisticado de sinais extracelulares que servem como quando os tumores recidivam após a quimioterapia, o tumor recidivante quase
controles sociais, que ditam a cada uma como devem atuar. sempre é resistente ao regime farmacológico original, caso essa terapêutica seja
novamente empregada
- Disso resulta que cada célula comporta-se de uma forma socialmente
responsável – repousando, dividindo-se, diferenciando-se ou morrendo CARACTERÍSTICAS DO CÂNCER
– conforme o necessário para o bem-estar do organismo. - Parece que todos os cânceres apresentam oito mudanças fundamentais na
- As alterações moleculares que perturbam essa harmonia são problemáticas fisiologia das células, que são consideradas as características do câncer.
para a sociedade multicelular. No corpo humano com mais de 1014 células, 1. Autossuficiência nos sinais de crescimento
bilhões de células sofrem mutações que podem romper o controle social.
2. Insensibilidade aos sinais inibitórios de crescimento
- Mais perigoso ainda, uma mutação pode dar certa vantagem seletiva a
uma célula, possibilitando que ela cresça e se divida um pouco mais 3. Alteração do metabolismo celular
vigorosamente e sobreviva mais facilmente que suas vizinhas, vindo a se 4. Evasão da apoptose
tornar, dessa maneira, a fundadora de um clone mutante que passe a
crescer fora do contexto. 5. Potencial replicativo ilimitado (imortalidade)
- Uma mutação que leve um dos indivíduos que participam da cooperação a 6. Angiogênese sustentada
ter esse tipo de comportamento egoísta pode comprometer o futuro de todo o
7. Capacidade de invasão e metástase
conjunto.
8. Evasão da vigilância imune
CARCINOGÊNESE
- Felizmente, na maioria, se não em todas as instâncias, uma única mutação não
é suficiente para transformar uma célula normal em uma célula cancerosa.
- A carcinogênese é, portanto, um processo de múltiplas etapas decorrente do
acúmulo de inúmeras alterações genéticas que geram coletivamente o fenótipo
transformado e todas as características associadas, discutidas mais adiante.
- Como mencionado anteriormente, a presença de mutações condutoras em
algumas lesões precursoras não neoplásicas sugere a necessidade de mutações
adicionais para haver a transição para um câncer e, portanto, dá suporte a esse
modelo
- Além do início do tumor a partir de uma única célula fundadora, é importante
reconhecer que os cânceres continuam a sofrer uma seleção darwiniana e,
portanto, continuam a evoluir
- As mutações em genes que regulam alguns ou todos esses traços celulares são
observadas em todos os cânceres; portanto, essas características constituem a
- Está bem estabelecido que, durante a sua evolução, os cânceres geralmente se base para a posterior discussão sobre as origens moleculares do câncer
tornam mais agressivos e adquirem maior potencial maligno, um fenômeno
conhecido como progressão tumoral. Em nível molecular, a progressão do 1) AUTOSSUFICIÊNCIA NOS SINAIS DE CRESCIMENTO
tumor provavelmente resulta de mutações que se acumulam de forma
independente em diferentes células. - A autossuficiência de crescimento que caracteriza as células cancerosas
geralmente é fruto de mutações de ganho de função que convertem proto-
- Algumas dessas mutações podem ser letais, mas outras podem afetar a função oncogenes em oncogenes
dos genes associados ao câncer (genes do câncer), tornando as células afetadas
- Os oncogenes codificam proteínas chamadas oncoproteínas que promovem - Em princípio, os sinais de anticrescimento podem evitar a proliferação celular
o crescimento celular, mesmo na ausência de sinais normais de promoção do por vários mecanismos complementares. O sinal pode fazer com que as células
crescimento. em divisão entrem em G0 (quiescência), onde permanecem até que sinais
externos estimulem sua reentrada no ciclo proliferativo.
- Para apreciar a forma como os oncogenes geram um crescimento inadequado
de células, é útil rever brevemente a sequência de eventos que caracteriza a - Alternativamente, as células podem entrar em um grupo pós-mitótico,
proliferação celular normal diferenciado, e perder o potencial de replicação. A senescência não replicativa,
descrita anteriormente, é outro mecanismo de escape do crescimento celular
- Em condições fisiológicas, a proliferação celular pode ser facilmente resolvida sustentado
nas seguintes etapas:
- . Como veremos, os genes de supressão de tumor têm todos esses “truques”
a. Ligação de um fator de crescimento ao seu receptor específico na em sua “caixa de ferramentas” projetada para impedir que as células insurgentes
membrana celular se tornem malignas
b. Ativação transitória e limitada do receptor do fator de
Rb: governador do ciclo celular
crescimento, que, por sua vez, ativa várias proteínas transdutoras de
sinal no folheto interno da membrana plasmática - RB, um gene regulador negativo-chave do ciclo celular, é inativado direta ou
indiretamente na maioria dos cânceres humanos
c. Transmissão do sinal traduzido através do citosol para o núcleo,
por meio dos segundos mensageiros ou por uma cascata de - Nos casos do retinoblastoma familiar, uma cópia defeituosa do gene RB está
moléculas de transdução de sinal presente na linhagem germinativa, de modo que apenas uma mutação somática
adicional é necessária para eliminar completamente a função de RB.
d. Indução e ativação de fatores reguladores nucleares que iniciam e
regulam a transcrição do DNA e a biossíntese de outros - RB exerce efeitos antiproliferativos ao controlar a transição G1 - para-S do
componentes celulares que são necessários para a divisão celular, ciclo celular. Na sua forma ativa, a RB está hipofosforilada e se liga aos fatores
como organelas, componentes da membrana e ribossomos de transcrição E2F. Esta interação evita a transcrição de genes como a ciclina
E que são necessários para a replicação do DNA e, portanto, as células
e. Entrada e progressão da célula no ciclo celular, resultando em
permanecem aprisionadas em G1 .
divisão celular
- A sinalização do fator de crescimento leva à expressão de ciclina D, ativação
- Os mecanismos que dotam as células cancerosas de capacidade de proliferar
de complexos de ciclina D-CDK4/6, inativação de RB por fosforilação e,
podem ser agrupados de acordo com seu papel na cascata de transdução de
portanto, liberação de E2F.
sinal induzida pelo fator de crescimento e na regulação do ciclo celular. Na
verdade, cada uma das etapas listadas é suscetível à alteração nas células - A perda de controle do ciclo celular é fundamental para a transformação
cancerosas. maligna. Quase todos os cânceres apresentam o ponto de controle G1
desativado devido à mutação do gene RB ou genes que afetam a função da RB,
- As oncoproteínas promovem a proliferação celular descontrolada por meio
como ciclina D, CDK4 e CDKIs
de vários mecanismos:
- Expressão independente de estímulo do fator de crescimento e seu Gene p53
receptor, estabelecendo um circuito autócrino de proliferação celular - O gene TP53 codifica a proteína p53, o monitor central do estresse na célula,
(p. ex., receptor PDGF-PDGF nos tumores cerebrais) que pode ser ativada por anóxia, sinalização inadequada por oncogene ou dano
- Mutações em genes que codificam receptores de fatores de ao DNA. A p53 ativada controla a expressão e a atividade dos genes envolvidos
crescimento ou tirosina cinases que induzem a sinalização na parada do ciclo celular, reparo do DNA, senescência e apoptose.
constitutiva - O dano ao DNA leva à ativação de p53 por fosforilação. A p53 ativada
- Amplificação de genes da família de receptores EGF, como HER2 impulsiona a transcrição de CDKN1A (p21), que impede a fosforilação de RB,
no câncer de mama causando, portanto, um bloqueio de G1 -S no ciclo celular. Essa pausa permite
que as células reparem o dano ao DNA.
- Fusão de porções do gene tirosina cinase ABL e do gene da
proteína BCR, criando um gene de fusão BCRABL que codifica uma Via do Fator de Crescimento Tranformante-B
tirosina cinas - O TGF-β inibe a proliferação de muitos tipos de células por ativação de genes
- Mutações em genes que codificam moléculas de sinalização que inibem o crescimento, como CDKIs e supressão de genes que promovem
o crescimento, como MYC e aqueles que codificam ciclinas
- RAS comumente sofrem mutações nos cânceres humanos e
normalmente oscilam entre o estado de repouso, quando ligadas à - A função TGF-β está comprometida em muitos tumores por mutações em
GDP, e o estado GTP ativo; as mutações bloqueiam a hidrólise de seus receptores (cólon, estômago, endométrio) ou por mutação de inativação
GTP para GDP, levando à sinalização descontrolada de genes SMAD que traduzem a sinalização de TGF-β (pâncreas)
3) EVASÃO DA MORTE
4) Potencial replicativo ilimitado
- As células tumorais frequentemente apresentam mutações em genes que
regulam a apoptose, tornando as células resistentes à morte celular - As células tumorais, ao contrário das células normais, são capazes de
replicação ilimitada
- A apoptose ou “morte celular programada” refere-se ao desmantelamento
ordenado das células em “corpos apoptóticos” que são retirados por células - a maioria das células humanas normais tem capacidade de no máximo 70
vizinhas e fagocitados sem estimular a inflamação duplicações. Posteriormente, as células perdem a capacidade de se dividir e
entram em senescência replicativa.
- Você deve recordar que existem duas vias que levam à apoptose: a via
extrínseca, desencadeada pelos receptores de morte FAS e FAS-ligante; e a via - Este fenômeno foi atribuído ao encurtamento progressivo dos
intrínseca (também conhecida como via mitocondrial), iniciada por telômeros nas extremidades dos cromossomos
perturbações como perda de fatores de crescimento e danos ao DNA
- Os telômeros marcadamente encurtados são reconhecidos pela maquinaria
- As células cancerosas estão sujeitas a uma série de estresses intrínsecos que de reparo do DNA como rupturas na cadeia dupla do DNA, levando a
podem iniciar a apoptose, particularmente o dano ao DNA, mas também os interrupção do ciclo celular e senescência, mediada por TP53 e RB.
distúrbios metabólicos decorrentes do crescimento desregulado e da hipóxia
- Nas células em que os pontos de controle são ineficientes devido às mutações
causada por suprimento sanguíneo insuficiente.
em TP53 ou RB, a via de união não homóloga das extremidades é ativada,
- Esses estresses são potencializados quando os tumores são tratados com como um último esforço para salvar a célula, juntando as extremidades
quimioterapia ou radioterapia, que eliminam as células tumorais ativando a via encurtadas de dois cromossomos
intrínseca da apoptose.
- Esse sistema de reparo ativado inadequadamente resulta em cromossomos
- Assim, há forte pressão seletiva, tanto antes como durante a terapia, para que dicêntricos que são separados na anáfase, o que resulta em novas quebras da
as células cancerosas desenvolvam resistência aos estresses intrínsecos que cadeia dupla do DNA.
podem induzir a apoptose.
- A instabilidade genômica resultante de repetidos ciclos de ruptura e fusão
- Consequentemente, a evasão da apoptose pelas células cancerosas ocorre eventualmente desencadeia uma catástrofe mitótica, caracterizada por
principalmente por meio de mutações adquiridas e alterações na expressão apoptose maciça
gênica que desativam os principais componentes da via intrínseca ou que
- Assim, para que os tumores adquiram a capacidade de crescer
reajustaram o equilíbrio dos fatores reguladores, de modo a favorecer a
indefinidamente, a perda de restrições de crescimento não é suficiente; tanto a
sobrevivência celular em face aos estresses intrínsecos
senescência celular quanto a catástrofe mitótica também devem ser evitadas
- Se, durante a “crise”, a célula consegue reativar a telomerase, os ciclos ponte-
fusão-ruptura cessam, e a célula pode evitar a morte.
- No entanto, durante este período de instabilidade genômica que precede a
ativação da telomerase, numerosas mutações podem se acumular, ajudando a
célula a marchar em direção à malignidade.
- A telomerase, ativa em células-tronco normais, está ausente ou presente em
níveis muito baixos na maioria das células somáticas. Em contrapartida, a
manutenção do telômero é encontrada em praticamente todos os tipos de
câncer.
- Em 85% a 95% dos cânceres, isso se deve a uma regulação positiva da enzima
telomerase. Alguns tumores usam outros mecanismos, denominados
alongamento alternativo dos telômeros, que dependem da recombinação do
DNA.
- Porém, talvez a mais importante das moléculas de orientação para as células TIPOS DIFERENTES DE CÉLULAS ENDOTELIAIS FORMAM
endoteliais seja uma que está dedicada sobremaneira ao controle do TIPOS DIFERENTES DE VASOS
desenvolvimento vascular: o fator de crescimento endotelial vascular, ou - Para criar um circuito novo para fluxo de sangue, um broto vascular
VEGF deve continuar a crescer até encontrar outro broto ou vaso com o qual
FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAR VASCULAR ele possa conectar-se.
- Células que necessitam de um suprimento sanguíneo liberam VEGF - Provavelmente, as regras de conexão têm de ser seletivas, para evitar a
formação de circuitos curtos indesejáveis e para manter os sistemas
- Quase todas as células, em praticamente todos os tecidos de um vertebrado, sanguíneo e linfático adequadamente separados.
estão localizadas a uma distância de 50 a 100 mm de um capilar sanguíneo
- Na verdade, células endoteliais de vasos arteriais, venosos e linfáticos
- Os irritantes e as infecções locais também causam uma proliferação de novos em desenvolvimento expressam genes diferentes e têm propriedades de
capilares, a maioria dos quais regride e desaparece quando a inflamação superfície diferentes.
diminuem
- Evidentemente, essas diferenças ajudam a orientar os vários tipos de
- Em todos esses casos, as células endoteliais invasoras respondem a sinais vasos ao longo de diferentes vias, controlam a formação seletiva de
produzidos pelo tecido que elas invadem. Os sinais são complexos, mas conexões e dirigem o desenvolvimento de diferentes tipos de paredes à
um papel-chave é desempenhado pelo fator de crescimento endotelial medida que o vaso aumenta.
vascular (VEGF).
- Por exemplo, as células endoteliais arteriais, ao menos no embrião,
- A regulação do crescimento do vaso sanguíneo, para corresponder às expressam a proteína transmembrana efrinaB2, enquanto as células
necessidades do tecido, depende do controle de produção de VEGF, por endoteliais venosas expressam a proteína receptora
meio de mudanças na estabilidade de seu mRNA e em sua taxa de correspondente, EphB4
transcrição
- Estas moléculas medeiam a sinalização em locais de contato célula-
- O último controle é relativamente bem compreendido. Uma carência de célula e são essenciais ao desenvolvimento de uma rede de vasos
oxigênio, em quase qualquer tipo de célula, causa um aumento no nível corretamente organizada.
intracelular de um fator de transcrição chamado fator induzido por
hipoxia 1a (HIF1a) - A expressão da proteína reguladora de gene Prox1 distingue as células
endoteliais de vasos linfáticos das células endoteliais arteriais e venosas.
- O HIF1a estimula a transcrição do gene Vegf (e de outros genes cujos
produtos são necessários quando o suprimento de oxigênio está baixo). - Este gene ativa um subgrupo de células endoteliais na parede de uma grande
veia no embrião (a veia cardinal), convertendo-as em progenitoras linfáticas.
1) A proteína VEGF é secretada, difunde-se pelo tecido e atua sobre as
células endoteliais próximas, estimulando-as a proliferar, a produzirem
- A partir destas, toda a vascularização linfática deriva-se por brotamento,
como descrito anteriormente.
- A Prox1 faz as células endoteliais linfáticas expressarem receptores
para um membro diferente da família VEGF de moléculas de controle,
bem como proteínas que evitam que as células linfáticas formem conexões com
vasos sanguíneos
TUMORES INDUZEM ANGIOGÊNESE
- Em adição a todos os requerimentos descritos anteriormente, para crescer, o
tumor tem que recrutar um suprimento de sangue adequado para ter
uma quantidade desejável de oxigênio e nutrientes.
- Assim, angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos, é requerida para
que o tumor cresça além de um determinado tamanho.
- Como os tecidos normais, os tumores atraem o suprimento sanguíneo pela
secreção de sinais angiogênicos.
- Tais sinais são produzidos em resposta à hipoxia, que começa a afetar
as células à medida que o tumor se expande além de um milímetro ou
dois em diâmetro.
- A hipoxia ativa uma alteração angiogênica, que aumenta o suprimento
de sangue pelo aumento do nível de fator induzível de hipoxia (HIF-1α,
hypoxia inducible factor-1α) um gene de uma proteína reguladora descrita no
Capítulo 23; esta proteína, por sua vez, ativa a transcrição de genes que
codificam fatores pró-angiogênicos, como o fator de crescimento
vascular endotelial (VEGF, vascular endothelial growth factor).
- Essas proteínas secretadas atraem células endoteliais e estimulam o
crescimento de novos vasos sanguíneos.
- Tais vasos não só ajudam o tumor no suprimento de oxigênio e
nutrientes, como também criam uma via de escape para as células
cancerosas formarem metástase.
- No entanto, os novos vasos são malfeitos, heterogêneos em diâmetro e
frágeis, e ainda possuem muitas ramificações com extremidades mortas.
- Tais anormalidades, que provavelmente resultam de um balanço
anormal de moléculas sinalizadoras, levam a um suprimento
irregular de sangue para o tumor, ajudando a criar novas
regiões de hipoxia
- Hipoxia, por sua vez, seleciona células cancerosas mutantes que são melhor
adaptadas para sobreviver em um ambiente inóspito e estressante, o que
significa células com maior malignidade.
- Finalmente, o crescimento tumoral depende de um suprimento adequado de
sangue, e os vasos defeituosos que são atraídos para o tumor são um alvo óbvio
para quimioterapia, como discutiremos adiante.