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1. IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................................................................3
2. RESPONSÁVEL.............................................................................................................................................................3
7. VISITANTES.................................................................................................................................................................5
8. ESTRUTURA E EDIFICAÇÃO..................................................................................................................................5
9. MANEJO DE RESÍDUOS...........................................................................................................................................8
15. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................................23
16. ANEXOS...................................................................................................................................................................23
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
Revisã o Data Responsá vel Página
001 15/12/22 Vanda Magalhã es nutricionista CRN1988 2/34
1. IDENTIFICAÇÃO
2. RESPONSÁVEL
Todos os colaboradores da empresa que entram em contato com alimentos recebem na admissão e no
dia-a-dia das atividades, as instruções necessárias para cumprir com suas funções de maneira segura e
higiênica.
Para facilitar o entendimento, são afixados cartazes em locais estratégicos nas áreas de produção e
armazenamento de alimentos com instruções fundamentais para a prática da segurança dos alimentos.
Os manipuladores de alimentos foram qualificados tecnicamente nos requisitos mínimos de higiene
pessoal, manipulação higiênica dos alimentos e doenças transmitidas por alimentos.
Anualmente, os treinamentos são revistos a partir da realização de cursos que abordam especialmente
a vivência diária dos manipuladores, incluindo suas principais dificuldades na prática da Segurança
dos Alimentos. A manutenção do treinamento é realizada ao longo do ano durante a prática
operacional.
Em todos os casos, a empresa mantém as listas de presença arquivadas para comprovação dos
treinamentos. Manipulador: As unhas dos manipuladores devem ser mantidas sempre limpas, curtas e
sem esmalte. Os cabelos devem ser mantidos limpos, adequadamente presos e protegidos por touca.
Não é permito o uso de bigode ou barba. Não é permitida a manipulação de alimentos utilizando
adornos (brincos, anéis, correntes, relógios, pulseiras ou piercing). Não é permitida a manipulação de
alimentos utilizando maquiagens de qualquer tipo, perfumes e cremes tanto para pele quanto para o
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cabelo. (JUCENE, 2008)
11.2 Higiene das mãos: A higienização das mãos deve ser feita com detergente
neutro, já que esses não oferecem riscos de agressão à pele dos funcionários. Na secagem das mãos, somente deve
ser utilizada toalha de papel virgem, uma vez que toalhas de pano não são permitidas em estabelecimentos de
manipulação de alimentos. Para a higienização simples das mãos: Abrir a torneira e molhar as mãos evitando
encostar na pia, aplicar na palma da mão a quantidade suficiente de sabão para cobrir todas as superfícies das mãos,
ensaboar as palmas das mãos, dorso, entre os dedos, polegar e antebraço, enxaguar em água corrente e secar com
papel toalha descartável. De acordo com a Portaria CVS-6/99, devemos higienizar as mãos nas seguintes situações:
A empresa irá providenciar um programa de controle de saú de dos manipuladores, de acordo com
determinação da legislação, conforme descrito no Planejamento Empresarial - ANEXO.
Os atestados de saú de ocupacional (ASO`s) de seus colaboradores deverão ser mantidos
devidamente organizados e arquivados.
Os colaboradores sã o instruídos a comunicar ao seu supervisor e ao responsá vel da empresa toda
vez que manifestarem quaisquer problemas de saú de, antes de começar o trabalho para que sejam
tomadas as providências cabíveis.
A empresa possui reservatório de água com capacidade que atende as suas necessidades. Tal
reservatório permanece adequadamente tampado e em bom estado de conservação.
A higienização é realizada dentro da freqüência exigida (na instalação, a cada seis meses ou
quando ocorrer algum acidente que possa contaminar a água).
Todos os processos de higienização do reservatório de água conforme citado acima deverão
ser registrados adequadamente em formulário próprio, conforme modelo anexado a este
manual (Higienização de Reservatório de Água).
O procedimento utilizado na higienização é realizado de maneira adequada e encontra-se
descrito no item 11 (Higiene Ambiental).
O gelo utilizado em bebidas e para resfriar alimentos é produzido a partir de água potável e
filtrada, adquirido de empresa idônea especializada.
O Gelo de resfriamento não será o mesmo gelo de consumo para os clientes assim o
caseirinhos da Jujú se responsabiliza em oferecer gelo escama para baldes de sucos ou
refrigerantes, e gelo em cubos feito por água mineral para o cliente adcionar em seus
alimentos tais como: sucos, refrigerantes, chás gelados e bebidas em gerais.
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6. CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS
A empresa adota ações contínuas de organização e higiene com o objetivo de impedir a atração, o
acesso, o abrigo e/ou proliferação de pragas e vetores urbanos em suas instalações, mantendo a sua
área livre de sujidades e resíduos alimentares, além de não permitir a presença de papel, papelão ou
material em desuso dentro da empresa ou nos seus arredores.
As medidas de controle incluem a realização de um programa periódico de desinsetização e
desratização de maneira segura e eficaz, incluindo controle químico aplicado por empresa
especializada e devidamente autorizada, segundo cronograma de visitas pré-determinado. A
contratada emite certificado de garantia do serviço, o qual é renovado periodicamente e mantido em
local de fácil acesso.
Durante a aplicação dos produtos químicos, são tomados os devidos cuidados para evitar a
contaminação de produtos, utensílios e equipamentos.
Antes de iniciar o turno no dia seguinte após a aplicação, toda a área é devidamente higienizada,
conforme procedimento descrito no item “Higiene Ambiental”.
Para monitoramento, a empresa deverá adotar o registro de ocorrência de pragas através de formulário
específico, seguindo modelo anexado a este manual (Registro de Ocorrência de Pragas). : A
desinsetização deve ser feita por empresa especializada a cada 6 meses ou quando se fizer necessário.
Ao contratar a empresa, verifique os produtos utilizados e se os produtos são cadastrados no órgão
competente. A empresa deve emitir um Certificado de Garantia contendo os dados da empresa, o
nome da escola, tipo de serviço executado, validade do serviço e assinatura do responsável.
7. VISITANTES
Todas as pessoas que não fazem parte da equipe de colaboradores da empresa são consideradas
visitantes. A circulação de visitantes é restrita e controlada para evitar contaminações dos produtos.
Quando por algum motivo um visitante entra nas áreas de manipulação de alimentos, é convidado a
utilizar contenção para os cabelos e está sujeito aos mesmos requisitos de higiene e saúde dos
colaboradores. Pessoas que não fazem parte da equipe que trabalha com os alimentos: entregadores
dos gêneros da merenda, entregadores da empresa de congelados, funcionários da diretoria, da escola,
alunos e professores. Os visitantes também devem estar devidamente paramentados para permanecer
na cozinha, utilizando touca protetora, avental, sapato fechado e sem adornos. Quando algum visitante
for ajudar na preparação dos alimentos, além da uniformização completa, deve tomar muito cuidado
com a higienização das mãos. (JUCENE, 2008)
8. ESTRUTURA E EDIFICAÇÃO
A empresa possui acesso direto e independente. As instalações e seus arredores são livres de focos de
insalubridade, lixo, objetos em desuso, animais, insetos e roedores.
O piso é constituído de material adequado (liso, impermeá vel, lavá vel, antiderrapante e
resistente) e encontra-se em bom estado de conservaçã o.
A iluminaçã o é adequada.
Os alimentos secos estão organizados por grupo em estantes, prateleiras e/ou estrados.
As estantes e/ou prateleiras sã o de material adequado (liso, impermeá vel, lavá vel).
8.1.5. Cozinha
O piso é constituído de material adequado (liso, impermeá vel, lavá vel, antiderrapante e
resistente) e encontra-se em bom estado de conservaçã o.
fechamento.
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A iluminaçã o é adequada.
O estado de conservaçã o das luminá rias é satisfató rio e possuem proteçã o contra
estilhaços provenientes de quebra ou explosã o.
Possui pia exclusiva para higienização das mã os, a qual encontra-se em bom estado de
conservaçã o e limpeza.
A pia está equipada com sabão líquido e anti-séptico, e papel toalha nã o reciclado.
Área de pré-preparo:
Á rea onde sã o realizados os preparos de mise-en-place, cortes, porcionamentos,
preparo de massas e higienizaçã o de hortifrutícolas.
As atividades são realizadas em estaçõ es distintas e/ou horá rios separados.
Cozinha quente:
Á rea destinada à cocçã o, montagem, finalização e distribuiçã o dos alimentos.
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Área de higienização:
Á rea destinada à higienizaçã o de louças e utensílios.
8.1.6. Salão
A área para clientes possui buffet self service para alimentos quentes e frios.
Possui bar para preparo e serviço de bebidas.
Os banheiros sã o separados por sexo.
O caixa é separado e atendido por profissional exclusivo para esta atividade,
evitando o manuseio simultâneo de dinheiro e alimentos. As á reas externas
devem estar livres de focos de insalubridade, ausência de
lixo, objetos em desuso, animais, insetos e roedores. As á reas circundantes
devem oferecer condiçõ es que nã o permitam proliferaçã o de insetos e
roedores. Os pátios devem ser mantidos com piso lavá vel, grama aparada ou
cascalho.
Os itens abaixo relacionados devem obedecer os seguintes requisitos:
2.1 Piso: material liso, resistente, impermeá vel, lavá vel, de cores claras e em
bom estado de conservação, resistente ao ataque de substâncias corrosivas e
de fá cil higienizaçã o (lavagem e desinfecçã o), nã o permitindo o acú mulo de
alimentos ou sujidades. Deve ter inclinação em direçã o aos ralos, o suficiente
para não permitir que a á gua fique estagnada.
2.2 Ralos: devem ser colocados a distância adequada um dos outros, de modo
a permitir uma adequada drenagem. Devem ser circulares e ter no mínimo 10
cm de diâmetro. Em á reas que permitam existência de ralos e grelhas, estes
materiais devem ser em nú mero suficiente, sifonados, e as grelhas devem
possuir dispositivo que permita o fechamento. Devem ser mantidos em
condiçõ es adequadas de higienizaçã o, conservaçã o, com ausência de
resíduos, a fim de evitar entupimentos.
2.3 Paredes e divisó rias: acabamento liso, impermeá vel, lavá vel, de cores
claras, em bom estado de conservação. Deve ter ângulo arredondado no
contato com o piso. Livre de umidade, descascamentos, rachaduras. Se for
azulejada deve respeitar a altura mínima de 2 metros.
2.4 Tetos e forros: material liso, impermeá vel, lavá vel, de cores claras e em
bom estado de conservação. Devem ser isentos de goteiras, vazamento,
umidades, trincas, rachaduras, bolores e descascamentos. Proibido o forro de
madeira. Se houver necessidade de aberturas para ventilação, estas devem
possuir tela, com malha de 2 mm, de fá cil limpeza.
2.5 Janelas: com telas milimétricas limpas, sem falhas de revestimento e
ajustadas aos batentes. As telas devem ter malha de 2 mm, removível ou fixa e
de fá cil limpeza, em bom estado de conservaçã o. As janelas devem estar livres
de quebras, trincas ou rachaduras e protegidas de modo a nã o permitir que os
raios solares incidam diretamente sobre os alimentos ou equipamentos mais
sensíveis ao calor.
2.6 Portas: superfícies lisas, de cores claras, de fá cil limpeza, ajustadas aos
batentes, de material não absorvente, com fechamento automático (mola ou
similar) e protetor no rodapé.
2.7 Estruturas antipragas: Janelas protegidas com tela milimétrica, removível
ou fixa, desde que facilite a higienizaçã o mensal dos vidros e da tela. Protetor
no rodapé das portas, evitando assim a entrada de insetos e roedores.
2.8 Instalaçõ es sanitá rias: Devem existir banheiros separados para cada sexo,
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em bom estado de conservaçã o, constituído de vaso sanitá rio, pia e mictó rio
para cada 20 funcioná rios, dispostos de bacia com tampa, papel higiê nico,
lixeira com tampa acionada por pedal, mictó rios com descarga, pias para lavar
as mãos, sabonete líquido ou sabão anti-séptico, toalha de papel, de cor clara,
nã o reciclado. (CVS 6/99)
2.9 Vestiá rio: Separada para cada sexo, devendo possuir armários individuais e
chuveiro para cada 20 funcionários, com paredes e pisos de cores claras,
material liso, resistente, impermeável, portas com molas, ventilaçã o adequada
e janelas teladas. (CVS 6/99)
9. MANEJO DE RESÍDUOS
As á reas de manipulação possuem lixeiras com tampas sem abertura por contato manual, em
nú mero suficiente para atender a capacidade do restaurante. Encontram-se em bom estado de
funcionamento e conservaçã o, são de fá cil higienização e revestidas por sacos plásticos reforçados,
onde o lixo é continuamente depositado.
Os resíduos são retirados das á reas de manipulaçã o diariamente, quantas vezes forem necessárias,
de forma a evitar contaminaçõ es e atraçã o de pragas. Ficam armazenados em á rea externa isolada
da área de preparação, devidamente acondicionados, de onde são recolhidos pela empresa de coleta
urbana.
O ó leo de fritura residual é armazenado adequadamente e entregue para que seja reaproveitado
como matéria-prima na obtenção de novos produtos, de maneira a evitar a poluiçã o do meio
ambiente.
Sã o tomadas as devidas precauçõ es para evitar riscos de contaminaçã o cruzada quanto à entrada de
alimento e saída de resíduos das áreas de manipulaçã o de alimentos.
As caixas de gordura e esgoto possuem dimensã o compatível ao volume de resíduos, não
apresentando refluxo ou odores.
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Como higienizar
A higienização manual é realizada conforme seqü ência abaixo:
retirar o excesso de sujidade e⁄ou recolher os resíduos;
lavar com á gua e detergente neutro;
enxaguar bem com á gua corrente;
desinfetar com produtos químicos ou calor;
enxaguar bem com água corrente no caso de utilizaçã o de produtos químicos, exceto o
á lcool 70%;
secar naturalmente, sem a utilizaçã o de panos.
Quando higienizar
De maneira geral, os procedimentos de higienização da empresa sã o realizados:
No início do trabalho.
Depois de cada uso.
Quando começar a trabalhar com outro tipo de alimento.
A cada mudança de lote.
A intervalos perió dicos se os utensílios estiverem em uso constante (no má ximo a cada 2
horas).
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Para facilitar a realização dos procedimentos de forma correta, a empresa mantém em local de
fá cil acesso um cronograma para higienizaçã o ambiental. Este cronograma está adequado,
incluindo procedimento, freqü ência, produtos utilizados em cada operaçã o e tempo de
contato dos desinfetantes utilizados.
Para monitoramento, a empresa deverá adotar o formulá rio para controle das operaçõ es de
higienizaçã o de equipamentos e instalaçõ es que não são realizadas diariamente, seguindo
modelo anexado a este manual (Registro de Controle de Higienizaçã o de Equipamentos).
Quanto aos cuidados com a máquina de lavar louças, são disponibilizados produtos
apropriados para realização de uma higienização adequada. Os utensílios são dispostos de
forma a permitir uma higienização completa. A máquina também é higienizada diariamente e
passa por manutenção periódica.
Os utensílios e equipamentos são guardados em local apropriado, limpo e seco, protegido
contra a poeira e insetos.
Caixas de gordura
As caixas de gordura são limpas regularmente, conforme a necessidade, através da utilizaçã o
de produtos apropriados para tal finalidade, ou seguindo as instruçõ es abaixo:
recolher toda a gordura utilizando uma pá exclusiva para este fim, garantindo a
retirada total da gordura, inclusive daquela aderida à s paredes e tampas;
esfregar com vassoura ou escova exclusiva para este fim, com á gua fervente e
produto desengordurante apropriado para esta finalidade;
enxaguar bem, se possível, com água sob pressã o;
deixar escoar.
Reservatórios de água
A higienizaçã o dos reservató rios de á gua é realizada semestralmente ou sempre que
necessá rio, conforme o procedimento a seguir (fonte: Silva Junior, 2005):
amarrar a bó ia ou fechar o registro de entrada de água no reservató rio;
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Segue a descriçã o das etapas do fluxo de produçã o existente na empresa, desde a compra de
matéria-prima até a distribuição dos alimentos prontos.
13.1. COMPRA
A empresa adquire produtos de fornecedores idô neos, devidamente registrados. Todos os
produtos possuem registro ou selo de inspeção, devendo cumprir com os requisitos
descritos no tó pico recebimento.
O transporte dos alimentos comprados pela empresa é realizado em condiçõ es de higiene e
conservaçã o satisfató rias.
13.2. RECEBIMENTO
Durante o recebimento, a empresa avalia as matérias-primas quanto aos critérios qualitativos
pré-determinados e especificados a seguir:
o as condiçõ es de limpeza dos veículos e higiene dos entregadores devem ser
satisfató rias;
o a data de validade deve estar dentro do prazo e de acordo com a utilizaçã o e o tempo
de estocagem médio do produto;
o as embalagens devem estar limpas, em condiçõ es íntegras e seguir as
particularidades de cada tipo de alimento:
Os alimentos nã o podem estar em contato com papel nã o adequado
(reciclado, jornais, revistas e similares), papelã o ou plá stico reciclado;
as latas nã o podem estar amassadas, estufadas e/ou enferrujadas;
os ovos nã o devem ser recebidos caso estejam com a casca rachada.
o nos ró tulos devem constar nome e composiçã o do produto, lote, data de fabricaçã o e
validade, selo de inspeçã o (quando aplicá vel), nú mero de registro no ó rgã o oficial,
CNPJ, endereço do fabricante e distribuidor, condiçõ es de armazenamento e
quantidade (peso);
o alimentos congelados nã o podem ter cristais de gelo ou líquido dentro da embalagem
e devem apresentar-se duros como pedra;
o os produtos devem apresentar aparência, odor e consistência característicos. A
avaliaçã o sensorial é feita de acordo com cada tipo de alimento, com base nas
instruçõ es a seguir e na presença do cozinheiro responsá vel, quando necessá rio.
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Características Sensoriais
Produto
Aparência Odor Consistência
Carne bovina Cor vermelho brilhante (internamente), Característico. Firme, nã o amolecida, nem
vermelho pú rpura. Sem escurecimento, pegajosa.
manchas esverdeadas e/ou outras cores
estranhas ao produto.
Carne suína Cor vermelho pá lido. Sem escurecimento, Característico. Firme, nã o amolecida, nem
manchas esverdeadas e/ou outras cores pegajosa. Verificar ausê ncia
estranhas ao produto. de formaçõ es redondas
brancas de cisticercos.
Aves Cor amarelo rosado. Sem escurecimento, Característico. Firme, nã o amolecida, nem
manchas esverdeadas e/ou outras cores pegajosa.
estranhas ao produto.
Peixes Cor branca ou ligeiramente ró sea para filé s. Característico, Firme, nã o amolecida, nem
Peixes inteiros devem ter as escamas brilhantes e com cheiro leve pegajosa. Em peixes inteiros,
bem aderidas, guelras vermelho vivo, ú midas e de mar ou algas a carne deve estar presa a
intactas, olhos brilhantes e salientes. marinhas. espinha.
Camarã o Cor rosada ou acinzentada, a depender da Característico, Carapaça deve ser aderente
espé cie, sem pigmentaçã o estranha. Carapaça com cheiro leve ao corpo e liberada com
transparente que permita visualizar a de mar ou algas facilidade ao ser forçada. As
coloraçã o dos mú sculos. Olhos negros e bem marinhas. pernas e o cefalotó rax nã o
destacados. devem se desprender
O corpo deve apresentar-se curvado. facilmente do corpo.
Ostras, Mariscos, Cor cinzenta clara para as ostras e amarelada Característico, Consistência esponjosa,
Mexilhõ es e em mexilhõ es e mariscos. Todas devem com cheiro leve gelatinosa e elá stica. A carne
Vieiras apresentar conchas fechadas e com grande de mar ou algas deve estar aderida à concha
retençã o de á gua incolor e límpida. marinhas. e ú mida.
Lula e Polvo Cor branca, rosada, acinzentada ou sem Característico. Carne consistente e elá stica.
coloraçã o estranha à espé cie. Olhos Pele lisa e ú mida.
transparentes.
Queijo Minas Cor esbranquiçada e homogê nea. Crosta Suave e Branda e macia.
Frescal inexistente ou fina. característico.
Mussarela Cor branca a amarela. Nã o possui crosta e Lá ctico, pouco Semi-dura e semi-suave.
oleaduras, podendo apenas apresentar perceptível. Textura fibrosa, elá stica e
aberturas irregulares. fechada.
Queijo Prato Cor amarelo palha. Crosta inexistente ou fina, Característico. Semi elástica, tendente
lisa e bem formada, podendo ser revestido de a macia, amanteigada.
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parafina.
Parmesã o Cor amarelo palha, homogê nea. Característico. Dura, maciça, de untura seca.
Textura compacta, granulosa.
Provolone Cor marfim ou creme, homogê nea. Crosta firme, Característico. Semi-dura, de untura meio
lisa, resistente, destacá vel, parafinada, encerada seca a manteigosa. Textura
ou oleada. compacta ou com poucos
olhos. Defumado ou nã o.
Ricota fresca Cor branca ou branco creme. Crosta rugosa Característico. Mole, nã o pastosa e friá vel.
nã o formada ou pouco nítida. Textura fechada ou com
poucos olhos mecâ nicos.
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13.3. ARMAZENAMENTO
Alimentos perecíveis sã o armazenados o mais rá pido possível, limitando ao máximo seu tempo
de permanência a altas temperaturas.
As carnes salgadas sã o submetidas à retirada do sal através de imersão em á gua, podendo ser
feito com troca de á gua a no máximo 21ºC ou a cada 4 horas, sob imersã o em á gua refrigerada
até 10ºC, ou ainda sob fervura, seguido de preparaçã o imediata.
Descongelamento
Porcionamento
Congelamento
O processo de congelamento, quando realizado, deve obedecer aos crité rios descritos a seguir:
13.5. COZIMENTO
Os alimentos que serão servidos quentes e que são preparados previamente sã o mantidos
aquecidos à temperatura acima de 60ºC por no máximo 6 horas durante o funcionamento do
turno ou são mantidos sob refrigeraçã o até o momento do uso.
Alimentos frios como saladas, frutas e sobremesas sã o mantidos a temperaturas de
refrigeraçã o (até 5ºC) até o momento da montagem dos pratos para distribuiçã o.
13.7. DISTRIBUIÇÃO
A empresa faz uso de serviço buffet, no qual os alimentos são dispostos em sistema de
distribuição que deve manter aquecidos os alimentos quentes e resfriados os alimentos
consumidos frios. Nesse sistema, devem ser tomados os seguintes cuidados:
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- Disponibilizar utensílios adequados para servir os alimentos, com cabos mais longos
para manter as mãos afastadas do alimento.
Os alimentos quentes que ficam a menos de 60ºC por um período superior a 3 horas sã o
descartados.
Os alimentos frios prontos para consumo sã o mantidos no má ximo a 10ºC por até 4
horas ou, se mantidos, a temperaturas superiores (até 21ºC) sã o descartados apó s 2 hs.
Os alimentos permanecem protegidos adequadamente durante a distribuição.
Alimentos crus ou previamente manipulados que serão finalizados no momento da
escolha pelo cliente, não sofrem abuso de tempo e temperatura.
A reposiçã o de produtos para distribuiçã o é realizada de forma segura e adequada, não
ocorrendo a mistura do alimento novo com o alimento já distribuído.
13.8. REAQUECIMENTO
Os alimentos prontos são reaquecidos, sob fogo direto, de maneira rá pida até atingir a
temperatura mínima de 70ºC, medido em todas as suas partes. Esse procedimento é
realizado:
Todas as vezes que a temperatura cair a menos que 60ºC durante a distribuiçã o ou
espera para a distribuiçã o.
Para o reaproveitamento de sobras limpas.
Antes da utilizaçã o dos alimentos preparados previamente.
13.9. RESFRIAMENTO
Os recipientes com alimentos quentes são colocados em banhos de água gelada com
gelo ou em freezer vazio, com cuidado para nã o haver sobreposiçã o dos alimentos,
facilitando a circulaçã o de ar frio.
Os alimentos líquidos e pastosos sã o agitados durante o resfriamento.
13.10. SOBRAS
Sã o consideradas sobras, os alimentos para reposição que não tenham sido distribuídos
desde que a temperatura tenha sido monitorada. Jamais sã o reutilizados alimentos
prontos que tenham sido servidos.
Para o reaproveitamento de alimentos quentes, os mesmos passam pelas etapas de
reaquecimento e resfriamento de forma rigorosa, podendo em seguida ser congelados ou
armazenados em geladeira por no má ximo um dia (24hs). Para uso, os mesmos sã o
reaquecidos mais uma vez até atingir a temperatura mínima de 70ºC em todas as partes e,
só entã o, liberados para consumo.
Para a reutilizaçã o de alimentos frios, estes sã o mantidos armazenados sob refrigeraçã o
por no má ximo 1 dia (24hs) ou congelados. Também podem ser utilizados na elaboraçã o
de pratos quentes, desde que seguidas as normas de reaquecimento descritas acima.
A empresa manté m este Manual de Boas Prá ticas acessível aos seus colaboradores e disponível à s
autoridades sanitá rias. Este documento é revisto e atualizado periodicamente, de acordo com novas
açõ es e mudanças realizadas.
Juntamente com o Manual, existem 4 Procedimentos Operacionais Padronizados, também chamados
POPs, os quais descrevem de maneira objetiva, o passo a passo para a realizaçã o das operaçõ es
relacionadas a:
Higiene e saú de dos manipuladores;
Higienização de instalaçõ es, equipamentos e mó veis;
Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
Higienização do reservató rio de água.
Complementando o sistema de Boas Prá ticas, a empresa utiliza formulá rios com o objetivo de
monitorar a eficá cia dos processos relacionados à segurança dos alimentos, permitindo que a
empresa controle melhor os seus processos. Os modelos dos formulá rios utilizados seguem anexos
a este Manual. Os registros sã o mantidos por período mínimo de 30 (trinta) dias.
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15. BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Saú de. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria RDC nº 216, de 15
de setembro de 2004.
BRASIL, Ministério da Saú de. Secretaria de Vigilâ ncia Sanitária. Portaria nº 1.428, de 26 de
novembro de 1993.
CARVALHO, LEILA. Guia de Boas Prá ticas para Serviços de Alimentação Fora do Lar.
Salvador, ABRASEL – Associaçã o Brasileira de Bares e Restaurantes, 2007. Programa BOAS
– Alimento Seguro.
SILVA JR, ENEO ALVES. Manual de Controle Higiênico Sanitário em Alimentos. Varela, 6ª
ediçã o, 2005, São Paulo.
Manual de elementos de apoio para o sistema APPCC. Rio de Janeiro, SENAC/DN, 2001,
282p. Projeto APPCC Mesa - Convênio CNC/CNI/SEBRAE/ANVISA.
16. ANEXOS
2- DESCRIÇÃO:
2.1.3- Freqüência
Todos os colaboradores devem manter as mãos muito bem limpas, fazendo uso regular das estaçõ es
exclusivas para a lavagem de mã os, com a seguinte freqü ência:
Antes de iniciar o trabalho.
Antes de manipular o alimento.
Ao trocar de atividades, principalmente quando estiver manipulando alimento cru e for
trabalhar com alimento cozido.
Antes de usar luvas e apó s tirá -las.
Apó s utilizar os sanitá rios.
Apó s pegar em dinheiro.
Apó s tossir, espirrar, assoar o nariz ou se coçar.
Apó s comer ou fumar.
Apó s recolher lixo e outros resíduos.
Apó s passar muito tempo em uma mesma atividade.
Todas as vezes que interromper um serviço.
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2.1.4- Procedimento
A técnica para higienizaçã o das mãos deve ter a seqü ência abaixo:
molhar as mã os e antebraços com á gua;
lavar com sabonete líquido anti-séptico;
massagear bem as mã os e antebraços;
enxaguar bem as mã os e antebraços;
secar as mãos com papel toalha descartá vel não reciclado;
descartar o papel dentro da lixeira, sem tocá -la com as mã os.
2.2.1- Freqüência
Tais exames devem ser realizados:
Na admissão.
Na demissã o.
Periodicamente.
No retorno ao trabalho.
Na alteração de funçã o.
3- MONITORAÇÃO:
Para monitorar o cumprimento das açõ es descritas neste documento, a empresa deve:
Realizar avaliaçã o diá ria das condiçõ es de saú de e higiene dos colaboradores.
Fazer registro de controle de higiene e apresentaçã o pessoal.
Fazer o acompanhamento do programa de controle de saú de implementado.
Manter atualizados os atestados de realização dos exames médicos.
Manter atualizada uma lista de controle dos colaboradores treinados em segurança dos
alimentos.
4- AÇÕES CORRETIVAS:
Os colaboradores que nã o cumprem as determinaçõ es de higiene pessoal devem ser
instruídos a corrigir imediatamente a nã o conformidade apresentada e devem estar sujeitos
à s puniçõ es previstas no regimento interno da empresa.
As instalaçõ es sanitárias e estaçõ es para lavagem de mãos devem ser abastecidas com os
produtos para higienização das mã os e descartá veis, sempre que necessário.
Colaboradores que se apresentam para o trabalho com ferimentos devem ser orientados a
realizar o procedimento determinado neste documento e aqueles que se apresentarem com
lesõ es e/ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-
sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de preparaçã o de alimentos
enquanto persistirem tais condiçõ es de saú de, podendo ser encaminhados para consulta
médica.
Quando detectadas falhas operacionais contínuas, caracterizadas por erros individuais, devem
ser realizados treinamentos específicos, abordando os principais temas relacionados à s
dificuldades apresentadas pelos colaboradores.
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5- VERIFICAÇÃO:
A verificaçã o da capacitação técnica e do cumprimento dos procedimentos de higiene e saú de dos
manipuladores deve ser realizada pelo responsável pelas atividades de manipulação de alimentos,
atravé s de observação visual e checagem dos controles e registros de monitoramento efetuados
pela empresa.
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2- DESCRIÇÃO:
A higiene do ambiente da empresa compreende as operaçõ es de higienização da estrutura física
(piso, paredes, etc), dos equipamentos, bancadas de trabalho e utensílios, realizadas de maneira
freqü ente para minimizar os riscos de contaminaçã o dos alimentos.
Como primeira etapa da higienizaçã o, deve-se proceder com a limpeza, que consiste em remover as
substâncias visíveis indesejá veis como terra, poeira, gordura, restos de comida e outras sujidades,
utilizando água potá vel e sabã o ou detergente.
Em seguida deve-se fazer a sanitizaçã o para remover ou reduzir a níveis aceitá veis os
microrganismos, invisíveis a olho nu.
Apó s aplicação de sanitizantes a base de soluçã o clorada, as superfícies devem ser enxaguadas em
água corrente. Nos casos onde for utilizado o á lcool 70°, nã o deve haver enxá gü e.
Todas as superfícies devem secar naturalmente. Os utensílios e equipamentos devem ser guardados
em local apropriado, limpo e seco, protegido contra a poeira e insetos.
3- MONITORAÇÃO:
Para monitorar o cumprimento das açõ es descritas neste documento, a empresa deve:
Realizar avaliaçã o diá ria das condiçõ es de higiene das instalaçõ es, equipamentos e utensílios
de trabalho.
Fazer registro das operaçõ es de higienizaçã o de equipamentos e instalaçõ es que não sã o
realizados diariamente no formulá rio “controle de higienização de equipamentos”.
4- AÇÕES CORRETIVAS:
Quando detectada baixa eficá cia ou alto consumo dos produtos de limpeza, os colaboradores
responsáveis devem receber treinamento das empresas fornecedoras dos materiais de
limpeza, quanto à preparaçã o e forma de utilizaçã o dos produtos químicos de higienizaçã o.
O nã o cumprimento do “Cronograma de Higienizaçã o” da empresa deve ser corrigido com
treinamentos específicos, além de revisão e atualizaçã o do cronograma, de acordo com
mudanças nos produtos e métodos utilizados.
5- VERIFICAÇÃO:
A verificaçã o do cumprimento dos procedimentos de higienizaçã o deve ser realizada pelo
responsá vel pelas atividades de manipulaçã o dos alimentos através de observaçã o visual e checagem
dos registros de monitoramento efetuados.
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1- OBJETIVO:
Este documento deve descrever:
As medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atraçã o, o abrigo, o acesso e/ou a
proliferação de vetores e pragas urbanas.
2- DESCRIÇÃO:
Durante a aplicação do produto químico, o piso deve ser mantido seco para otimizar a
eficiência do tratamento.
Todos os alimentos e utensílios devem ser armazenados em refrigeradores ou armá rios antes
da aplicaçã o dos produtos químicos.
Antes de iniciar o turno no dia seguinte apó s a aplicaçã o, todas as superfícies que entrarem
em contato com alimentos deverã o ser devidamente higienizadas, conforme procedimento
descrito no item “Higiene Ambiental”.
3- MONITORAÇÃO:
A eficácia do controle integrado de vetores e pragas deve ser monitorada a partir da aplicaçã o do
formulá rio “Registro de Ocorrência de Pragas”, preenchido através dos relatos de observaçã o de
pragas e/ou indicaçõ es de sua presença, como fezes, produtos danificados, entre outros.
4- AÇÕES CORRETIVAS:
A empresa deve comunicar à empresa responsá vel pelo controle de pragas todas as vezes que
houver relatos contínuos de ocorrências de pragas, solicitando açõ es corretivas como
mudança nos produtos aplicados, instalação de equipamentos anti-pragas ou aumento na
freqü ência de aplicaçã o dos produtos.
Para corrigir quaisquer irregularidades nos documentos de garantia do serviço, a empresa
deve solicitar novo certificado que comprove a correta aplicaçã o do controle químico.
5- VERIFICAÇÃO:
A verificaçã o deste controle integrado de pragas deve ser realizada pelo responsável pelas
atividades de manipulação de alimentos, através de observaçã o e da checagem do certificado
atualizado e dos registros efetuados no formulá rio “Registro de Ocorrência de Pragas”.
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2- DESCRIÇÃO:
A empresa utiliza á gua potá vel na produçã o e manipulaçã o de alimentos, sendo abastecida pela
empresa de abastecimento pú blico.
2.2.1 - Freqüência
A empresa deve realizar a higienizaçã o do reservató rio a cada seis meses ou toda vez em que
houver a ocorrência de acidentes como entrada de animais, insetos e folhas.
2.2.2 - Procedimento
A higienizaçã o do reservató rio de água deve ser planejada para ocorrer quando a empresa não
estiver em funcionamento, ou quando não for necessária a utilização de água por cerca de 1 hora.
Deve-se aplicar o procedimento a seguir (fonte: Silva Junior, 2005):
amarrar a bó ia ou fechar o registro de entrada de água no reservató rio;
esvaziar o reservató rio até a altura de cerca de um palmo de água;
fechar a saída de água;
escovar as paredes internas e o fundo com água e escova de fibra vegetal ou sintética (não
usar sabão, detergente ou outro produto), desprendendo todo o resíduo e matéria orgâ nica;
retirar os resíduos do fundo do reservató rio com auxílio de um balde e um pano limpo, com
cuidado para nã o danificar as paredes;
abrir os registros de saída e entrada da á gua;
enxaguar bem as paredes com á gua limpa, mantendo as torneiras abertas para que não
sobrem resíduos nos canos;
fechar a entrada da á gua;
banhar todo o interior do reservató rio com soluçã o de cloro a 500 mg/litro, deixando as
torneiras abertas para que esta soluçã o escorra pelos canos;
aguardar 30 minutos;
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20 mL (ou 2 colheres de sopa) de á gua sanitá ria com 2,5% de cloro ativo para cada
litro de á gua
3- MONITORAÇÃO:
A empresa utiliza á gua potá vel na produçã o e manipulaçã o de alimentos, sendo abastecida pela
empresa de abastecimento pú blico.
A higienização do reservató rio deve ser monitorada através do formulá rio “Registro de
Higienização de Reservató rio de Á gua”, a ser preenchido pelo responsá vel pela higienizaçã o, apó s a
realizaçã o do procedimento.
4- AÇÕES CORRETIVAS:
Em casos especiais, a empresa pode optar pela aquisição de á gua potável para suprir seu
abastecimento por determinado período de tempo.
Quando detectadas falhas na periodicidade ou eficá cia da higienização dos reservató rios, os
colaboradores responsáveis devem receber novo treinamento para a correta preparação da
solução sanitizante e aplicaçã o do procedimento, de acordo com sua descriçã o. No caso de
terceirização desse serviço, a empresa responsá vel pela higienização deve ser contatada ou
mesmo substituída.
5- VERIFICAÇÃO:
Nos casos de fonte alternativa, a potabilidade da água deve ser verificada atravé s dos laudos
emitidos apó s aná lises laboratoriais.
A verificação do cumprimento do procedimento de higienizaçã o deve ser realizada pelo gerente
atravé s da checagem dos registros efetuados no formulá rio “Registro de Higienizaçã o de
Reservató rio de Á gua”.