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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Departamento de Ciências Exatas


Curso de Licenciatura em Química
Avenida Transnordestina, S/N - Novo Horizonte - Avenida Universitária,
Módulo 5, 44036-900, Feira de Santana, Bahia, Brasil.

DOUGLAS OLIVEIRA SAMPAIO

RESENHA CRÍTICA

FEIRA DE SANTANA-BA
2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
EXA 473 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA II

DOUGLAS OLIVEIRA SAMPAIO

Professor:
Ivanice e Assicleide

RESENHA CRÍTICA

Trabalho desenvolvido no curso de


Licenciatura em Química da
Universidade Estadual de Feira de
Santana, como requisito parcial de na
disciplina de EXA 473 – ESTÁGIO
SURPEVISIONADO EM QUÍMICA II.

FEIRA DE SANTANA-BA
2022
António Sampaio da Nóvoa

1 REFERÊNCIA

NÓVOA, António; ALVIM, Yara. Escolas e Professores, Proteger, Transformar,


Valorizar. Salvador, Sec/Iat, p. 116, 2022.

2. CREDENCIAIS DO AUTOR

Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genève, Suíça


(1986) e doutor em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de
Paris IV-Sorbonne (2006). A sua vida como docente universitário inicia-se na
Universidade de Genève, como assistente, em 1982.

3. RESUMO

No capítulo dois o autor destaca que é necessário repensar o modelo de


escola atual e demarca primeiramente três dimensões do modelo escolar que
devem ser revistas: A celebração de um contrato social que atribui a sistemas
especializados de ensino o direito e o dever de promover a escolarização de
todas as crianças e, mais tarde, dos jovens; a consolidação de uma estrutura
organizacional, em torno de um espaço escolar que tem como referência central
a sala de aula e de um tempo horário regular, fatiado de hora em hora; A
consagração da lição como base de uma pedagogia que pode ser ilustrada pela
metáfora do “quadro negro”, na qual um professor dá aulas a uma turma
relativamente homogénea de alunos.

No segundo momento do capítulo o autor discuti aspectos referente a


pandemia de 2020 é como essa questão impôs a escola uma mudança frágil e
precária. Impetrando na escola a inteligência artificial ou às learning machines,
apelando a novas formas e aprendizagem cada vez mais “personalizadas”, com
forte recurso às tecnologias.

Nesse cenário precarizado o autor destaca três lições aprendidas como


resposta a pandemia:

1- A resposta ao nível dos sistemas educativos foi frágil e inconsistente.


Os ministros e as autoridades públicas ficaram dependentes de
plataformas e de conteúdos disponibilizados por empresas privadas,
não sendo sequer capazes de assegurar o acesso digital a todos os
alunos.
2- A resposta ao nível das escolas, através das suas direções
avançaram soluções mais adequadas, sobretudo quando
conseguiram uma boa ligação às famílias e o apoio das autoridades
locais.
3- E a nível de professores que, através da sua autonomia profissional
e de dinâmicas de colaboração, conseguiram avançar propostas
robustas com sentido pedagógico e com preocupações inclusivas.

Por fim, o autor revela que um dos pontos que pode ser observado na escola por
meio da crise da COVID-19 está a revelação que a mudança é não só
necessária, mas urgente e possível. Ao passo que embora precarizada o sistema
de ensino notabilizou um movimento nesse sentido.

4 APRECIAÇÃO CRÍTICA DO RESENHISTA

Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, as escolas brasileiras


tiveram que se adaptar a uma nova realidade. Em um contexto de
excepcionalidade, o isolamento social mudou a dinâmica dos espaços de
aprendizagem e alternativas passaram a ser adotadas com o objetivo de reduzir
o prejuízo educacional e a preservação do direito à educação.

Uma questão a se pontuar é a desigualdade gigante entre os sistemas


públicos e privados da educação básica e a própria distância social entre as
famílias dos estudantes. Enquanto alunos de escolas particulares aprendem por
meio de diversos recursos e estratégias combinadas, como vídeo ao vivo ou
gravado, envio de tarefas, mentoria e sessões em grupos menores para tirar
dúvidas, muitos estudantes das escolas públicas sequer têm acesso à internet.

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