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Índice

INTRODUÇÃO 06 Combustíveis gasosos


Combustível oxigenado
ABREVIAÇÕES E GLOSSÁRIO DOS LUBRIFICANTES 07
Conversor catalítico
A 08
Coroa
Aderência de anéis Corrosão
Aditivo Corrosividade ao cobre
Aditivo antiestático Custo bruto do tratamento de aditivo
Agente antidesgaste distribuído (GATC)
Agente EP (Aditivo de pressão extrema) Custo bruto do tratamento de aditivo (GATC)
Agente antiespumante Custo líquido do tratamento de aditivo
Anéis distribuído
Arranhões Custo líquido do tratamento de aditivos

B 10
D 14

Blow-by ou vazamento Deformação superficial falsa


Borra Demulsibilidade

C 11
Densidade

Cames Depósito do motor

Capacidade de bombeamento Desgaste corrosivo

Cavitação Desnaturantes

Centipoise Destilação

Centistoke Detergente

Chumbo Detonação
Diluição do óleo do motor Furação
Dispersante
G 20

E 16 Gasolina
Elevador de válvula Gravidade
Elevador do índice de cetano
H 21
Emissões (fontes móveis)
Hidroacabamento
Emulsificador
Erosão I 22

Esboroamento Índice de cetano

Espigão Índice de estabilidade de cisalhamento (SSI)

Estabilidade da oxidação Índice de estabilidade de cisalhamento temporário (TSSI)

Estabilidade hidrolítica Índice de iodo (valor)

Etanol combustível Índice de neutralização

Extração do solvente Índice de octana


Índice de viscosidade (VI)
18
F
Inibidor
Fadiga
inibidor de corrosão
FAS
inibidor de oxidação
Ferrografia
Inibidor do ponto de derramamento
Fluxo newtoniano
Insolúveis
Fluxo plástico
FOS L 25

FOT Lubrificação

Fricção Lubrificação eletrohidrodinâmica

Fricção de fluidos (ou fricção fluídica) Lubrificante sintético


M 26 Poise (P)
Mistura gasolina/etanol Polimento
Modelo EPA complexo Ponto de derramamento
Modelo EPA simples Ponto de fusão
Modificador de viscosidade Ponto de névoa
Morfologia Ponto extremo
Pré-ignição
N 28
Pressão do vapor - REID (RVP)
Naftênico
Nitração R 35

Novo refinamento Refino (ou refinamento)


Refinamento de solvente
O 29
Requisito de octana (OR)
Óleo branco
Reticulação de gás de escape (EGR)
Óleo multiviscoso (ou multigraduado)
Riscadura
Óleo neutro
Rolagem e martelagem
Oxidação
Oxigenação S 37

Ozônio e áreas de saturação conjunta SEM


Simulador de partida a frio (CCS)
P 31
Stoke (St)
Parafínico
Perda de viscosidade temporária (TVL) T 38

Perda percentual de viscosidade permanente (PPVL) Taxa de compressão


Perda percentual de viscosidade temporária (PTVL) Tribologia
Período de indução Terrenos
V 39

Ventilação positiva do cárter (PCV)


Verniz
Viscosidade
Viscosidade cinemática
Viscosidade da taxa de alto cisalhamento

Z 41

ZINC (ZDP ou ZDDP)

SIGLAS DE NOMES DE ORGANIZAÇÕES 42

CONCLUSÃO 46

SOBRE O PORTAL 47

SOBRE A PETRONAS 49
Introdução
A lubrificação industrial vai muito além de simplesmente manter os intervalos de
troca no período especificado pelo fabricante. Assim como cada ativo tem uma
função e necessidade, os fluidos também seguem uma série de requisitos que o
tornam próprio para cada sistema.

Por conta dessas particularidades, uma série de termos e siglas passa a fazer
parte da rotina dos responsáveis pelo setor. Conhecê-las ajuda a entender
melhor onde e como aplicar o lubrificante, saber o que se pode esperar dele e
quais adversidades podem ocorrer.

Neste e-book, preparamos um glossário com os principais termos e siglas


utilizados na lubrificação industrial. Nele, você vai encontrar respostas para
muitas dúvidas que podem surgir já na leitura do rótulo do produto, além de
complementar os seus conhecimentos sobre o assunto.

Boa leitura!
GLOSSÁRIO DA LUBRIFICAÇÃO - PRINCIPAIS TERMOS E ABREVIAÇÕES ABREVIAÇÕES E GLOSSÁRIO DOS LUBRIFICANTES

A
Aderência de anéis
Congelamento do anel do pistão na ranhura nos motores com pistão
ou em compressores alternativos devido ao acúmulo de sedimentos
pesados na zona do anel.

Aditivo
Qualquer material adicionado a um óleo básico para alterar suas
propriedades, características ou desempenho.

Aditivo antiestático
Aditivo que aumenta a condutividade dos combustíveis de
hidrocarboneto para acelerar a dissipação de cargas eletrostáticas
durante distribuições de alta velocidade. Dessa forma, reduz o risco
de incêndio/explosão.

Agente antidesgaste
Um aditivo ou seus produtos reagentes que formam películas finas
e viscosas em peças altamente carregadas para impedir o contato
entre materiais.

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Agente EP (aditivo de extrema pressão) Arranhões


Aditivo lubrificante que impede o emperramento das superfícies Finos arranhões abrasivos na direção do deslizamento.
metálicas deslizantes sob condições de pressão extrema.
A principal aplicação deste aditivo é em lubrificantes de
Aumento dos requisitos de octana (ORI)
engrenagens.
O ORI do motor aumenta proporcionalmente ao acúmulo de
sedimentos na câmara de combustão, atingindo normalmente
Agente antiespumante um valor de equilíbrio após 10.000 a 30.000 km. O ORI é uma
Aditivo usado para suprimir a tendência espumante dos medida do aumento e pode ser situada no intervalo de três a
produtos de petróleo em operação. Pode ser óleo de silicone dez algarismos.
para romper bolhas superficiais ou um polímero para reduzir a
quantidade de pequenas bolhas formadas.

Anéis
Elementos metálicos circulares que se deslocam pelas ranhuras
do pistão e proporcionam vedação por compressão durante a
combustão. Usados também para espalhar óleo de lubrificação.

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B
Blow-by ou vazamento
Passagem do combustível não queimado e de gases de combustão
pelos anéis do pistão em motores de combustão interna. Tem como
resultado a diminuição do combustível e a contaminação do óleo do
cárter.

Borra
Resíduo espesso e escuro que pode ser formar nas superfícies de
motores devido à oxidação do lubrificante (em casos mais graves,
se torna endurecida e incorpora uma consistência carbônica).
Sua formação está associada às elevadas temperaturas e à reação
do lubrificante com o oxigênio presente no ar. A utilização do
fluido adequado e a realização da troca, respeitando os intervalos
estipulados pelo fabricante do equipamento, irá evitar a formação de
borra.

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Cames

C
Eixo excêntrico usado na maioria dos motores de combustão interna
para abrir e fechar as válvulas.

Capacidade de bombeamento
Refere-se às características de viscosidade em baixas temperaturas
e baixas taxas de cisalhamento-tensão de determinado óleo que
viabilizam um escoamento satisfatório para a bomba de óleo do
motor e a posterior lubrificação dos componentes móveis.

Cavitação
Fenômeno muito comum em bombas hidráulicas. Ocorre quando
há presença de bolhas no líquido que, ao passarem para uma região
de baixa pressão ao longo da circulação, implodem, podendo causar
desgaste severo do equipamento.

Centipoise
Unidade de medida da viscosidade absoluta (ou dinâmica) em
um fluido. Um centipoise (cP) é igual a 0,01 Poise e equivalente a
1 milipascal segundo (mPa-s) em unidades SI. Confira também a
definição de Poise neste glossário.

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C
Centistoke Combustível oxigenado
Unidade de medida da viscosidade cinemática de um fluido. Combustível para motores de combustão interna contendo
Um centistoke é igual a 0,01 stoke e equivalente a 1mm²/s oxigênio combinado na molécula (por exemplo: álcoois, éteres
em unidades SI. Confira também a definição de Stoke neste e ésteres). O termo se aplica também a misturas de gasolina
glossário. com oxigenados (por exemplo: Gasohol), contendo metano
anídrico a 10% por volume em gasolina sem chumbo.
Chumbo
Nome comum do chumbo tetraelita ou tetramelito. Aditivo
Conversor catalítico
usado na gasolina para aumentar os índices de octano. O
Desde 1975, é parte integrante dos sistemas de controle de
chumbo natural é, normalmente, usado em mancais e ligas de
emissões geradas por veículos. Os conversores oxidantes
buchas.
removem hidrocarbonetos e monóxidos de carbono (CO) dos
gases de escape, reduzindo, ao mesmo tempo, as emissões
Combustíveis gasosos
de óxidos de nitrogênio (NOx) do controle de conversores.
Gases hidrocarbônicos liquefeitos ou comprimidos (propano,
Ambos utilizam catalisadores de metais nobres (platina, paládio
butano ou gás natural). São cada vez mais usados em veículos
ou ródio), que podem ser “corrompidos” por compostos de
motorizados como substitutos para gasolina e diesel.
chumbo ou fósforo no combustível ou lubrificante.

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C
Coroa Custo bruto do tratamento de aditivos (GATC)
Parte superior do pistão em motores de combustão interna, Custo do aditivo em uma unidade de volume de produto
acima do anel de combustão. É diretamente exposta à ação acabado, sem incluir crédito do fluido básico ou custos de
direta das chamas. envio.

Corrosão Custo líquido do tratamento de aditivo


Desgaste resultante do movimento de pequena amplitude entre
duas superfícies. Pode produzir material de desgaste na forma
distribuído (NDTC)
Custo do aditivo em uma unidade de produto acabado,
de óxido vermelho ou preto.Corrosividade ao cobre
incluindo o crédito de fluido básico e os custo de envio.
Medida qualitativa da tendência de determinado produto de
petróleo sofrer corrosão ao cobre puro.
Custo líquido do tratamento de aditivos (NATC)
Custo de aditivo em uma unidade de produto acabado,
Corrosividade ao cobre incluindo crédito de fluido básico, mas sem custos de envio.
Medida qualitativa da tendência de determinado produto de
petróleo sofrer corrosão ao cobre puro.

Custo bruto do tratamento de aditivo distribuído


(GATC)
Custo do aditivo em uma unidade de volume de produto
acabado, incluindo o custo de envio, mas não o crédito do
fluido básico.

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D
Deformação superficial falsa
Corrosão causada pelo atrito entre componentes no mancal. Pode
surgir como uma depressão ou amassado, mas a superfície original
sofre desgaste.

Demulsibilidade
Medida da capacidade de um fluido separar-se da água.

Densidade
Massa por volume unitário.

Depósito do motor
Acúmulo sólido ou persistente de resíduo de borra, verniz e
carbonáceos resultantes do vazamento de combustível queimado
(total ou parcialmente) ou da decomposição parcial do lubrificante do
cárter. Também contribuem para isso a água oriunda da condensação
de produtos de combustão, o carbono, os resíduos de combustível
ou de aditivos lubrificantes, a poeira e as partículas metálicas.

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Desgaste corrosivo Detonação


Desgaste provocado por reação química. Combustão não controlada da porção restante (gás residual)
de uma mistura de ar/combustível no cilindro de motores de
Desnaturantes ignição por centelha. Também conhecido como “knock” ou
Componentes tóxicos ou nocivos usados em etanol combustível “ping”.
para torná-lo impróprio como bebida de consumo.
Diluição do óleo do motor
Destilação Contaminação do óleo do cárter por combustível não
Ensaio básico usado para caracterizar a volatilidade de queimado, resultando em menor viscosidade e ponto de fulgor.
determinada gasolina ou combustível destilado. Pode indicar desgaste de componentes ou desajuste no sistema
de combustível.
Detergente
Substância adicionada a combustíveis ou lubrificantes para Dispersante
manter limpas as peças do motor. Nas fórmulas de óleos Aditivo que ajuda a manter a suspensão coloidal de
motores, os detergentes comumente usados são sabões contaminantes sólidos presentes no óleo do cárter, impedindo
metálicos com basicidade de reserva destinados a neutralizar a formação de depósitos de borra e verniz nas peças do motor.
ácidos formados durante a combustão.

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E
Elevador de válvula
Chamado também de “seguidor do came”, é um componente do
design de motores que utiliza um sistema de acoplamento entre o
came e a válvula objeto da sua operação. Normalmente, o elevador
transforma o movimento rotatório do came em movimento linear de
vai e vem no sistema de acoplamento.

Elevador do índice de cetano


Aditivo (normalmente, um nitrato orgânico) que aumenta o índice de
cetano do combustível.

Emissões (fontes móveis)


A queima do combustível produz a emissão de gases de escape que
podem ser considerados poluentes. Água e CO₂ não fazem parte
desta categoria, mas CO, NOx e hidrocarbonetos estão sujeitos a
controle legislativo. Todos os três gases são emitidos por motores
a gasolina. Motores a diesel emitem também partículas sujeitas a
controle.

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Emulsificador Estabilidade hidrolítica


Aditivo que promove a formação de uma mistura estável, ou Capacidade dos aditivos e certos lubrificantes sintéticos
emulsão, do óleo e da água. resistirem à decomposição química (hidrólise) na presença de
água.
Erosão
Desgaste de uma superfície pelo contato com fluidos ou sólidos. Etanol combustível
Etanol (álcool etílico - C₂H5OH) contendo impurezas, inclusive
Esboroamento água, mas sem desnaturantes.
Dano grave caracterizado por crateras, cavidades e rachaduras
espaçosas. Relacionado à sobrecarga e à fadiga. Extração do solvente
Processo de refinamento usado para separar componentes
Espigão reativos (hidrocarbonetos não saturados) dos destilados
Nos dentes de engrenagens, refere-se a uma forma de fluxo lubrificantes. Tem como finalidade melhorar a reação a aditivos,
plástico caracterizada por sua aparência ondulada na superfície
do dente.

Estabilidade da oxidação
Resistência de determinado produto de petróleo à oxidação e,
portanto, uma medida da sua possível vida útil ou do tempo de
validade.

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F
Fadiga
Desintegração, lasca ou rachadura de uma superfície devido ao
estresse além da resistência ou limite elástico do material.

FAS
Todas as despesas pagas até o cais. Um termo de importação/
exportação.

Ferrografia
Análise de partículas magnéticas.

Fluxo newtoniano
Característica reológica de um fluido em que a taxa de cisalhamento
é diretamente proporcional à força de cisalhamento, como nos
óleos de graduação fixa que não contêm modificador de viscosidade
polimérica. Quando a taxa de cisalhamento é indiretamente
proporcional à força de cisalhamento, o fluxo não é newtoniano,
assim como nos óleos que contêm modificadores de viscosidade ou
óleo de motor usado carregado de fuligem.

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Fluxo plástico Fricção de fluidos (ou fricção fluídica)


Deformação superficial do metal como resultado de Ocorre entre as moléculas de um gás ou líquido em movimento,
escoamento plástico sob cargas pesadas. sendo expressa na forma de tensão de cisalhamento. Diferente
da fricção de sólidos, a fricção de fluidos varia conforme a
FOS velocidade, a área e, principalmente, a viscosidade.
Livre de despesas de transporte. Um termo de importação/
exportação. Furação
Cavidades superficiais no metal. Podem estar relacionadas à
FOT fadiga, sobrecarga ou corrosão.
Posto no caminhão livre de despesas. Um termo de importação/
exportação.

Fricção
Resistência ao movimento de um objeto sobre outro. A fricção
depende da suavidade das superfícies de contato, bem como
da força com que são pressionadas.

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G
Gasolina
Uma mistura volátil de hidrocarbonetos líquidos contendo pequenas
quantidades de aditivos. É adequada para uso como combustível em
motores de ignição por centelha e combustão interna.

Gravidade
Em produtos de petróleo, a relação massa/volume se expressa em
forma de:

Massa/unidade do produto por volume a 60ºF


Gravidade específica =
Massa/unidade da água por volume a 60ºF

141.5
Gravidade API = - 131.5
Gravidade específica a 60ºF/60ºF

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21
H Hidroacabamento
Processo de tratamento de óleos básicos extraídos de matéria bruta
com hidrogênio para saturá-los e proporcionar maior estabilidade.

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I
Índice de cetano
Medida da qualidade de ignição do combustível diesel, conforme
determinada em um motor de teste com cilindro único, que mede o
atraso de ignição em relação aos combustíveis de referência primária.
Quanto maior o índice de cetano, mais fácil será para dar partida
em motores de alta velocidade com injeção direta. Haverá também
menor incidência de “fumaça branca” e “detonação pelo diesel” após
a partida.

Índice de estabilidade de cisalhamento (SSI)


Medida para a perda irreversível da viscosidade do óleo atribuível ao
modificador de viscosidade quando o óleo é submetido a condições
especiais de teste ou de operação do motor. Também chamado de
Índice de Estabilidade Permanente de Cisalhamento (PSSI), o SSI é
definido pela seguinte equação:

SSI = 100(Vo-Vs)/(Vo-Vb)

onde: Vo = viscosidade do óleo sem cisalhamento


Vs = viscosidade do óleo com cisalhamento
Vb = viscosidade do óleo básico

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Índice de estabilidade de cisalhamento Índice de neutralização


temporário (TSSI) Medida de acidez (TAN) ou alcalinidade (TBN) de determinado
Medida que avalia o quanto o modificador de viscosidade óleo. O número corresponde à massa em miligramas da
contribui para a perda percentual de viscosidade do óleo quantidade de ácido (HCl) ou da base (KOH) necessária para
sob condições de alto cisalhamento. A perda temporária de neutralizar um grama de óleo. O TBN é medido, tipicamente,
cisalhamento é resultante da redução reversível da viscosidade em lubrificantes de motor, onde a combustão gera subprodutos
em áreas de alto cisalhamento do motor, um efeito que pode ácidos que devem ser neutralizados. Por sua vez, o TAN é
influenciar positivamente na economia de combustível e a aplicado aos demais tipos de lubrificante.
velocidade de arranque a frio.
Índice de octana
Índice de iodo (valor) Medida de capacidade do combustível impedir detonações
A porcentagem de iodo a ser absorvida por uma substância em motores de ignição por centelha. Medido em motores de
quimicamente não saturada (óleo básico, óleo vegetal, cilindro único padrão com taxa de compressão variável por
borracha, etc) durante certo tempo sob condições arbitrárias. meio de comparação com combustíveis de referência primária.
Medida de não saturação. Sob condições amenas, o motor mede o índice de Octana
Procurado (RON) e, sob condições severas, o índice de Octanas
do Motor (MON). Nas situações em que a lei exige a divulgação,
é usado o Índice Antidetonação (AKI). O índice corresponde à
média de RON e MON (R +M)/2

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Índice de viscosidade (VI) Inibidor de oxidação


Refere-se à relação da viscosidade com a temperatura do Substância adicionada em pequenas quantidades a
fluido. É determinado pela medição das viscosidades cinéticas determinados produtos de petróleo para aumentar sua
do óleo a 40ºC e 100ºC, empregando as tabelas ou fórmulas resistência à oxidação, estendendo sua vida útil ou tempo de
inclusivas na ASTM D 2270. Os fluidos com alto índice de validade. Também chamado de antioxidante.
viscosidade, normalmente, exibem menos alterações sob ação
da temperatura que os fluidos com baixo índice de viscosidade. Inibidor do ponto de derramamento
Aditivo usado para reduzir o ponto de derramamento ou a
Inibidor baixa fluidez da taxa de cisalhamento em baixa temperatura de
Aditivo que melhora o desempenho de determinado produto de determinado produto de petróleo.
petróleo por meio de controle de reações químicas indesejáveis
(inibidor de oxidação, inibidor de ferrugem, etc). Insolúveis
Contaminantes presentes em óleos usados devido à poeira,
Inibidor de corrosão sujeira, partículas de desgaste ou produtos de oxidação.
Aditivo que protege superfícies de metal lubrificadas contra Medidos, geralmente, como pentano ou benzeno insolúvel
ataques químicos por água ou outros contaminantes corrosivos. para referir a característica insolúvel.

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L
Lubrificação
Controle de fricção e desgaste causados pela introdução de uma
película redutora de atrito entre superfícies móveis em contato. Pode
ser uma substância fluida, sólida ou plástica.

Lubrificação elastohidrodinâmica (EHL)


Regime de lubrificação caracterizado por altas cargas unitárias e altas
velocidades nos elementos do mancal, onde as peças de encaixe
sofrem deformação elástica devido à incompressibilidade da película
lubrificante sob pressão extremamente alta.

Lubrificante sintético
Fluido lubrificante obtido pela reação química de determinados
materiais a uma composição química específica para produzir certo
composto com propriedades planejadas e previsíveis.

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M Mistura de gasolina/etanol
Combustível para motores automotivos de ignição por centelha
contendo etanol combustível desnaturado em gasolina básica. Pode
ser com ou sem chumbo.

Modelo de EPA complexo


Mais restritivo que o modelo simples, com limites de vapor de Reid
(RVP), oxigênio, olefinas, benzeno, enxofre e T-90.

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Modelo de EPA simples Modificador de viscosidade


Em vigor desde 1° de janeiro de 1995, é usado para definir a Aditivo lubrificante (normalmente um polímero) cuja função
gasolina reformulada. O modelo inclui requisitos de RVP e teor é disponibilizar propriedades reológicas benéficas aos óleos
de oxigênio para reduzir as emissões de compostos orgânicos lubrificantes, como redução da tendência de a viscosidade do
voláteis. Inclui teores de oxigênio, benzeno, enxofre, olefinas e óleo se alterar à ação da temperatura.
T-90 a níveis iguais ou inferiores aos parâmetros de 1990 das
refinadoras. Morfologia
Envolve estrutura ou forma.

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N
Naftênico
Um tipo de fluido de petróleo que é derivado de óleo naftênico bruto
contendo alta proporção de grupos de metileno de anel fechado.

Nitração
Processo pelo qual óxidos de nitrogênio atacam fluidos de petróleo a
baixas temperaturas. Geralmente, resulta no aumento da viscosidade
e na formação de sedimentos.

Novo refinamento
Processo de aproveitamento de óleos lubrificantes usados e sua
restauração a uma condição semelhante a dos óleos virgens por
meio de filtragem, absorção de argila ou métodos mais elaborados.

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O
Óleo branco
Óleo lubrificante altamente refinado e usado para aplicações
especiais, como cosméticos e medicamentos.

Óleo multiviscoso (ou multigraduado)


Óleo para motor ou engrenagem que atende às exigências de mais
de uma classificação SAE de grau de viscosidade. Assim, pode ser
usado em uma faixa mais ampla de temperatura que o óleo de
graduação única.

Óleo neutro
Base dos lubrificantes diesel automotivos mais comuns. Refere-se a
cortes gerais leves na destilação a vácuo.

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Oxidação Ozônio e áreas de saturação conjunta


Os átomos de oxigênio atacam e rompem elos entre os Qualquer área dos Estados Unidos continentais que não atende
demais átomos nas cadeias moleculares. O processo é às exigências da Clean Air Act (Lei anti poluição atmosférica)
acelerado pelo calor, luz, catalisadores de metal e a presença de 1990 referentes a monóxido de carbono ou poluentes
de água, ácidos ou contaminantes sólidos. Resulta em maior troposféricos.
viscosidade e formação de sedimentos. É o principal processo
de envelhecimento do lubrificante.

Oxigenação
Composto orgânico sem resíduos de combustão contendo
oxigênio (como álcool ou éter) que pode ser usado como
combustível ou suplemento combustível.

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P
Parafínico
Um tipo de fluido de petróleo que é derivado de óleo parafinado
bruto contendo alta proporção de hidrocarbonetos saturados de
cadeia fixa.

Perda de viscosidade temporária (TVL)


Diferença entre a viscosidade dinâmica medida a uma alta taxa de
cisalhamento em relação a que foi determinada a uma baixa taxa
de cisalhamento. Ambas as viscosidade são medidas à mesma
temperatura.

Perda percentual de viscosidade permanente (PPVL)


Medida da PVL relativa à viscosidade de óleo novo. Equivalente à PVL
dividida pela viscosidade do óleo novo, multiplicada por 100.

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Perda percentual de viscosidade temporária Poise (P)


(PTVL) Unidade de medição da resistência de determinado fluido ao
Diferença entre a viscosidade de determinado óleo medida a escoamento (isso é, a viscosidade). A definição se baseia na
baixas e altas taxas de cisalhamento, dividida pela viscosidade tensão de cisalhamento (em dinas/cm²) necessária para mover
medida a uma baixa taxa de cisalhamento, multiplicada por 100. uma camada de fluido através de outra a uma espessura total de
Todas as viscosidades devem ser medidas à mesma temperatura 1cm à velocidade de 1cm/s. Essa viscosidade é independente da
usando as mesmas unidades (cSt ou cP). densidade do fluido e está diretamente relacionada à resistência
do escoamento.
Período de indução Estresse do cisalhamento dinas/cm²
Nos ensaios de oxidação, corresponde ao tempo durante o qual Viscosidade = = = 1 Poise
Taxa do cisalhamento s
a oxidação se mantém em uma taxa constante e relativamente
baixa. Termina no produto em que a taxa de oxidação aumenta
drasticamente. Polimento (Furo)
Uniformização excessiva do acabamento superficial de
determinado revestimento ou furo cilíndrico no motor até a
obtenção de um visual espelhado, resultando em diminuição
da vedação do anel e de desempenho do consumo de óleo.

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Ponto de derramamento Ponto de névoa


Indicador da capacidade de um óleo ou combustível destilado A temperatura na qual se forma uma névoa de cristais de cera
escoar a baixas temperaturas operacionais. Corresponde quando um lubrificante ou combustível destilado é resfriado sob
à temperatura mais baixa na qual o fluido escoa quando condições padrão. Indica a tendência do material em obturar
refrigerado sob condições prescritas. filtros ou pequenos orifícios sob condições operacionais ou de
clima frio.
Ponto de fusão
Temperatura mínima de resistência de um fluido à combustão Ponto extremo
(ou fusão) instantânea, ocorrendo, porém, sua queima A temperatura de vapor mais elevada registrada durante um
constante (ponto de combustão) antes disso. O ponto de fusão ensaio de destilação de determinado óleo ou petróleo.
é um indicador importante dos perigos de incêndio e explosão
associados a produtos de petróleo.
Pré-ignição
Ignição da mistura de ar/combustível em motores à gasolina
antes do disparo da vela de ignição. Geralmente causada por
combustível incandescente ou por sedimentação de lubrificante
na câmara de combustão, a pré-ignição desperdiça potência e
pode causar danos ao motor.

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GLOSSÁRIO DA LUBRIFICAÇÃO - PRINCIPAIS TERMOS E ABREVIAÇÕES ABREVIAÇÕES E GLOSSÁRIO DOS LUBRIFICANTES

Pressão do Vapor - REID (RVP) Preventivo contra ferrugem


Medida da pressão de valor acumulado acima de uma amostra Composto para revestir superfícies metálicas com uma película
de gasolina ou outro combustível volátil em bombas padrão a protetora contra a ferrugem. Comumente usado para preservar
37,8ºC (100ºF). Usada para prever as tendências de bloqueio de equipamentos armazenados.
valor de determinado combustível no sistema de combustível
do veículo. Sujeita a controle legal em algumas áreas para limitar
a poluição do ar gerada pela evaporação de hidrocarboneto
durante a dispensação.

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R
Refino (ou refinamento)
Uma série de processos para converter o óleo bruto e suas funções
em produtos de petróleo acabados, incluindo desintegração
térmica, desintegração catalítica, polimerização, alquilação, reforma,
hidrodesintegração, hidrogenação, tratamento hidrogênico,
Hydrofining, extração de solvente, remoção de cera, remoção de
óleo, tratamento ácido, filtragem de argila e remoção de asfalto.

Refinamento de solvente
Processo pelo qual óleos básicos lubrificantes são extraídos de óleo
gasoso pesado e processado ou outros fluxos brutos pesados e
processados utilizando solventes seletivos, como furfurol ou fenol.

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Requisito de octana (OR) Riscadura


Combustível de referência com o mais baixo índice de octana Desgaste anormal do motor devido à ruptura e soldagem
que permitirá o motor operar sem detonações sob condições localizadas. Pode ser evitado pelo uso de aditivos modificadores
ou funcionamento padrão. O OR é uma característica própria de fricção, pressão extrema e antidesgaste.
de cada motor.
Rolagem e martelagem
Reticulação de gás de escape (EGR) Nos dentes da engrenagem é uma forma de fluxo plástico que
Sistema destinado a reduzir as emissões automotivas de óxidos confere à superfície uma aparência martelada. O metal pode
de nitrogênio (NOx). O sistema direciona os gases de escape rolar pelas pontas dos dentes.
para o carburador ou o coletor de aspiração, onde a mistura
de ar/combustível é diluída e as temperaturas de pico de
combustão são reduzidas. diminuindo a tendência de formação
de NOx.

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S
SEM
Microscópio de elétrons de penetração.

Simulador de partida a frio (CCS)


Viscosímetro de taxa de cisalhamento intermediária que prevê a
capacidade de o óleo possibilitar uma velocidade de arranque
satisfatória a ser desenvolvida em motores a frio.

Stoke (St)
Unidade de medição da viscosidade cinética, definida pela relação da
viscosidade dinâmica do fluido com sua densidade. Normalmente,
expressa em centistokes (cSt), onde 1 stoke = 100 cSt e 1 cSt = 1
mm²/s.

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T
Taxa de compressão
Em motores de combustão interna, corresponde à porção do volume
do espaço de combustão no centro morto inferior em relação ao
centro morto superior.

Tribologia
Ciência das interações entre superfícies que se movem próximas
umas das outras, incluindo o estudo da lubrificação, da fricção e do
desgaste.

Terrenos
Áreas circunferenciais entre as ranhuras de um pistão.

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V
Ventilação positiva do cárter (PCV)
Sistema que remove gases do cárter e os redireciona através do
coletor de aspiração do carburador até a câmara de combustão,
onde os hidrocarbonetos colocados em recirculação são queimados.
A válvula de PCV controla o fluxo dos gases no cárter para reduzir as
emissões de hidrocarboneto.

Verniz
Película fina, insolúvel e não secável que se forma nas peças internas
do motor. Pode provocar emperramento e mau funcionamento
das peças móveis com pouca folga entre si. Nos motores a diesel é
chamada de laquê.

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Viscosidade Viscosidade da taxa de alto cisalhamento em


Medida da resistência interna do fluido ao escoamento. alta temperatura (HTHS)
Medida de resistência de determinado fluido ao escoamento sob
Viscosidade cinemática condições semelhantes às de mancais de munhão altamente
Medida da resistência de determinado fluido ao escoamento carregados em motores de combustão interna acionados,
sov a ação da gravidade a uma temperatura específica normalmente 1 milhão S-1 a 150 °C .
(normalmente 40ºC ou 100ºC).

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Z ZINC (ZDP ou ZDDP)
Nome comumente usado para ditiofosfato de zinco, um agente
químico antidesgaste e inibidor da oxidação.

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A
AAM: APE: BSI: CEN:
Aliança de Fabricantes Associação de Engenheiros de Instituto Britânico de Normas e Conseil Européen de
Automotivos; Petróleo (EUA); Padrões; Normalisation;
ACC: API: BTC: CIMAC:
Conselho Americano de Instituto Americano de Conselho Britânico das Conselho Internacional sobre
Química; Petróleo; Indústrias de Motores e Motores de Combustão;
Petróleo (membro do CEC).
ACEA: ASME: CLR:
Association des Constructeurs Sociedade Americana de Pesquisa Cooperativa sobre
Européens de l’Automobile; Engenheiros Mecânicos; C Lubrificação;
ACS: ASTM: CARB: CMA:
Sociedade Americana de Sociedade Americana de Conselho de Recursos Aéreos Associação de Fabricantes
Química; Ensaios e Materiais; da Califórnia; Químicos (rebatizada para
ACC);
AFNOR: ATC: CEC:
Association Française de Comitê Técnico de Fabricantes Conseil Européen de CONCAWE:
Normalisation; de Aditivos de Petróleo; Coordination pour le Conservação do Ar e da Água
Développement des Essais de Puros (Europa);
AGMA: ATIEL:
Associação Americana de Association Technique de Performance des Lubrifiants et CRC:
Fabricantes de Engrenagens; l’Industrie Européene des des Combustibles pour Moteurs Conselho Coordenador de
Lubrifiants. (Conselho Coordenador Pesquisa (EUA);
AHEM: Europeu);
Associação de Fabricantes de CUNA:
Equipamentos Hidráulicos; B CEC Finland:
Federação Finlandesa de
Commissione Tecnica di
ANFAVEA: Unificazione nel l’Autoveicolo
BHRA: Petróleo (membro do CEC);
Associação Nacional dos (membro do CEC).
Associação Britânica de CEC/SB:
Fabricantes de Veículos Pesquisa Hidromecânica;
Automotores (Brasil);
BLF:
Conseil Européen de
Coordination / Société Belge D
ANSI: Federação Britânica de (membro do CEC);
Instituto Americano de Padrões DIN:
Lubrificantes; CEFIC: Deutsches Institut für
Nacionais;
BNP: Conselho Europeu da Indústria Normung;
Bureau de Normalisation des Química;
Pétroles;

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DKA: EPA: IFP: JAST:


Deutscher Agência de Proteção Ambiental; Institut Française du Pétrole; Sociedade Japonesa de
Koordinierungsausschuss Tribologistas;
für die Entwicklung von ETLP: IGL:
Prüfverfahen für Kraft - und Painel de Testes de Grupo de Investigação - JIS:
Schmierstoffe (membro da Lubrificantes em Motores Lubrificantes (membro do CEC); Normas Industriais Japonesas;
CEC). (membro do IP).
ILMA: JSAE:
Associação Internacional de Sociedade Japonesa de
E F Fabricantes de Lubrificantes; Engenheiros Automotivos.
FZG: ILSAC:
ECE:
Comissão Econômica da
Forschungstelle für Zahnrader
und Getriebau.
Comitê Consultivo Internacional
sobre Especificações de
L
Europa; Lubrificantes; LRI:
Instituto de Avaliação de
EEB:
Departamento Ambiental da G IP:
Instituto do Petróleo (RU);
Lubrificantes (EUA).
Europa;
GFC:
ISO:
EEC (CEE):
Comunidade Econômica
Groupement Française de
Coordination (membro do
Organização Internacional de M
Padronização.
Europeia (Conseil Européen CEC); MITI:
Economique); Ministério da Indústria e do
EFTC:
GRPE:
Groupe des Rapporteurs pour J Comércio Internacional.
Comitê Técnico de la Pollution et l’Énergie.
JAMA:
Combustíveis para Motores
Associação Japonesa de N
(membro do CEC);
I Fabricantes de Automóveis;
ELTC: NCM:
IchemE: JARI: National Comite Motorproeven
Comitê Técnico de
Instituto de Engenheiros Instituto Japonês de Pesquisa (Holanda) (membro do CEC);
Lubrificantes para Motores
Químicos (RU); Automotiva;
(membro do CEC);
NLGI:
ICOMIA: JASO: Instituto Nacional de Graxa
EMA:
Conselho Internacional de Organização Japonesa de Lubrificante (EUA);
Associação dos Fabricantes de
Associações da Indústria Normas Automotivas;
Motores;
Marinha;

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T
NMMA:
Associação Nacional de TUV:
Fabricantes Marinhos; Technischer Uberwachungs
Verien (Alemanha).
NPRA:
Associação Nacional das
Refinarias de Petróleo.

P
PAJ:
Associação Petrolífera do
Japão.

S
SAE:
Sociedade de Engenheiros
Automotivos;
SMR:
Svenska Mekanisters Riksforenig
(membro do CEC);
SNV:
Schweizerische
Normenvereiniung (membro do
CEC);
STLE:
Sociedade dos Tribologistas e
Engenheiros de Lubrificação.

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Conclusão
Tenha este material consigo sempre que for necessário determinar
a compra de um novo lubrificante. Com ele, você tem acesso às
principais nomenclaturas, siglas e termos que irão auxiliar no processo
e garantir uma boa aquisição.

Por conta da complexidade do assunto, muitas empresas escolhem


contar com parceiros que possam prestar assistência técnica em
lubrificação.

Mais que apenas indicar o melhor fluido, a assistência técnica também


cataloga os equipamentos e identifica os pontos de lubrificação
de cada um; analisa os processos e fluidos e elabora um plano de
lubrificação industrial. Com esse auxílio, é possível gerar economia ao
utilizar os insumos corretos, aumentar a vida útil dos equipamentos e
reduzir drasticamente a ocorrência de falhas.

Entre em contato com a PETRONAS e saiba mais sobre a assistência


técnica em lubrificação.
Sobre o Portal
O portal Inovação Industrial é uma iniciativa da PETRONAS.

A PETRONAS tem orgulho de ser a parceira institucional do portal


Inovação Industrial e o suporte técnico para seus conteúdos. Como
uma das maiores petroleiras do mundo, a PETRONAS está presente
em todos os cinco continentes, com um foco no mercado brasileiro
para comercialização da maior linha de lubrificantes, graxas e demais
fluidos automotivos e industriais.

Por décadas atuando no mercado industrial brasileiro A PETRONAS


acredita que é um dever social retribuir todos os benefícios que a
indústria no Brasil propiciou e continua ofertando à companhia.
Como uma das empresas de lubrificante que mais acredita e investe
no mercado B2B brasileiro, a PETRONAS quer oferecer conteúdo de
qualidade para contribuir com a inovação industrial do país.
O Inovação Industrial foi criado com o objetivo de ser um canal para
fomento do setor industrial brasileiro, por meio de informação técnica
e conhecimento relevante. Sua missão é tornar-se uma das principais
plataformas para geração de valor para o setor produtivo brasileiro
e para os profissionais do mercado, dando suporte ao cotidiano
industrial.

Isso faz do Inovação Industrial um espaço de troca, aberto para


empresas que se interessem pelo projeto e pelo conteúdo. Queremos
unir esforços, abrir diálogos e virar referência em informação para
indústria e ciência voltada para esse segmento.

Entendemos que é nossa responsabilidade pesquisar e divulgar o


melhor sobre o setor para a sociedade que nos acolhe.

Agradecemos por fazer parte da nossa história!

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Sobre a PETRONAS
Fundada em 2008, a PETRONAS Lubricants International fabrica
e comercializa uma linha completa de lubrificantes automotivos e
industriais de alta qualidade em mais de 100 mercados ao redor do
mundo.

Com sede em Kuala Lumpur, a PLI tem mais de 30 escritórios de


marketing em 28 países, todos eles gerenciados por meio de núcleos
regionais em Kuala Lumpur, Pequim, Torino, Belo Horizonte, Chicago
e Durban.

A PETRONAS Lubricants International é o recurso técnico por trás


da Parceria Técnica da PETRONAS com a equipe de Fórmula 1
MERCEDES-AMG PETRONAS, sendo responsável pela concepção,
desenvolvimento e entrega do Fluid Technology Solutions™, com
lubrificantes, combustíveis e fluidos de transmissão customizados,
para maximizar a performance das Silver Arrows.

Atualmente classificada entre as 10 maiores empresas do ramo,


a PLI está impulsionando seu crescimento de negócios de forma
agressiva, garantindo sua posição como uma empresa global líder em
lubrificantes.
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www.inovacaoindustrial.com.br

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