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“Técnicas Eficazes para Manuseio e Filtragem que garantem a qualidade e

integridade dos Lubrificantes”

Introdução

É importante conhecer quais são os benefícios de se implantar boas práticas de


Lubrificação Avançada para o manuseio, armazenagem, aplicação e descarte de
lubrificantes. Sabemos que esta questão também envolve cuidados e legislações
que a empresa precisa cumprir quanto a Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente.
Frequentemente as empresas passam por auditorias nas áreas de Segurança do
Trabalho e Meio Ambiente onde as atividades de lubrificação são avaliadas com o
objetivo de checar as não conformidades.
As boas práticas de Lubrificação Avançada no manuseio de lubrificantes em geral
têm três objetivos básicos que é garantir a qualidade e integridade dos produtos –
Óleos e Graxas;
Garantir que esses produtos não irão contaminar o meio ambiente e garantir a
segurança e integridade dos colaboradores.

Índice

1. Objetivo..............................................................................................................04
2. Qualidade e integridade dos produtos................................................................05
3. Proteção ao Meio Ambiente................................................................................06
4. Proteção aos Colaboradores..............................................................................07
5. Manuseio dos Lubrificantes...............................................................................08
5.1 Observações importantes no manuseio.......................................................08
6. Transporte dos Lubrificantes..............................................................................09
7. Armazenagem dos Lubrificantes........................................................................10
8. Transferência e aplicação..................................................................................11
8.1 Observações importantes.............................................................................11
9. Manutenção do Óleo em uso..............................................................................12
10. Descarte dos Lubrificantes..................................................................................14
11. Salas de Lubrificação..........................................................................................15
12. Comboios.............................................................................................................16
13. Recuperação Física e Química dos lubrificantes................................................17
14. Recuperação física - Agua ...............................................................................18
14.1 Agua.............................................................................................................18
15. Recuperação física - Particulas..........................................................................19
16. Recuperação física - Agua, Particulas e Gazes..................................................20

1. Objetivo

É preservar a qualidade e integridade dos lubrificantes desde a recepção do


produto na planta fabril, até o descarte adequado.
Evitar derramamentos de produto que cause algum risco ambiental contribui com
a proteção do meio ambiente.
Realizar as atividades de lubrificação, buscando otimizar as rotinas de trabalho
buscando ergonomia e segurança para o colaborador garante sua integridade.
Desmistificar: não é uma tarefa rígida, burocrática e complexa;
Conhecer sua responsabilidade com o meio ambiente – As reuniões e palestras
de segurança frequentemente falam sobre preservação do meio ambiente;
Prevenir a Contaminação dos Lubrificantes: Necessário implantar procedimentos
e cuidados detalhados para manuseio e aplicação;
Auditorias e Inspeções de segurança e meio ambiente verificam as rotinas de
lubrificação e identificam as oportunidades de melhorias;
Precisamos conhecer as melhores práticas a respeito.
Proteção do Produto, Proteção do Meio Ambiente;
Proteção Pessoal do Colaborador.
Importante: Não devemos armazenar itens infamáveis como tintas próximo
aos lubrificantes!

2. Qualidade e Integridade dos produtos

Devemos tomar ações desde a chegada do lubrificante à planta fabril para evitar a
entrada de contaminantes provenientes do meio ambiente bem como oriundos do
processo seletivo.
Caso ocorra a contaminação, devemos removê-los o quanto antes. O processo de
remoção de contaminantes pode ocorrer mesmo antes do uso.
Devemos também evitar a contaminação cruzada de produtos, o que significa
contaminar um tipo de lubrificante com outro tipo ou ainda a mistura de
lubrificantes de diferentes marcas, tipos, viscosidades, quando acidental.
Ao realizarmos a transição de um produto para outro num determinado cárter,
devemos fazer de forma segura evitando exatamente riscos de contaminação.
Isto se aplica quando é necessário migração de marca, quando se desenvolve
estudos para melhoria do produto aplicado ou quando se identifica um melhor
produto existente no mercado para determinada aplicação.

3. Proteção ao Meio Ambiente

Quais boas práticas deveram adotar nas atividades de lubrificação para proteger
o Meio Ambiente?
 Sempre evitar derrames acidentais de produtos na natureza, no solo, na água,
etc.;
 Garantir um descarte seguro, através de normas e empresas certificadas;
 Tomar medidas imediatas e adequadas caso aconteça algum derrame ou
contaminação por acidente.

4. Proteção aos Colaboradores


 Durante o manuseio de lubrificantes, devemos sempre utilizar procedimentos de
trabalho específicos e adequados, baseados em boas práticas de manutenção e
lubrificação, cuidados com a segurança e saúde dos Colaboradores;
 Realizar treinamentos teórico e/ou em campo dos Colaboradores que irão
desenvolver estas atividades – Conhecimento das fichas de segurança dos
lubrificantes;
 Simplificar as rotinas de trabalho, se planejar, levar a quantidade suficiente de
ferramentas e lubrificantes, evitando deslocamentos desnecessários de grandes
quantidades de lubrificantes pela planta;
 Utilizar sempre os equipamentos de segurança, EPIs, necessários para cada
atividade a ser executada. Alguns exemplos de EPIs são capacetes, sapatos de
segurança, protetores auriculares, luvas, coletes de identificação, óculos,
máscaras entre outros.

5. Manuseio dos Lubrificantes

A expressão “manuseio” dos lubrificantes se refere a todo o conjunto de


atividades tais como armazenagem, transferências de pequenas quantidades nas
oficinas de lubrificação, aplicação, transferência, transporte e o descarte de
lubrificantes.
Podemos afirmar que a implantação de boas práticas para o manuseio dos
lubrificantes durante todo ciclo de vida na planta, tanto para produtos industriais
como automotivos, traz grandes benefícios para construção da confiabilidade
através da lubrificação.
Estas boas práticas começam com procedimentos de recebimento e inspeção do
produto, armazenagem e transporte para as oficinas de lubrificação, transferência
de contêineres maiores para menores, de tambores a contêineres fixos e
comboios e ainda cuidados na aplicação do produto no equipamento final.
As boas práticas abrangem também procedimentos adequados para o descarte
dos lubrificantes.
Devemos aplicar essas regras e procedimentos para todos os lubrificantes
utilizados na planta: óleos, graxas, sprays e lubrificantes sólidos.
Outros fluidos que também devem receber estes cuidados são os solventes,
aditivos anticongelantes, emulsões e fluidos antiferrugem.
Devemos também observar cuidados especiais para o descarte de alguns itens
oriundos a lubrificação, são eles:
 Embalagens vazias de lubrificantes;
 Filtros usados;
 EPIs e acessórios de lubrificação contaminados;
 Panos, estopas e trapos contaminados, entre outros.

5.1 Observações Importantes no Manuseio:

 Cuidados durante o transporte e deslocamento de um local para o outro dentro da


planta para que não ocorram derrames acidentais ou ainda a contaminação do
lubrificante;
 Armazenagem e estocagem em ambiente controlado, livre de contaminantes,
observando-se sempre o prazo de validade dos lubrificantes;
 Transferência de pequenas quantidades e aplicação – Cuidados para que não
ocorram contaminações oriundas do ambiente e/ou do processo;
 Manutenção do óleo em uso – filtragem off-line dos lubrificantes;
 Descarte do lubrificante na planta – Conforme regras específicas do setor de meio
ambiente da empresa.

6. Transporte dos Lubrificantes

O transporte de lubrificantes, esta relacionado a todas as atividades de


deslocamento e translado dos lubrificantes e de todos os acessórios para
executar a lubrificação, desde a entrada na planta, passando pela estocagem,
distribuição para as oficinas de lubrificação e comboios, translado até os pontos
de aplicação e posteriormente até o descarte.
O transporte deve ser seguro para os produtos, para as pessoas e para o meio
ambiente, utilizando os meios necessários segundo o tipo de embalagem e
quantidade de produto.
É importante manter os produtos claramente identificados, para saber o que esta
sendo transportando.
Use carrinhos, guindastes, caminhonetes, empilhadeiras ou comboio conforme a
necessidade. Evite condições inseguras que podem levar a quedas de
embalagens ou descolamentos.
Mantenha sempre fechado os contenedores de lubrificantes para proteger o
lubrificante de contaminações do meio ambiente e do processo bem como o meio
ambiente e as pessoas.
Cuidado também com as ferramentas e dispositivos para a aplicação de
lubrificantes que vai transportar, levando em compartimentos fechados e seguros
são eles: Pistola graxeiras, filtros, funis, ferramentas específicas entre outros.
Lembramos que a utilização de funis deve ser aplicada apenas como exceção,
pois representa um altíssimo risco de contaminação ao lubrificante que esta
sendo aplicado e consequentemente ao componente que será lubrificado. Utilize
sempre rotas de transporte adequadas na planta para que o deslocamento seja
seguro.

7. Armazenagem dos Lubrificantes

Para a armazenagem os produtos também devem permanecer sempre


claramente identificados. Caso haja dúvidas quanto ao produto armazenado,
devido à ausência de etiqueta ou se a mesma estiver ilegível, é necessário
investigar através de uma análise de óleo ou registros do almoxarifado, o tipo de
lubrificante bem como as condições e prazo de validade, identificando a seguir
com uma nova etiqueta.
Determine os locais para armazenagem, de preferência fixos para facilitar as
rotinas de trabalho, para cada produto e tipo de vaInovahame e identifique
claramente esses lugares como o nome ou, código do produto se houver.
Os locais para armazenagem de lubrificantes e acessórios devem permanecer
limpos, livres de poeira e umidade, de preferência uma área fechada com
ventilação controlada.
Não devemos armazenar lubrificantes e acessórios com outros produtos
químicos, combustíveis, tintas, solventes, entre outros, para evitar riscos de
contaminação cruzada, riscos de incêndio e riscos para a saúde dos
Lubrificadores.
Mantenha sempre os contenedores de lubrificantes fechados e abra-o somente
para abastecimento e aplicação do lubrificante, fechando-o em seguida.
As ferramentas, acessórios e EPIs devem ser armazenadas em estantes com
portas fechadas. Quando armazenar dispositivos por longo tempo, quando
necessário, aplique um produto óleo, spray ou graxas antiferrugem.

8. Transferência e Aplicação:

Os equipamentos e dispositivos para transferência e aplicação de lubrificantes


devem estar claramente identificados.
Importante: Nunca utilize o mesmo contenedor para diferentes tipos de
lubrificante. Cada contenedor deve ser dedicado a apenas um tipo de lubrificante.
Os dispositivos para transferência e filtragem devem ser utilizados por família de
produtos similares, são bombas, filtros, carrinhos de transferência, mangueiras,
tubulações e contêineres temporários.

8.1 Observações importantes:


 Garantir sempre a limpeza dos dispositivos de transferência mantendo-os
fechados;
 Diferencie limpeza exterior de limpeza interior: A limpeza exterior é importante e
necessária, pois evita que a contaminação passe do exterior para o interior;
 Para garantir a limpeza interior devemos seguir outros procedimentos adicionais,
lavando os dispositivos, contêineres e acessórios sempre que necessário,
utilizando água e sabão, secando posteriormente com pano que não solte fiapos;
 Se necessário, utilize solventes de segurança para auxiliar na limpeza,
lembrando-se de eliminar todo o resíduo antes de colocar o lubrificante
novamente no caso de contenedores;
 Se necessário realize “flushing” que é uma expressão em inglês e significa
enxaguar com o próprio óleo lubrificante, fazendo circular uma quantidade do
mesmo óleo que vai ser utilizado no equipamento por algum tempo para limpar e
arrastar partículas existentes dentro do tanque ou contenedor. De preferencia
monte um circuito fechado que passe também por um filtro;
 Podemos realizar flushing do sistema de transferência através da filtragem, dessa
forma limpamos as mangueiras, tubulações e os assessórios utilizados para as
atividades de transferência. Sendo assim o flushing pode ter diversas aplicações:
 Devemos sempre observar a importância de utilizar respiros e engates rápidos
apropriados nos equipamentos de transferência, e durante a filtragem de
lubrificantes. Se vamos retirar o lubrificante do tambor devemos instalar um
respiro neste tambor para evitar que entrem contaminantes do meio ambiente
durante o processo.

9. Manutenção do óleo em uso:


 Devemos tomar ações que possibilitem a manutenção dos níveis adequados de
limpeza, dos lubrificantes já instalados nos equipamentos. Para isso devemos
observar:
 Os níveis de limpeza adequados, propriedades físico-químicas e a integridade do
lubrificante devem ser mantidos durante todo o tempo em que estiver em uso para
que realize suas funções efetivamente;
 Já conhecemos alguns contaminantes comuns do óleo em uso: A água ou
umidade, poeira do meio ambiente, partículas metálicas que são contaminantes
gerados internamente, contaminação cruzada com outros lubrificantes e
contaminantes do processo de fabricação do componente;
 Exclusão de contaminantes – Blindagem. Esta expressão significa que o
equipamento deve estar totalmente protegido, eliminando completamente os
pontos de entrada dos contaminantes. Projetos adequados para a instalação e
manutenção de respiros dissecantes, engates rápidos e visores de nível;
 Remover imediatamente os contaminantes identificados no lubrificante instalado,
que adentram desde o processo de inicial de enchimento das embalagens ou no
processo de transferência. Os lubrificantes novos já apresentam algum grau de
contaminação, e isto traz a necessidade de remoção dos contaminantes antes
mesmo do lubrificante ser utilizado. Podemos utilizar um sistema de filtragem
externo off-line ou em paralelo, com circuito independente. Como segunda opção
a remoção dos contaminantes pode ser realizada durante o uso do lubrificante já
no equipamento;
 Os conceitos de cuidados com a limpeza externa e interna também se aplicam
durante a manutenção do óleo em uso, nos cárteres e reservatórios.
Devemos preservar as qualidades do lubrificante em uso, começando pela
eliminação dos contaminantes mais comuns:
 Água;
 Contaminantes do meio ambiente e do processo produtivo;
 Partículas geradas na operação;
 Contaminação cruzada com outros lubrificantes.
 Blindagem de Equipamentos: Respiros, engates rápidos, visor de nível;
 Remoção de contaminantes: filtração on-line e off-line;
 Implantação de procedimentos para transferência de lubrificantes e limpeza de
reservatórios.

10. Descarte de Lubrificantes:

Os contenedores para descarte de óleo, filtros, luvas, EPIs, panos, entre outros,
devem estar identificados em área separada e devem estar devidamente
identificados.
Os lubrificantes usados são considerados resíduos perigosos, passivo ambiental,
e possuem alta toxicidade para as pessoas e para o meio ambiente.
São utilizados nas indústrias produtos lubrificantes especiais, como emulsões,
produtos sintéticos, anticongelantes como glicóis e para o descarte é necessário
verificar a compatibilidade destes produtos antes de misturá-los com outros óleos
usados.
Para manipular óleos usados utilize equipamentos de transferência diferentes
daqueles que são utilizados para os óleos novos, para evitar a contaminação do
óleo novo.
O óleo lubrificante usado somente poderá ser recolhido das indústrias por
empresas credenciadas pela ANP – Agencia Nacional de Petróleo.
Não é permitido queimar ou descartar de forma inapropriada o óleo lubrificante
usado, existem leis que regulamentam essas atividades.
Existem diferentes normas, leis e portarias no BraInova que regulam toda a
utilização em geral dos lubrificantes novos e usados e devemos estar atentos aos
procedimentos autorizados.
11. Salas de Lubrificação:

As salas e oficinas de lubrificação devem ser locais bem planejados, onde estão
armazenados os lubrificantes a serem utilizados, os dispositivos para lubrificação,
bombas, ferramentas e acessórios.
A sala deve ser planejada, com espaço e recursos suficientes em função do
volume de lubrificantes utilizados e o número de funcionários. Pode ter um
escritório pequeno para realizar as atividades administrativas dos funcionários da
área. Cada item deve ter um lugar definido bem como cada lubrificante,
equipamento, acessório, a fim de se manter a ordem, limpeza, todos os conceitos
de 5S além de segurança nas rotinas de trabalho.
Mantenha sempre a disciplina na limpeza dos acessórios e equipamentos de
lubrificação nas áreas de trabalho, sala de lubrificação e comboio. Essa disciplina
é uma aliada para a segurança das pessoas, do meio ambiente e manutenção da
integridade dos produtos;
Utilize sempre os EPIs indicados, de acordo com os tipos de rotina de trabalho e
as áreas onde são realizadas as atividades de lubrificação;
Mantenham em ordem os documentos importantes da sala de lubrificação como:
Procedimentos de trabalho, Fichas de segurança dos produtos utilizados, Plano
de Lubrificação, Ordens de serviços, Relatórios de serviços realizados, entre
outros.

12. Comboios:

Os comboios são caminhões construídos especificamente para atender as


necessidades especificas de lubrificação nos locais de trabalho onde irão operar.
Normalmente são utilizados para auxiliar asa atividades de lubrificação em
lugares distantes dentro de uma planta ou, por exemplo, em mineradoras,
indústrias agrícolas como as de cana de açúcar, pedreiras, entre outras
empresas.
Devem ser dimensionados segundo as quantidades, tipos e volumes de
lubrificantes a utilizar.

Pontos Importantes:
 Mantenha sempre a disciplina na limpeza dos acessórios e equipamentos de
lubrificação no comboio. Essa disciplina é uma aliada para a segurança das
pessoas, do meio ambiente e manutenção da integridade dos produtos;
 Utilize sempre os EPIs indicados, de acordo com os tipos de rotina de trabalho e
as áreas onde são realizadas as atividades de lubrificação;
 Mantenha em ordem os documentos importantes como:
- Procedimentos de trabalho, Fichas de segurança dos produtos utilizados, Plano
de Lubrificação, Ordens de serviços, Relatórios de serviços realizados, entre
outros.
 Mantenha a ordem física e dos comboios, utilizando os conceitos de 5S;
 O planejamento das atividades também é uma prática importante. Organize o seu
dia, sempre se antecipe organizando os produtos que vai utilizar, acessórios e
equipamentos necessários, equipamentos de segurança, documentos
necessários, torne assim seu trabalho e ser efetivo.

13. Recuperação Química e Física de Lubrificantes:

Reciclagem/Regeneração:
Problemas Químicos: • Produto Final: Óleo lubrificante regenerado.
• Oxidação;
• Perda de Re-refino/Descarte (Necessidade CADRI):
aditivação. • Produto Final: óleo básico para formulação alternativa de
lubrificantes;
• Aterro Sanitário;
• Queima em Fornos Especiais.

Óleo
Usado

Problemas Físicos – Contaminação:


• Líquida: Água, Freon, Solventes; • Decantação;
• Sólida Partículas de Desgastes • Centrifugação;
como Sílicas, Fibras e Bactérias; Filtragem • Filtração;
• Gasosa : Oxigênio, Hidrogênio, etc; • Termovácuo;
• Provenientes de Reações: Gomas, • Filtração com polímeros
Resinas, Vernizes. Polímeros.
Recupera, através de tratamento físico-químico, os lubrificantes que sofreram
contaminação e oxidação.
A qualidade do produto final depende do processo e dos produtos utilizados

14. Recuperação física - Água:

14.1 Água:
A água ocasiona diversos problemas aos componentes dos sistemas lubrificados
e ao lubrificante, tais como hidrólise, formação de ácidos e borras, oxidação,
aumento da viscosidade do óleo, entre outros.
A água também ocasiona a entrada de ar no sistema e reage com alguns aditivos
formando ácidos e sedimentos, além de causar a depleção dos aditivos,
impedindo-os de realizarem suas funções. Outros problemas relacionados com a
contaminação por água são: Corrosão acelerada, falha da película lubrificante,
ocasionando o contato entre as superfícies além da cavitação ocasionada pela
vaporização da água, formando bolhas de ar. A água gera outros contaminantes
prejudiciais aos componentes e sistemas de lubrificação como bactérias, ceras,
borras, ácidos, aglomeração de fuligem, e formação de partículas de ferrugem.
Na decantação, o óleo se separa da água por diferença de densidade.
A água é mais densa e fica sempre na parte de baixo. Na centrifugação, o óleo é
rotacionado a uma velocidade de milhares de revoluções por minuto, e nessa
velocidade, tanto a água como as partículas pesadas se separam do óleo
contaminado.

15. Recuperação Física: Particulas:

É o processo de recuperação física mais utilizada para remoção de partículas


sólidas. A filtração pode ser realizada através de filtros fixos montados nos
sistemas, carrinhos de filtragem, sistemas off-line fixos, ou através de empresas
especializadas que realizam a filtragem e purificação de óleo lubrificante em
campo. O carrinho de filtragem é um item imprescindível em qualquer planta que
tenha lubrificação, porque ele serve tanto para a remoção de partículas no óleo
novo, como para descontaminar um óleo em uso, na grande maioria das vezes
sem necessidade de parar a máquina para realizar o processo.
Tanto fazendo uso de um carrinho, como de um sistema off-line fixo, dedicado
para um só equipamento, ou coma instalação de um filtro na linha, a eliminação
de partículas sólidas só é possível quando temos um sistema bem dimensionado
e principalmente um elemento filtrante adequado, absoluto e de alto desempenho.

16. Recuperação Física: Água, Partículas e Gases:

Na filtração por “Termovácuo”, o óleo é aquecido dentro de uma câmara de


vácuo, onde a água presente ferve a temperaturas abaixo da ebulição normal:
aproximadamente 70ºC, e evapora sem oxidar o lubrificante.
Na filtração com polímeros, elementos filtrantes mistos que retém partículas e
água simultaneamente são utilizados
para purificar o óleo.
É o método ideal quando a contaminação do óleo por água é baixa, inviabilizando
o uso da Termovácuo.

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