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FUNDAMENTAÇÃO:
Com base nos dados, salientamos que a autora presta serviço na mesma
função, com habitualidade, pessoalidade e subordinação ao longo de 8 anos o
que descaracteriza o efeito emergencial e temporário do contrato.
Via de regra, o prazo do contrato não pode exceder 180 dias, consecutivos ou
não, porém, quando necessário, pode ser prorrogado por, no máximo, 90 dias,
totalizando 270 dias. Diante disso, a empresa deve comprovar a causa da
prorrogação, para que seja avaliada a necessidade.
A autora teve o seu contrato prorrogado pela empresa por 8 anos ininterruptos
e sempre através da modalidade “contrato administrativo de prestação de
serviços em caráter emergencial e temporário”.
Durante seu último contrato, a parte autora foi desligada do quadro de auxiliar
de secretaria escolar da SEDU, sem o réu ter realizado o recolhimento/
pagamento do seu FGTS, sendo que o Fundo de Garantia do servidor de
contrato temporário foi garantido pelo Supremo Tribunal Federal que já se
manifestou no sentido de reconhecer o direito do servidor público de contrato
temporário ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço.
CONCLUSÃO:
Diante do exposto, conclui-se que o direito ao recebimento do FGTS pelo
servidor público contratado temporariamente foi garantido pelo Supremo
Tribunal Federal não havendo o que se discutir de forma contrária nas
instâncias inferiores.
E o parecer.
Local e data