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SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO ___ JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA-ES

Autora 1, (qualificação) e Guilherme Carrard Rodrigues, (qualificação) vem,


respeitosamente, por meio de seus patronos que por esta subscreve
(procuração anexa), a presença de vossa excelência, propor a presente:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAS

Em face de LATAM AIRLINES GROUP S/A, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o n° xxxx, com sede em (XXX), pelas razões de fato e de
direito expostas a seguir:

DA APLICAÇÃO DO CDC

Como será apresentado, há configuração da relação de consumo entre as


partes, tendo em vista que empresa requerida é fornecedora de serviços como
descrito no artigo 3° do CDC, e os autores como consumidores descritos no
artigo 2° do mesmo diploma.

DA COMPETÊNCIA
Com base na relação de consumo mencionada no artigo 3º da Lei 8.078, torna-
se aplicável o artigo 101, também do mesmo diploma, que permite a
propositura da presente ação no foro de domicilio dos autores.

DOS FATOS

Os autores contrataram os serviços da empresa requerida através das


passagens aéreas de trecho Florianópolis/ SC X Vitória/ES, com data de 18 de
setembro de 2022, com previsão de decolagem para às 05h40min, chegando
ao guichê da companhia para fazer o check-in às 04:46 o qual foram impedidos
de despachar as suas bagagens, sendo surpreendidos com a informação que o
despache encerra 01 (uma) hora antes da decolagem, e que esta seria uma
determinação da ANAC, sendo que não houve nenhum aviso ou comunicação
prévia, seja por WhatsApp, e-mails, ou outros meios.
Impedidos de embarcarem, os autores foram novamente ao guichê da
companhia, fizeram novas transações e logo em seguida negociaram o
reembolso dessa nova compra, mediante ao fato de que no site da empresa os
valores das passagens estavam inferiores ao que estava sendo disponibilizado
no balcão, totalizando assim o valor de R$3.784,16 do qual a companhia
estornou R$3.687,16 restando como crédito pendente o valor de R$97,00.

Ao comprar pela terceira vez as passagens aéreas, já tendo sido frustradas as


outras tentativas, os autores se depararam com um atendimento hostil por
parte dos funcionários da companhia, e novamente tiveram a recusa do direito
despachar as suas bagagens, pois havia 4 horas para a partida do vôo, sob a
alegação de que poderia haver extravio.

Cabe ressaltar que a autora estava em seu quinto dia de pós operatório, tendo
que solicitar liberação médica para poder viajar, e nesta continha restrições das
quais quase todas foram impedidas de serem cumpridas devido a má
prestação de serviços da companhia aérea mencionada.
DO DIREITO

Diante isto, por falta de informações nos cartões de embarque sobre as


condições de despacho das bagagens foram impedidos de realizarem o
embarque, demonstrando a falha na prestação de serviço da empresa de
transporte aéreo.

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