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I – DOS FATOS
Como a parte autora acabou perdendo o voo de conexão para Roma além da
perda da hospedagem já paga, os autores tiveram que custear um hotel em São Paulo
para pernoitar até o voo de conexão internacional, conforme se observa:
Sinale-se que o voo recolocado somente ocorreu em 04/10/2023, ou seja, no
dia seguinte as 18h25 para Barcelona/Espanha com chegada na data de 05/10/2023
as 09h55, sendo que este último voo também atrasou em mais de uma hora em
virtude de chuva forte sendo que um funcionário da LATAM passou informação aos
passageiros que a ponte que dava acesso a aeronave estava encharcada, assim que os
autores chegaram no hotel em Barcelona observaram que as malas despachadas pela
LATAM estava completamente encharcadas com o perdimento de remédios que os
autores fazem uso e com as roupas que fariam uso na viagem completamente
molhadas, conforme fotografia abaixo:
Outrossim, o voo de conexão Barcelona para Roma somente saiu as 21h do dia
05/10/2023 sendo que os autores chegaram em Roma exatamente à meia noite, com
todo este excesso os autores tiveram novamente que custear as suas próprias
expensas hotel e alimentação até o voo para Roma, outrossim, diante do atraso e
cancelamento dos voos os autores tiveram um prejuízo com a hospedagem já paga em
Roma do dia 03/10/23 a 06/10/23 conforme documentação anexa.
Diante do extremo abalo emocional e financeiro vivenciado pelos autores se faz
urgente a condenação da ré no pagamento dos gastos com despesas patrimoniais pela
ré bem como pela condenação aos danos morais que se verifica na modalidade in re
ipsa, ou seja independente da comprovação do dolo ou culpa mediante a conduta
extremamente nociva da ré.
II – DO MÉRITO
Assim, é irrelevante averiguar a culpa pelo evento danoso para que seja
reconhecido o dever de indenizar, porquanto é objetiva a sua responsabilidade, e,
desse modo, a procedência do pedido insurge com a verificação do dano e do nexo
causal entre os prejuízos experimentados pelo consumidor e a atividade desenvolvida
pela prestadora de serviços.
Diante do que ficou esclarecido, a parte Autora REQUER a este M.M Juízo se
digne de mandar citar a parte Demandada, para responder, no prazo legal, a presente
ação, sob pena do art. 344 do NCPC e de revelia, tendo como verdadeiros todos os
fatos, aqui narrados, e acompanhar o presente feito, até sentença final que deverá
julgar PROCEDENTE o pedido desta ação para:
a) condenar a Demandante ao pagamento de indenização a título de DANOS
MORAIS, com base no valor indenizatório reparatório na forma dos Artigos 186 e 927,
ambos do Código Civil, devendo ser fixado de forma proporcional e razoável atento ao
caráter punitivo-pedagógico (ex vi art. 944 do CC), no justo valor de R$ 15.000,00
(QUINZE MIL REAIS), acrescida de juros e correção monetária a partir da data de
arbitramento deste M.M Juízo.
e) Declara o patrono da Autora a este M.M Juízo, na forma do Artigo 425, IV, do
CPC, que as cópias colacionadas à presente peça, estão todas de acordo com os
originais, dando-lhes fé, sob pena de responsabilidade pessoal.
ADVOGADO
OAB/AL