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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL

DA COMARCA DE BARRETOS ESTADO DE SÃ O PAULO.


, brasileiro, casado, Sargento Militar do Exército brasileiro, portador do RG n.° - , CPF n.° - ,
e, , brasileira, casada, estudante, portadora do RG n.° - , CPF n.° - , ambos residentes e
domiciliados à Bairro , nesta cidade e comarca de Barretos S/P, vem mui respeitosamente a
presença de VOSSA EXCELENCIA , por seu advogado que esta subscreve, interpor a
presente AÇÃ O DE REPARAÇÃ O DE DANOS MATERIAIS C/C COM INDENIZAÇÃ O POR
DANOS MORAIS , em face de E TRANSPORTES LTDA - EPP , nome fantasia GRANERO ,
inscrita no CNPJ sob o n.° - 06.062.32/0001-30, estabelecida à -500, município de Canoas
R/S, consubstanciado nos fatos e fundamentos a seguir transcritos:
DOS FATOS
Em virtude de transferência por parte do Exército Brasileiro, para comandar o Tiro de
Guerra da Cidade de Barretos, os Requeridos, na data de 21 de Novembro de 2013,
contrataram a empresa ora Requerida, com a finalidade de transportar "mudança
residencial" da cidade onde residiam, ou seja, Santa Maria, Rio Grande do Sul , para a cidade
de Barretos, Sã o Paulo onde atualmente residem, conforme orçamento n.° - I003605,
pacote de serviço n.° - 3.973, conforme documento anexo.
O valor pago pela referida prestaçã o e serviços foi de e ainda, como taxa de seguro, na
forma à vista.
Na data combinada, ou seja, 23 de Novembro de 2013, os utensílios que guarneciam a
residência dos Requerentes foram encaixotados e descriminados, num total de 98 (noventa
e oito) caixas, e ainda, alguns bens eletro/eletrô nicos, conforme inventá rio de bens
documento anexo.
Em 08 de Janeiro de 2014, a entrega da "mudança residencial" , foi efetivada na residência
dos Requerentes, porém, para surpresa e decepçã o destes, alguns utensílios encontravam-
se com avarias, tais como, maçanetas quebradas e geladeiras com amaçado na porta . Nã o
bastasse, duas das caixas descriminadas no inventá rio nú meros 07 e 45, nã o foram
encontradas junto á s demais.
Na caixa nú mero 07, conforme consta do "inventá rio de bens" , continha:
 04 (quatro) fardas, sendo, 01 (um) de passeio completa e
outras 03 (três) camufladas do exército brasileiro, todas elas identificadas com o nome do Requerente;

 01 mochila;
 01 cantil;
 01 colete tá tico;
 01 bornal;
 01 suspensó rio;
 01 cinto;
 01 faca militar fabricada pela IMBEL;
 01 quepe;
Já na caixa de nú mero 45, continha:
 Vários sapatos femininos, em torno de 30 (trinta) pares;  Vários sapatos/tênis masculinos, em torno de 20
(vinte)

pares;
 02 pares de Coturnos do Exército brasileiro;
As caixas faltantes, bem como, as avarias nos utensílios foram atestadas pelo entregador,
informando que a empresa ora Requerida, entraria em contato passando-lhe informaçõ es
sob o extravio, bem como, sob as avarias.
Transcorrido alguns dias, nã o obtendo contato por parte da empresa ora Requerida, os
Requerentes entraram em contato, buscando informaçõ es sob o extravio das caixas, bem
como das avarias, sendo- lhes informado que iriam verificar o ocorrido e entraria em
contato, porém num total descaso, isso nã o ocorreu.
Indignado e com data de apresentaçã o agendada no exército brasileiro, no estado de Sã o
Paulo, o Requerente novamente entrou em contato com a empresa ora Requerida,
informando-lhe de sua apresentaçã o em Sã o Paulo, agendada para os dias 17 de Fevereiro
de 2014, necessitando, assim de seu fardamento, sendo este, indispensá vel à sua
apresentaçã o, conforme infere-se do documento anexo, porém, novamente nã o obteve
qualquer informaçã o satisfató ria.
Assim, o Requerente, deslocou-se à Policia Civil do estado de Sã o Paulo, lavrando o boletim
de ocorrência, com a finalidade de justificar sua apresentaçã o, sem os uniformes
necessá rios, conforme documento anexo.
Na data de sua apresentaçã o, justificou ao seu superior informando-lhe sob o ocorrido, este
por sua vez, advertiu-lhe, fazendo constar em seu histó rico a apresentaçã o sem o
fardamento exigido.
Apó s a apresentaçã o e diante de todo ocorrido, novamente entrou em contato com a
empresa ora requerida, desta feita via email, porém até a presente data, nada foi feito, num
total descaso, (documento anexo).
Cumpre-me mencionar que, o Requerente no desempenho de suas funçõ es, jamais teve
qualquer observaçã o em seu prontuá rio, fazendo sempre por merecer elogios.
Diante da situaçã o, nã o restou outra senã o a propositura da presente açã o, para ver
resolvida a situaçã o instalada face a contrataçã o.
DO DIREITO
Estabelece o contrato estabelecido entre as partes que:
1.1 - A responsabilidade da CONTRATADA se inicia com o
recebimento dos bens e cessa com a sua entrega.
3.4 - O valor do bem avariado será determinado pelo preço da sua
fatura original e, na falta dessa, pelo preço corrente no mercado deduzindo-se a depreciação do uso, idade e
estado de conservação, mas sempre limitado ao valor da declaração para efeito de seguro (item 3 acima).

Assim, nã o tendo sido entregue as respectivas caixas nú meros 07 e 45, fica obrigada a
ressarcir os danos ocasionados pelo extravio, além é claro, de ressarcir os danos nos
mó veis e porta da geladeira.
O nosso atual Có digo Civil, prevê, em seu artigo 927, a possibilidade de reparaçã o do dano
em virtude da prá tica de ato ilícito. Vejamos: "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186
e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará -lo."
Nesse mesmo sentido, a redaçã o do art. 14 do CDC é clara:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. [grifamos]

Tais artigos visam, como as demais normas previstas no có digo consumerista, proteger, de
forma privilegiada, a parte mais fraca da relaçã o de consumo, visando evitar, claramente,
abusos dos comerciantes e fabricantes, ou prestadores de serviços, estes visivelmente mais
fortes em relaçã o à queles.
Por tal motivo, qualquer produto posto no mercado de consumo deve atender as mínimas
exigências de qualidade e quantidade, para que nã o venha o consumidor a sofrer prejuízos.
Assim sendo, verifica-se que a Lei n° 8.078/90 estabeleceu a responsabilidade objetiva dos
fornecedores da cadeia produtiva, nã o levando em consideraçã o a existência da culpa
frente aos danos provenientes de acidentes de consumo ou vícios na qualidade ou
quantidade dos mesmos ou na prestaçã o dos serviços .
Resta caracterizada a falha da requerida, na prestaçã o de serviço, sendo caso de aplicaçã o
do art. 14 do Có digo de Defesa do Consumidor, segundo o qual os fornecedores respondem,
independentemente de culpa, pela reparaçã o dos danos causados a consumidores por
defeitos relativos aos serviços prestados, bem como por informaçõ es insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruiçã o e riscos.
O entendimento supra é pacífico no poder judiciá rio, restando consagrada a determinaçã o
expressa da norma legal do Có digo de Defesa do Consumidor.
Por fim, o doutrinador Nelson Nery ensina:
A norma estabelece a responsabilidade objetiva como sendo o sistema geral da responsabilidade do CDC. Assim,
toda indenização derivada de relação de consumo, sujeita-se ao regime da responsabilidade objetiva, salvo quando
o Código expressamente disponha em contrário. Há responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados
ao consumidor, independentemente da investigação de culpa .
Portanto, a intençã o subjetiva pouco importa quando enfrentamos questõ es que envolvem
relaçõ es de consumo, pois esta nã o faz parte dos critérios determinantes no momento de se
condenar à reparaçã o do dano, pois que, havendo ou nã o a pretensã o de lesar, o que
interessa é apenas a existência do prejuízo, e por isso, o causador é obrigado a repará -lo.
APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE. CONTRATO DE TRANSPORTE DE COISAS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS. EXTRAVIO PARCIAL DE BENS MÓVEIS. MUDANÇA. 1- Uma vez demonstrada, pela ré, a
aceitação inequívoca e sem vícios, pelos autores, da proposta superveniente às tratativas iniciais, não prospera o
pleito de devolução do pago em tese a maior, isto é, da diferença entre o preço inicialmente proposto e aquele
contratado, ao cabo das negociações. 2- A indenização por danos materiais quantifica-se na exata extensão dos
prejuízos sofridos, estimados, no caso, em R$2.700,00 (dois mil e setecentos reais), valor não impugnado, pela
demandada, em sede de contestação. Condenação mantida, no ponto. 3- O extravio parcial de bens móveis, no
contexto de realização de mudança, constitui falha na prestação de serviço (art. 14, CDC) e enseja reclamação por
danos morais, ante os sentimentos de angústia e frustração que ultrapassam a esfera do mero dissabor. 4- Na
fixação do montante indenizatório por gravames morais, deve-se buscar atender à duplicidade de fins a que a
indenização se presta, atentando para a capacidade do agente causador do dano, amoldando-se a condenação de
modo que as finalidades de reparar a vítima e punir o infrator (caráter pedagógico) sejam atingidas. Montante
indenizatório majorado para R$3.000,00 (três mil reais) a cada um dos autores. 5- A fixação de honorários
advocatícios sucumbenciais deve dar-se em estrita observância aos ditames do art. 20, § 3°, do Código de Processo
Civil. "Quantum" indenizatório mantido. Apelo da ré desprovido; apelo dos autores parcialmente provido.
(Apelação Cível N° , Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack,
Julgado em 14/03/2013)
(TJ-RS - AC: RS , Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Data de Julgamento: 14/03/2013, Décima Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/03/2013).

DA INVERSÃ O DO ONUS DA PROVA


A inversã o de que trata o artigo 6°, VIII, do Có digo de Defesa do Consumidor, dispõ e que é
direito bá sico do consumidor a facilitaçã o da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversã o do ô nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegaçã o ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordiná rias de
experiência.
O dispositivo supra mencionado decorre, necessariamente, de ato judicial, praticado no
processo entre consumidor e fornecedor, assim, nã o pode ser diversa a exigência da
clá usula "a critério do juiz", nele regulada, portanto, ficando a seu critério sempre que se
verificasse a verossimilhança das alegaçõ es do consumidor ou a sua hipossuficiência.
A circunstâ ncia de constar no texto legal a expressã o "a critério do juiz" deu margem a que
se afirmasse que o magistrado, desde que presentes os requisitos, tinha o "poder
discricioná rio" de inverter ou nã o o ô nus da prova em favor do consumidor.
Todavia, esse entendimento afronta até mesmo a interpretaçã o meramente literal do
dispositivo. Com efeito, nã o diz a lei que fica "a critério do juiz" inverter o ô nus da prova. O
que fica "a critério do juiz" (rectius, a partir de seu livre convencimento motivado) é a
tarefa de aferir, no caso concreto levado à sua presença, se o consumidor é hipossuficiente
e se a sua inversã o dos fatos é verossímil. Apenas até aí vai a sua esfera de decisã o.
Para , nã o se cuida, portanto, de inversã o que decorra diretamente da lei, como se passa nas
hipó teses nas quais o pró prio Có digo, dispensando o consumidor do ô nus da prova do
defeito - inequivocamente, fato constitutivo de seu direito à reparaçã o -, transfere ao
fornecedor o encargo de demonstrar que "o defeito inexiste" (arts. 12, § 3°, II e 14, §3°, I).
DA INDENIZAÇÃ O POR DANOS MORAIS
NÃ O BASTASSE , todo o desgaste em face do ocorrido, o descaso da empresa ora requerida,
o fato do requerente ter se apresentado no Está gio de Atualizaçã o de Conhecimentos
Militares para os Novos Instrutores dos Tiros de Guerra, sem que estivesse devidamente
trajado, acabou gerando repressã o por parte de seus superiores, além ainda, de constar em
seu histó rico a nã o conformidade.
A Constituiçã o Federal de 1.988, no artigo 5°, incisos V e X, prevê a proteçã o ao patrimô nio
moral, in verbis :
"V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à
imagem";
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."

Destarte, in casu o DANO MORAL existe in re ipsa , bastando para a sua reparaçã o a prá tica
do ato ilícito com reflexo nas relaçõ es vividas pelo requerente, notadamente, no que tange
à sua tranqü ilidade, segurança, expectativa emocional, dignidade humana, cidadania e
honra.
O caso em comento trata de má prestaçã o de serviço, violaçã o da clá usula de incolumidade
inerente ao Contrato de .
No ensinamento de tem-se, igualmente, a compreensã o da desnecessidade de prova,
quando se trata de dano moral puro ( in Programa de Responsabilidade Civil, 5a ed., 2a
tiragem, 2004, p. 100):
"...por se tratar de algo imaterial ou ideal a prova do dano moral não pode ser feita através dos mesmos meios
utilizados para a comprovação do dano material. Seria uma demasia, algo até impossível exigir que a vitima
comprove a dor, a tristeza ou a humilhação através de depoimentos, documentos ou perícia; não teria ela como
demonstrar o descrédito, o repúdio ou o desprestígio através dos meios probatórios tradicionais, o que acabaria
por ensejar o retorno à fase da irreparabilidade do dano moral em razão de fatores instrumentais.

Nesse ponto a razã o se coloca ao lado daqueles que entendem que o dano moral está ínsito
na pró pria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si. (...) Em outras palavras, o dano
moral existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do pró prio fato ofensivo, de tal modo que,
provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa de uma presunçã o
natural, uma presunçã o hominis ou facti que decorre das regras de experiência comum".
Para ilustrar o caso em narrado, vale destacar recente decisã o do TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO RIO DE JANEIRO, in verbis:
"ADMINISTRATIVO - RESPONSABILIDADE - CIVIL - DANO MORAL - VALOR DA INDENIZAÇÃO . 1. O valor do dano
moral tem sido enfrentado no STJ com o escopo de atender a sua dupla função: reparar o dano buscando
minimizar a dor da vítima e punir o ofensor, para que não volte a reincidir . 2. Posição jurisprudencial que contorna
o óbice da Súmula 7/STJ, pela valoração jurídica da prova. 3. Fixação de valor que não observa regra fixa, oscilando
de acordo com os contornos fáticos e circunstanciais. 4. Recurso especial parcialmente provido". (RESP 604801/RS,
Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 23.03.2004, DJ 07.03.2005 p. 214) Pois bem, o que se vê
diante da inadequação do serviço e da ofensa à Dignidade Humana do Autor são os prejuízos e os danos que ele
sofreu e ainda a sua vergonha perante a sua família. Destarte, a conduta ilícita da Ré deve orientar o Julgador na
condenação visando reparar o dano moral causado ao Autor e ainda punir a Ré pela continuidade da conduta ilícita
em face de outros consumidores, tendo então a condenação um caráter compensatório e punitivo-pedagógico.
Todavia, ressalte-se que a respectiva reparação moral deve ser arbitrada mediante estimativa prudente, tendo em
conta a razoabilidade e proporcionalidade de modo a satisfazer a dor da vítima, além de impor ao ofensor UMA
SANÇÃO PARA DESESTIMULAR E INIBIR
A PRÁTICA DE ATOS LESIVOS À PERSONALIDADE DE OUTREM, NOTADAMENTE NO QUE TANGE À PRÁTICA DE
ABUSO DE DIREITO.
A 10a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou a TAM Linhas Aéreas a pagar R$ 13.300,00 de
indenização, por danos morais, a uma passageira que teve toda a sua bagagem extraviada durante uma viagem a
Manaus. Os desembargadores decidiram manter a sentença de 1a instância e negar o recurso da empresa de
aviação por unanimidade.
A médica do Exército Beatriz Kossler, autora da ação, adquiriu as passagens aéreas com destino à capital do
Amazonas por conta de uma transferência e, ao desembarcar, foi surpreendida com o extravio de toda a sua
bagagem. A empresa, após reclamação, prometeu resolver o problema no prazo de 24 horas, porém nenhuma das
malas foi encontrada, obrigando Beatriz a comprar novos pertences pessoais.
A autora relatou ainda que, devido ao incidente, se apresentou na sua nova unidade militar sem a farda,
vestimenta de uso obrigatório, o que acabou gerando repreensão por parte de seus superiores.
"Tem-se por evidentes os danos morais que impõe a indenização decorrente dos transtornos, constrangimentos e
aflições sofridos pela autora em razão da privação de seus pertences, o que prejudicou sua apresentação fardada à
Unidade Militar a que fora designada e motivara a viagem", afirmou a relator do processo, desembargador
Gilberto Dutra Moreira.
De acordo com o magistrado, o valor da verba indenizatória deve ser mantido, já que obedece aos critérios de
proporcionalidade e razoabilidade adotados pelo Tribunal.

DOS PEDIDOS
Do exposto requer:
a) Citaçã o da Empresa ora Requerida, via correio com A.R. (Aviso de Recebimento) para em
querendo contestem a presente açã o, sob pena de revelia;
b) Com amparo do Art. 6° inciso VIII do Có digo de Defesa do Consumidor, requer desde já a
inversã o do ô nus da prova, determinando pela apresentaçã o dos inventá rios de bens, e
seus respetivos valores, conforme conta dos dispositivos contratuais, inventá rio de entrega
dos todos os bens constantes do inventá rio de carregamento, tendo em vista que, os
documentos anexos aos autos, sã o segunda via, e, de difícil identificaçã o, sob pena de
confesso;
c) Requer que, produzidas as provas tendentes à instruçã o do feito, ou no caso de dispensa
dessas, se digne Vossa Excelência, proferir sentença julgando procedente a açã o, nos
termos do pedido, condenando-se a empresa ora Requerida, em reparar os Danos Materiais
suportados pelos requerentes, referente ao extravio das caixas, nos valores constantes do
inventá rio conforme clausula 3a, estimados em 10.000,00 (dez mil reais), levando-se em
consideraçã o os valores dos fardamentos, conforme documentos anexos, referente ao
calçados femininos e masculino, e ainda, referente à s avarias nos mó veis e na porta da
geladeira, conforme valor de mercado documento anexo. Seja julgado procedente ainda, o
pedido de Indenizaçã o Por Danos Morais, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência,
levando-se em consideraçã o os fatos acima citados, bem como, o entendimento
jurisprudencial em caso aná logo, constante dos autos, além das custas processuais e
honorá rios advocatícios.
Dá -se à presente causa o valor de .
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Barretos, 31 de Agosto de 2014.

ADVOGADO

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