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AULA 01
NOME EMPRESARIAL. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL.
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1
1 Ð Considera•›es Iniciais......................................................................... 2
2 Ð Nome Empresarial .............................................................................. 2
2.1. Aspectos introdut—rios .................................................................... 2
2.2. EspŽcies de nome empresarial ......................................................... 5
2.3. Princ’pios relacionados ˆ forma•‹o do nome empresarial e sua prote•‹o 9
2.4. Alienabilidade do nome empresarial .................................................14
2.5. Perda do nome .............................................................................14
3 Ð Estabelecimento Empresarial ..............................................................15
3.1. Aspectos introdut—rios ...................................................................15
3.2. Natureza jur’dica do estabelecimento empresarial ..............................17
3.3. Contrato de trespasse ....................................................................17
3.4. Sucess‹o empresarial ....................................................................18
3.5. Cl‡usula de n‹o concorr•ncia ..........................................................19
3.6. Ponto de neg—cio...........................................................................21
4 Ð Quest›es .........................................................................................31
4.1. Quest›es sem coment‡rios .............................................................31
4.2. Gabarito ......................................................................................32
4.3. Quest›es comentadas ....................................................................49
5 - Resumo da Aula ................................................................................81
6 Ð Jurisprud•ncia Aplic‡vel .....................................................................86
7 - Considera•›es Finais ..........................................................................90
2 Ð Nome Empresarial
2.1. Aspectos introdut—rios
N‹o h‡ uma defini•‹o legal de nome empresarial, mas para esclarecer nosso
entendimento podemos buscar a defini•‹o adotada pelo Departamento de
Registro Empresarial e Integra•‹o (antigo Departamento Nacional de Registro
do ComŽrcio), que estabelece, no art. 1o de sua Instru•‹o Normativa n.
15/2013, que Ònome empresarial Ž aquele sob o qual o empres‡rio individual, a
empresa individual de responsabilidade limitada Ð EIRELI, as sociedades
empres‡rias, as cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a
elas pertinentesÓ.
ƒ uma no•‹o bem simples, mas podemos tra•ar um paralelo entre o nome
empresarial e o nome civil: da mesma forma que cada um de n—s tem um
nome, pelo qual somos conhecidos e com base no qual negociamos, o
empres‡rio (seja empres‡rio individual, EIRELI ou sociedade empres‡ria)
tambŽm precisa ser conhecido por um nome.
A import‰ncia do nome empresarial Ž t‹o grande, que a Doutrina o reconhece
como um direito personal’ssimo1. AlŽm disso, o STJ j‡ decidiu que a
mudan•a no nome empresarial torna necess‡ria a outorga de nova procura•‹o
1
RAMOS, AndrŽ Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. 6. Ed. S‹o Paulo: MŽtodo,
2016, p. 97. A prote•‹o do nome (tanto civil quanto empresarial) Ž assegurada pelo C—digo
Civil em seus arts. 16, 52 e 1.164.
Marca
Sinais de propaganda
2
F‡bio Ulhoa Coelho diz que o t’tulo do estabelecimento identifica o ponto, e n‹o exatamente o
empres‡rio (COELHO, F‡bio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 28 ed. S‹o
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 83.
3
No nosso ordenamento n‹o h‡ previs‹o espec’fica de prote•‹o do nome de fantasia, o que Ž
lastim‡vel, pois este nome em geral representa verdadeiro patrim™nio para a empresa. Para
evitar situa•›es de mau uso de t’tulo de estabelecimento, a conduta terminou sendo
criminalizada pela Lei n. 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial).
4. "No Brasil, o registro de nomes de dom’nio na internet Ž regido pelo princ’pio 'First
Come, First Served', segundo o qual Ž concedido o dom’nio ao primeiro requerente que
satisfizer as exig•ncias para o registro". Precedentes.
5. Apesar da legitimidade do registro do nome do dom’nio poder ser contestada ante a
utiliza•‹o indevida de elementos caracter’sticos de nome empresarial ou marca
devidamente registrados, na hip—tese ambos os litigantes possuem registros vigentes,
aplicando-se integralmente o princ’pio "First Come, First Served".
6. Recurso especial desprovido.
REsp 1238041 SC 2011/0035484-1, Rel. Min. Marco AurŽlio Belizze, Terceira Turma, DJe
17.04.2015.
A firma pode ser individual ou social. ƒ uma espŽcie de nome formada pelo
nome civil do pr—prio empres‡rio (no caso da firma individual), do titular (no
caso de EIRELI), ou de um ou mais s—cios (no caso da firma social). O
importante aqui Ž lembrar que o nœcleo da firma Ž sempre um nome civil.
Art. 1.156. O empres‡rio opera sob firma constitu’da por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designa•‹o mais precisa da sua pessoa ou do g•nero
de atividade.
4
A legisla•‹o anterior permitia o registro desses sinais junto ao Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI), mas essa possibilidade n‹o existe na reda•‹o da Lei n.
9.2789/1996, como existe para o caso da marca, por exemplo. De qualquer forma, a lei ainda
prev• uma prote•‹o penal espec’fica para os sinais de propaganda.
Perceba que a parte final do art. 1.156 autoriza ainda que seja adicionada ˆ
firma a designa•‹o do g•nero de atividade. Imagine, por exemplo, que este
humilde professor resolvesse operar empresa de consultoria empresarial. A
firma poderia ser Paulo Guimar‹es Consultoria Empresarial, ou, ainda P.
Guimar‹es Consultoria Empresarial. Lembre-se de que isso Ž uma faculdade, e
n‹o uma obrigatoriedade, ok!?
A denomina•‹o, por sua vez, pode ser usada por certas sociedades ou, ainda,
pela EIRELI, j‡ que o empres‡rio individual somente pode operar sob firma. A
denomina•‹o pode ser formada por qualquer express‹o lingu’stica (que alguns
doutrinadores chamam de elemento fantasia), e neste caso a men•‹o ao objeto
social Ž obrigat—ria, conforme regra do art. 1.158, ¤2o, bem como pelos arts.
1.160 e 1.161 do C—digo Civil. S‹o diversos dispositivos porque cada um deles
trata de uma espŽcie diferente de sociedade empres‡ria.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denomina•‹o, integradas pela
palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
¤ 1o A firma ser‡ composta com o nome de um ou mais s—cios, desde que pessoas f’sicas,
de modo indicativo da rela•‹o social.
¤ 2o A denomina•‹o deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o
nome de um ou mais s—cios.
[...]
Art. 1.160. A sociedade an™nima opera sob denomina•‹o designativa do objeto social,
integrada pelas express›es "sociedade an™nima" ou "companhia", por extenso ou
abreviadamente.
Par‡grafo œnico. Pode constar da denomina•‹o o nome do fundador, acionista, ou
pessoa que haja concorrido para o bom •xito da forma•‹o da empresa.
Art. 1.161. A sociedade em comandita por a•›es pode, em lugar de firma, adotar
denomina•‹o designativa do objeto social, aditada da express‹o "comandita por a•›es".
Empres‡rio Individual
Firma Sociedade em nome coletivo
Sociedade em comandita simples
NOME
EMPRESARIAL Sociedade limitada (somente firma
Firma ou social)
Denomina•‹o Sociedade em comandita por a•›es
EIRELI
Uma quest‹o que j‡ levantou alguma pol•mica diz respeito ao nome adotado
pelas sociedades simples, lembrando que neste caso Ž inadequado falar em
nome empresarial, j‡ que n‹o estamos nos referindo a sociedades empres‡rias.
A pol•mica gira em torno do disposto no inciso II do art. 997 do C—digo Civil.
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou pœblico, que,
alŽm de cl‡usulas estipuladas pelas partes, mencionar‡:
[...]
II - denomina•‹o, objeto, sede e prazo da sociedade;
Por essa raz‹o o empres‡rio individual deve assinar a sua firma individual
quando estiver tratando das suas rela•›es empresariais (por exemplo, P.
Guimar‹es Consultoria Empresarial), e n‹o o seu nome civil (Paulo Guimar‹es
simplesmente). Por estranho que pare•a, a mesma l—gica se aplica ao
administrador de sociedade que adota firma social. Este deve assinar a firma
social como descrita no ato constitutivo. Se a sociedade utiliza denomina•‹o, o
administrador assina seu nome civil sob a denomina•‹o social impressa ou
escrita.
FIRMA DENOMINAÇÃO
5
Este Ž o entendimento de Waldo Fazzio Junior acerca de identidade e semelhan•a: FAZZIO
Junior, Waldo. Manual de Direito Comercial Ð 17 ed. S‹o Paulo: Atlas, 2016, p. 64.
PRINCêPIOS
APLICçVEIS AO NOME
EMPRESARIAL
n‹o pode ser registrado um
nome empresarial id•ntico ou
Princ’pio da novidade muito parecido com outro que j‡
tenha sido registrado.
Aqui vale lembrar o art. 5o, XXIX da Constitui•‹o, que estabelece a prote•‹o ao
nome empresarial, bem como alguns dispositivos do C—digo Civil.
CF, art. 5o, XXIX - a lei assegurar‡ aos autores de inventos industriais privilŽgio
tempor‡rio para sua utiliza•‹o, bem como prote•‹o ˆs cria•›es industriais, ˆ propriedade
das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnol—gico e econ™mico do Pa’s;
Perceba, porŽm, que a prote•‹o do art. 1.163 apenas se estende Òao mesmo
registroÓ, enquanto o art. 1.166 Ž ainda mais claro no sentido de que a
prote•‹o ao nome empresarial no que se refere ao princ’pio da novidade Ž
restrita ao territ—rio do Estado da Junta Comercial em que o empres‡rio se
registrou.
O par‡grafo œnico do art. 1.166 traz uma exce•‹o ˆ essa regra restrita,
prevendo a possibilidade de um registro especial que asseguraria ao empres‡rio
S‹o muito comuns nos tribunais as disputas judiciais acerca do uso de nomes
empresariais. Trago aqui alguns exemplos que aparecem em obras de autores
conhecidos, e servem para ilustrar alguns entendimentos desenvolvidos
principalmente pelo STJ.
Um dos julgados diz respeito ˆ semelhan•a entre os nomes Best Way
Importa•‹o e Exporta•‹o Ltda. e The Best Way Inform‡tica Ltda. Neste caso o
STJ decidiu que os nomes s‹o colidentes, assegurando o direito de uso ˆ
primeira sociedade registrada.
WayÓ), constitui marca a que a lei confere prote•‹o a partir do registro da empresa na
Junta Comercial, de sorte que se afigura ileg’tima a utiliza•‹o, por outra, da mesma
denomina•‹o, notadamente quando ainda exercem atividades sociais semelhantes, caso
dos autos.
II. Recurso especial conhecido e provido.
REsp 267.541 - SP (2000/0071836-0). Rel Min. Aldir Passarinho Junior, 4a Turma. j.
22.08.2006, DJ 16.10.2006, p. 376.
A tese aqui, como voc• pode observar, Ž no sentido de que a conjuga•‹o das
duas palavras (ÒBest WayÓ) possui identidade pr—pria, permitindo a
individualiza•‹o do titular do nome, n‹o se podendo afirmar que se trata de
nome corriqueiro e comum.
Em outra oportunidade o STJ julgou disputa referente ao uso do nome
Odebrecht.
A controvŽrsia aqui, como voc• pode observar, girou em torno do uso do nome
Odebrecht para a famosa construtora da Bahia (Odebrecht S/A), e para outra
sociedade chamada Odebrecht CafŽ, oriunda do Paran‡. Vale ressaltar que
neste caso n‹o havia ocorrido a extens‹o da prote•‹o do nome para todo o
territ—rio nacional.
Considerando esse fato e a distin•‹o feita em raz‹o do uso de palavras que
individualizam as denomina•›es sociais e os ramos em que cada uma das
sociedades atua, o STJ afastou a possibilidade de confus‹o neste caso.
Com esses dois exemplos voc• deve ter percebido que a principal quest‹o
enfrentada pelo Poder Judici‡rio diz respeito ˆ possibilidade de os diferentes
nomes empresariais causarem confus‹o entre consumidores.
Parte da doutrina defende que, quanto ˆ denomina•‹o, nada impede que seja
transmitida a outra pessoa, seja como elemento integrante da empresa, seja de
forma aut™noma6.
O par‡grafo œnico do art. 1.166 prev• a possibilidade de aliena•‹o do nome
empresarial juntamente com o estabelecimento, o que ocorre por meio do
contrato de trespasse. Seguindo essa l—gica, a aliena•‹o s— ser‡ poss’vel por
ato inter vivos.
Art. 59. Expirado o prazo da sociedade celebrada por tempo determinado, esta perder‡ a
prote•‹o do seu nome empresarial.
Art. 60. A firma individual ou a sociedade que n‹o proceder a qualquer arquivamento no
per’odo de dez anos consecutivos dever‡ comunicar ˆ junta comercial que deseja manter-
se em funcionamento.
6
Para fins de concurso pœblico, este posicionamento Ž adotado claramente por AndrŽ Santa
Cruz Ramos, mas a imensa maioria das quest›es de prova n‹o cobra nada alŽm do conteœdo do
art. 1.164 do C—digo Civil.
3 Ð Estabelecimento Empresarial
3.1. Aspectos introdut—rios
Se voc• perguntar a um leigo o que Ž o estabelecimento empresarial,
provavelmente essa pessoa responderia, intuitivamente, que se trata do local
onde o empres‡rio desenvolve suas atividades. Essa no•‹o, obviamente, n‹o
corresponde ao sentido tŽcnico-jur’dico que precisamos conhecer aqui.
Na defini•‹o de Oscar Barreto Filho, estabelecimento empresarial ÒŽ o complexo
de bens materiais e imateriais que constituem o instrumento utilizado pelo
comerciante para a explora•‹o de determinada atividade mercantilÓ. Essa Ž
basicamente a mesma defini•‹o trazida pelo art. 1.142 do C—digo Civil.
Voltando ˆ no•‹o geral e intuitiva, portanto, podemos dizer que o local onde o
empres‡rio exerce suas atividades Ž um dos elementos que comp›e o
estabelecimento comercial, mas n‹o o œnico ou necessariamente o principal
deles.
Por outro lado, o estabelecimento n‹o se confunde com a empresa. Lembre-se
sempre de que empresa Ž atividade, enquanto estabelecimento Ž um conjunto
de bens. Da mesma forma, o estabelecimento tambŽm n‹o se confunde com o
empres‡rio, j‡ que este Ž a pessoa natural ou jur’dica que explora a atividade
empresarial.
Empresa Atividade em si
Mercadorias
Instala•›es
Bens corp—reos Equipamentos
Ve’culos
etc.
ESTABELECIMENTO
EMPRESARIAL
Marcas
Patentes
Bens incorp—reos Direitos
Ponto
etc.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unit‡rio de direitos e de neg—cios jur’dicos,
translativos ou constitutivos, que sejam compat’veis com a sua natureza.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a aliena•‹o, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, s— produzir‡ efeitos quanto a terceiros depois de averbado ˆ margem da
inscri•‹o do empres‡rio, ou da sociedade empres‡ria, no Registro Pœblico de Empresas
Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante n‹o restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
efic‡cia da aliena•‹o do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou
do consentimento destes, de modo expresso ou t‡cito, em trinta dias a partir de sua
notifica•‹o.
Vale ainda mencionar nova regra trazida pela Lei n. 11.101/2005, segunda a
qual a aliena•‹o de estabelecimento empresarial feita em processo de fal•ncia
ou recupera•‹o judicial de empresas n‹o acarreta nenhum ™nus para o
adquirente. Neste caso espec’fico, portanto, o adquirente n‹o responder‡ pelas
d’vidas anteriores, inclusive as tribut‡rias e trabalhistas.
Nesses termos, o produto da aliena•‹o ser‡ usado para saldas as d’vidas, ao
mesmo tempo em que a regra deixa mais f‡cil e mais atrativa a venda dos
ativos da empresa falida ou em recupera•‹o.
Art. 1.147. N‹o havendo autoriza•‹o expressa, o alienante do estabelecimento n‹o pode
fazer concorr•ncia ao adquirente, nos cinco anos subsequentes ˆ transfer•ncia.
Art. 51. Nas loca•›es de im—veis destinados ao comŽrcio, o locat‡rio ter‡ direito a
renova•‹o do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo m’nimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos
contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locat‡rio esteja explorando seu comŽrcio, no mesmo ramo, pelo prazo m’nimo e
ininterrupto de tr•s anos.
Perceba que subsiste a prote•‹o ao sucessor do locat‡rio, mas ele n‹o pode,
para fins de atendimento ao requisito temporal, somar seu tempo de loca•‹o ao
do anterior, para fins de renova•‹o de contrato.
Voltando ˆ renova•‹o compuls—ria do contrato de loca•‹o imobili‡ria, Ž
importante saber que a a•‹o renovat—ria deve ser ajuizada nos 6 primeiros
meses do œltimo ano do contrato de aluguel. No œltimo ano do contrato deve o
empres‡rio procurar o titular do im—vel para negociar a renova•‹o da rela•‹o
contratual. Caso o locador manifeste o desejo de retomar o im—vel, o locat‡rio
dever‡ tomar as provid•ncias para propositura da a•‹o.
m’nimo de 5 anos de
Requisitos para a•‹o
Temporal rela•‹o contratual
renovat—ria de aluguel cont’nua
m’nimo de 3 anos na
Material explora•‹o de atividade
no mesmo ramo
c
Art. 71. AlŽm dos demais requisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a
peti•‹o inicial da a•‹o renovat—ria dever‡ ser instru’da com:
I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;
II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;
III - prova da quita•‹o dos impostos e taxas que incidiram sobre o im—vel e cujo
pagamento lhe incumbia;
IV - indica•‹o clara e precisa das condi•›es oferecidas para a renova•‹o da loca•‹o;
V Ð indica•‹o do fiador quando houver no contrato a renovar e, quando n‹o for o mesmo,
com indica•‹o do nome ou denomina•‹o completa, nœmero de sua inscri•‹o no MinistŽrio
da Fazenda, endere•o e, tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a
profiss‹o e o nœmero da carteira de identidade, comprovando, desde logo, mesmo que
n‹o haja altera•‹o do fiador, a atual idoneidade financeira;
VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renova•‹o aceita os
encargos da fian•a, autorizado por seu c™njuge, se casado for;
VII - prova, quando for o caso, de ser cession‡rio ou sucessor, em virtude de t’tulo
opon’vel ao propriet‡rio.
Art. 72. A contesta•‹o do locador, alŽm da defesa de direito que possa caber, ficar‡
adstrita, quanto ˆ matŽria de fato, ao seguinte:
[...]
II - n‹o atender, a proposta do locat‡rio, o valor locativo real do im—vel na Žpoca da
renova•‹o, exclu’da a valoriza•‹o trazida por aquele ao ponto ou lugar;
Esta primeira hip—tese diz respeito ao valor da loca•‹o. Aqui o locat‡rio fez
uma proposta insuficiente para renova•‹o do contrato, mediante compara•‹o
com o real valor locativo do im—vel. Se o locador, mesmo preenchendo os
requisitos do art. 52, fizer uma proposta abaixo do valor real de loca•‹o do
bem, o locador n‹o ser‡ obrigado a renovar o contrato. Nessa situa•‹o, o
locador dever‡ apresentar, em contraproposta, as condi•›es de loca•‹o que
considere compat’veis com o valor locativo real do im—vel.
Art. 72. A contesta•‹o do locador, alŽm da defesa de direito que possa caber, ficar‡
adstrita, quanto ˆ matŽria de fato, ao seguinte:
[...]
III - ter proposta de terceiro para a loca•‹o, em condi•›es melhores;
Veja bem, nas tr•s œltimas hip—teses (reforma substancial, uso pr—prio ou
transfer•ncia de estabelecimento empresarial), o locador tem 3 meses, a partir
da entrega do im—vel, para dar a este o destinado alegado ou iniciar as obras.
Se isso n‹o ocorrer, o locador ter‡ o dever de indenizar o locat‡rio pelos
preju’zos e lucros cessantes referentes ˆ mudan•a, perda do lugar e
desvaloriza•‹o do estabelecimento empresarial.
O STJ entende ainda que o locat‡rio tem direito a ser indenizado caso o locador
d• ao bem destina•‹o diferente do que for declaro por ocasi‹o da a•‹o
renovat—ria.
Art. 54. Nas rela•›es entre lojistas e empreendedores de shopping center, prevalecer‹o
as condi•›es livremente pactuadas nos contratos de loca•‹o respectivos e as disposi•›es
procedimentais previstas nesta lei.
7
Esta defini•‹o Ž dada pela Ministra Eliana Calmon, que foi relatora no julgamento do REsp
178.908.
ƒ comum tambŽm que apare•a nesse tipo de contrato a cl‡usula de raio, que
pro’be que o lojista se instale tambŽm em shopping center concorrente durante
a vig•ncia do contrato. A discuss‹o aqui gira em torno da potencial lesividade
dessa cl‡usula em rela•‹o aos consumidores, pois restringiria a livre
concorr•ncia, posicionamento j‡ adotado pelo Conselho Administrativo de
Defesa Econ™mica (CADE) em pelo menos uma ocasi‹o.
O STJ analisou a quest‹o no julgamento do REsp 1.535.727-RS.
A cl‡usula de raio foi definida no julgado como aquela em que "o locat‡rio de
um espa•o comercial se obriga, perante o locador, a n‹o exercer atividade
similar ˆ praticada no im—vel objeto da loca•‹o em outro estabelecimento
situado a um determinado raio de dist‰ncia daquele im—vel".
rela•‹o associativa
entre empreendedor
e lojistas
n‹o se admite a retomada para uso pr—prio
do im—vel, nem para transfer•ncia de
estabelecimento empresarial constitu’do h‡
restri•›es ˆ retomada
mais de 1 ano cuja maioria do capital seja
de titularidade do locador ou de seu
c™njuge, ascendente ou descendente.
Contrato de loca•‹o em
shopping center
4 Ð Quest›es
Agora resolveremos algumas quest›es sobre os temas que estudamos na aula
de hoje. Em minhas aulas costumo colocar tanto quest›es do tipo certo ou
errado quando quest›es de mœltipla escolha. Tenha certeza de que coloquei o
maior nœmero de quest›es que me foi poss’vel encontrar.
Primeiramente voc• vai encontrar a lista das quest›es sem coment‡rios, para
que voc• possa praticar, e em seguida temos a lista com as mesmas quest›es
adicionadas dos meus coment‡rios, para ajuda-lo a saber melhor em que voc•
est‡ indo bem e no que pode melhorar.
Eventualmente podem surgir quest›es que contenham alternativas acerca de
temas que n‹o tratamos na aula de hoje. Se isso acontecer n‹o se preocupe,
pois ao final do nosso curso voc• ser‡ capaz de responder qualquer quest‹o! J
A sequ•ncia correta Ž:
a) Apenas a assertiva I est‡ correta.
b) Apenas as assertivas I, III e IV est‹o corretas.
c) Apenas as assertivas II e III est‹o corretas.
d) As assertivas I, II, III e IV est‹o corretas.
4.2. Gabarito
1. D 23. E
2. B 24. ERRADO
3. D 25. CERTO
4. D 26. CERTO
5. C 27. A
6. D 28. D
7. B 29. E
8. A 30. D
9. E 31. A
10. D 32. D
11. B 33. C
12. A 34. D
13. A 35. C
14. B 36. E
21. A 43. B
22. A 44. D
Coment‡rios:
Na aula de hoje voc• aprendeu que, como regra geral, o contrato de trespasse
deve ser arquivado na Junta Comercial e tambŽm publicado na imprensa oficial,
nos termos do art. 1.144 do C—digo Civil. A necessidade de publica•‹o, porŽm,
Ž excepcionada pela Lei Complementar n. 123/2006 no que se refere ˆs
microempresas e empresas de pequeno porte.
GABARITO: D
Coment‡rios:
Para responder corretamente ˆ nossa quest‹o precisamos entender o art. 1.148
do C—digo Civil.
Art. 1.148. Salvo disposi•‹o em contr‡rio, a transfer•ncia importa a sub-roga•‹o do
adquirente nos contratos estipulados para explora•‹o do estabelecimento, se n‹o tiverem
car‡ter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da
publica•‹o da transfer•ncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante.
Coment‡rios:
O art. 1.147 do C—digo Civil trouxe para a legisla•‹o brasileira a chamada
cl‡usula de n‹o concorr•ncia, tambŽm chamada de cl‡usula de n‹o
restabelecimento ou cl‡usula de interdi•‹o da concorr•ncia, sempre muito
cobrada em concursos pœblicos.
Art. 1.147. N‹o havendo autoriza•‹o expressa, o alienante do estabelecimento n‹o pode
fazer concorr•ncia ao adquirente, nos cinco anos subsequentes ˆ transfer•ncia.
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque a omiss‹o da palavra ÒlimitadaÓ determina
a responsabilidade solid‡ria e ilimitada dos administradores que assim
empregarem a firma ou denomina•‹o, nos termos do art. 1.158, ¤3o do C—digo
Civil.
A alternativa B est‡ incorreta porque o registro assegura o uso exclusivo do
nome nos limites da jurisdi•‹o da Junta Comercial, ou seja, nos limites do
Estado. A exclusividade em ‰mbito nacional depende de um procedimento
espec’fico, que hoje Ž previsto em instru•‹o normativa pr—pria do DREI. A regra
consta no art. 1.166 do C—digo Civil.
A alternativa C est‡ incorreta porque a a•‹o para anular a inscri•‹o do nome
empresarial que viole lei ou contrato pode ser ajuizada a qualquer tempo, nos
termos do art. 1.167 do C—digo Civil.
A alternativa D Ž a nossa resposta. O nome empresarial Ž a firma ou
denomina•‹o adotada para o exerc’cio da empresa. A denomina•‹o das
sociedades simples, associa•›es e funda•›es, que, diga-se de passagem, n‹o
t•m car‡ter empresarial, tambŽm obedece ˆs mesmas regras que estamos
estudando na aula de hoje, por for•a do par‡grafo œnico do art. 1.155 do
C—digo Civil.
GABARITO: D
A sequ•ncia correta Ž:
a) Apenas a assertiva I est‡ correta.
Coment‡rios:
A assertiva I est‡ incorreta. Na realidade, a simples leitura soa absurda, pois
n‹o faria sentido pensar que a Junta Comercial iria simplesmente aceitar
registros de empresas com o mesmo nome ou nomes semelhantes.
A assertiva II est‡ correta. Os grandes princ’pios que orientam a atribui•‹o do
nome empresarial s‹o justamente a veracidade e a novidade.
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque a sociedade em conta de participa•‹o n‹o
conta com nome empresarial, devido ˆ veda•‹o expressa no art. 1.162 do
C—digo Civil.
A alternativa B est‡ incorreta porque, se o objeto social Ž o comŽrcio de roupas,
o nome empresarial n‹o pode conter o termo ÒfloriculturaÓ, em raz‹o do
princ’pio da veracidade.
A alternativa C est‡ incorreta porque na denomina•‹o deve sempre constar o
ramo de atua•‹o da empresa. Importante lembrar que na firma isso n‹o Ž
obrigat—rio.
A alternativa D est‡ correta e Ž a nossa resposta. No caso da sociedade
an™nima, o uso da denomina•‹o Ž obrigat—rio.
GABARITO: D
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque a sociedade em que houver s—cios de
responsabilidade ilimitada operar‡ sob firma, na qual somente os nomes
daqueles poder‹o figurar, bastando para form‡-la aditar ao nome de um deles a
express‹o "e companhia" ou sua abreviatura (art. 1.157 do C—digo Civil).
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ correta. Na sociedade em nome coletivo temos todos os
s—cios com responsabilidade ilimitada, e por isso ela deve adotar firma, e n‹o
denomina•‹o. Se o nome de todos os s—cios constar na firma, n‹o Ž preciso
utilizar a express‹o Òe companhiaÓ.
A alternativa B est‡ incorreta porque, apesar de a denomina•‹o realmente ser
uma espŽcie de nome empresarial, o Ònome fantasiaÓ Ž aquele utilizado no dia a
dia da empresa, que n‹o corresponde necessariamente ao nome empresarial.
Este, por sua vez, Ž utilizado nas rela•›es formais do empres‡rio ou da
sociedade empres‡ria.
Coment‡rios:
A assertiva I est‡ incorreta porque quando houver s—cios de responsabilidade
ilimitada ser‡ adotada firma com os nomes desses s—cios, n‹o denomina•‹o.
A assertiva II est‡ incorreta porque a sociedade an™nima Ž obrigada a adotar
denomina•‹o, n‹o sendo poss’vel neste caso a ado•‹o de firma.
A assertiva III est‡ incorreta porque a firma deve, salvo poucas exce•›es,
refletir a composi•‹o do quadro social. Por isso o nome do s—cio que falecer, for
exclu’do ou se retirar n‹o pode ser conservado na firma social.
A assertiva IV est‡ correta. O art. 1.164 do C—digo Civil pro’be, como regra
geral, a aliena•‹o do nome empresarial. Isso somente Ž poss’vel como parte da
aliena•‹o de todo o estabelecimento empresarial (contrato de trespasse).
A assertiva V est‡ correta. O art. 1.162 do C—digo Civil pro’be que a sociedade
em conta de participa•‹o adote firma ou denomina•‹o.
GABARITO: E
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque a omiss‹o do termo ÒlimitadaÓ implica em
responsabilidade solid‡ria e ilimitada dos administradores que utilizarem dessa
forma a firma ou denomina•‹o da sociedade, nos termos do ¤3o do art. 1.158
do C—digo Civil.
A alternativa B est‡ incorreta porque a sociedade em comandita por a•›es,
assim como a sociedade limitada e a EIRELI, pode adotar firma ou
denomina•‹o. Caso adote denomina•‹o designativa do objeto social, esta
dever‡ ser seguida da express‹o Òcomandita por a•›esÓ, de acordo com o art.
1.161 do C—digo Civil.
A alternativa C est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 1.162 do C—digo
Civil, a sociedade em conta de participa•‹o n‹o pode ter firma e nem
denomina•‹o.
A alternativa D est‡ correta e Ž a nossa resposta. A alternativa transcreve a
regra do art. 1.155, par‡grafo œnico.
A alternativa E est‡ incorreta porque o C—digo Civil, em seu art. 1.164, pro’be
que o nome empresarial seja objeto de aliena•‹o. Isso somente pode acontecer
por meio do contrato de trespasse, em que se transfere todo o estabelecimento
empresarial, e n‹o apenas o nome.
GABARITO: D
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque o C—digo Civil determina, em seu art.
1.165, que o nome do s—cio que falecer, for exclu’do ou se retirar n‹o pode
permanecer na firma socialÓ. Lembre-se do princ’pio da veracidade! J
A alternativa B est‡ correta, reproduzindo a regra geral do art. 1.164 do C—digo
Civil.
A alternativa C est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 1.168, a inscri•‹o
do nome empresarial ser‡ cancelada, a requerimento de qualquer interessado,
quando cessar o exerc’cio da atividade ou quando for conclu’da a liquida•‹o da
sociedade que o inscreveu.
A alternativa D est‡ incorreta porque a possibilidade de uso do nome
empresarial do alienante pelo adquirente do estabelecimento empresarial
depende de previs‹o contratual, nos termos do par‡grafo œnico do art. 1.164.
A alternativa E est‡ incorreta porque a sociedade em conta de participa•‹o n‹o
pode ter firma e nem denomina•‹o, nos termos do art. 1.162.
GABARITO: B
Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa A, que invoca o par‡grafo œnico do art. 1.155 do
C—digo Civil. O dispositivo equipara ao nome empresarial, para os efeitos da
prote•‹o da lei, a denomina•‹o das sociedades simples, associa•›es e
funda•›es.
A alternativa B est‡ incorreta porque a utiliza•‹o de uma outra modalidade de
nome empresarial depende da modalidade de empres‡rio ou sociedade
empres‡ria. Vamos relembrar!?
Empres‡rio Individual
Firma Sociedade em nome coletivo
Sociedade em comandita simples
NOME
EMPRESARIAL Sociedade limitada (somente firma
Firma ou social)
Denomina•‹o Sociedade em comandita por a•›es
EIRELI
Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa A. Voc• j‡ est‡ cansado de saber que a
sociedade limitada tem a flexibilidade de adotar firma ou denomina•‹o, mas em
qualquer caso deve utilizar o termo ÒlimitadaÓ ou sua abreviatura, nos termos
do art. 1.158.
A alternativa B est‡ incorreta porque o empres‡rio individual deve operar sob
firma, e n‹o sob denomina•‹o, nos termos do art. 1.156.
A alternativa C est‡ incorreta porque, quando houver s—cios de
responsabilidade ilimitada, a sociedade deve operar sob firma, na qual somente
os nomes desses s—cios poder‹o figurar, bastando para form‡-la aditar ao
nome de um deles a express‹o "e companhia" ou sua abreviatura.
A alternativa D est‡ incorreta porque a omiss‹o da palavra ÒlimitadaÓ importa
na responsabiliza•‹o ilimitada e solid‡ria dos administradores que assim
utilizarem a firma ou denomina•‹o da sociedade.
GABARITO: A
Coment‡rios:
A assertiva I est‡ correta. A firma Ž constitu’da pelo nome civil do empres‡rio
individual ou dos s—cios, podendo ou n‹o conter indica•‹o do ramo de atividade
da empresa, enquanto a denomina•‹o pode ser formada por quaisquer
express›es, podendo inclusive adotar o nome de um ou mais s—cios, devendo
haver ainda a indica•‹o do ramo de atividade.
A assertiva II tambŽm est‡ correta. Na aula de hoje voc• aprendeu que a firma,
alŽm de identificar quem exerce a atividade econ™mica, tem tambŽm a fun•‹o
de assinatura do empres‡rio ou da sociedade empres‡ria.
A assertiva III est‡ incorreta justamente porque confunde as duas modalidades
de nome empresarial no que se refere a essa fun•‹o de assinatura.
GABARITO: B
Coment‡rios:
Esta quest‹o cria confus‹o em v‡rios n’veis. Primeiro ela diz que Jo‹o poderia
constituir EIRELI com nome empresarial que contenha a palavra ÒlimitadaÓ ao
final. Obviamente isso n‹o faz nenhum sentido. Outro erro est‡ em dizer que a
EIRELI somente poderia adotar firma, j‡ que ela, assim como a sociedade
limitada, pode adotar tanto firma quanto denomina•‹o.
GABARITO: ERRADO
Coment‡rios:
O art. 1.164 estabelece como regra a veda•‹o ˆ aliena•‹o do nome
empresarial. Lembre-se de que a doutrina reconhece o nome empresarial como
direito personal’ssimo, e a’ est‡ a l—gica de proibir sua aliena•‹o, a n‹o ser
quando todo o estabelecimento empresarial Ž alienado, o que ocorre por meio
do contrato de trespasse.
GABARITO: ERRADO
Coment‡rios:
A EIRELI, assim como a sociedade limitada, podem adotar tanto firma quanto
denomina•‹o, seguidas, respectivamente, dos termos ÒEIRELIÓ ou ÒlimitadaÓ,
admitindo-se tambŽm a abreviatura ÒltdaÓ.
GABARITO: CERTO
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque esses s‹o justamente os casos em que o
nome do s—cio deve ser retirado da firma.
A alternativa B est‡ incorreta porque a denomina•‹o das sociedades simples,
associa•›es e funda•›es Ž equiparado por lei ao nome empresarial.
A alternativa C est‡ incorreta porque a sociedade na qual haja s—cios de
responsabilidade ilimitada deve operar sempre sob firma que contenha os
nomes desses s—cios, ou o nome de pelo menos um deles seguido da express‹o
Òe companhiaÓ.
A alternativa D est‡ correta e Ž a nossa resposta. Esta Ž a reprodu•‹o do
conteœdo do art. 1.159 do C—digo Civil.
A alternativa E est‡ incorreta porque a sociedade em conta de participa•‹o n‹o
pode ter firma e nem denomina•‹o.
GABARITO: D
Coment‡rios:
Os princ’pios da veracidade e da novidade s‹o aplic‡veis ˆ designa•‹o do nome
empresarial, como voc• teve a oportunidade de aprender na aula de hoje. Por
isso a alternativa A Ž a nossa resposta.
A alternativa B est‡ incorreta porque n‹o Ž necess‡rio registrar o nome
empresarial junto ao INPI. A prote•‹o do nome empresarial decorre do pr—prio
registro do empres‡rio ou da sociedade empres‡ria na Junta Comercial. A partir
da’ o nome estar‡ automaticamente protegido nos limites do Estado, e essa
prote•‹o, como voc• j‡ sabe, poder‡ ser estendida para todo territ—rio nacional
por meio de procedimento especial.
A alternativa C est‡ incorreta porque, como regra geral, o nome empresarial
n‹o pode ser alienado, j‡ que se trata de um direito personal’ssimo.
A alternativa D est‡ incorreta porque a sociedade em conta de participa•‹o n‹o
pode ter firma e nem denomina•‹o.
GABARITO: A
Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa A. Realmente firma e denomina•‹o s‹o as
espŽcies de nome empresarial que estudamos na aula de hoje.
A alternativa B est‡ incorreta porque t’tulo de estabelecimento nada mais Ž do
que o nome fantasia, ou seja, o nome que o empres‡rio usa nas rela•›es
informais, normalmente associado ˆ sua marca.
A alternativa C est‡ incorreta porque, como regra geral, o nome empresarial
n‹o pode ser objeto de aliena•‹o, apesar de isso poder acontecer quando todo
o estabelecimento empresarial Ž alienado.
A alternativa D est‡ incorreta porque a marca Ž um sinal que identifica produtos
ou servi•os do empres‡rio. A marca e o nome empres‡rio n‹o se referem aos
mesmos objetos sem‰nticos, sendo inclusive regulamentados por regimes
diferentes, j‡ que a marca deve ser registrada junto ao Instituto Nacional da
Propriedade Intelectual.
GABARITO: A
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ correta. De acordo com o art. 1.168 do C—digo Civil, a
inscri•‹o do nome empresarial ser‡ cancelada, a requerimento de qualquer
interessado, quando cessar o exerc’cio da atividade para que foi adotado, ou
quando ultimar-se a liquida•‹o da sociedade que o inscreveu.
A alternativa B est‡ incorreta. O nome empresarial n‹o pode ser objeto de
aliena•‹o, nos termos do art. 1.164 do C—digo Civil.
A alternativa C est‡ incorreta. Nos termos do art. 1.165 do C—digo Civil, n‹o
pode ser conservado na firma social o nome de s—cio que vier a falecer, for
exclu’do ou se retirar.
A alternativa D est‡ correta. De acordo com o art. 1.162, a sociedade em conta
de participa•‹o n‹o pode ter firma ou denomina•‹o.
A alternativa E est‡ incorreta. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ajuizar
a•‹o para anular a inscri•‹o do nome empresarial feita com viola•‹o da lei ou
do contrato, nos termos do art. 1.167 do C—digo Civil.
GABARITO: A
Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa A, pois, como voc• j‡ est‡ cansado de saber,
como regra geral o nome empresarial n‹o pode ser alienado, j‡ que se trata de
um direito personal’ssimo.
A alternativa B est‡ incorreta porque a palavra ÒlimitadaÓ, ou sua abreviatura,
deve estar no final do nome da sociedade limitada, n‹o podendo constar no
in’cio.
A alternativa C est‡ incorreta porque a sociedade em conta de participa•‹o n‹o
pode ter firma ou denomina•‹o.
A alternativa D est‡ incorreta porque a cooperativa opera sob denomina•‹o,
seguida da palavra ÒcooperativaÓ.
A alternativa E est‡ incorreta porque o nome do s—cio falecido, exclu’do ou que
tenha se retirado do quadro social n‹o pode ser mantido na firma.
GABARITO: A
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque, como voc• j‡ est‡ cansado de saber, a
sociedade em conta de participa•‹o n‹o pode ter firma e nem denomina•‹o.
A alternativa B est‡ incorreta porque existe a possibilidade de sucess‹o no
nome empresarial neste caso, em que pese a proibi•‹o geral de aliena•‹o do
Coment‡rios:
A assertiva est‡ correta ao dizer que o nome empresarial comporta as
modalidades firma e denomina•‹o, mas a sociedade em conta de participa•‹o Ž
uma exce•‹o, sendo proibida pelo C—digo Civil de adotar nome empresarial.
GABARITO: ERRADO
Coment‡rios:
A sociedade em comandita simples Ž uma das modalidades sociais em que h‡
s—cios com responsabilidade ilimitada, e por isso dever‡ adotar firma, que
conter‡ os nomes desses s—cios.
GABARITO: CERTO
Coment‡rios:
Podemos dizer que a doutrina majorit‡ria encara o nome empresarial como um
direito personal’ssimo, mas n‹o podemos dizer que esse entendimento Ž
pac’fico na doutrina, ok!? J
GABARITO: CERTO
Coment‡rios:
A alternativa A Ž a nossa resposta. O trespasse depende da anu•ncia dos
credores, a n‹o ser que o alienante tenha bens suficientes para pagar tudo que
deve, nos termos do art. 1.145 do C—digo Civil.
A alternativa B est‡ incorreta porque o estabelecimento empresarial pode ser
objeto unit‡rio de neg—cios jur’dicos, sejam eles translativos ou constitutivos,
desde que sejam compat’veis com sua natureza. O C—digo Civil prev• essa
possibilidade em seu art. 1.143.
A alternativa C est‡ incorreta porque o contrato de trespasse come•a a surtir
efeitos a partir de seu registro na Junta Comercial, e n‹o de sua assinatura, nos
termos do art. 1.144 do C—digo Civil.
A alternativa D est‡ incorreta porque o adquirente responde pelo pagamento de
d’vidas contabilizadas, continuando o alienante solidariamente obrigado pelo
prazo de 1 ano, de acordo com o art. 1.146 do C—digo Civil.
A alternativa E est‡ incorreta porque o art. 1.147 admite a possibilidade de o
contrato de trespasse trazer autoriza•‹o expressa para que o alienante fa•a
concorr•ncia ao adquirente.
GABARITO: A
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta por uma raz‹o muito simples: n‹o faria sentido
que a lei exigisse que o alienante precisa ceder separadamente cada um dos
contratos para explora•‹o do estabelecimento. Na realidade, de acordo com o
art. 1.148 do C—digo Civil, salvo disposi•‹o em contr‡rio, a transfer•ncia do
estabelecimento importa a sub-roga•‹o do adquirente nos contratos estipulados
para sua explora•‹o, se n‹o tiverem car‡ter pessoal.
A alternativa B est‡ incorreta porque, em regra, o alienante n‹o pode fazer
concorr•ncia ao adquirente nos 5 anos subsequentes ˆ aliena•‹o, nos termos
do art. 1.147 do C—digo Civil.
A alternativa C est‡ incorreta porque o contrato, em regra, s— produzir‡ efeitos
quanto a terceiros depois de averbado ˆ margem da inscri•‹o do empres‡rio,
ou da sociedade empres‡ria, no Registro Pœblico de Empresas Mercantis, e de
publicado na imprensa oficial.
A alternativa D Ž a nossa resposta, invocando os exatos termos do art. 1.146
do C—digo Civil.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos dŽbitos
anteriores ˆ transfer•ncia, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos crŽditos
vencidos, da publica•‹o, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
GABARITO: D
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque o prazo pelo qual o alienante fica
solidariamente obrigado em rela•‹o ˆs d’vidas anteriores ao trespasse Ž de 1
ano, nos termos do art. 1.146 do C—digo Civil.
A alternativa B est‡ incorreta porque o consentimento dos credores neste caso
poder‡ ser t‡cito. O art. 1.144 prev• a necessidade de o alienante notificar os
credores, e se estes n‹o se manifestarem no prazo de 30 dias, ser‡ considerado
seu consentimento.
A alternativa C est‡ incorreta porque o contrato de trespasse produz efeitos
apenas ap—s seu registro e publica•‹o na imprensa oficial, nos termos do art.
1.144.
A alternativa D est‡ incorreta porque, de acordo com o par‡grafo œnico do art.
1.147, no caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibi•‹o de
concorr•ncia persistir‡ durante o prazo do contrato.
A alternativa E est‡ correta, trazendo a regra prevista no art. 1.149 do C—digo
Civil. Aten•‹o ˆ possibilidade de o devedor de boa-fŽ exonerar-se de sua
obriga•‹o fazendo o pagamento ao alienante do estabelecimento!
GABARITO: E
c) patente.
d) ponto.
Coment‡rios:
O complexo de bens que servem ao exerc’cio da atividade empresarial nada
mais Ž do que o estabelecimento, que Ž pela doutrina considerado como uma
universalidade de fato.
GABARITO: D
Coment‡rios:
Nossa resposta Ž a alternativa A. A transfer•ncia do estabelecimento, em regra,
importa a sub-roga•‹o do adquirente nos contratos estipulados para explora•‹o
do estabelecimento, se n‹o tiverem car‡ter pessoal. Por outro lado, o pr—prio
art. 1.148 do C—digo Civil prev• a possibilidade de estipula•‹o contratual em
sentido contr‡rio.
A alternativa B est‡ incorreta porque os dŽbitos anteriores s‹o assumidos pelo
adquirente, desde que regularmente contabilizados, nos termos do art. 1.146
do C—digo Civil.
A alternativa C est‡ incorreta porque, de acordo com o par‡grafo œnico do art.
1.147, nos casos de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibi•‹o
de concorr•ncia persistir‡ durante o prazo do contrato.
A alternativa D est‡ incorreta porque a produ•‹o de efeitos do trespasse se d‡
com o registro e a publica•‹o do contrato, e n‹o com a sua celebra•‹o.
GABARITO: A
Coment‡rios:
O art. 1.444 do C—digo Civil Ž claro no sentido de que o contrato de trespasse
somente produzir‡ efeitos quanto a terceiros depois de averbado ˆ margem da
inscri•‹o do empres‡rio, ou da sociedade empres‡ria, no Registro Pœblico de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
GABARITO: D
Coment‡rios:
A assertiva I est‡ correta, reproduzindo a regra do art. 1.444 do C—digo Civil.
A assertiva II est‡ incorreta, pois o prazo de 30 dias se aplica justamente ˆ
possibilidade de consentimento t‡cito por parte dos credores do alienante, nos
termos do art. 1.145 do C—digo Civil.
A assertiva III est‡ correta, reproduzindo a regra acerca das d’vidas anteriores
ao trespasse, que constam no art. 1.146.
A assertiva IV est‡ incorreta, pois o prazo da veda•‹o ˆ concorr•ncia por parte
do alienante Ž, em regra, de 5 anos, e n‹o apenas 3.
A assertiva V est‡ correta, reproduzindo o conteœdo da Sœmula 451 do STJ,
segundo a qual Ž poss’vel n‹o apenas a penhora do estabelecimento comercial
como um todo, mas tambŽm do im—vel onde funciona a sua sede.
GABARITO: C
Coment‡rios:
O adquirente responde por todas as d’vidas regularmente contabilizadas, mas o
alienante Ž solidariamente respons‡vel pelo per’odo de 1 ano contado da
publica•‹o do contrato, quanto aos crŽditos vencidos, ou do vencimento da
d’vida, quanto ˆs d’vidas vincendas.
GABARITO: D
Coment‡rios:
O estabelecimento empresarial Ž composto pelos bens, materiais e imateriais,
destinados ao exerc’cio da atividade empresarial, mas n‹o podemos confundi-lo
com a pr—pria sociedade empres‡ria. Na realidade, o estabelecimento Ž uma
universalidade de fato, e n‹o uma pessoa jur’dica.
GABARITO: C
Coment‡rios:
Na situa•‹o descrita, Jo‹o somente poderia fazer concorr•ncia a Paulo se
houvesse autoriza•‹o expressa para tal no contrato. Caso contr‡rio, ele estaria
impedido pelo prazo de 5 anos, nos termos do art. 1.147.
GABARITO: E
Coment‡rios:
Esta quest‹o gerou muita pol•mica por causa da alternativa A, que, de acordo
com o gabarito oficial, est‡ incorreta. Voc• j‡ sabe que, em regra, o nome
empresarial Ž inalien‡vel, mas que ele pode ser cedido juntamente com o
estabelecimento empresarial no contrato de trespasse. Sinceramente n‹o
consigo entender exatamente por que a banca deu como errada a alternativa.
A alternativa B Ž a nossa resposta, que reproduz a regra de n‹o concorr•ncia
prevista no art. 1.147 do C—digo Civil.
Coment‡rios:
De acordo com o art. 1.145 do C—digo Civil, se o alienante n‹o restarem bens
suficientes para solver o seu passivo, a efic‡cia da aliena•‹o do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de
modo expresso ou t‡cito, em trinta dias a partir de sua notifica•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque o estabelecimento empresarial Ž formado
por um conjunto de bens corp—reos e incorp—reos, que servem ao exerc’cio da
atividade empresarial.
A alternativa B est‡ incorreta porque o estabelecimento empresarial pode ser
alienado por meio do contrato de trespasse, e para isso Ž importante sua
avalia•‹o econ™mica, que Ž feita por meio de due diligence.
A alternativa C est‡ correta. O aviamento Ž um termo utilizado para referir-se ˆ
aptid‹o de determinado estabelecimento empresarial para gerar lucro.
A alternativa D est‡ incorreta porque a clientela se refere ao conjunto de
pessoas que mant•m rela•›es jur’dicas constantes com o empres‡rio. A
clientela est‡ muito relacionada ao aviamento, mas s‹o conceitos distintos.
A alternativa E est‡ incorreta porque h‡ diversos institutos jur’dicos, no ‰mbito
do direito concorrencial, que se prestam ˆ prote•‹o da clientela.
GABARITO: C
Coment‡rios:
J‡ houve muita discuss‹o sobre a possibilidade de penhora do estabelecimento
comercial e de sua sede, e hoje se entende que as duas medidas s‹o poss’veis.
Quanto Ž penhorabilidade da sede do estabelecimento, h‡ a Sœmula 451 do
STJ.
Sœmula 451 do STJ
ƒ leg’tima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
GABARITO: ERRADO
Coment‡rios:
A assertiva traz a regra do art. 1.145 do C—digo Civil, apesar da reda•‹o n‹o
t‹o clara. Se ao alienante n‹o restarem bens suficientes para solver o seu
passivo, a efic‡cia da aliena•‹o do estabelecimento depende do pagamento de
todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou t‡cito,
em trinta dias a partir de sua notifica•‹o.
GABARITO: CERTO
Coment‡rios:
Esta Ž uma quest‹o pol•mica em que, na minha opini‹o, a banca Òperdeu a
m‹oÓ, elaborando uma assertiva obscura. De acordo com o art. 1.146 do
C—digo Civil, o adquirente responde pelas d’vidas regularmente contabilizadas,
mas a doutrina e a jurisprud•ncia dominantes entendem que as d’vidas
tribut‡rias e trabalhistas, sujeitas a regime jur’dico pr—prio, est‹o de fora dessa
regra, e, ao menos em princ’pio, s‹o assumidas pelo adquirente mesmo que
n‹o contabilizadas.
GABARITO: ERRADO
Coment‡rios:
Quest‹o interessante sobre o contrato de loca•‹o empresarial.
A alternativa A est‡ incorreta porque o recebimento de proposta mais
interessante do ponto de vista econ™mico Ž uma das raz›es de defesa do
locador na a•‹o renovat—ria. Nesse caso o locador dever‡ juntar prova
documental da proposta do terceiro, subscrita por este e por duas testemunhas,
com clara indica•‹o do ramo a ser explorado, que n‹o poder‡ ser o mesmo do
locat‡rio. O locat‡rio, por sua vez, ter‡ a oportunidade de aceitar as condi•›es
para obter a renova•‹o do contrato.
Nessa hip—tese a lei prev• ainda, juntamente com a possibilidade de retomada
do ponto pelo locador, a obriga•‹o de indenizar o locat‡rio pela perda do ponto.
Essa indeniza•‹o ser‡ arbitrada pelo juiz para ressarcir os preju’zos e os lucros
cessantes que o locat‡rio tiver que arcar com mudan•a, perda do lugar e
desvaloriza•‹o do estabelecimento empresarial.
A alternativa B est‡ correta e Ž a nossa resposta, reproduzindo a regra do art.
51 da Lei n. 8.245/1991.
Art. 51. Nas loca•›es de im—veis destinados ao comŽrcio, o locat‡rio ter‡ direito a
renova•‹o do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo m’nimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos
contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locat‡rio esteja explorando seu comŽrcio, no mesmo ramo, pelo prazo m’nimo e
ininterrupto de tr•s anos.
¤ 1¼ O direito assegurado neste artigo poder‡ ser exercido pelos cession‡rios ou
sucessores da loca•‹o; no caso de subloca•‹o total do im—vel, o direito a renova•‹o
somente poder‡ ser exercido pelo sublocat‡rio.
Coment‡rios:
A alternativa A est‡ incorreta porque, como regra geral, o adquirente do
estabelecimento est‡ protegido contra a concorr•ncia do alienante pelo prazo
de 5 anos, a n‹o ser que o contrato de trespasse traga previs‹o diferente.
A alternativa B est‡ incorreta porque, para que a•‹o renovat—ria seja julgada
procedente, Ž necess‡rio que o locat‡rio observe todos os requisitos do art. 51
da Lei n. 8.245/1991. No total temos tr•s requisitos diferentes. Vamos
relembrar!?
Art. 51. Nas loca•›es de im—veis destinados ao comŽrcio, o locat‡rio ter‡ direito a
renova•‹o do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo m’nimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos
contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locat‡rio esteja explorando seu comŽrcio, no mesmo ramo, pelo prazo m’nimo e
ininterrupto de tr•s anos.
5 Ð Resumo da Aula
Marca
Sinais de propaganda
Empres‡rio Individual
Firma Sociedade em nome coletivo
Sociedade em comandita simples
NOME
EMPRESARIAL Sociedade limitada (somente firma
Firma ou social)
Denomina•‹o Sociedade em comandita por a•›es
EIRELI
FIRMA DENOMINAÇÃO
PRINCêPIOS
APLICçVEIS AO NOME
EMPRESARIAL
n‹o pode ser registrado um
nome empresarial id•ntico ou
Princ’pio da novidade muito parecido com outro que j‡
tenha sido registrado.
Empresa Atividade em si
==d1fdc==
Mercadorias
Instala•›es
Bens corp—reos Equipamentos
Ve’culos
etc.
ESTABELECIMENTO
EMPRESARIAL
Marcas
Patentes
Bens incorp—reos Direitos
Ponto
etc.
m’nimo de 5 anos de
Requisitos para a•‹o
Temporal rela•‹o contratual
renovat—ria de aluguel cont’nua
m’nimo de 3 anos na
Material explora•‹o de atividade
no mesmo ramo
rela•‹o associativa
entre empreendedor
e lojistas
n‹o se admite a retomada para uso pr—prio
do im—vel, nem para transfer•ncia de
estabelecimento empresarial constitu’do h‡
restri•›es ˆ retomada
mais de 1 ano cuja maioria do capital seja
de titularidade do locador ou de seu
c™njuge, ascendente ou descendente.
Contrato de loca•‹o em
shopping center
6 Ð Jurisprud•ncia Aplic‡vel
7 Ð Considera•›es Finais
Chegamos ao final da nossa aula de hoje! Espero que voc• esteja se sentindo
cada vez mais seguro para acertar TODAS as quest›es da prova de Direito
Empresarial!
Se ficar alguma dœvida n‹o deixe de me procurar, ok!? J
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
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