A GUERRA SANTA ENTRE SALADINO E AS CRUZADAS (3ª Cruzada)
A peleja do Rei menino de Jerusalém - Valente e temente ao Deus dos
Cristãos, contra o destemido Saladino, o grande líder do Império islâmico 1.174-1.187 (D.C) As origens curdas de Saladino pareciam importar relativamente pouco para os contemporâneos. saladino era um grande líder militar, sua família ganhou destaque como grandes guerreiros e administradores a serviço dos governantes turcos de Alepo e de Damasco. Houve momentos de tensão étnica entre turcos e curdos durante a sua vida, mas na maioria das vezes os dois povos parecem ter trabalhado juntos de forma muito eficaz. Saladino conseguiu unificar todos os califados à época.
Saladino conquista uma grande vitória sobre o exército dos cruzados
da Palestina no dia 4 de julho de 1187, ao pé da colina de Hattin, próximo do lago Tiberíades. Esta batalha termina com a reconquista de Jerusalém pelos muçulmanos e torna ilusória a manutenção dos cruzados na Terra Santa.
Dou outro lado da fonte, no reino de Jerusalém, o Rei era menino de 16
anos, acometido por lepras. Apesar de ser leproso e muito jovem, o Rei Balduíno IV que assumiu Jerusalém com apenas 13 anos preservava o reino com coragem e destemor. O que lhe faltava em força física era compensado por sua sabedoria. Sempre estava no front de batalha com seu exército.
Apesar do mútuo respeito entre saladino e Balduíno IV, o reino de
Jerusalém vivia cercado pelas tropas de saladino que eram infinitamente maiores. O chamado Rei Leproso mantinha relações de estima com seu inimigo Saladino a quem, apesar disso, combatia com energia.
Em 1177, o exército de Saladino sitia os cruzados em Ashkalon, um
porto do sul da Palestina, e depois se dirige a Jerusalém. No entanto, Balduino IV lhe inflige uma pesada derrota. Antes da batalha o Rei Balduino IV mesmo debilitado pela doença, coloca a relíquia da cruz de Cristo diante do seu exército prosta-se diante da cruz e faz uma oração, com sua atitude seus comandados foram tomados por uma força sobrenatural, que é o espírito de liderança e fé, os quais foram demonstrados pelo Rei Balduino IV. Neste episódio o Exército de Jerusalém vence o Exército dos Muçulmanos que era infinitamente maior.