QUESTÕES DE DIREITO PENAL MILITAR – RECUPERAÇÃO

1- USE (F) PARA FALSO E (V) PARA VEDADEIRO NAS ASSERTIVAS

ABAIXO:

a) ( F) A JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E A JUSTIÇA MILITAR

ESTADUAL, NÃO PROCESSAM E NEM JULGAM CIVIS, MAS APENAS
OS MILITARES ESTADUAIS.
b) ( V) O TERRITÓRIO NACIONAL ENCONTRA-SE, ATUALMENTE,
DIVIDIDO EM DOZE CIRCUNSCRIÇÕES JUDICIÁRIAS MILITARES
DEFINIDAS PELA LEI Nº 8.457/92.
c) ( V) O CONSELHO ESPECIAL DE JUSTIÇA PROCESSA E JULGA
OFICIAIS, EXCETO OFICIAIS-GENERAIS (STM).
d) ( V) O CONSELHO PERMANENTE DE JUSTIÇA PROCESSA E JULGA
AS PRAÇAS, INCLUSIVE AS PRAÇAS ESPECIAIS.

2- DEFINA OS CONSELHOS DE JUSTIÇA E COMO SE DIVIDEM:

SÃO OS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE PRIMEIRO GRAU DA JUSTIÇA
MILITAR E SE DIVIDEM EM DUAS CATEGORIAS: CONSELHO
PERMANENTE DE JUSTIÇA – CPJ E CONSELHO ESPECIAL DE
JUSTIÇA – CEJ.

3- CONCEITUE:

a) DIREITO PENAL COMUM:

É O DIREITO PÚBLICO QUE DETÉM A FUNÇAO DE
SELECIONAR OS COMPORTAMENTOS HUMANOS MAIS
GRAVES E PERNICIOSOS À COLETIVIDADE, DESCREVÊ-LOS
COMO INFRAÇÕES PENAIS, COMINANDO AS RESPOCTIVAS
SANÇÕES.
b) DIREITO PENAL MILITAR:
É O CONJUNTO DE NORMAS JURÍDICAS QUE TÊM POR
OBJETO A DETERMINAÇÃO DE INFRAÇÕES PENAIS E SUAS
MEDIDAS COERCITIVAS.

4- ENUMERE A SEGUNDA COLUNA DE ACORDO COM A PRIMEIRA:

(1) LEGALIDADE
(2) LEI SUPRESSIVA DE INCRIMINAÇÃO
(3) RETROATIVIDADE DE LEI MAIS BENIGMA
(4) MEDIDAS DE SEGURANÇA
(5) LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA
( 5 ) APLICA-SE AO FATO PRATICADO DURANTE SUA VIGÊNCIA.
(4 ) AS MEDIDAS DE SEGURANÇA REAGEM-SE PELA LEI VIGENTE AO
TEMPO DA SENTENÇA.
( 2) NINGUÉM PODE SER PUNIDO POR FATO QUE A LEI POSTERIOR
DEIXA DE CONSIDERAR CRIME.
( 1 ) NÃO HÁ CRIME SEM LEI ANTERIOR QUE O DEFINA, NEM PENA SEM
PRÉVIA COMINAÇÃO LEGAL.
( 3) APLICA-SE RETROATIVIDADE, AINDA QUANDO JÁ TENHA
SOBREVINDO SENTENÇA CONDENATÓRIA IRRECORRÍVEL.

5- O QUE É CRIME DE ACORDO COM A TEORIA TRIPARTITE?

É UM FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL.

6- MARQUE AS ALTENATIVAS CORRETAS:

a) EM CONFORMIDADE COM A TEORIA CAUSALISTA A

CULPABILIDADE NÃO É CONDIÇÃO DE APLICAÇÃO DA PENA.

b) EM CONFORMIDADE COM A TEORIA CAUSALISTA DOLO E CULPA

FAZEM PARTE DA CULPABILIDADE, ERA SÓ ANALISAR A
CONDUTA E O RESULTADO.

c) DE ACORDO COM A TEORIA FINALISTA DOLO E CULPA FAZEM

PARTE DA CONDUTA QUE INTEGRA O FATO TÍPICO E É
NECESSÁRIO ANALISAR A INTENÇÃO DO AGENTE.

d) O RESULTADO NÃO DEPENDE DA EXISTÊNCIA DO CRIME

SOMENTE É IMPUTÁVEL QUEM LHE DEU CAUSA.

e) A SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE

NÃO EXCLUI A IMPUTAÇÃO QUANDO, POR SI SÓ PRODUZIU O
RESULTADO.

f) A OMISSÃO É RELEVANTE COMO CAUSA QUANDO O OMITENTE

DEVIA E PODIA AGIR PARA EVITAR O RESULTADO.

7- USE (F) PARA FALSO OU (V) PARA VERDADEIRO:

a) ( V ) CRIME CONSUMADO, QUANDO NELE SE REÚNEM TODOS

OS ELEMENTOS DE SUA DEFINIÇÃO LEGAL.
 b) ( V ) CRIME TENTADO QUANDO INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO
SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO
AGENTE.

c) ( V ) AS REGRAS QUANTO AO CRIME CONSUMADO E À

TENTATIVA SÃO AS MESMAS DO CP, DE ACORDO COM O
PARÁGRAFO ÚNICO QUE TRATA DA PENA APLICÁVEL EM
CASO DO CRIME TENTADO.

d) ( F ) O CAMINHO PERCORRIDO PELO AGENTE ENTRE O INÍCIO

DA EXECUÇÃO E A CONSUMAÇÃO É UMA TEORIA SUBJETIVA.

e) ( V) HÁ TAMBÉM NO PARÁGRAFO ÚNICO UMA MANIFESTAÇÃO

DA TEORIA SUBJETIVA, POIS O JUIZ PODE, CONSIDERANDO A
GRAVIDADE DA CONDUTA, APLICAR À TENTAVA A PENA DO
CRIME CONSUMADO.

f) (F) O CÓDIGO PENAL MILITAR NÃO AUTORIZA QUE, NOS

CASOS DE TENTITAVA, O JUIZ APLIQUE A PENA DO CRIME
CONSUMADO, QUANDO A CONDUTA FOR EXCEPCIONAMENTE
GRAVE.

g) ( V) A DESISTÊNCIA VOLUTÁRIA OCORRE QUANDO O AGENTE

DESISTE DE PROSSEGUIR COM A EXECUÇÃO. AQUELE QUE
IMPEDE QUE O RESULTADO SEJA PRODUZIDO PRATICA O
ARREPENDIMENTO EFICAZ.

8- DIFERENCIE MOTIM E REVOLTA:

R.: MOTIM É UMA INSUBORDINAÇÃO E A REVOLTA É UMA
INSUBORDINAÇÃO ARMADA.

9- EM RELAÇÃO AOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU DISCIPINA

MILITAR MARQUE AS ALTERNATIVAS CORRETAS:
a) AGINDO CONTRA A ORDEM RECEBIDA DO SUPERIOR, OU EM
CASO NEGANDO-SE A CUMPRI-LA;

b) OBEDECER AO SUPERIOR MESMO SEM CONCORDAR COM

SUAS ATITUDES;

c) RECUSANDO OBEDIÊNCIA A SUPERIOR, QUANDO ESTEJAM

AGINDO SEM ORDEM OU PRATICANDO VIOLÊNCIA;

d) OCUPANDO QUARTEL, FORTALEZA, ARSENAL, FÁBRICA etc.

POR MOTIVOS PARTICULARES OU PRÁTICA DE VIOLÊNCIA EM
 DESOBEDIÊNCIA A ORDEM SUPERIOR OU EM DETRIMENTO DA
ORDEM OU DA DISCIPLINA MILITAR.

e) ASSENTINDO EM RECUSA CONJUNTO DE OBEDIÊNCIA, OU EM

RESISTÊNCIA OU VIOLÊNCIA EM COMUM, CONTRA SUPERIOR.

f) SE OS AGENTES ESTIVEREM ARMADOS SE REFERE A

REVOLTA E A PENA É DE RECLUSÃO DE OITO A VINTE ANOS
COM AUMENTO DE UM TERÇO PARA OS CABEÇAS.

g) OS DELITOS NÃO PODEM SER COMETIDOS POR APENAS UMA

PESSOA, PODEMOS DIZER, PORTANTO QUE SÃO CRIMES DE
CONCURSO DE PESSOAS NECESSÁRIO, BASTA, PORÉM, A
AÇÃO DE DUAS PESSOAS PARA QUE A CONDUTA SEJA
CRIMINOSA.

h) OS SUJEITOS ATIVOS NÃO PRECISAM SEREM MILITARES EM

ATIVIDADE, SENDO POSSÍVEL O COMETIMENTO POR CIVIS
MESMO POR MILITRES DA RESERVA OU REFORMADO.

i) ALGUNS DOUTRINADORES ENTENDEM QUE O CIVIL E O

MILITAR INATIVO PODEM COMETER O DELITO NA CONDIÇÃO
DE COAUTORES OU PARTÍCIPES, MAS SE HOUVER PELOS
MENOS DOIS MILITARES DA ATIVA ENVOLVIDOS.

j) ART. 151. DEIXAR O MILITAR OU ASSEMELHADO DE LEVAR AO

CONHECIMENTO DO SUPERIOR O MOTIM OU REVOLTA DE
CUJA PREPARAÇÃO TEVE NOTÍCIA, OU, ESTANDO PRESENTE
NÃO USAR DE TODOS OS MEIOS AO SEU ALCANCE PARA
IMPEDI-LO.

k) DE ACORDO COM O ART. 152 DO CPM, CONSPIRAÇÃO

CONSISTE EM CONCERTAREM-SE MILITARES OU
ASSEMELHADOS PARA A PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO
ART. 149.