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Slide 1 e 2
Quando se pensa em “educação para todos” no entendimento geral é que todos os sujeitos
sejam assistidos independentes de serem eles ricos ou pobres; negros, índios ou brancos; com
deficiência ou sem deficiência
Na constituição temos vários artigos que cita os direitos sociais, como o artigo 6, que visa a
educação como um direito social civil
Educação inclusa
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Falar em inclusão é sempre desafiador, pois, para muitos, ainda é um campo desconhecido,
mas para compreender melhor o discurso atual da inclusão e seus aspectos, que causam por
vezes angústias e também algumas polêmicas, é preciso voltar ao tempo para compreender o
processo histórico da Pessoa com Deficiência, perpassar pela educação especial até chegar ao
movimento da Educação Inclusiva.
na qual a maioria das pessoas com deficiência e outras condições excepcionais era tida
como indigna da educação escolar. Nas sociedades antigas era normal o infanticídio, quando
se observavam anormalidades nas crianças. A história humana evidencia, desde a Antiguidade,
a descrição de pessoas com alterações anormais por motivo genético. A essas pessoas era
negado o convívio social; elas eram enclausuradas em suas próprias casas ou em outro lugar
para tratamento, pelos familiares ou pelas autoridades. Essa fase ficou conhecida como fase
da exclusão, porque qualquer pessoa que não estivesse no padrão de comportamento e de
desenvolvimento instituído pela sociedade era totalmente excluída.
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Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas,
de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística,
democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o
crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos
Quando os alunos com diversos níveis de deficiências estão numa sala inclusiva, eles podem
aprender mais e melhor, assim como aos demais é dada a oportunidade de aprendizado,
compreensão, respeito e convivência com as diferenças.
A escola inclusiva apresenta a característica de ajudar os alunos que sozinhos não conseguem
solucionar problemas devido a sua deficiência, e superar seus limites. Faz-se necessário
esforço contínuo, com a finalidade de colaborar com o outro, logo,
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Este artigo faz referência, que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente tais
direitos como são explicitados nos incisos III e IV, ambos tem propostas inovadoras, como
afirma o terceiro inciso, sobre o atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais, de serem atendidos na rede regular de ensino. E no
quarto inciso, esse atendimento pode ser iniciado ainda na Educação Infantil, o que permite
sua inclusão desde sua mais tenra idade.
Legislação brasileira para o surdo no âmbito escola – Parâmetros Curriculares Nacionais
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Esse documento oferece aos sujeitos com N.E.E estratégias inovadoras que os ajudam em sua
inserção escolar, como a adaptação curricular, conforme, as necessidades do aluno com
surdez53 devido ao grau e a perda de sua deficiência auditiva, que pode comprometer
substancialmente à sua aprendizagem, pela ausência de uma língua que seja à base de sua
comunicação entre surdo-ouvinte. São diversas as adequações, no entanto serão analisadas
apenas algumas referentes ao aluno surdo. As adaptações relativas ao currículo da classe são:
posicionamento do aluno na sala de aula de tal modo que possa ver os movimentos
orofaciais do professor e dos colegas;
material visual e outros de apoio, para favorecer a apreensão das informações expostas
verbalmente. (BRASIL, 1999).
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Essas pesquisas mostraram que a inclusão do aluno com deficiência visual encontra barreiras
relacionadas à carência de formação continuada para os professores da escola regular,
inexistência de adaptações curriculares e a falta de ações conjuntas entre professor de apoio e
professor da escola regular. Os resultados desses estudos deram origem à reflexão de que não
só os professores, mas também os alunos com deficiência visual têm autoridade para
argumentar sobre 13 a inclusão. Este posicionamento se apoia na necessidade de oportunizar
espaços de escuta para os alunos com deficiência visual.
Essas instituições foram a Escola de Abade de L ‘Epée e a escola para cegos fundada por
Valentim Haiüy, posteriormente transformada no Instituto de Jovens Cegos de Paris. No
Instituto criado por Haiüy, os cegos utilizavam caracteres com linhas em alto relevo e, embora
o método apresentasse certos resultados positivos, apresentava-se, ainda assim, ineficiente,
porque apenas permitia a adaptação e a leitura de pequenos textos, impossibilitando às
pessoas com deficiência visual o acesso à escrita. Em 1829, Louis Braille, aluno do Instituto de
Jovens Cegos de Paris, tomou conhecimento da Sonografia, invenção de Charles Barbier, e
aperfeiçoou esse invento, assim criando um sistema de leitura e escrita tátil para cegos,
através da utilização de seis pontos em relevo. Partindo desses seis pontos, o jovem Louis
Braille sistematizou sessenta e três sinais, atribuindo-lhes valores simbólicos de modo a
poderem ser utilizados na música, geometria e literatura, dentre outros campos.
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Levando em consideração que a carência de locais específicos para prestar apoio pedagógico
ao aluno com deficiência visual era uma realidade vivenciada por todos os estados brasileiros,
além de São Paulo, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria Nacional de Educação
Especial, responsabilizou-se por esse projeto, resolvendo ampliá-lo em 27 Unidades Federadas,
o que fez do CAP uma modalidade de amplo atendimento para alunos com deficiência visual.
Na Bahia, o CAP foi fundado pelo Governo do Estado, no ano de 1998, na cidade de Salvador,
com o objetivo de apoiar as pessoas com deficiência visual nos aspectos relacionados à
Orientação e Mobilidade (O.M.), Atividade da Vida Diária (AVD), Apoio Pedagógico, ensino da
escrita cursiva, sorobã, Sistema Braille e informática (PAIM, 2002).