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Das leis as emendas constitucionais

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que instituem a educação como instrumento transformador da sociedade nacional e


internacional, é direito de todos e considerada instrumento de paz entre os povos, sobretudo
de crescimento econômico, atendendo a um mercado cada vez mais exigente.

Quando se pensa em “educação para todos” no entendimento geral é que todos os sujeitos
sejam assistidos independentes de serem eles ricos ou pobres; negros, índios ou brancos; com
deficiência ou sem deficiência

Na constituição temos vários artigos que cita os direitos sociais, como o artigo 6, que visa a
educação como um direito social civil

Seguindo na constituição damos um pulo direto para CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA


CULTURA E DO DESPORTO SEÇÃO I DA EDUCAÇÃO, onde cita o artigo 205 o comprometimento
do Estado Federal em promover a educação. Segundo a lei maior
Já no seguinte artigo da mesma seção cita os princípios a serem seguidos.
Dando um pequeno pulo chegamos no artigo 208, onde cita no paragrafo III a inclusão de
portadores de deficiência as escolas.

Educação inclusa

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para isso, é necessária uma transformação do sistema educacional, ainda exclusivo,


direcionado para receber crianças dentro de um padrão de normalidade estabelecido
historicamente. De acordo com Nascimento (2014), é preocupante o fato de muitas escolas
ainda não assegurarem uma educação de qualidade e ter uma prática que é mais excludente
do que inclusiva.

Falar em inclusão é sempre desafiador, pois, para muitos, ainda é um campo desconhecido,
mas para compreender melhor o discurso atual da inclusão e seus aspectos, que causam por
vezes angústias e também algumas polêmicas, é preciso voltar ao tempo para compreender o
processo histórico da Pessoa com Deficiência, perpassar pela educação especial até chegar ao
movimento da Educação Inclusiva.

na qual a maioria das pessoas com deficiência e outras condições excepcionais era tida
como indigna da educação escolar. Nas sociedades antigas era normal o infanticídio, quando
se observavam anormalidades nas crianças. A história humana evidencia, desde a Antiguidade,
a descrição de pessoas com alterações anormais por motivo genético. A essas pessoas era
negado o convívio social; elas eram enclausuradas em suas próprias casas ou em outro lugar
para tratamento, pelos familiares ou pelas autoridades. Essa fase ficou conhecida como fase
da exclusão, porque qualquer pessoa que não estivesse no padrão de comportamento e de
desenvolvimento instituído pela sociedade era totalmente excluída.

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Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas,
de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística,
democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o
crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos

É na escola que este processo de transformação acontece de forma contínua (depois da


família), é neste espaço único que os indivíduos são capazes de assimilar conteúdos,
interagir e construir conhecimentos: Ainda há profissionais que acreditam que a presença
dos alunos com deficiência quebrará a rotina da escola. Por isso, temos que pensar em
uma inclusão que afaste o pensamento de fracasso, assumindo posturas de novos ensinos
e novas aprendizagens. Isso consiste em uma renovação da escola (CUNHA, 2015, p. 71).

Quando os alunos com diversos níveis de deficiências estão numa sala inclusiva, eles podem
aprender mais e melhor, assim como aos demais é dada a oportunidade de aprendizado,
compreensão, respeito e convivência com as diferenças.

A escola inclusiva apresenta a característica de ajudar os alunos que sozinhos não conseguem
solucionar problemas devido a sua deficiência, e superar seus limites. Faz-se necessário
esforço contínuo, com a finalidade de colaborar com o outro, logo,

A inclusão na sala de aula

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Isso significa novas possibilidades de propor procedimentos e projetos de maior


adequação ao surdo, com a inclusão do currículo bilíngue a formação adequada de
professores, o envolvimento dos intérpretes educacionais, maior presença de
educadores surdos sinalizadores, a integração de interlocução entre surdos e ouvintes
e por fim uma reorganização da gestão da escola buscando atingir todas as suas
dimensões que a envolve.

Deste modo, faz-se necessário a construção de projetos educacionais, inseridos na gestão


pública e no plano pedagógico das escolas que possam atender as necessidades dos alunos
Surdos, permitindo o acesso, de direito, a uma educação de qualidade.

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Desencorajadas e desacreditadas, muitas crianças e adolescentes com deficiência e com isso,


abandonam os estudos, o que suscita outras preocupações: qual é a qualidade da educação
que recebem? Eles apenas ocupam seus espaços em sala de aula, ou de fato aprendem e
participam do cotidiano escolar?

Legislação brasileira para o surdo no âmbito escola

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Este artigo faz referência, que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente tais
direitos como são explicitados nos incisos III e IV, ambos tem propostas inovadoras, como
afirma o terceiro inciso, sobre o atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais, de serem atendidos na rede regular de ensino. E no
quarto inciso, esse atendimento pode ser iniciado ainda na Educação Infantil, o que permite
sua inclusão desde sua mais tenra idade.
Legislação brasileira para o surdo no âmbito escola – Parâmetros Curriculares Nacionais

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Esse documento oferece aos sujeitos com N.E.E estratégias inovadoras que os ajudam em sua
inserção escolar, como a adaptação curricular, conforme, as necessidades do aluno com
surdez53 devido ao grau e a perda de sua deficiência auditiva, que pode comprometer
substancialmente à sua aprendizagem, pela ausência de uma língua que seja à base de sua
comunicação entre surdo-ouvinte. São diversas as adequações, no entanto serão analisadas
apenas algumas referentes ao aluno surdo. As adaptações relativas ao currículo da classe são:

 a relação professor/aluno considera as dificuldades de comunicação do aluno, inclusive a


necessidade que alguns têm de utilizar sistemas alternativos (língua de sinais, 54 sistemas
braile, sistema Bliss ou similares, etc.).

 as metodologias, as atividades e procedimentos de ensino são organizados e realizados


levando-se em conta o nível de compreensão e a motivação dos alunos; os sistemas de
comunicação que utilizam, favorecendo a experiência, a participação e o estímulo à expressão.
(BRASIL, 1999). A primeira adaptação, faz referência à “dificuldade de comunicação” existente
entre o aluno surdo e o professor, além de estabelecer a necessidade de usar a LIBRAS. Já a
segunda diz respeito, à metodologia de ensino a ser adotada, mas, de acordo, com o grau de
compreensão do aluno e da comunicação que ele utiliza, no caso, a LIBRAS. As adaptações de
acesso ao currículo,

 adotar sistemas de comunicação alternativos para alunos impedidos de comunicação oral


(no processo de ensino - aprendizagem e na avaliação) (BRASIL, 1999) . Nesse sistema de
comunicação alternativa, o aluno com surdez está incluído, pois às vezes, ele é impedido de
comunicar-se oralmente por não dominar a Língua Portuguesa na modalidade oral, a não ser
pelo uso da LIBRAS. Adaptações de recursos de acesso específico ao aluno com surdez,

 materiais e equipamentos específicos: prótese auditiva, treinadores de fala, tablado,


softwares educativos e específicos;

 textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão:


linguagem gestual, língua de sinais e outros;

 sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: leitura orofacial,


linguagem gestual e de sinais;

 salas-ambientes para treinamento auditivo, de fala, rítmico, etc;

 posicionamento do aluno na sala de aula de tal modo que possa ver os movimentos
orofaciais do professor e dos colegas;

 material visual e outros de apoio, para favorecer a apreensão das informações expostas
verbalmente. (BRASIL, 1999).

As barreiras da inclusão para alunos com deficiência visual

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Essas pesquisas mostraram que a inclusão do aluno com deficiência visual encontra barreiras
relacionadas à carência de formação continuada para os professores da escola regular,
inexistência de adaptações curriculares e a falta de ações conjuntas entre professor de apoio e
professor da escola regular. Os resultados desses estudos deram origem à reflexão de que não
só os professores, mas também os alunos com deficiência visual têm autoridade para
argumentar sobre 13 a inclusão. Este posicionamento se apoia na necessidade de oportunizar
espaços de escuta para os alunos com deficiência visual.

Essas instituições foram a Escola de Abade de L ‘Epée e a escola para cegos fundada por
Valentim Haiüy, posteriormente transformada no Instituto de Jovens Cegos de Paris. No
Instituto criado por Haiüy, os cegos utilizavam caracteres com linhas em alto relevo e, embora
o método apresentasse certos resultados positivos, apresentava-se, ainda assim, ineficiente,
porque apenas permitia a adaptação e a leitura de pequenos textos, impossibilitando às
pessoas com deficiência visual o acesso à escrita. Em 1829, Louis Braille, aluno do Instituto de
Jovens Cegos de Paris, tomou conhecimento da Sonografia, invenção de Charles Barbier, e
aperfeiçoou esse invento, assim criando um sistema de leitura e escrita tátil para cegos,
através da utilização de seis pontos em relevo. Partindo desses seis pontos, o jovem Louis
Braille sistematizou sessenta e três sinais, atribuindo-lhes valores simbólicos de modo a
poderem ser utilizados na música, geometria e literatura, dentre outros campos.

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Levando em consideração que a carência de locais específicos para prestar apoio pedagógico
ao aluno com deficiência visual era uma realidade vivenciada por todos os estados brasileiros,
além de São Paulo, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria Nacional de Educação
Especial, responsabilizou-se por esse projeto, resolvendo ampliá-lo em 27 Unidades Federadas,
o que fez do CAP uma modalidade de amplo atendimento para alunos com deficiência visual.
Na Bahia, o CAP foi fundado pelo Governo do Estado, no ano de 1998, na cidade de Salvador,
com o objetivo de apoiar as pessoas com deficiência visual nos aspectos relacionados à
Orientação e Mobilidade (O.M.), Atividade da Vida Diária (AVD), Apoio Pedagógico, ensino da
escrita cursiva, sorobã, Sistema Braille e informática (PAIM, 2002).

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