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RESUMO
Apesar de estarmos progredindo com relação a inclusão de deficientes auditivos, estamos longe de
alcançar a excelência, a inclusão é algo real e presente no cotidiano escolar, apesar de não ser
atual ainda resta muitas dúvidas e preocupações, para a escola, corpo docente e família. A
preocupação com a inclusão vem desde 1855, quando o imperador convida um professor surdo,
Hernest Huet, trouxe um alfabeto manual de Frances e alguns sinais, começa ai a historia da
linguagem por sinais, conhecida hoje como LIBRAS. Hoje ela faz parte do currículo escolar na
formação de professores, e ate mesma, algumas escolas fazem trabalhos com os alunos ensinando
alguns sinaiis, para comunicação entre alunos. Varias leis foram feitas desde então e o espaço dos
surdos vem sendo respeitados, ate mesmo porque houve muitas revindicações, e muitos estudiosos
garantem que é preciso a opiniões deles dentro da criação desses currículos. Muitos métodos como
o oralismo, comunicação total e o bilíngue foram implantados para chegarem ao consenso de qual
melhor. Por mais que avançamos nos direitos dos alunos com deficiência, sabemos que ainda tem
muita coisa a fazer.
1 INTRODUÇÃO
A inclusão é algo real e presente no cotidiano escolar, apesar de não ser atual ainda resta
muitas dúvidas e preocupações, para a escola, corpo docente e família. A presente pesquisa tem
como área de concentração escolhida é As dinâmicas do ensino da História, com ênfase na inclusão
de crianças com deficiência auditiva, no Ensino Médio. Pretendo demonstrar algumas dinâmicas
utilizadas no ensino para a inclusão de alunos surdos e mudos, demonstrar o conceito e a
importância da linguagem de Sinais (LIBRAS) e outras técnicas e mostrar as dificuldades da
inclusão.
Os dados foram coletados através de pesquisas nas escolas, E.E. Profº Altina Julia de
Oliveira, em Mairinque, por meio de observações da estrutura escolar, corpo docente e salas de
aulas, com carga horária 100hs.
Primeiramente, abordaremos a fundamentação teórica do tema da área de concentração
escolhido As dinâmicas do ensino da História, inclusão de crianças com deficiência auditiva, no
Ensino Médio, logo em seguida um breve resumo da política, a história de LIBRAS no Brasil e
outras técnicas utilizadas para a inclusão. Para finalizar a vivência do estágio e minhas conclusões.
Considerando que a brincadeira pode ser entendida por meio de bases interpretativas e
expressivas da infância, portanto embrionariamente artística (TEZZA, 1996), podemos dizer que as
crianças surdas necessitam utilizar os jogos e brincadeiras, apesar de serem predominantemente
oral, elas não devem ser excluídas das atividades culturais e do cotidiano escolar.
Com o crescente número de alunos com necessidades especiais dentro das salas de aula,
cresce também a necessidade de avaliar e analisar as condições oferecidas pela classe comum, para
que esses alunos aprendam e se sintam felizes nesse contexto. Os alunos surdos devem encontrar
um ambiente propicio para seu encontrar sua identidade, se desenvolver e se sentir capaz como os
outros alunos que não possuem deficiências, é preciso que a escola saiba valorizar e reconhecer a
sua cultura, se tornando escola multicultural e até mesmo bilíngue.
Conforme Kyle (1999) é preciso questionar os currículos elaborados e desenvolvidos por
pessoas sem o devido conhecimento sobre os surdos, incluindo o que se faz na passagem de uma
escola monolíngue para uma escola bilíngue: traduzir o currículo da língua majoritária para a língua
de sinais. Apple (2002) acredita que o currículo deveria ser pensado como um instrumento político
e democrático, igualitário, ou seja, com potencial para promover a igualdade de oportunidades,
reconhecendo as diferenças sociais e culturais e não privilegiar e marginalizar alunos de forma
evidente.
Na verdade, o currículo deveria ser montado e orientado também, pelas questões sociais,
políticas e culturais da comunidade surda, ele afirma que a elaboração do curriculo escolar devia
contar com a participação de um surdo (SKLIAR, 1999; TARTUCCI, 2005).
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Essa ideia também é reforçada por, Dias (2006) e Martins (2005) consideram que é preciso
envolver os surdos nos processos de discussão, elaboração e implementação de políticas
educacionais e curriculares e na construção do projeto político pedagógico da escola. Em relação à
participação dos surdos Kyle (1999, p.18) acrescenta:
Raramente há uma maioria de surdos no processo de tomada de decisões.[...] Uma vez que
o sistema educacional é o majoritário, este currículo provavelmente é centrado na audição,
ou seja, baseia-se numa perspectiva auditiva do mundo. [...] Refletindo ainda acerca da
inclusão de alunos surdos e do bilinguismo, Dias (2004) faz um alerta sobre essa imposição
do poder dos ouvintes nas decisões que permeiam as questões educacionais desses alunos.
O currículo deveria questionar essas relações de poder envolvidas na produção da
identidade e da diferença cultural.
A inclusão dos surdos na elaboração dos processos educacionais pode auxiliar nos
esclarecimentos de algumas questões, alguns já previstos por Quadros (2006, p.15) e apresentados a
seguir:
Como a escola regular vai garantir o processo de aquisição da Língua Brasileira de Sinais?
Quem serão os interlocutores das crianças surdas? Como será promovida a interação social
dos pares surdos? Como será a constituição do sujeito surdo? Como os grupos exercerão e
reproduzirão suas regras e seus princípios surdos? Como a coletividade será garantida?
Como a escola vai garantir o acesso aos conhecimentos escolares na língua de sinais em
escolas que utilizam o português como meio lingüístico? Como será garantido o processo
de alfabetização e letramento na escrita da língua de sinais? Como será proporcionado o
ensino do português com estratégias baseadas na aquisição de segunda língua?
A evolução das respostas desses questionamentos, ainda está muito longe do esperado, isso
porque só no final do ano 1990, os cursos de formação de professores começaram a oferecer
disciplinas curriculares relacionadas com a educação para todos os alunos, por recomendação da
LDB, Lei 9.394/96, (BRASIL, 1996) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena
(CNE/CP 9/2001). Especificamente em relação à educação do aluno com surdez, o Decreto
5.626/05, que regulamente a Lei 10.436/02, determinou a inclusão da disciplina Língua Brasileira
de Sinais – Libras na formação de professores.
2.1 POLITICA
A |partir do século XVII, a legislação brasileira indica a inserção e os direitos de pessoas que
necessitam de uma educação especial, essa política é baseada na Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948) aonde é defendida a igualdade de todos, sem preconceitos, enfim, uma sociedade
mais justa.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional- LDBEN (LEI 4024/61) que enfatizava a
educação como direito de todos com integração da educação especial, foi substituída pela Lei
5692/71 que também da ênfase a necessidade de maior atenção a educação especial.
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Só houve uma expansão e criação de leis que davam direitos a inclusão de pessoas que
necessitavam de uma educação especial, com a Constituição Federal de 88. Abaixo algumas leis:
LIBRAS
LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. Surgiu no Brasil por volta de 1855, quando
um professor surdo chamado Hernest Huet, trouxe um alfabeto manual de Frances e alguns sinais,
este professor foi convidado por Dom Pedro II. Este por sua vez, no dia 26 de setembro de 1857, dia
que é comemorado o Dia nacional dos Surdos, fundou no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de
Educação de Surdos (INES), podemos dizer que nascia ai a primeira escola para Surdos no Brasil,
dando oportunidades de aprendizado para alunos surdos.
O material do professor Hernest Huet, foi adaptado e assim surgiu a LIBRAS que ao passar
do tempo foi adaptada de acordo com a cultura do nosso país. A Federação Nacional da Educação e
Integração de Surdos (FENEIS), fundada em 16 de maio de 1987, trata-se de uma entidade
filantrópica, sua finalidade é defender os direitos da comunidade surda brasileira, tratando dos
fatores de como saúde, educação, cultura, assistência social e demais políticas. Tem o propósito de
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fazer divulgação de LIBRAS, buscando convênios com empresas, para que os Surdos sejam
inseridos no mercado de trabalho.
Oralismo
O oralismo busca aprimorar a fala dos Surdos, é uma metodologia aonde seus
criadores tem a visão que a comunicação oral é importantíssima para que o ser humano
tenha um bom desenvolvimento, dentro da sociedade, e por esse motivo os deficientes
auditivos e os mudos, sofrem muitos preconceitos. Eles defendem quem o deficiente deve
ser integrado a sociedade, igualmente aos que não são, eles devem sim se comunicar através
da fala e da leitura de lábios, fazendo com que o deficiente se sinta integrante da sociedade.
Segundo Goldfeld (2002, p.34 apud KALATAI E STREIECHEN [s/d], p.5),
O Oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada pela
estimulação auditiva. Essa estimulação possibilitaria a aprendizagem da língua portuguesa e
levaria criança surda a integrar-se na comunidade ouvinte e desenvolver uma personalidade
como a de um ouvinte. Ou seja, o objetivo do Oralismo é fazer uma reabilitação da criança
surda em direção à normalidade.
Comunicação total
Na década de 1980 até 1990, surge novamente o uso dos sinais, chamada de Comunicação
Total, nesse contexto os deficientes auditivos poderiam usar toda e qualquer forma de comunicação,
é definida por Denton apud Freeman, Carbin, Boese (1999, p.171 apud PERLIN E STROBEL
,2006 [n.p]) como::
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A Comunicação Total inclui todo o espectro dos modos lingüísticos: gestos criados pelas
crianças, língua de sinais, fala, leitura oro-facial, alfabeto manual, leitura e escrita. A
Comunicação Total incorpora o desenvolvimento de quaisquer restos de audição para a
melhoria das habilidades de fala ou de leitura oro-facial, através de uso constante, por um
longo período de tempo, de aparelhos auditivos individuais e/ou sistemas de alta fidelidade
para amplificação em grupo.
Com o declínio e fracasso da metodologia oralista, foi preciso retomar a comunicação entre
as pessoas surdas, permitindo todos os meios que gerassem diálogos, como a leitura de lábios,
gestos, sinais, entre outros, ate mesmo métodos clínicos como o Aparelho de Amplificação Sonora
Individual (AASI), utilizado pelos Surdos para ouvir ruídos, sons da fala e outros. Não teve um
efeito satisfatório, mesmo que esse método utilizava a comunicação oral e a de sinais, o
acompanhamento foi difícil, pois as estruturas gramaticais eram diferentes.
Bilinguismo
Esse método tinha como proposta, dar condições para que ambos alunos, surdos e não
surdos, tenham contato com a LIBRAS sendo sua primeira língua e a língua portuguesa a segunda,
na modalidade escrita. Essa proposta foi criada após muitas reinvindicações feitas pelos Surdos,
onde os mesmos buscavam ter direito ao acesso a sua própria língua. Segundo Guarinello (2007, p.
45-46 apud KALATAI E STREIECHEN [s/d] p. 08)
A proposta bilíngue surgiu baseada nas reivindicações dos próprios surdos pelo direito à sua
língua e pelas pesquisas linguísticas sobre a língua de sinais. Ela é considerada uma
abordagem educacional que se propõe a tornar acessível à criança surda duas línguas no
contexto escolar. De fato, estudos tem apontado que essa proposta é a mais adequada para o
ensino de crianças surdas, tendo em vista que considera a língua de sinais como natural e se
baseia no conhecimento dela para o ensino da língua majoritária, preferencialmente na
modalidade escrita. (...) Na adoção do bilinguismo deve-se optar pela apresentação
simultaneamente das duas línguas (língua de sinais e língua da comunidade majoritária).
Perece-se a partir das palavras do autor que o bilinguismo vê a língua de sinais como peça
chave no desenvolvimento dos alunos Surdos, onde somente com a língua oral eles não
conseguiriam exercer a comunicação e sobretudo não desenvolveriam seu pensamento e seus
aspectos cognitivo e social.
Temos que deixar claro que é muito importante, que a educação bilíngue deve ser trabalhada
desde a educação infantil com crianças surdas, LIBRAS como primeira e o Português como
segunda língua. Com essa metodologia percebe-se que o Surdo passa a assumir sua própria
identidade, se sente dentro do contexto escolar como todos, se sentindo igual, ao invés de tentar se
adequar.
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Sabemos que esse processo de ensino/aprendizagem do aluno Surdo é bastante desafiador,
tanto para professores, como para a escola num todo, como para os demais profissionais da
comunidade Surda. È preciso então que nessa metodologia é preciso que tenha um professor para
ensinar os alunos a língua de sinais, o TILS (tradutores-intérpretes de Libras), também é figura
importante no auxilio aos alunos Surdos para que os mesmos adquiram o conhecimento de sua
primeira língua, e poder manter a comunicação entre professor-aluno Surdo-aluno ouvinte.
Sabemos que por mais que avançamos nos direitos dos alunos com deficiência, sabemos que
ainda tem muita coisa a fazer, muitas dificuldades ainda são encontradas, ainda existe sim
preconceitos e desinteresse de muitos, porém não podemos retroceder, buscar novas alternativas
para que a inclusão seja menos dolorida possivel, que os alunos surdos ou com qualquer outra
deficiência, se sintam tão importantes e capazes como os que não tem nenhuma deficiência.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Realizei o estágio no período de duas semanas, que teve como carga horária 25hs, sendo
20hs de observação de sala de aula, corpo docente, estrutura escolar e 05hs vivência dentro da sala
de aula, na escola .E. Profº Altina Julia de Oliveira, em Mairinque. Após a escolha da área de
concentração, busquei elementos e experiências nas escolas para auxiliar no meu trabalho.
Participei de algumas aulas com o professor de história, realizei 5 planos de aulas, acompanhando o
conteúdo dado pelo professor.
As salas apesar de cheias e alunos muitas vezes, inquietos, os professores não tem muitas
dificuldades em manter a ordem, porém eles obedecem quando o professor pede silencio e para
prestar a atenção. Observei algumas hostilidades entre alunos-alunos e alunos-professores, porém
nada muito grave, mas logo houve intervenção do professor ou da direção da escola.
Quanto a inclusão, percebi que a escola esta longe de estar no patamar elevado de inclusão,
porem a escola tem feito um bom trabalho. Um professor formado em LIBRAS, tem exercido um
papel importante com os alunos, que se mostram muito interessados em aprender o idioma e se
comunicar com os amigos surdos.
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Este trabalho apresenta o desenvolvimento do estágio realizado na Escola Estadual Profº
Altina Julia de Oliveira, em Mairinque, Ensino Médio. A área de concentração escolhida é As
dinâmicas do ensino da História, com ênfase na inclusão de crianças com deficiência auditiva, no
Ensino Médio. Pretendo demonstrar algumas dinâmicas utilizadas no ensino para a inclusão de
alunos surdos e mudos, demonstrar o conceito e a importância da linguagem de Sinais (LIBRAS) e
outras técnicas e mostrar as dificuldades da inclusão.
Com o crescente número de alunos com necessidades especiais dentro das salas de aula,
cresce também a necessidade de avaliar e analisar as condições oferecidas pela classe comum, para
que esses alunos aprendam e se sintam felizes nesse contexto. Os alunos surdos devem encontrar
um ambiente propicio para seu encontrar sua identidade, se desenvolver e se sentir capaz como os
outros alunos que não possuem deficiências, é preciso que a escola saiba valorizar e reconhecer a
sua cultura, se tornando escola multicultural e até mesmo bilíngue.
Sabemos que por mais que avançamos nos direitos dos alunos com deficiência, sabemos que
ainda tem muita coisa a fazer, muitas dificuldades ainda são encontradas, ainda existe sim
preconceitos e desinteresse de muitos, porém não podemos retroceder, buscar novas alternativas
para que a inclusão seja menos dolorida possivel, que os alunos surdos ou com qualquer outra
deficiência, se sintam tão importantes e capazes como os que não tem nenhuma deficiência.
Muitos métodos como o oralismo, comunicação total e o bilíngue foram implantados para
chegarem ao consenso de qual melhor. 22 de dezembro de 2005, a LIBRAS foi reconhecida
oficialmente como a língua dos Surdos brasileiros, porem ainda podemos notar que a comunicação
entre os ouvintes e os Surdos ainda é bem atrasada. Apesar dos passos dados vamos emos que ter a
consciência que não devemos parar.
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REFERÊNCIAS
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_______. Lei nº 10.098, de 19 de dez. 2000. Presidência da República, Casa Civil, Brasília, DF, 19
de dez. 2000. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm. Acesso em 13
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_______. Portaria nº 3.284, de 07 de nov. 2003. Presidência da República, Casa Civil, Brasília, DF,
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Acesso em 15 de jun. de 2016. Sem paginação.
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Bakhtin. Curitiba: UFPR, 1996.
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Assinatura do Professor Orientador
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4 - Sequência da explanação;
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