E.E.E.F.

M – CLEMENTINO PROCÓPIO

ENSINO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

TURMA: 3° ANO – noite

DOCENTE: Tiago Fernandes Alves

ESTAGIÁRIA: Maria Edilza Fernandes Araújo

DOCENTES SUPERVISORES: Maria de Assunção Lima De Paulo

Rogério H. Z. Nascimento

Roteiro da aula:

1. Temática: Reflexões sobre o a inclusão das pessoas com deficiências no

ambiente escolar.

A charge, do Cartunista Ricardo Ferraz, apresenta uma questão muito

pontual na vida de uma pessoa com deficiência física.

2. O que é a Inclusão escolar:

Inclusão escolar consiste na ideia de todas as pessoas terem acesso, de modo

igualitário, ao sistema de ensino. Não é tolerado nenhum tipo de discriminação, seja
de gênero, etnia, religião, classe social, condições físicas e psicológicas, etc.

Para que a educação inclusiva seja efetiva, é necessário que a escola adote uma série de
medidas, que vão desde a capacitação dos professores até a adaptação dos espaços
físicos e das metodologias de ensino. Segundo Susan Stainback e William Stainback
(1999), uma das principais medidas para a promoção da educação inclusiva é o
desenvolvimento de estratégias pedagógicas que atendam às necessidades individuais de
cada estudante, reconhecendo suas habilidades e limitações.
Negar o ensino para crianças e jovens por qualquer que seja o motivo é crime, assim
como também é ilegal segregar os alunos em grupos que se diferenciem dos demais
estudantes. A inclusão escolar - como o próprio nome sugere - visa a integração de
todos, sem distinções e separações.

3. Direitos fundamentais das pessoas com deficiência:

O parágrafo 1º do artigo 58 da Lei 9.394/1996, conhecida como Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, diz que, havendo necessidade de
equipar a escola pública para atender com de deficiência, o poder público deve
fazê-lo. Esse foi um primeiro passo tomado nos anos 1990 para promover a
inclusão social dentro da escola, mas ainda não era um passo que resolvesse o
problema.

O parágrafo 2º do artigo 227 da Constituição Federal de 1988 também fala da

obrigatoriedade de haver acessibilidade para deficientes físicos em prédios
públicos e no transporte público. Em relação à escola, o que mudou nos anos
2000 é que todos os prédios públicos devem ser adequados ao uso de cadeiras de
rodas e a outras dificuldades de mobilidade, além de haver também a inclusão de
portadores de atrasos cognitivos e deficiências mentais em escolas regulares.

Antes da Constituição de 1988, não havia obrigatoriedade de instituições de

ensino, tanto particulares quanto públicas, de aceitarem alunos com deficiência.
A obrigatoriedade a instituições privadas de ensino somente ocorreu com a
promulgação da Lei 13.146/2015, chamada Lei Brasileira de Inclusão.

4. Tecnologias e Estratégias para a Educação Inclusiva: Adaptações para

Diferentes Necessidades

 Deficiência visual e auditiva: linguagens e códigos específicos de comunicação

e sinalização (ex: Braille, LIBRAS).

 Deficiência intelectual: mediação para desenvolver estratégias de pensamento

(ex.: comunicação alternativa).

 Deficiência física: adequação do material escolar e do ambiente físico (ex.:

cadeiras, tecnologia assistiva).

 Transtorno do espectro autista (autismo): abordagens diferentes para

adequação e orientação do comportamento (ex.: comunicação alternativa).

 Altas habilidades: aumento dos recursos educacionais e/ou aceleração de

conteúdo.
 5. Proposta para a discussão:
Você acha que é importante que todas as escolas tenham espaço para alunos com
diferentes habilidades e necessidades? Por quê? Pode compartilhar uma
experiência ou ideia sobre como podemos tornar nossa escola mais inclusiva?

Referências:

STAINBACK, W.; STAINBACK, S. (Org.). Inclusão: um guia para educadores.

Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

https://brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-social.htm

https://cafecomsociologia.com/educacao-inclusiva-alguns-apontamentos/

https://www.youtube.com/watch?v=Bz1LAj3kt6s

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

https://moodle.ifsul.edu.br/reitoria/mod/forum/discuss.php?d=920