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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULO

SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PARQUE DA JUVENTUDE


Técnico em Biblioteconomia

Ana Luisa de Freitas Ribeiro


Bárbara Vitoria da Silva
Beatriz Azambuja da Silva
Márcia Victória Elisio Barbosa
Melissa Heloize Cantagesso

DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DA COMUNIDADE: BAIRRO DA


São Paulo

2022
Ana Luisa de Freitas Ribeiro
Bárbara Vitoria da Silva
Beatriz Azambuja da Silva
Márcia Victória Elisio Barbosa
Melissa Heloize Cantagesso

DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DA COMUNIDADE: BAIRRO DA


Trabalho apresentado ao Curso


Técnico em Biblioteconomia da
ETEC Parque da Juventude,
orientado pelo Prof. Alexsandro
Menezes da Silva, como requisito
parcial para obtenção de menção
no componente.

São Paulo

2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO – COLETA DE DADOS
2.1 Aspectos Históricos
2.2 Aspectos Demográficos
2.3 Aspectos Geográficos
2.4 Aspectos Educacionais
2.5 Aspectos Socioeconômicos
2.6 Transporte
2.6.1 Ônibus
2.6.2 Metrô
2.7 Aspectos Culturais
2.8 Aspectos Políticos
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem por finalidade estudar e exercitar a reflexão sobre
como se desenvolve o processo de desenvolvimento de uma coleção para uma
biblioteca, estamos passando por cada etapa no surgimento de uma Política de
Desenvolvimento de Coleções (PDC). Nesta primeira etapa, estamos no ponto de
análise da comunidade, passo essencial para estabelecer e estreitar laços com a
comunidade que a biblioteca atende, entendendo suas demandas e necessidades
específicas, conhecendo seu perfil. Deste modo, o estudo e análise de comunidade
escolhida foi ampliando o campo de pesquisa do Anhangabaú para a Sé.
Buscamos por fontes de referência governamentais, para a coleta de dados
ser o mais completa e precisa, nos auxiliando nos seguintes passos da criação de
uma PDC, e entender profundamente cada etapa deste processo, validando com
base em dados reais o desenvolvimento de coleção que será feito posteriormente.
Entendendo, então, as bases de funcionamento socioeconômico e cultural do distrito
da Sé localizado em São Paulo, nos possibilitando conhecer a comunidade para
compreender as demandas literárias da região e propor uma ideia inclusiva e diversa
de indicação de livros aos usuários.
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2. DESENVOLVIMENTO – COLETA DE DADOS


A coleta de dados e o desenvolvimento da pesquisa foram feitos a partir de
diferentes fontes de informação majoritariamente governamentais, portais da
prefeitura como SEDAE, Observa Sampa, etc, que informam o contexto social-
histórico do distrito da Sé, a fim de obter a maior quantidade de dados possíveis para
então analisar e comparar essas informações de forma qualitativa, registrando e
observando as mudanças nos períodos analisados.

2.1 Aspectos Históricos

A Sé é um distrito localizado na região central do município de São Paulo, em


que está localizado o Pátio do Colégio, ponto no qual a cidade de São Paulo foi
fundada em 1554. A palavra “Sé” é derivada do latim “sedes”, e significa sede ou
fundação. Sendo a área de ocupação de São Paulo mais antiga (iniciada no Século
XVI), o povoado de São Paulo de Piratininga formou-se onde hoje é o Pátio do
Colégio, lugar em que um grupo de jesuítas, liderado pelo padre Manuel da Nóbrega,
construiu uma cabana para catequizar os indígenas da região.
Era um planalto com campos e várzeas após a íngreme Serra do Mar,
cercado pelos rios Anhangabaú, de um lado, e Tamanduateí, de outro. É um distrito
administrado pela Subprefeitura da Sé, formando juntamente com o distrito da
República, o chamado Centro Histórico de São Paulo. Esta área era delimitada pelas
vias de ligação entre quatro pontos principais: as igrejas da Sé, do Carmo, de São
Bento e de São Francisco (o que corresponde às atuais ruas Senador Feijó, Anita
Garibaldi, Roberto Simonsen, Boa Vista e Líbero Badaró).
O distrito da Sé compreende a região Central da cidade de São Paulo e forma,
juntamente com o bairro da República, o chamado “Centro Histórico” da cidade.
Originalmente, o bairro era conhecido como “Largo da Sé” e se desenvolveu ao
redor da Antiga Igreja Matriz. No entanto, com a chegada do século XX, diversos
edifícios foram demolidos, como a construção do sistema viário e intervenções
artísticas. Em 1970, com as alterações viárias, foi-se necessário repensar o projeto
paisagístico, influenciados pelos feitos que estavam na moda nos Estados Unidos na
época. As características desses projetos com tipos de vegetação e domínio do
território geraram críticas já que era visto como um incentivo a permanência de
população sem-teto. Já em 2006 foi pensada uma nova reforma na praça que foi
também bastante criticada, a reforma focava na requalificação do espaço público e
afetou a população de baixa renda da região - já que readequou os monumentos e
dispositivos do local. A partir do século XX, com o grande volume de veículos e
pessoas na região atribuídas pelas atividades comerciais do centro, desenvolveu-se
problemas que interferiram na qualidade de vida da população, logo foi pensou-se
em modificações para praças mais modernas e que se apropriaram dos espaços
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livres da cidade, possibilitando a criação de novas atividades, parques e jardins


voltados para o lazer. Assim, o antigo Largo da Sé é transformado em Praça, que
conseguiu quadruplicar seu pequeno espaço original. A cidade ganha a sua praça
central, que permanece como tal até 1974, mas perde seus elementos tradicionais e
provincianos, modificando radicalmente a fisionomia do local. (FERREIRA, 2006).

2.2 Aspectos Demográficos

Analisamos os dados a partir de consultas ao IBGE, Observa Sampa, Portal


da Transparência, Geo Sampa, e o Portal da Prefeitura de São Paulo. Com os
dados obtidos nas pesquisas realizadas, focamos o levantamento de informações
para pontos específicos das características demográficas, a relação das principais
faixas etárias e por gênero, além do levantamento comparativo entre os distritos, a
fim de compreender as estatísticas de crescimento sociocultural e habitacional da
Sé, com foco nos anos de 2020 e 2021, para compreendermos as mudanças em
cada tópico pesquisado nos respectivos anos.

Informações territoriais:
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A tendência é que as pessoas que nasçam na Sé tenham um bom pré-natal, pois


segundo dados, a proporção de nascidos vivos cujos as mães realizaram 7 ou mais
consultas cresceu de 2019 a 2021.

A expectativa de vida também aumentou ao longo dos anos.


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No Observa Sampa também consta a relação das faixas etárias, quantidade de


população e gênero:

SÉ 2020 2021

População com 60 anos ou 3.003 3.136


mais
População feminina de 50 a 29.077 29.544
69 anos
População de 0 a 17 anos 6.946 -

População com mais de 15 21.093 21.202


anos
População em idade ativa 82.515 -

População em idade escolar 1.537 1.514


– 0 a 3 anos

População em idade escolar 1.022 1.022


- 4 e 5 anos
População em idade escolar 2.981 3.137
- 6 a 14 anos

População em idade escolar 823 805


- 15 a 17 anos

População Total – homens 13.131 13.223

População Total – mulheres 13.562 13.652

Fonte: Observa Sampa


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Fonte: SEADE

A partir da análise das informações encontradas, afirmamos que o distrito da


Sé (de extensão equivalente a 11,262 km), é composto majoritariamente por
mulheres de 50 a 60 anos (Observa Sampa, dados de 2021). Além disso, temos
informações a respeito da taxa de natalidade cresceu nos últimos anos e a
qualidade da gestação também, já que, a proporção de nascidos vivos cujos as
mães realizaram 7 ou mais consultas aumentou. Não foram encontradas
informações a respeito da taxa de mortalidade específicas para a região da Sé,
entretanto, sabemos que a média de vida da população é de 66,16 anos.
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2.3 Aspectos Geográficos

O distrito da Sé abriga o marco zero de São Paulo em sua praça mais famosa, nomeada
como “Praça da Sé", a Catedral da Sé (ponto turístico mais famoso de São Paulo).No
presente esta área não é mais utilizada como ponto de visitação devido a falta de limpeza
das ruas e o grande número de assaltos. Também na região o Museu do Tribunal De
Justiça do Estado de São Paulo, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Não
esquecendo de mencionar as variadas igrejas de diferentes religiões ou os sebos, que já
viraram ponto de referência.
A maioria das ruas cercando a Catedral principal são estreitas e levemente inclinadas, por
serem ruas de bairro o trânsito nas ruas que levam para as avenidas da Liberdade, 13 de
maio ou Viaduto Dona Paulina. Os semáforos, cercando a praça, não apresentam apenas
as cores ou bonequinhos, mas sim, uma imagem da catedral. De acordo com o site
“Topográphico”, a Sé possui a altitude média de 760 m.

Distritos limítrofes:

● Bom Retiro (Norte).


● Brás (Leste)
● Cambuci (minimamente) (Sudeste).
● Liberdade (Sul).
● República (Oeste).
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Limites:

● Norte: Rua Mauá/Via Férrea da CPTM (Linhas 10 e 11).


● Leste: Avenida do Estado, Avenida Mercúrio e Rua da Figueira.
● Sul: Ligação Leste-Oeste e Rua Antônio de Sá.
● Oeste: Avenida 23 de Maio, Praça da Bandeira, Vale do Anhangabaú e
Avenida Prestes Maia.

2.4 Aspectos Educacionais


A vida escolar e acadêmica assume o papel social de potencializar e propiciar
a criação de vínculos sociais, o desenvolvimento de habilidades físicas e cognitivas
e de tornar o aluno um agente social. Entretanto, existem obstáculos diários
referentes ao direito à educação que, por sua vez, aumentam a probabilidade de os
jovens não darem continuidade aos estudos. Segundo nota feita pela PNAD, no
segundo trimestre de 2021, houve um aumento de 171,1% de jovens e crianças
(entre 6 a 14 anos), que estavam fora das escolas, na comparação com o mesmo
período de 2019. Isso significa que 244 mil crianças e jovens não estavam
matriculados.

Tanto o abandono quanto a evasão escolar têm causas similares, como


gravidez, falta de conexão dos conteúdos com os interesses dos estudantes,
necessidade de geração de renda, entre outros. Os indicadores da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD (IBGE), realizada em 2015,
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mostra que o contexto familiar do estudante pode influenciar na decisão de


abandonar os estudos e que o avanço nos estudos é uma questão socioeconômica.

De acordo com o gráfico, pessoas brancas e de renda mais elevada alcançam


níveis mais altos de escolaridade enquanto pessoas negras e de renda mais baixa

tendem a ter um menor índice de avanço escolar.

Na região da Sé, o abandono escolar, ainda no ensino fundamental, é igual a


3,44% (Observa Sampa), o que impossibilita o avanço para o ensino médio e ao
ensino acadêmico.

Dentro do distrito da Sé, existem escolas públicas e privadas (regidas pela


secretaria centro), para atenderem as necessidades educacionais da comunidade
local.
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No Observa Sampa, adquirimos dados a respeito da universalização da


educação, a básica está em 31,35% enquanto o ensino médio está em 39,38%.

É no distrito da Sé onde se encontra a Faculdade de Direito da Universidade


de São Paulo (USP), Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP),
Colégio e Faculdade São Bento e o Colégio Técnico de Vila Gustavo para quem tiver
interesse em ensino superior. Essas instituições atendem não só alunos da
comunidade, como também de toda a grande São Paulo, já que estão localizadas no
centro e são de fácil acesso, através do transporte público (ônibus e metrô/trilho).

2.5 Aspectos Socioeconômicos


Não foram encontrados dados especificamente do distrito da Sé, todavia, diante
da taxa de desemprego atual em São Paulo, muitas pessoas que residem na cidade
buscam alternativas que vão além do trabalho CLT para adquirir renda. Uma delas é
ser vendedor ambulante (que podemos encontrar facilmente em estações de metrô
ou pontos de ônibus), ou camelô.
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Dentro do distrito da Sé, temos um grande centro comercial que fica localizado na
rua 25 de Março, onde se é comercializado roupas, bijuterias, eletrônicos, objetos
domésticos e decorativos, fantasias, artigos de festas, artigos de papelaria, aviamento,
brinquedos e outros diversos tipos de itens. Estima-se que a média diária de visitantes seja
equivalente a mais de 400 mil pessoas, que são atraídas pelos preços acessíveis e
convidativos das mercadorias. Além das lojas e shoppings do local, também encontramos
diversos camelôs e vendedores ambulantes, que em sua maioria vendem objetos
artesanais, roupas e brinquedos. Segundo dados do SEADE, o comércio varejista é a
segunda principal fonte de emprego formal pela divisão CNAE em São Paulo.

Outro ponto que há no bairro é o famoso Mercado Municipal, desenhado em 1926


pelo escritório do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, hoje é considerado um dos
principais pontos turísticos gourmet da cidade. Dentro do mercado, é possível encontrar
verduras, legumes, frutas, carnes, aves, peixes, frutos do mar, massas, doces, especiarias
e produtos importados de primeira linha, além de possuir restaurantes.

A região abriga inúmeros comércios, que vão desde lojas, bares, restaurantes,
farmácias a hotéis. É na Sé onde o Poupatempo se localiza e funciona. Uma pesquisa feita
pelo EMPLASA, em 2008, mostra a quantidade total (que deve ter sofrido alterações ao
longo dos anos), de estabelecimentos com fins lucrativos presentes na região.
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Apesar de ser um grande ponto comercial e turístico, ainda há uma grande


comunidade de pessoas em situação de rua no bairro, que não tem acesso aos seus
direitos como cidadãos pela falta de capital e documentos.

2.6 Transporte
Por ser uma região central, há uma grande variedade de opções de transporte,
tanto ônibus como trilhos/metrô, fácil acesso aos terminais principais terminais de
ônibus e estações da CPTM e Metrô. O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul e 3-
Vermelha do Metrô de São Paulo e pelo Expresso Tiradentes da SPTrans.

2.6.1 Ônibus
A região da Sé conta com dois terminais de ônibus, sendo o Terminal Dom
Pedro II e o Terminal Princesa Isabel, que funcionam diariamente para atender a
demanda da cidade.
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No total, são mais de 100 linhas de ônibus (sendo que 89 atuam no Terminal
Parque Dom Pedro II e 18 no Terminal Princesa Isabel), que estão à disposição da
população, para circular pela cidade ou para chegar até a Sé. Cada ônibus tem uma
cor, que varia com a região atendida, nos terminais presentes na Sé é possível
encontrar ônibus vindos de todas as regiões de São Paulo, o que facilita o acesso
dos paulistas e dos turistas à região central da cidade.

Tabela de cor para identificação:

Linhas do Terminal Dom Pedro II:


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Linhas do Terminal Princesa Isabel:

Além destes, existem outros ônibus que circulam pelo bairro e param em
pontos diversos. Para encontrá-los, basta entrar no site da SPTrans e buscar por
ônibus que circulam na região X da Sé, o resultado da busca será uma lista com
todos os ônibus que têm trajetos que passam próximos ou no local.
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Também temos o apoio de outros terminais de ônibus que se localizam na


região centro e facilitam a locomoção para a Sé.
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Em janeiro de 2021, a empresa de ônibus SPTrans estimou que a média de


passageiros transportados em São Paulo (como um todo, não temos informações
específicas para a Sé), nos dias úteis através de ônibus ultrapassem 1,88 milhão.

2.6.2 Metrô
O metrô de São Paulo foi idealizado e construído pela empresa HMD (junção
das empresas alemãs Hochtief e Deconsult, que se fundiram com a brasileira
Montreal), que realizou a “Pesquisa Origem e Destino” para mapear as futuras rotas
que seriam construídas.

Foi em 1968, no dia 14 de dezembro, que houve um ato simbólico, feito um


terreno (localizado na Rua Pereira Estéfano com a Avenida Jabaquara, na zona Sul),
que marcou o início das obras da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), a primeira
linha do Metrô de São Paulo e do Brasil. As obras, treinamentos e os testes (testes
com o protótipo de trem que realizou a primeira viagem do Metrô entre as estações
Jabaquara e Saúde para assegurar que o não ofereceria riscos aos passageiros e
treinamentos aplicados nos funcionários), se estenderam até 1974, onde no dia 14
de setembro ocorreu a inauguração da linha. Foi assim que o primeiro metrô do país
iniciou a sua operação comercial entre o trecho Jabaquara – Vila Mariana,
funcionando das 9 às 13 horas e fechando aos fins de semana. Neste período, a
média diária de passageiros era de 2.858 pessoas.

Em 1978 inaugurou-se a maior estação do Metrô, a estação da Sé. No ano


seguinte, no dia 10 de março de 1979, o primeiro trecho da Linha 3-Vermelha (Sé –
Brás) entrou em operação comercial, com os trens circulando todos os dias, das 6h
às 20h, atendendo diariamente 17 mil passageiros. Um ano e meio depois, o
atendimento da linha vermelha foi ampliado das 5h à meia-noite, junto com as
inaugurações das estações Pedro II e Bresser, fazendo com que a demanda diária
aumentasse para 35 mil passageiros por dia.

Ao longo dos anos, o metrô foi evoluindo e se tornando o que conhecemos


hoje, mas tem algo que não muda: a estação da Sé continua sendo a maior do
sistema metroviário, tendo uma média de 600 mil passageiros todos os dias.

Para acessar o distrito da Sé, pode-se utilizar a linha 1-Azul ou a linha 3-


Vermelha que contém a estação “Sé”, que dá acesso direto à "Praça da Sé”. Há
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outras estações que ainda ficam dentro dos arredores do bairro, como a estação
“São Bento” que dá acesso à ladeira porto geral para a rua 25 de março.

O metrô é uma excelente opção para quem tem interesse em visitar a Sé,
dado a rapidez do transporte e o fácil acesso que ele promove ao distrito.

2.7 Aspectos Culturais

A Sé é uma região com uma referência simbólica muito forte para a cidade de São Paulo.
Sendo uma das regiões mais antigas, possui o Jardim de Esculturas (localizado na Nova
Praça da Sé), que é considerado um dos principais núcleos escultóricos de São Paulo.
Ainda na região, temos o Theatro Municipal, que promove diversas atividades artísticas e
eventos culturais. Da mesma forma, é onde se localiza o Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB), que promove uma infinidade de exposições, eventos, teatro, cinema, música e
possui um auditório para palestras, debates e oficinas educativas tendo, também, uma
programação vasta atualizada constantemente.

Dentro do distrito da Sé, há a CAIXA Cultural, localizada dentro do Edifício Sé (um prédio
histórico que possui diversas galerias, como: “Florisbela de Araújo Rodrigues”, “D. Pedro
II”, “Neuter Michelon” e “Humberto Betetto”), e o Grande salão, que é um espaço reservado
para espetáculos de teatro, dança, palestras, shows e debates.

2.8 Aspectos Políticos


Toda sociedade tem uma história marcada por atos e tomadas de decisões
dentro do aspecto político que, nada mais é, do que o âmbito que se relaciona
diretamente com as decisões feitas dentro de um grupo em prol de alguma causa,
ou seja, é um conjunto de transformações na ordem política e social.
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A Praça da Sé, que se localiza no coração de São Paulo, já foi palco para
intervenções políticas que marcaram a história de nosso país, como o movimento
"Diretas Já”, realizado em 1984. As razões por trás da ação se devem às
insatisfações da sociedade com o regime militar, que gerou o aumento da inflação, o
baixo crescimento do PIB, o avanço do desemprego e, a principal causa, a falta do
poder de voto em eleições diretas para presidente, que não ocorria desde o início do
regime. O movimento conquistou o apoio da sociedade civil, políticos, artistas e
intelectuais que, só em São Paulo, juntaram mais de 300 mil manifestantes na Praça
da Sé, no início de 1984. As manifestações alcançaram, ainda em 1984, mais de 1,7
milhões de pessoas que se juntaram a favor do voto tendo, novamente, a Praça da
Sé como cenário.

Nos dias atuais, o distrito da Sé continua sendo um local onde ações políticas
são realizadas. Como exemplo disto, temos a ONG “Bem da Madruga”, sendo um
projeto colaborativo, sem objetivos financeiros, que atua em prol da população em
situação de rua. Os voluntários são responsáveis pela arrecadação, logística,
armazenagem dos itens, local de triagem e bastidores de coordenação até o
momento da entrega, onde são distribuídos marmitas e itens de higiene aos
moradores de rua. A Missão da ONG é auxiliar no combate à fome, miséria e
abandono, doando itens de alimentação, higiene e vestuário.

Outra organização que atua na região é a SEFRAS (Serviço Franciscano de


Solidariedade), os organizadores não têm objetivos lucrativos e lutam contra a fome,
a violações de direitos/à exclusão econômica e social de populações extremamente
vulneráveis (idosos sozinhos, imigrantes e refugiados, crianças pobres, população
em situação de rua e pessoas com hanseníase). A ONG já tem 22 anos de atuação,
acolhendo diversas pessoas, inclusive na pandemia. Atualmente, a média de
pessoas atendidas diariamente é de 3.500 (os serviços realizados vão desde o
suprimento de necessidades básicas, como a alimentação, banhos e água potável,
até aconselhamento e encaminhamento jurídico).

O bairro da Sé, por se localizar na região central de São Paulo,


conecta e atrai diversos tipos de pessoas que se juntam em prol de causas e
preocupações em comum para mudar determinadas situações, oferecendo apoio à
grupos vulneráveis e criando movimentos sociopolíticos.
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3. ANÁLISE DOS RESULTADOS


Para o melhor aproveitamento do acervo, houve uma crescente preocupação
com os interesses e necessidades do usuário da informação, sendo assim,
desenvolveram-se processos para estudos de usuários, onde são levadas em
consideração aspectos relevantes a respeito da comunidade.

Ao realizar o estudo de comunidade a respeito da região da Sé, concluímos que


um centro de informação nesta localização não atenderia somente usuários que
residem comunidade, mas sim, usuários de todas as parte de São Paulo. Por estar
no centro de São e ser um ponto turístico, histórico, cultural e comercial, existem
muitos trajetos que levam até o bairro, disponível via ônibus e metrô.

Antes de entrar, especificamente, nas recomendações para a coleção, referente


às faixas etárias, é necessário ressaltar a importância de uma coleção para as
pessoas em situação de rua. É de conhecimento público que moradores de rua são,
muitas vezes, excluídos da sociedade e têm seus direitos como cidadãos
restringidos. Além disso, esta população também não tem acesso às notícias e
informações do que acontece no país e no mundo. Sendo assim, julgamos
necessário ter uma parcela do acervo destinada a revistas e jornais atualizados, para
que as pessoas em situação de rua tenham acesso às informações.

Seguindo as influências da internet (o denominado “booktok”), é preciso que o


acervo esteja de acordo com as tendências para atender a comunidade e os
visitantes. Não achamos que deva ser comprado todos os livros que hitarem no
booktok, já que, pode ser que tenha uma grande demanda por, somente, uma
semana para depois, os exemplares ficarem parados. Entretanto, seguir as
tendências de gêneros ou escritores que estão em alta é um aspecto importante
para manter a coleção interessante ao público jovem.

Apesar de existirem faculdades e escolas no bairro, não julgamos necessário ter


um acervo específico para atender este público, uma vez que as bibliotecas das
próprias instituições estão capacitadas para fazer tal. Em contrapartida, é
significativo destinar recursos para adquirir materiais básicos escolares.

Levando em consideração que o bairro abrigava tribos indígenas, que foram


catequizadas, achamos de suma importância que o acervo contenha livros de
literatura indigena.
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Como a população de pessoas em situação de rua é alta e em sua maioria,


analfabeta ou semianalfabeta, livros para alfabetização (tanto para crianças quanto
para adultos), é uma alternativa interessante para oferecer a oportunidade desse
público aprender ou reaprender a ler.

Para a maioria da população, que é composta por cidadãos de idade avançada,


é necessário livros com caixa alta e com plano de fundo neutro (não apenas para
textos clássicos, como também para títulos novos), afinal, é indispensável que haja a
oportunidade igual para que todas as faixas etárias tenham acesso a leitura.

É fundamental mencionar que os moradores de rua não constam nos dados,


deste modo, podemos assumir que há uma grande parte de usuários (em potencial),
podem ter necessidades especiais ou sofrerem de doenças, causadas pelo tempo
sem moradia. Assim se faz necessário, tanto quanto em qualquer outra biblioteca, a
acessibilidade para o local e o acervo.

Dentro do aspecto da acessibilidade, pela Sé estar localizado na região central


de São Paulo, se julga imprescindível audiolivros e livros em braille para atender
pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Seria adequado se a biblioteca
estivesse equipada com piso tátil e equipamentos que auxiliem a leitura para PDC
(como a caneta leitora).

Pelo distrito da Sé estar localizado no coração de São Paulo, onde a cidade e o


país começaram a se desenvolver, recomendamos materiais que contam a nossa
história e literatura brasileira.

Estudando a história e o contexto do bairro, é perceptível que a Sé recebe


milhares de visitantes diariamente, sendo assim, julgamos importante que o acervo
passe por constantes avaliações para acompanhar as tendências (literárias e
tecnológicas), mantendo o escopo da região central de São Paulo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desenvolver uma coleção é um processo constante de planejamento e de
tomada de decisões de uma unidade de informação. É preciso que seja realizado um
estudo para que as decisões sejam tomadas de acordo com as necessidades da
comunidade, de modo que os recursos sejam administrados da melhor maneira
possível e que a coleção seja proveitosa aos seus usuários.

Ao longo do desenvolvimento do estudo de comunidade, para criar e ampliar a


coleção, é preciso dar enfoque à alguns pontos primordiais, tanto externos quanto
internos, que podem ser a estrutura e o nicho da organização, a comunidade, o
contexto local (aspectos políticos, geográficos, demográficos, culturais, históricos,
educacionais e socioeconômicos), etc. Desenvolver uma coleção implica em criar
mecanismos para seleção, aquisição, avaliação e desbastamento dos materiais
presentes no acervo, de modo que os profissionais responsáveis cumpram seu
papel social ao gerenciar as coleções que atendam e acolham o público.

O distrito da Sé recebe milhares de visitas diariamente, o acesso é facilitado


pelas mais de 100 rotas de ônibus (que vêm de todas as regiões de São Paulo),
disponíveis para chegar até lá, o acesso é apoiado, também, pelas linhas de metrô
1-Azul e 3-Vermelha. Por consequência, ao avaliar nossos resultados adquiridos
através de um denso estudo de comunidade, percebemos que o acervo não seria
feito somente para a comunidade local, mas também aos milhares de cidadãos que
frequentam o distrito.

A Sé é o lar de muitas pessoas em situação de rua (quadro que disparou com a


pandemia), então a Biblioteca (como um ambiente social de acolhimento), poderia
ter e desenvolver projetos que acolham esse público através dos livros e demais
serviços oferecidos. Poderiam ser doações de roupas, roda de leitura com crianças
e até oficinas para ajudar na alfabetização daquelas que não vão ou não tiveram
oportunidade de frequentar a escola. O acervo, necessariamente, precisaria conter
jornais e revistas para que essas pessoas (que não tem acesso à internet e nem a
outros meios de comunicação), ficassem informadas do que acontece no mundo.

A coleção é um reflexo da comunidade local e suas necessidades, sendo assim,


a coleção de uma biblioteca na Sé (de caráter público), seria o reflexo da
comunidade de São Paulo e suas diversas faces sociais. Seria a literatura infantil,
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juvenil, adulta, erótica, escolar, acadêmica, fantasiosa, histórica e outros diversos


assuntos. Seria um local onde a cultura e o acolhimento estariam presentes através
de projetos e livros disponíveis para todos.
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REFERÊNCIAS

Cidade de São Paulo Cultura. Biblioteca. Fale Conosco. Disponível em:


https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/fale_conosco/
index.php?p=10133. Acesso em: 20 de setembro de 2022.

Cidade de São Paulo Educação. Diretorias Regionais de Educação. Disponível em:

Cidade de São Paulo Mobilidade e Transportes. Transportes. Notícias. Disponível


em:
IBGE Cidades. Página Inicial. Panorama. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama. Acesso em: 20 de
setembro de 2022.

Metrô Portal da Transparência. Página Inicial. Sustentabilidade e Gestão


Ambiental. Disponível em:
http://www.metro.sp.gov.br/metro/licenciamentoambiental/pdf/eia/volume-ii/8.4.2-
perfil-economico.pdf Acesso em: 20 de setembro de 2022.

OBSERVASAMPA – Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo. Página


Inicial. Educação. Disponível em
https://observasampa.prefeitura.sp.gov.br/educacao. Acesso em: 20 de setembro de
2022.

Observatório Geográfico da América Latina. Página Inicial, Nuevas Tecnologias.


Disponível em:
http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal15/Nuevastecnologias/Teled
eteccion/27.pdf. Acesso em: 20 de setembro de 2022.
Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Página Inicial.
Sé- São Paulo, SP. Disponível em: https://www.redesocialdecidades.org.br/br/SP/sao-
paulo/regiao/+se. Acesso em: 20 de setembro de 2022.

Secretaria Municipal de Cultura. Cultura. Acervos. Disponível em:


http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ResultadosBu
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SP Trans. Página Inicial. Terminais, Corredores e Pontos de Parada. Disponível em:


https://www.sptrans.com.br/terminais/. Acesso em 05 abril 2021.

SP Trans. Página Inicial. SP Trans. Disponível em:


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