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Como cobrar pelo seu trabalho? O que deve ser levado em conta? Essa dúvida é recorrente nas
mais diversas áreas. Os diferentes graus de experiência, especialização, atualização e educação
continuada, bem como o tipo de formação fazem muita diferença na hora de calcular o preço da
prestação de serviço. Com os nutricionistas não é diferente. Apesar de haver uma tabela com
recomendação de valores a ser seguida, estes devem incluir também aspectos como a
valorização do trabalho e tudo o que o profissional oferece ao cliente. Mas como calcular esses
valores, como mensurar o peso do que é ofertado? Claro que com a prática e a passagem dos
anos, a formação de preço torna-se praticamente intuitiva, dentro da perspectiva do mercado,
mas para quem está começando essa pode ser uma grande dificuldade. Clientes que precisam
de apoio nutricional, embora tenham necessidades epecíficas, também observam os preços para
decidir. O desafio é chegar a valores que sejam competitivos, ou seja, que atraiam clientes e que
gerem o excedente necessário para garantir a sua subsistência. Quer saber como definir o
preço ideal de consulta? Continue a leitura!
Alguns exemplos:
Vamos combinar que você gasta, com pacientes de primeira vez, 1h de consulta, e com os
demais, 45min. Além disso, você dedica tempo para fazer o cálculo de dieta com um cardápio,
realizar a entrega da dieta em outra visita do paciente ao consultório e ainda oferece um
retorno em até 30 dias após a consulta. Em cada etapa uma destas três etapas você gasta 30
minutos, totalizando mais 1h30min de trabalho. Ou seja: você gasta 2h30min com o paciente
de primeira vez, e apenas 15min a menos com pacientes recorrentes.
Aqui você já pode fazer um breve raciocínio: Se a sua despesa fixa é, por exemplo, R$ 2.000,00,
e você pensa em cobrar R$ 200,00 de pacientes de primeira vez e R$ 150,00 dos demais,
precisará de 10 pacientes de primeira vez ou 14 consultas de antigos pacientes para cobrir as
despesas fixas. Com primeiras consultas você precisaria de 25 horas de trabalho mensais e, se
fosse à base de pacientes recorrentes, seriam 35 horas de trabalho por mês. Raciocínio
simples, porém muita gente não o faz. É importante dizer que este cálculo não leva em
consideração as despesas variáveis, que são proporcionais ao volume de clientes. Ex.: papel e
tinta para impressão de dietas. É importante saber qual o custo de atendimento de cada
paciente para fazer uma precificação correta. Contudo, só de ter o custo fixo bem calculado,
você já estará na direção correta de saber se o seu preço é viável ou não.
Perguntas: Você tem esse tempo para se dedicar? Você tem esse volume de pacientes? Se
ainda não tem pacientes, pode usar suas economias ou ter ajuda de alguém que invista
dinheiro neste momento inicial? De que você poderia abrir mão para reduzir as despesas
fixas? Atender como personal, rachar despesas com outros colegas ou ainda trocar as
despesas fixas por repasse de porcentagem para o dono do consultório são algumas opções.
Para saber o quanto você gasta apenas para manter seu negócio em atividade, faça um
levantamento de suas despesas mensais. Inclua nessa conta: Aluguel e condomínio;
Funcionários (recepção, limpeza e outros); Contas de água e luz; Serviços diversos, como
internet e TV à cabo. Esses são apenas os gastos fixos. Porém, é preciso estar preparado
também para eventualidades. A gente nunca sabe quando um cano vai estourar, por exemplo.
Por isso, é preciso ter uma margem para realizar reparos e substituir móveis e equipamentos
periodicamente. Já os custos variáveis são todos os que aumentam ou diminuem em função do
aumento na produção. Vamos imaginar que seu consultório pretende atender mais clientes e,
para isso, planeja uma campanha de marketing. Os custos decorrentes dessa iniciativa estão
ligados ao aumento na sua capacidade de atendimento, portanto, devem ser calculados como
um custo variável. O importante é que você insira todos esses custos em uma planilha ou
software de gestão e calcule quanto do seu faturamento eles vão consumir por mês. Muitos
profissionais preferem contratar um contador para lidar com a complexa questão tributária
brasileira. Se essa também for a sua opção, não esqueça de incluir esse gasto adicional em sua
estratégia de precificação.
Raramente encontraremos um paciente que não retornará ao seu consultório. Por tal razão,
um grande dilema na vida dos nutricionistas é quanto à cobrança, ou não, das consultas de
retorno. Afinal de contas, como proceder nessas ocasiões? Como não há legislação que proíba
(ou oriente) a cobrança ou gratuidade sobre as consultas de sequência o que é praxe entre
os nutricionistas é não cobrar qualquer valor que se relacione diretamente a eventuais
retornos referentes às avaliações iniciais e outros tipos de programas.
Se o profissional pede um exame para verificar como anda a saúde do paciente para, só
então, prescrever as melhores ações, é comum que esse novo atendimento aconteça
gratuitamente. Porém, é fundamental estabelecer um período máximo entre os atendimentos,
de modo que haja real acompanhamento. Mas, isso não é regra, como se pode perceber. E
você pode criar o programa de cobranças que achar mais adequado com seus atendidos.
Uma sugestão bacana que muitos nutricionistas fazem è criar pacotes de consultas, com
planos de 3 a 6 meses e ate anuais.
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PENSE NOS SERVIÇOS ADICIONAIS
Muitos nutricionistas oferecem, além de consultas, elementos adicionais, como um cardápio
personalizado e avaliação de bioimpedância, avaliação de ultrassom. Isso, às vezes, onera o
valor total da consulta. Assim, uma solução encontrada por muitos profissionais é separar
cada uma das despesas ou avaliações. Dessa forma, poderá ser cobrado um valor maior ou
menor, dependendo dos serviços utilizados por paciente. Para quem opta por esse tipo de
serviço, é preciso fazer uma análise se vale a pena, ou não, cobrar um preço extra. A grande
vantagem desse tipo de cobrança é que é possível oferecer um atendimento personalizado e
proporcional ao que a pessoa, efetivamente, é submetida dentro do consultório.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
Assinatura de contrato definindo valor da HORA TÉCNICA e o valor mensal dos serviços
prestados. Modelo de Contrato disponibilizado no link Assessoria Jurídica no site.
R.P.A (Recibo de Profissional Autônomo) que compra-se em qualquer livraria.
Descontar 11% do INSS e definir entre as partes o pagamento do INSS.
Constar na R.P.A os seguintes itens: Salário mensal, INSS 11% e Salário Final.
Sugerimos que os profissionais consultem os serviços de um contador.
Bioimpedância 2 R$ 168,12
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