Você está na página 1de 10

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2064319 - RJ (2022/0026739-8)

RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI


AGRAVANTE : VIAÇÃO UNIÃO LTDA
ADVOGADOS : FÁBIO LIRA DA SILVA - RJ115211
MONIQUE ROSA BAPTISTA - RJ176723
RACHEL BENTO MENEZES DE CARVALHO - RJ176479
TABATAH ALVES FLORES - RJ196314
THALITA SILVA DE SOUZA - RJ233822
MARINA EWERTON SEMEDO - RJ220262
AGRAVADO : GLEIDE SOUSA DA SILVA
ADVOGADOS : DURVAL BARBOSA DE SOUZA - RJ096828
WAGNER XAVIER DE SOUZA - RJ135938

EMENTA

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.


DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE. FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO.
OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. ACIDENTE DE
TRÂNSITO. DANO MORAL. COMPROVAÇÃO. VALOR ARBITRADO. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ.
1. Se as questões trazidas a julgamento foram decididas, pelo Tribunal de origem,
mediante fundamentação clara e suficiente, sem omissões, obscuridades ou
contradições, deve ser afastada a alegada ofensa ao art. 1.022, incisos I e II, do Código
de Processo Civil.
2. A Corte estadual, ao decidir a controvérsia, amparou seu entendimento nas
circunstâncias fático-probatórias inerentes à causa, concluindo pela caracterização da
culpa atribuída à recorrente pela ocorrência do evento danoso, bem como pela não
configuração de causas excludentes da responsabilidade civil. Assim, manteve a
condenação da agravante ao pagamento de indenização por dano moral, reduzindo-a,
entretanto, para o patamar de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que se encontra
dentro dos parâmetros estabelecidos na jurisprudência do STJ.
3. Inviável, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória. Incidência da
Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça.
4. Agravo interno a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os
Ministros da QUARTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual de 06/12/2022 a
12/12/2022, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Sra.
Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Raul Araújo, Antonio Carlos Ferreira e
Marco Buzzi votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Raul Araújo.
Brasília, 12 de dezembro de 2022.

MARIA ISABEL GALLOTTI


Relatora
Superior Tribunal de Justiça
AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2.064.319 - RJ (2022/0026739-8)

RELATÓRIO

MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI:


Trata-se de agravo interno interposto em face de decisão que negou
provimento ao agravo em recurso especial, mediante os seguintes fundamentos: (i)
ausência de omissão no acórdão recorrido; e (ii) inviabilidade de reexame do acervo
fático-probatório dos autos (Súmula 7/STJ).
Nas razões do agravo interno, a recorrente defende a inaplicabilidade
do óbice da Súmula 7 do STJ, aduzindo que "a discussão eminentemente jurídica
posta no bojo do Agravo em Recurso Especial se fez mediante as premissas fáticas,
expressamente, admitidas no acórdão agravado, não havendo de se cogitar de
reexaminar a prova para se obter conclusão diversa da que proclamada pelo
Tribunal Local" (fls. 639-640).
Insiste, também, nas violações apontadas no recurso especial (arts.
373, inciso I, do Código de Processo Civil; e 944, parágrafo único, do Código Civil),
alegando que a agravada não se desincumbiu do dever de comprovar os fatos
constitutivos do direito alegado, especialmente quanto à demonstração de nexo
causal entre a conduta do preposto da recorrente e o dano sofrido pela recorrida.
Sustenta, ainda, que "o valor arbitrado a título de danos morais
sobrepõe o princípio da razoabilidade bem como o da proporcionalidade, haja vista
que destoa das condenações praticadas por este Egrégio Tribunal quando se trata
de casos de lesão em acidente de ônibus" (fl. 631).
A parte agravada não apresentou impugnação.
É o relatório.

MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 1 de 6
Superior Tribunal de Justiça
AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2.064.319 - RJ (2022/0026739-8)

RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI


AGRAVANTE : VIAÇÃO UNIÃO LTDA
ADVOGADOS : FÁBIO LIRA DA SILVA - RJ115211
MONIQUE ROSA BAPTISTA - RJ176723
RACHEL BENTO MENEZES DE CARVALHO - RJ176479
TABATAH ALVES FLORES - RJ196314
THALITA SILVA DE SOUZA - RJ233822
MARINA EWERTON SEMEDO - RJ220262
AGRAVADO : GLEIDE SOUSA DA SILVA
ADVOGADOS : DURVAL BARBOSA DE SOUZA - RJ096828
WAGNER XAVIER DE SOUZA - RJ135938
EMENTA

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.


DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE. FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO.
OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. ACIDENTE DE
TRÂNSITO. DANO MORAL. COMPROVAÇÃO. VALOR ARBITRADO. REEXAME
DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ.
1. Se as questões trazidas a julgamento foram decididas, pelo Tribunal de origem,
mediante fundamentação clara e suficiente, sem omissões, obscuridades ou
contradições, deve ser afastada a alegada ofensa ao art. 1.022, incisos I e II, do
Código de Processo Civil.
2. A Corte estadual, ao decidir a controvérsia, amparou seu entendimento nas
circunstâncias fático-probatórias inerentes à causa, concluindo pela caracterização
da culpa atribuída à recorrente pela ocorrência do evento danoso, bem como pela
não configuração de causas excludentes da responsabilidade civil. Assim, manteve
a condenação da agravante ao pagamento de indenização por dano moral,
reduzindo-a, entretanto, para o patamar de R$ 3.000,00 (três mil reais), quantia que
se encontra dentro dos parâmetros estabelecidos na jurisprudência do STJ.
3. Inviável, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória. Incidência da
Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça.
4. Agravo interno a que se nega provimento.

MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 2 de 6
Superior Tribunal de Justiça

VOTO

MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI (RELATORA):


A propósito, anoto que o recurso especial foi interposto contra acórdão
ementado nos seguintes termos (fl. 486):

DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO


INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. QUEDA
NO INTERIOR DE COLETIVO CONDUZIDO POR MOTORISTA
EMPREGADO DA RÉ. IMOBILIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
ESQUERDO POR 15 (QUINZE DIAS). FATOS
SUFICIENTEMENTE COMPROVADOS. FLAGRANTE VIOLAÇÃO
À CLÁUSULA DE INCOLUMIDADE. RESPONSABILIDADE CIVIL
DA EMPRESA DE ÔNIBUS QUE SE IMPÕE. SENTENÇA QUE
CONDENOU EMPRESA RÉ A PAGAR À AUTORA A QUANTIA
DE R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS), A TÍTULO DE
REPARAÇÃO POR DANO MORAL, VALORES QUE DEVEM SER
REDUZIDOS CONSIDERANDO-SE O GRAU E A NATUREZA
DAS LESÕES SOFRIDAS PELAS AUTORAS. PARCIAL
PROVIMENTO AO RECURSO PARA REDUZIR O QUANTUM
INDENIZATÓRIO AO PATAMAR DE R$ 3.000,00 (TRÊS MIL
REAIS).

O agravo interno não merece provimento.


Inicialmente, reitero que a controvérsia foi decidida de modo suficiente,
pois o Tribunal de origem enfrentou coerentemente as questões postas a
julgamento, no que foi pertinente e necessário, exibindo fundamentação clara e
explícita sobre a causa, razão pela qual o julgado não merece reparo algum.
Com efeito, não se exige do julgador a análise de todos os argumentos
das partes, a fim de expressar o seu convencimento. O pronunciamento acerca dos
fatos controvertidos, a que está o magistrado obrigado, encontra-se objetivamente
fixado nas razões do acórdão recorrido, motivo pelo qual rejeito a alegação de
ofensa ao art. 1.022 do Código de Processo Civil.
Exemplificativamente:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART.


1.022 DO CPC. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE,
ERRO MATERIAL. AUSÊNCIA.
1. Os embargos de declaração, conforme dispõe o art. 1.022 do CPC,
MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 3 de 6
Superior Tribunal de Justiça
destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade, eliminar
contradição ou corrigir erro material existente no julgado, o que não
ocorre na hipótese em apreço.
[...]
3. O julgador não está obrigado a responder a todas as questões
suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente
para proferir a decisão. A prescrição trazida pelo art. 489 do
CPC/2015 veio confirmar a jurisprudência já sedimentada pelo
Colendo Superior Tribunal de Justiça, sendo dever do julgador apenas
enfrentar as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na
decisão recorrida.
4. Embargos de declaração rejeitados.
(EDcl no AgRg nos EREsp 1.483.155/BA, Rel. Ministro OG
FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em 15/06/2016, DJe
03/08/2016).

Quanto ao dever de indenizar, observo que a Corte estadual, ao decidir


a controvérsia, amparou seu entendimento nas circunstâncias fático-probatórias
inerentes à causa, concluindo pela caracterização da culpa atribuída à recorrente
pela ocorrência do evento danoso, bem como pela não configuração de causas
excludentes da responsabilidade civil. Assim, manteve a condenação da empresa
requerida ao pagamento da indenização arbitrada, reduzindo-a, entretanto, para o
montante de R$ 3.000,00 (três mil reais).
A desconstituição de tais premissas, portanto, a fim de modificar a
conclusão adotada no acórdão recorrido para reconhecer a inexistência de
responsabilidade da recorrente pelo evento danoso, demandaria inevitável reexame
do acervo fático-probatório dos autos, procedimento obstado, em recurso especial,
pelo enunciado da Súmula 7 do STJ.
Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


PROCESSUAL CIVIL. NECESSIDADE DE REEXAME DE
PROVAS E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS N. 5 E
7/STJ.
1. Recurso especial cuja pretensão demanda reexame de cláusulas
contratuais e matéria fática da lide, o que encontra óbice na Súmula 7
do STJ.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 868.328/MG, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 27/02/2018, DJe
08/03/2018.)
MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 4 de 6
Superior Tribunal de Justiça

Aliás, é certo que o Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente,


considera cabível, em sede de recurso especial, o reexame do valor fixado a título de
danos morais, quando for excessivo ou irrisório. No presente caso, contudo, a
indenização fixada em R$ 3.000,00 (três mil reais) mostra-se dentro dos padrões de
razoabilidade e proporcionalidade admitidos pela jurisprudência desta Corte.
Desse modo, a alteração do acórdão recorrido, para reduzir o valor da
indenização arbitrada, demandaria reanálise dos fatos e provas dos autos,
ponderação inviável em recurso especial, a teor da Súmula 7 do STJ.
Confiram-se os seguintes precedentes:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. 1. NÃO
ROMPIMENTO DO NEXO DE CAUSALIDADE. EXAME DO
ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. 2. REVISÃO
DO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA
7/STJ. 3. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
[...]
2. A revisão do valor arbitrado a título de danos morais, no âmbito do
recurso especial, encontra óbice na Súmula 7 do STJ, somente sendo
possível ultrapassar tal impedimento quando se tratar de valor irrisório
ou exorbitante, não sendo este o caso dos autos.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1.277.008/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/9/2018, DJe
27/9/2018.)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO


EM RECURSO ESPECIAL. ART. 1.022, I E II, DO ATUAL CPC.
AUSÊNCIA DE OMISSÕES. ABALROAMENTO DE VEÍCULOS
CAUSADO POR EMPRESA DE ÔNIBUS. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. LESÕES SOFRIDAS PELA
VÍTIMA. DANO MORAL CONFIGURADO. REVISÃO. SÚMULA 7
DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
[...]
4. A revisão do valor fixado a título de indenização por danos morais
só é possível em recurso especial quando a quantia fixada nas
instâncias locais for exorbitante ou ínfimo, de modo a afrontar os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Ausentes tais
hipóteses, incide a Súmula 7 do STJ.
5. Agravo interno não provido.
MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 5 de 6
Superior Tribunal de Justiça
(AgInt no AREsp 1.042.632/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 23/5/2017, DJe
26/5/2017.)

Nesse contexto, não havendo argumentos aptos a infirmar os


fundamentos da decisão agravada, esta deve ser integralmente mantida.
Em face do exposto, nego provimento ao agravo interno.
É como voto.

MIG13
AREsp 2064319 Petição : 489709/2022 C542524155641<14380083@ C425614119980032506065@
2022/0026739-8 Documento Página 6 de 6
TERMO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA
AgInt no AREsp 2.064.319 / RJ
Número Registro: 2022/0026739-8 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
00850691520128190021 202124512671 850691520128190021

Sessão Virtual de 06/12/2022 a 12/12/2022

Relator do AgInt
Exma. Sra. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO

Secretário
Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO

AGRAVANTE : VIAÇÃO UNIÃO LTDA


ADVOGADOS : FÁBIO LIRA DA SILVA - RJ115211
MONIQUE ROSA BAPTISTA - RJ176723
RACHEL BENTO MENEZES DE CARVALHO - RJ176479
TABATAH ALVES FLORES - RJ196314
THALITA SILVA DE SOUZA - RJ233822
MARINA EWERTON SEMEDO - RJ220262
AGRAVADO : GLEIDE SOUSA DA SILVA
ADVOGADOS : DURVAL BARBOSA DE SOUZA - RJ096828
WAGNER XAVIER DE SOUZA - RJ135938

ASSUNTO : DIREITO CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL - INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL


- ACIDENTE DE TRÂNSITO

AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE : VIAÇÃO UNIÃO LTDA


ADVOGADOS : FÁBIO LIRA DA SILVA - RJ115211
MONIQUE ROSA BAPTISTA - RJ176723
RACHEL BENTO MENEZES DE CARVALHO - RJ176479
TABATAH ALVES FLORES - RJ196314
THALITA SILVA DE SOUZA - RJ233822
MARINA EWERTON SEMEDO - RJ220262
AGRAVADO : GLEIDE SOUSA DA SILVA
ADVOGADOS : DURVAL BARBOSA DE SOUZA - RJ096828
WAGNER XAVIER DE SOUZA - RJ135938

TERMO

A QUARTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual de 06/12/2022 a 12/12


/2022, por unanimidade, decidiu negar provimento ao recurso, nos termos do voto da Sra. Ministra
Relatora.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Raul Araújo, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi
votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Raul Araújo.

Brasília, 13 de dezembro de 2022

Você também pode gostar