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AgInt no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 191045 - GO (2022/0263827-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN


AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR - ASSOBES
ADVOGADOS : LUCIMEIRE DE FREITAS - GO010189
ELAINE GOMES PEREIRA - GO020670
AGRAVADO : LUCAS NUNES FERREIRA
ADVOGADOS : DANIEL BATISTA PEREIRA - GO026211
LUCAS CUNHA RAMOS - GO038029
SUSCITANTE : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL DO ESTADO DE
GOIÁS
SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 15A VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE GOIÂNIA - SJ/GO

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO CONFLITO NEGATIVO DE


COMPETÊNCIA INSTAURADO ENTRE JUÍZOS ESTADUAL E FEDERAL. DEMANDA
PROPOSTA CONTRA INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO SUPERIOR PARA FINS
DE PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DO DESCUMPRIMENTO DE
OFERTA DE CURSO COM DUPLA TITULAÇÃO. EFICÁCIA VINCULATIVA DE TESE
FIRMADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RE
1.304.904/SP (TEMA 1.154).
1. Trata-se de Conflito Negativo de Competência entre a Turma Recursal do Juizado Especial do
Estado de Goiás e o Juízo Federal da 15ª Vara do Juizado Especial Cível de Goiânia (SJ/GO),
nos autos de Ação de Indenização por Danos Morais ajuizada por particular contra instituição
privada de ensino superior.
2. O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE 1.304.904/SP (Tema 1.154), sob a
sistemática da Repercussão Geral, firmou orientação segundo a qual compete à Justiça Federal
processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de
conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema
Federal de Ensino, mesmo que a pretensão se limite ao pagamento de indenização.
3. Conforme trechos extraídos das manifestações dos juízos suscitado e suscitante, a celeuma
trazida na inicial diz respeito ao pagamento de indenização em virtude da expedição de diploma
de modo divergente ao que foi prometido. Da leitura do inteiro teor do acórdão do STF, constato
que a moldura fática naquele julgado não é análoga à relatada nesse autos, pois não se discute a
validade do diploma, mas a oferta não cumprida de curso com dupla titulação (Farmácia
e Bioquímica).
4. Agravo Interno provido para declarar competente a Justiça comum estadual.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam
os Ministros da PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual
de 23/11/2022 a 29/11/2022, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Francisco Falcão, Humberto Martins, Mauro Campbell
Marques, Benedito Gonçalves, Assusete Magalhães, Regina Helena Costa, Gurgel de
Faria e Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o
Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Sérgio Kukina.

Brasília, 29 de novembro de 2022.

MINISTRO HERMAN BENJAMIN


Relator
Superior Tribunal de Justiça
AgInt no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 191.045 - GO (2022/0263827-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN


AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR -
ASSOBES
ADVOGADOS : LUCIMEIRE DE FREITAS - GO010189
ELAINE GOMES PEREIRA - GO020670
AGRAVADO : LUCAS NUNES FERREIRA
ADVOGADOS : DANIEL BATISTA PEREIRA - GO026211
LUCAS CUNHA RAMOS - GO038029
SUSCITANTE : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL DO ESTADO
DE GOIÁS
SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 15A VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE GOIÂNIA - SJ/GO

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator):


Trata-se de Agravo Interno contra decisão de fls. 87-88, e-STJ, que negou
provimento ao Agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015.
A agravante sustenta, em suma:

Conclui-se, desse modo, que não é qualquer pretensão que


envolva diploma de graduação, pós graduação ou de especialização que fará
configurar o interesse jurídico da União na causa e, consequentemente, a
competência da Justiça Federal. O interesse jurídico da União existirá e, via de
conseqüência, atrairá competência a Justiça Federal, quando a lide envolver
conseqüências de condutas omissas ou comissivas relacionadas à expedição de
diplomas por entidades integrantes do Sistema Federal de Ensino, ainda que a
pretensão se limite ao pagamento de indenização decorrente dessas condutas.
Assim, a lide deverá ter como foco discussão em torno da
expedição de diploma, podendo referir-se à demora na expedição de diploma,
negativa de expedição de diploma, validade do diploma expedido em razão da
ausência de credenciamento da instituição de educação pelo MEC,
cancelamento do registro do diploma etc.
Entretanto, no caso em análise verifica-se que o diploma foi
emitido, girando a discussão em torno da conduta da entidade de ensino
superior, que supostamente teria divulgado um curso de graduação com
dupla-formação em Farmácia - Bioquímica, mas certificado o autor apenas como
Farmacêutico generalista. A alegada propaganda enganosa teria gerado
insatisfação, pretendendo o autor reparação por danos morais.
A relação jurídica travada, como se vê, é nitidamente de cunho
privado, não se verificando interesse jurídico da União a ensejar sua inclusão no
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Superior Tribunal de Justiça
polo passivo e o julgamento pela Justiça Federal.

Transcorreu o prazo legal sem apresentação de Impugnação ao Agravo.


Postula a agravante a reconsideração da decisão agravada ou
provimento, pelo colegiado, do Agravo Interno.
É o relatório.

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AgInt no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 191.045 - GO (2022/0263827-6)

RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN


AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR -
ASSOBES
ADVOGADOS : LUCIMEIRE DE FREITAS - GO010189
ELAINE GOMES PEREIRA - GO020670
AGRAVADO : LUCAS NUNES FERREIRA
ADVOGADOS : DANIEL BATISTA PEREIRA - GO026211
LUCAS CUNHA RAMOS - GO038029
SUSCITANTE : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL DO ESTADO
DE GOIÁS
SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 15A VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE GOIÂNIA - SJ/GO
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO CONFLITO
NEGATIVO DE COMPETÊNCIA INSTAURADO ENTRE JUÍZOS
ESTADUAL E FEDERAL. DEMANDA PROPOSTA CONTRA
INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO SUPERIOR PARA FINS DE
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DO
DESCUMPRIMENTO DE OFERTA DE CURSO COM DUPLA
TITULAÇÃO. EFICÁCIA VINCULATIVA DE TESE FIRMADA PELO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RE
1.304.904/SP (TEMA 1.154).
1. Trata-se de Conflito Negativo de Competência entre a Turma Recursal do
Juizado Especial do Estado de Goiás e o Juízo Federal da 15ª Vara do Juizado
Especial Cível de Goiânia (SJ/GO), nos autos de Ação de Indenização por
Danos Morais ajuizada por particular contra instituição privada de ensino
superior.
2. O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE 1.304.904/SP
(Tema 1.154), sob a sistemática da Repercussão Geral, firmou orientação
segundo a qual compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se
discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso
superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema
Federal de Ensino, mesmo que a pretensão se limite ao pagamento de
indenização.
3. Conforme trechos extraídos das manifestações dos juízos suscitado e
suscitante, a celeuma trazida na inicial diz respeito ao pagamento de indenização
em virtude da expedição de diploma de modo divergente ao que foi prometido.
Da leitura do inteiro teor do acórdão do STF, constato que a moldura fática
naquele julgado não é análoga à relatada nesse autos, pois não se discute a
validade do diploma, mas a oferta não cumprida de curso com dupla titulação
(Farmácia e Bioquímica).
4. Agravo Interno provido para declarar competente a Justiça comum estadual.

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VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO HERMAN BENJAMIN (Relator): Autos


conclusos no Gabinete em 21.10.2022.
O Agravo Interno merece prosperar.
Trata-se de Conflito Negativo de Competência entre a Turma Recursal
do Juizado Especial do Estado de Goiás e o Juízo Federal da 15ª Vara do Juizado
Especial Cível de Goiânia (SJ/GO), nos autos de Ação de Indenização por Danos
Morais ajuizada por particular contra instituição privada de ensino superior.
O Juízo Federal afirmou (fl. 59 e-STJ):

Conclui-se, desse modo, que não é qualquer pretensão que


envolva diploma de graduação, pós graduação ou de especialização que fará
configurar o interesse jurídico da União na causa e, consequentemente, a
competência da Justiça Federal. O interesse jurídico da União existirá e, via de
conseqüência, atrairá competência a Justiça Federal, quando a lide envolver
conseqüências de condutas omissas ou comissivas relacionadas à expedição de
diplomas por entidades integrantes do Sistema Federal de Ensino, ainda que a
pretensão se limite ao pagamento de indenização decorrente dessas condutas.
Assim, a lide deverá ter como foco discussão em torno da
expedição de diploma, podendo referir-se à demora na expedição de diploma,
negativa de expedição de diploma, validade do diploma expedido em razão da
ausência de credenciamento da instituição de educação pelo MEC,
cancelamento do registro do diploma etc.
Entretanto, no caso em análise verifica-se que o diploma foi
emitido, girando a discussão em torno da conduta da entidade de ensino
superior, que supostamente teria divulgado um curso de graduação com
dupla-formação em Farmácia - Bioquímica, mas certificado o autor apenas como
Farmacêutico generalista. A alegada propaganda enganosa teria gerado
insatisfação, pretendendo o autor reparação por danos morais.
A relação jurídica travada, como se vê, é nitidamente de cunho
privado, não se verificando interesse jurídico da União a ensejar sua inclusão no
polo passivo e o julgamento pela Justiça Federal.

O juízo suscitante declinou da competência, pelas razões abaixo


expostas (fl. 81, e-STJ):
O Colendo Supremo Tribunal Federal, no julgamento, sob o
regime da repercussão geral, do Tema 1.154, definiu que "compete à Justiça
Federal processar e julgar os feitos em que se discuta controvérsia relativa à
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expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição
privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, mesmo que a
pretensão se limite ao pagamento de indenização".
Observa-se que, ao realizar aquele julgamento em repercussão
geral, a Suprema Corte não estabeleceu exceções, nem mesmo condicionou tal
competência à apreciação do Juízo Federal a respeito da existência de interesse
da União, uma vez que a própria apreciação da questão já definiu a presença do
interesse. Salvo entendimento superior em sentido contrário, sob quaisquer
aspectos em que haja análise, não se comportam situações distinguidoras, sob
pena de transformar em "letra morta" o próprio julgamento da Suprema Corte,
uma vez que ficaria sempre condicionada a aplicação da tese de repercussão
geral à apreciação do Juízo Federal a respeito da existência do interesse da
União.
Ora, essa já era a situação anterior ao julgamento da repercussão
geral (Tema 1.154), onde o Juízo Federal apreciava a existência de interesse e
havia, ou não, o deslocamento da competência. O Julgamento em regime de
repercussão geral veio, exatamente, para buscar a pacificação da questão
definindo, nas situações constantes da tese extraída, a competência do Juízo
Federal, bastante que preenchidas as condições de caráter objetivo, constantes
daquele julgamento.

Caso similar ao ora tratado nestes autos foi, recentemente, objeto de


julgamento no Supremo Tribunal Federal por meio da sistemática de Repercussão
Geral. Refiro-me ao RE 1.304.964/SP, da relatoria do Ministro Luiz Fux, julgado no
Plenário Virtual em 25.6.2021. Neste julgamento, a Suprema Corte definiu:

Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se


discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso
superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema
Federal de Ensino, mesmo que a pretensão se limite ao pagamento de
indenização.

Em observância ao precedente jurisprudencial acima, cabe avaliar se o


caso ora examinado por esta Primeira Seção se amolda à tese jurídica acima.
Conforme trechos extraídos das manifestações dos juízos suscitado e
suscitante, a celeuma trazida na inicial diz respeito ao pagamento de indenização em
virtude da expedição de diploma de modo divergente ao que foi prometido. Da
leitura do inteiro teor do acórdão do STF, constato que a moldura fática naquele
julgado não é análoga à relatada nesse autos, pois não se discute a validade do
diploma, mas a oferta não cumprida de curso com dupla titulação (Farmácia e
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CC 191045 Petição : 858213/2022 C54252455104=44350<218@ C425470803524032461254@
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Superior Tribunal de Justiça
Bioquímica). Seleciono trecho do Recurso Extraordinário (fl. 3 do acórdão):

In casu, a recorrida propôs perante o Juizado Especial Cível ação


originária a fim de ter restabelecida a validade do registro de diploma de curso
de nível superior que fora cancelada pela ora agravante.

Avaliando ainda questões acerca de declaração de invalidade dos


registros de diploma, o acórdão do STF pontuou (fl. 11):

Em se tratando de ação originária que requer seja restabelecida a


validade do registro de diploma de ensino superior (Doc. 1, p. 14), é possível
afirmar que o julgamento do mérito necessariamente envolverá o exame dos atos
praticados ou omitidos no âmbito do Sistema Federal de Ensino, caracterizando,
portanto, o interesse da União para a causa.

Dessarte, verifica-se a necessidade de retificação a ser promovida na


decisão agravada, ajustando-a ao novo posicionamento do Supremo Tribunal
Federal aplicável ao caso em tela.
Por tudo isso, dou provimento ao Agravo Interno, para declarar
competente a Turma Recursal do Juizado Especial do Estado de Goiás.
É como voto.

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CC 191045 Petição : 858213/2022 C54252455104=44350<218@ C425470803524032461254@
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TERMO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA SEÇÃO
AgInt no CC 191.045 / GO
Número Registro: 2022/0263827-6 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
10079638120224013500 50543077220168090051

Sessão Virtual de 23/11/2022 a 29/11/2022

Relator do AgInt
Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro SÉRGIO KUKINA

Secretário
Bela. MARIANA COUTINHO MOLINA

AUTUAÇÃO

SUSCITANTE : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL DO ESTADO DE GOIÁS


SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 15A VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE GOIÂNIA - SJ
/GO
INTERES. : LUCAS NUNES FERREIRA
ADVOGADOS : DANIEL BATISTA PEREIRA - GO026211
LUCAS CUNHA RAMOS - GO038029
INTERES. : ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR - ASSOBES
ADVOGADOS : LUCIMEIRE DE FREITAS - GO010189
ELAINE GOMES PEREIRA - GO020670

ASSUNTO : DIREITO À EDUCAÇÃO - ACESSO - CONVALIDAÇÃO DE ESTUDOS E


RECONHECIMENTO DE DIPLOMA

AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR - ASSOBES


ADVOGADOS : LUCIMEIRE DE FREITAS - GO010189
ELAINE GOMES PEREIRA - GO020670
AGRAVADO : LUCAS NUNES FERREIRA
ADVOGADOS : DANIEL BATISTA PEREIRA - GO026211
LUCAS CUNHA RAMOS - GO038029
SUSCITANTE : TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL DO ESTADO DE GOIÁS
SUSCITADO : JUÍZO FEDERAL DA 15A VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE GOIÂNIA - SJ
/GO

TERMO

A PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual de 23/11/2022 a 29/11


/2022, por unanimidade, decidiu dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Francisco Falcão, Humberto Martins, Mauro Campbell Marques, Benedito
Gonçalves, Assusete Magalhães, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria e Manoel Erhardt
(Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Sérgio Kukina.

Brasília, 30 de novembro de 2022

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