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AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2130068 - PR (2022/0146599-5)

RELATOR : MINISTRO MARCO BUZZI


AGRAVANTE : TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA
LONDRINA II SPE LTDA
ADVOGADOS : JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - SP152165
JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - PR069054
AGRAVADO : COSMI SIVIRINO SANTANA
AGRAVADO : JOSÉFA MARIA DOS SANTOS SANTANA
ADVOGADO : RAFAEL ALGUSTO CASCIOLA - PR075678

EMENTA

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL


– AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
- DECISÃO MONOCRÁTICA DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE
QUE NÃO CONHECEU DO RECURSO.

INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE DEMANDADA.

1. As razões do agravo interno merecem acolhida, porquanto


houve a indicação do dispositivo legal supostamente violado na
maioria das controvérsias apresentadas. Reconsiderada a
deliberação da Presidência desta Corte para nova apreciação do
agravo.

2. Aplica-se o prazo de prescrição do artigo 27 do Código de


Defesa do Consumidor (5 anos) aos casos de defeito do produto
ou serviço. Aplicação da Súmula 83/STJ.

3. Para derruir as conclusões contidas no acórdão recorrido e


acolher o inconformismo recursal no sentido de aferir existência
de defeitos construtivos no imóvel e a ocorrência de dano moral,
segundo as razões vertidas no apelo extremo, seria
imprescindível o o revolvimento de matéria fático e probatória,
providência que esbarra no óbice da Súmulas 7 desta Corte.

4. Quanto à aplicação do BDI, a ausência de indicação


expressa de dispositivo legal tido por vulnerado não permite
verificar se a legislação federal infraconstitucional restou, ou não,
malferida (Súmula 284/STF).

5. A revisão da indenização por danos morais apenas é


possível na hipótese de o quantum arbitrado nas instâncias
originárias se revelar irrisório ou exorbitante. Não estando
configurada uma dessas hipóteses, não cabe reexaminar o valor
fixado a título de indenização, uma vez que tal análise demanda
incursão na seara fático-probatória dos autos, atraindo a
incidência da Súmula 7 desta Corte. Precedentes.

6. A simples transcrição de ementas, trechos ou inteiro teor dos


precedentes colacionados, sem o necessário cotejo analítico entre
os casos confrontados, não viabiliza o conhecimento do recurso
especial pelo dissídio jurisprudencial, ante a inobservância dos
requisitos dos artigos 541, parágrafo único, do CPC e 255, §§ 1º e
2º, do RISTJ.

7. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão singular


da Presidência desta Corte e, de plano, conhecer do agravo
para negar provimento ao recurso especial.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,


acordam os Ministros da QUARTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em sessão
virtual de 06/12/2022 a 12/12/2022, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos
termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti
e Antonio Carlos Ferreira votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Raul Araújo.

Brasília, 12 de dezembro de 2022.

Ministro MARCO BUZZI


Relator
AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2130068 - PR (2022/0146599-5)

RELATOR : MINISTRO MARCO BUZZI


AGRAVANTE : TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA
LONDRINA II SPE LTDA
ADVOGADOS : JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - SP152165
JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - PR069054
AGRAVADO : COSMI SIVIRINO SANTANA
AGRAVADO : JOSÉFA MARIA DOS SANTOS SANTANA
ADVOGADO : RAFAEL ALGUSTO CASCIOLA - PR075678

EMENTA

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL


– AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
- DECISÃO MONOCRÁTICA DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE
QUE NÃO CONHECEU DO RECURSO.

INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE DEMANDADA.

1. As razões do agravo interno merecem acolhida, porquanto


houve a indicação do dispositivo legal supostamente violado na
maioria das controvérsias apresentadas. Reconsiderada a
deliberação da Presidência desta Corte para nova apreciação do
agravo.

2. Aplica-se o prazo de prescrição do artigo 27 do Código de


Defesa do Consumidor (5 anos) aos casos de defeito do produto
ou serviço. Aplicação da Súmula 83/STJ.

3. Para derruir as conclusões contidas no acórdão recorrido e


acolher o inconformismo recursal no sentido de aferir existência
de defeitos construtivos no imóvel e a ocorrência de dano moral,
segundo as razões vertidas no apelo extremo, seria
imprescindível o o revolvimento de matéria fático e probatória,
providência que esbarra no óbice da Súmulas 7 desta Corte.

4. Quanto à aplicação do BDI, a ausência de indicação


expressa de dispositivo legal tido por vulnerado não permite
verificar se a legislação federal infraconstitucional restou, ou não,
malferida (Súmula 284/STF).

5. A revisão da indenização por danos morais apenas é


possível na hipótese de o quantum arbitrado nas instâncias
originárias se revelar irrisório ou exorbitante. Não estando
configurada uma dessas hipóteses, não cabe reexaminar o valor
fixado a título de indenização, uma vez que tal análise demanda
incursão na seara fático-probatória dos autos, atraindo a
incidência da Súmula 7 desta Corte. Precedentes.

6. A simples transcrição de ementas, trechos ou inteiro teor dos


precedentes colacionados, sem o necessário cotejo analítico entre
os casos confrontados, não viabiliza o conhecimento do recurso
especial pelo dissídio jurisprudencial, ante a inobservância dos
requisitos dos artigos 541, parágrafo único, do CPC e 255, §§ 1º e
2º, do RISTJ.

7. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão singular


da Presidência desta Corte e, de plano, conhecer do agravo
para negar provimento ao recurso especial.

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO MARCO BUZZI (Relator): Cuida-se de agravo


interno, interposto por TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA
LONDRINA II SPE LTDA, em face de decisão monocrática da Presidência desta Corte
(fls. 929-930, e-STJ), que não conheceu do recurso especial.

O apelo extremo, fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e "c", da
Constituição Federal, desafiou acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná,
assim ementado (fl. 678, e-STJ):

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOSMATERIAIS E


MORAIS – SENTENÇA PARCIALMENTEPROCEDENTE – APELAÇÃO 1 –
VALOR DO DANO MORAL –MANTIDO – SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA –
IMPOSSIBILIDADE –SÚMULA 326 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA –
HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS – PERCENTUAL ADEQUADO 85, §2º, DO
CPCCONFORME O ART.– APELAÇÃO 2 – PREJUDICIAISDE MÉRITO –
DECADÊNCIA – INOCORRÊNCIA – PROBLEMAS QUECONSUBSTANCIAM
FATO DO PRODUTO – INAPLICABILIDADE DOPRAZO DECADENCIAL DE
NOVENTA DIAS – INCIDÊNCIA DOPRAZO PRESCRICIONAL DE CINCO
ANOS – INTELIGÊNCIA DOART. 27 DO CDC – AÇÃO AJUIZADA DENTRO DO
PRAZOPRESCRICIONAL – PRESENÇA DE IRREGULARIDADES NO
IMÓVEL– ÍNDICE DE “BDI” – PERCENTUAL DENTRO DOS LIMITES LEGAIS–
DANO MORAL – CONFIGURADO – VÍCIOS CONSTRUTIVOSCONSTATADOS
PELA PERÍCIA – DANO MORAL – QUANTUMINDENIZATÓRIO – MANTIDO –
RECURSO DE APELAÇÃO 1 –CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO –
RECURSO DEAPELAÇÃO 2 – NEGA PROVIMENTO.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 812-814, e-STJ).

Nas razões do recurso especial (fls. 821-852, e-STJ), o recorrente apontou,


além do dissídio jurisprudencial, ofensa aos arts. 26, II, do CDC, 186, 206, § 3º, V, 421,
422, 423, 424, 425 e 944, do CC.

Sustenta, em síntese: a) a decadência do direito dos recorridos, em razão do


transcurso do prazo de 90 dias após o recebimento do imóvel; b) a entrega do imóvel
nos termos do contrato; c) a prescrição da pretensão dos recorridos, em razão do
transcurso do prazo de 3 anos entre o recebimento do imóvel (04/07/2013) e o
ajuizamento da demanda (07/12/2017); c) a ausência de responsabilidade da
recorrente e afastamento da aplicação do BDI; d) o afastamento da indenização a título
de danos morais, em razão da ausência de ato ilícito ou atentado contra a honra dos
recorridos; e) a redução do valor da indenização a título de danos morais.

Em juízo de admissibilidade, o Tribunal de origem negou seguimento ao


reclamo (fls. 885-891, e-STJ), dando ensejo a interposição do agravo em recurso
especial (fls. 894-906, e-STJ).

Em decisão monocrática (fls. 929-930, e-STJ), a Presidência desta Corte


não conheceu do recurso, ante a incidência da Súmula 284/STF, por ausência de
indicação do dispositivo supostamente violado.

No presente agravo interno (fls. 932-941, e-STJ), a parte insurgente refuta a


decisão singular, ao argumento de que indicou os dispositivos violados.

Impugnação apresentada às fls. 945-1.030, e-STJ.

É o relatório.

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO MARCO BUZZI (Relator): O agravo interno


merece acolhimento, porquanto o recurso especial, acostado às fls. 821-852, e-STJ,
indicou os dispositivos violados na maioria das controvérsias apresentadas.

Reconsidero, portanto, a decisão singular ora agravada e passo, de pronto,


à nova apreciação das razões recursais.

1. Alega a recorrente violação aos arts. 26, II, do CDC,


sustentando decadência do direito dos recorridos, em razão do transcurso do prazo de
90 dias após o recebimento do imóvel, e 206, § 3º, V, do CC, sustentando a a
prescrição da pretensão dos recorridos, em razão do transcurso do prazo de 3 anos
entre o recebimento do imóvel (04/07/2013) e o ajuizamento da demanda (07/12/2017).
Nesse ponto, o aresto recorrido (fl. 684, e-STJ):

Alega a apelante, que os apelados deveriam ter reclamado sobre os defeitos


encontrados no imóvel, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir
do recebimento do imóvel, e que não cabe a alegação de vício oculto, já que os
problemas foram encontrados desde o recebimento da unidade, e ainda, que o
imóvel foi entregue de acordo com o combinado entre as partes. Devendo,
portanto, ser declarada a decadência quanto aos pedidos dos apelados.
Aduzem também, a prescrição da pretensão dos apelados, uma vez que o prazo
para a propositura da ação, que tenha por objeto a reparação de danos é de 03
(três) anos, conforme previsto no artigo 206, §3°, V, do Código Civil, e que o
termo inicial para contagem do prazo ocorreu em 04 de setembro de 2013, com
a entrega da unidade habitacional.
Não assiste razão à apelante.
As prejudiciais de mérito, já foram devidamente analisadas em sede de
sentença, que explicou claramente que os problemas encontrados no imóvel,
como rachaduras e infiltrações, podem causar risco à integridade dos apelados,
tratando-se, portanto, de defeito.
Desta forma, a responsabilidade do fornecedor é pelo fato do produto, e o prazo
para reclamação é de 05 (cinco) anos, conforme determina o artigo 27 do Código
de Defesa do Consumidor:
“Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por
fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a
contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria”.
Isto posto, tendo sido a ação proposta em 27.11.2017, resta claro que não
havida transcorrido o prazo prescricional.

O acórdão recorrido encontra amparo na jurisprudência desta Corte,


segundo a qual aplica-se o prazo de prescrição do artigo 27 do Código de Defesa do
Consumidor (5 anos) aos casos de defeito do produto ou serviço. Incide, no ponto, o
teor da Súmula 83/STJ. Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA


ENTREGA DE IMÓVEL. PRESCRIÇÃO. ARTIGO 27 DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 282/STF.
1. Aplica-se o prazo de prescrição do artigo 27 do Código de Defesa do
Consumidor (5 anos) aos casos de defeito do produto ou serviço.
2. A ausência de prequestionamento dos dispositivos legais tidos por violados
impede o conhecimento do recurso especial (Súmula 282/STF).
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 743.795/RN, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta
Turma, julgado em 25/4/2022, DJe de 28/4/2022.)

Inafastável o óbice da Súmula 83/STJ.


2. Alega a recorrente, ainda, violação aos arts. 422, 423, 424 e 425 do CC,
sustentando que a entrega do imóvel se deu em perfeitas condições.
Nesse ponto, o aresto recorrido (fl. 685, e-STJ):

Os vícios alegados pelos apelados, foram verificados através da análise de


laudo pericial, que identificou fissuras e trincas nas paredes internas e externas;
infiltração na parte interna da moradia e nas paredes; fissuras e umidade no
forro do gesso; falha na fixação e amarração das telhas; falha na execução da
cumeeira; falta de impermeabilização entre o piso e as paredes; recalque na
estrutura; vícios construtivos em geral.
Em vista dos danos apontados, não é razoável atribuir aos apelados a
responsabilidade por eles, já que o próprio perito deixou claro ao responder os
quesitos formulados, que os problemas encontrados não têm a ver com falta de
manutenção, e que a casa está de acordo com o projeto original.
Desta forma, as alegações de que não existem defeitos construtivos no imóvel, e
da responsabilidade dos apelados pelos defeitos encontrados, não deve
prosperar.

O Tribunal local, diante das peculiaridades do caso concreto e a partir da


análise do conteúdo fático-probatório dos autos, concluiu pela existência de defeitos
construtivos no imóvel.

Derruir as conclusões contidas no decisum e acolher a pretensão recursal


ensejaria o necessário revolvimento das provas constantes dos autos, providência
vedada em sede de recurso especial, ante o óbice estabelecido pela Súmula 7/STJ.
Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.


AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU CARÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. ACÓRDÃO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO.
CONCLUSÕES DO ARESTO FUNDADAS EM FATOS E PROVAS. SÚMULA
7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. [...]
2. A segunda instância concluiu que os danos verificados no imóvel se
qualificariam como vícios construtivos, logo seria caso de
responsabilidade solidária da construtora, ora insurgente. As ponderações
acerca da existência de vícios construtivos foram fundadas na apreciação
fático-probatória da causa, atraindo o óbice da Súmula 7/STJ, que se aplica
a ambas as alíneas do permissivo constitucional. [...]
5. Também com suporte em fatos e provas, o aresto atestou que não havia falar
em coisa julgada nem em demonstração, pela seguradora, de ausência de
cobertura securitária.
6. Agravo interno desprovido.
(AgInt no REsp n. 1.942.892/MG, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira
Turma, julgado em 19/9/2022, DJe de 21/9/2022.) [grifou-se]

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA. ARTIGO 1.030, I, "B" , DO CPC/2015
E SÚMULA N. 182 DO STJ. IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE EMBASADA NO ART. 1.030, V, do
CPC/2015. RECONSIDERAÇÃO PARCIAL. REPARAÇÃO DE DANOS.
ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL E VÍCIO CONSTRUTIVO. SÚMULAS N. 7
DO STJ E 284 DO STF. AGRAV O INTERNO PROVIDO. AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
1. O recurso especial não comporta exame de questões que impliquem
revisão de cláusulas contratuais e revolvimento do contexto fático-
probatório dos autos (Súmulas n. 5 e 7 do STJ), o que a impede o
acolhimento da insurgência relacionada ao atraso na entrega de unidade
habitacional e à existência de vício construtivo no imóvel.
2. O conhecimento do recurso especial exige indicação do dispositivo legal que
supostamente tenha recebido interpretação divergente de tribunais, sob pena de
incidência da Súmula n. 284/STF.
3. Agravo interno a que se dá parcial provimento para reconsiderar em parte a
decisão da Presidência desta Corte e negar provimento ao agravo nos próprios
autos.
(AgInt no AREsp n. 1.964.792/PR, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira,
Quarta Turma, julgado em 15/8/2022, DJe de 18/8/2022.) [grifou-se]

Inafastável, no ponto, o óbice da Súmula 7/STJ.

3. A recorrente também sustenta o afastamento da C

Nesse ponto, a parte recorrente deixou de indicar, em suas razões de


recurso especial, os dispositivos legais que teriam sido violados, caracterizando a
deficiência na fundamentação e, consequentemente, a aplicação do disposto no
enunciado da Súmula 284/STF. Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS. 1. TÉCNICA DE
JULGAMENTO. OBSERVÂNCIA. 2. JULGAMENTO "EXTRA PETITA". FALTA
DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO VIOLADO. AUSÊNCIA DE ACÓRDÃO
PARADIGMA PARA DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. SÚMULA N. 284 DO STF.
3. RESPONSABILIDADE CIVIL. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. PRAZO
PRESCRICIONAL. ART. 205 DO CC. DEZ ANOS. SÚMULA N. 83 DO STJ. 4.
TERMO INICIAL. CIÊNCIA INEQUÍVOCA. REEXAME DA PROVA DOS AUTOS.
SÚMULA N. 7 DO STJ. 5. CULPA PELOS DANOS. ACÓRDÃO RECORRIDO.
FUNDAMENTO SUFICIENTE PARA SUA MANUTENÇÃO. IMPUGNAÇÃO.
AUSÊNCIA. SÚMULA N. 283 DO STF. 6. DANOS MATERIAIS. INDENIZAÇÃO.
VALOR INDICADO PELO PERITO JUDICIAL. REVISÃO. SÚMULA N. 7 DO
STJ. DECISÃO MANTIDA. [...]
2. O especial é recurso de fundamentação vinculada. Para seu
conhecimento, é imprescindível que a recorrente desenvolva
argumentação própria e associada à impugnação direta das razões de
decidir do acórdão recorrido. Em respeito à dialética recursal, a parte deve
demonstrar como foi contrariada a lei federal à qual foi atribuída
interpretação divergente, bem como comprovar o dissídio mediante cotejo
analítico entre o aresto impugnado e os paradigmas.
Sem apontar dispositivo de lei nem indicar acórdão paradigma, a
recorrente alegou julgamento "extra petita". Inafastável a Súmula n. 284 do
STF, aplicada por analogia ao especial. [...]
7. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1497766/DF, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 29/06/2021, DJe 02/08/2021) [grifou-se]

PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO


RECURSO ESPECIAL. APRECIAÇÃO DE TODAS AS QUESTÕES
RELEVANTES DA LIDE PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE
AFRONTA AOS ARTS. 165, 458 E 535 DO CPC/1973. COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA FEDERAL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. APRECIAÇÃO PELO STJ.
IMPOSSIBILIDADE. FALTA DE INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS VIOLADOS.
SÚMULA N. 284/STF. [...]
3. A falta de indicação dos dispositivos legais supostamente violados
impede o conhecimento do recurso especial (Súmula n. 284/STF).
4. Considera-se deficiente, conforme Súmula n. 284 do STF, a fundamentação
recursal que alega violação de dispositivos legais cujo conteúdo jurídico não tem
alcance normativo para amparar a tese defendida no recurso especial. [...]
10. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AgInt no REsp 1735148/CE, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS
FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 31/05/2021, DJe 07/06/2021) [grifou-
se]

Inafastável, portanto, o óbice da Súmula 284/STF.


4. Por fim, a recorrente aduz violação aos arts. 186 e 944 do CC,
sustentando o afastamento da indenização a título de danos morais, em razão da
ausência de ato ilícito ou atentado contra a honra dos recorridos, ou a redução do valor
fixado.
Nesse ponto, o aresto recorrido (fls. 688-691, e-STJ):

Defende a apelante que não restou comprovada a existência de dano moral


indenizável.
Sem razão.
O dano moral atribuído ao caso em análise, se refere ao fato de os apelados,
após adquirirem um imóvel, passarem a ter diversos transtornos com o bem
recém adquirido, como rachadura se infiltrações. Tendo em vista que os
transtornos envolvendo as avarias no imóvel adquirido ultrapassam o normal, de
modo a causar aos apelados extremo sofrimento psicológico e físico.
[...]
No arbitramento da indenização por dano moral, portanto, seguindo os
parâmetros da doutrina, jurisprudência e os princípios constitucionais da
equidade, razoabilidade e proporcionalidade, deve ser considerada a extensão
do dano, a capacidade econômica do réu e da vítima, a prática de atos
tendentes a equacionar o problema, a demonstração de arrependimento, o
reconhecimento do erro, o comportamento da vítima, o grau de culpa, entre
outros elementos, para que a verba indenizatória não seja irrisória ou
exacerbada.
A compensação do dano moral de um lado deve proporcionar um conforto ao
ofendido que amenize o mal experimentado e, de outro, deve servir como uma
forma de punição para desestimular a reiteração dos mesmos atos.
O valor da compensação pelo dano moral deve ser proporcional ao gravame e
não pode sertão elevado de modo a causar o enriquecimento indevido de quem
recebe, mas também, não pode ser tão ínfimo a ponto de não cumprir com a
finalidade de inibir a reiteração da conduta ilícita.
[...]
Sopesados estes parâmetros e diante das peculiaridades do caso concreto, o
valor da compensação pelo dano moral fixado na sentença em R$ 10.000,00
(dez mil reais) deve ser mantido, de modo a punir os infratores, compensar os
apelados pelos danos sofridos, evitar o enriquecimento ilícito e prevenir o
cometimento das mesmas atitudes pela infratora, ora apelante.

Verifica-se que o Tribunal a quo decide pela manutenção da sentença,


reconhecendo a ocorrência de sofrimento psicológico e físico. Para afastar as razões
de decidir do aresto recorrido, na forma como posta, seria necessário novo exame do
acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial,
conforme previsto na Súmula 7/STJ.

Ademais, para alterar o montante de R$ 10.000,00, fixado pelo Tribunal


local, também seria necessário novo exame do acervo fático-probatório constante dos
autos. Tal providência, não se mostrando o valor como irrisório ou exorbitante, é
vedada em recurso especial, conforme previsto na Súmula 7/STJ.
Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.


AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU CARÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. ACÓRDÃO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO.
CONCLUSÕES DO ARESTO FUNDADAS EM FATOS E PROVAS. SÚMULA
7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Não há nenhuma omissão, carência de fundamentação ou mesmo contradição
a ser sanada no julgamento estadual, portanto inexistentes os requisitos para
reconhecimento de ofensa aos arts.
489 e 1.022 do CPC/2015. O acórdão dirimiu a controvérsia com base em
fundamentação sólida, sem tais vícios, tendo apenas resolvido a celeuma em
sentido contrário ao postulado pela parte insurgente.
2. A segunda instância concluiu que os danos verificados no imóvel se
qualificariam como vícios construtivos, logo seria caso de responsabilidade
solidária da construtora, ora insurgente. As ponderações acerca da existência de
vícios construtivos foram fundadas na apreciação fático-probatória da causa,
atraindo o óbice da Súmula 7/STJ, que se aplica a ambas as alíneas do
permissivo constitucional.
3. O aresto também estabeleceu, com base na apreciação fático-probatória
da demanda, a existência de danos morais em razão dos vícios apurados
na unidade imobiliária. Para a compensação, o julgado fixou a indenização
no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sendo R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
para cada demandante.
Incidência do verbete sumular n. 7 desta Corte Superior.
4. O ponto do julgado cujo entendimento é de que a questão trataria de relação
de consumo ? portanto viável a aplicação do art. 12 do CDC, bem como a
respeito da prova do fato constitutivo do direito autoral ? foi ancorado na análise
fática da demanda (óbice da Súmula 7/STJ).
5. Também com suporte em fatos e provas, o aresto atestou que não havia falar
em coisa julgada nem em demonstração, pela seguradora, de ausência de
cobertura securitária.
6. Agravo interno desprovido.
(AgInt no REsp n. 1.942.892/MG, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira
Turma, julgado em 19/9/2022, DJe de 21/9/2022.) [grifou-se]

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO


ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA. DANOS EMERGENTES E DANOS MORAIS. [...] VALOR
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. VERIFICAÇÃO. SÚMULA N.
7/STJ. DANOS MORAIS. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO.
DECISÃO MANTIDA. [...]
7. Somente em hipóteses excepcionais, quando irrisório ou exorbitante o
valor da indenização por danos morais arbitrado na origem, a
jurisprudência desta Corte permite o afastamento do referido óbice para
possibilitar a revisão. No caso, o valor estabelecido pela Justiça local não
se mostra excessivo, a justificar sua reavaliação em recurso especial.
8. Divergência jurisprudencial não comprovada, ante a incidência das Súmulas n.
284, 282 e 356 do STF.
9. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp 1962126/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 14/03/2022, DJe 18/03/2022) [Indenização: R$
10.000,00] [grifou-se]

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA


ENTREGA DA OBRA. ALEGADO NÃO CABIMENTO DE INDENIZAÇÃO A
TÍTULO DE DANOS MORAIS. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE NÃO PREENCHIDO. AUSÊNCIA DE
PARTICULARIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. SÚMULA 284/STF.
PEDIDO DE REDUÇÃO DOS DANOS MORAIS. NÃO CABIMENTO. AGRAVO
INTERNO NÃO PROVIDO.

1. Em relação ao alegado não cabimento dos danos morais, a falta de


particularização do dispositivo de lei federal objeto de divergência jurisprudencial
consubstancia deficiência bastante a inviabilizar a abertura da instância especial.
Incidência da Súmula 284/STF.
2. A alteração do valor fixado a título de compensação por danos morais
somente é possível, em recurso especial, nas hipóteses em que a quantia
estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irrisória ou exagerada, o que
não ocorreu no caso em comento.
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1819568/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 29/10/2019, DJe 05/11/2019) [Indenização: R$ 10.000,00]
[grifou-se]

Inafastável, no ponto, o óbice da Súmula 7/STJ.

5. Quanto à indicação de suposto dissídio jurisprudencial, destaque-se que


não foi expressamente apontado o acórdão paradigma, o que atrai a aplicação da
Súmula 284/STF, por analogia, em razão da deficiência na fundamentação. Nesse
sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS. 1. TÉCNICA DE
JULGAMENTO. OBSERVÂNCIA. 2. JULGAMENTO "EXTRA PETITA". FALTA
DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO VIOLADO. AUSÊNCIA DE ACÓRDÃO
PARADIGMA PARA DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. SÚMULA N. 284 DO STF.
[...]
2. O especial é recurso de fundamentação vinculada. Para seu conhecimento, é
imprescindível que a recorrente desenvolva argumentação própria e associada à
impugnação direta das razões de decidir do acórdão recorrido. Em respeito à
dialética recursal, a parte deve demonstrar como foi contrariada a lei federal à
qual foi atribuída interpretação divergente, bem como comprovar o dissídio
mediante cotejo analítico entre o aresto impugnado e os paradigmas. Sem
apontar dispositivo de lei nem indicar acórdão paradigma, a recorrente
alegou julgamento "extra petita". Inafastável a Súmula n. 284 do STF,
aplicada por analogia ao especial.
[...]
7. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1497766/DF, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 29/06/2021, DJe 02/08/2021)
[grifou-se]

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


RESPONSABILIDADE CIVIL. PROTESTO DE TÍTULO. NULIDADE. PEDIDO
DE DILIGÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
NECESSÁRIO REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. SÚMULA 284/STF. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO.
[...]
4. Incabível a alegação de divergência jurisprudencial sem a citação de
acórdão paradigma. Incidência da Súmula 284 do STF.
5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 431.782/MA, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 06/05/2014, DJe 12/05/2014)

Ademais, não foi demonstrada a divergência, não sendo bastante a simples


transcrição de ementas sem o necessário cotejo analítico a evidenciar a similitude
fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações. Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE


RESSARCIMENTO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. CORRETORA DE SEGUROS. PRESCRIÇÃO.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DIVERGÊNCIA. COTEJO ANALÍTICO. NÃO
DEMONSTRAÇÃO.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código
de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. A divergência jurisprudencial com fundamento na alínea "c" do permissivo
constitucional, nos termos dos arts. 1.029, § 1º, do CPC/2015 e 255, § 1º, do
RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a
transcrição dos trechos dos arestos que configurem o dissídio, mencionando-se
as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, não
sendo bastante a simples transcrição de ementas sem o necessário cotejo
analítico a evidenciar a similitude fática entre os casos apontados e a
divergência de interpretações.
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 2.025.077/SP, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva,
Terceira Turma, julgado em 26/9/2022, DJe de 28/9/2022.)

Inviável, portanto, a análise de eventual controvérsia à luz da alínea "c" do


art. 105, III, da Constituição.
6. Do exposto, dá-se provimento ao agravo interno para reconsiderar a
decisão singular da Presidência desta Corte e, de plano, conhecer do agravo para
negar provimento ao recurso especial.

É como voto.
TERMO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA
AgInt no AREsp 2.130.068 / PR
Número Registro: 2022/0146599-5 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
00315948920168160021 00790112520178160014 007901125201781600141 007901125201781600142
007901125201781600143 03102012220178240039 3102012220178240039 315948920168160021
790112520178160014 7901125201781600141 7901125201781600142 7901125201781600143

Sessão Virtual de 06/12/2022 a 12/12/2022

Relator do AgInt
Exmo. Sr. Ministro MARCO BUZZI

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO

Secretário
Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO

AGRAVANTE : TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA LONDRINA II SPE


LTDA
ADVOGADOS : JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - SP152165
JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - PR069054
AGRAVADO : COSMI SIVIRINO SANTANA
AGRAVADO : JOSÉFA MARIA DOS SANTOS SANTANA
ADVOGADO : RAFAEL ALGUSTO CASCIOLA - PR075678

ASSUNTO : DIREITO DO CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR -


INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL

AGRAVO INTERNO

AGRAVANTE : TERRA NOVA RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA LONDRINA II SPE


LTDA
ADVOGADOS : JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - SP152165
JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR - PR069054
AGRAVADO : COSMI SIVIRINO SANTANA
AGRAVADO : JOSÉFA MARIA DOS SANTOS SANTANA
ADVOGADO : RAFAEL ALGUSTO CASCIOLA - PR075678

TERMO
A QUARTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, em sessão virtual de 06/12/2022 a 12/12
/2022, por unanimidade, decidiu dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti e Antonio Carlos
Ferreira votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Raul Araújo.

Brasília, 13 de dezembro de 2022

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