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Sumário
1. Introdução.........................................................................................................................2
2. Histórico normativo........................................................................................................2
3. Argumentos a serem desenvolvido............................................................................2
4. ;............................................................................................................................................2
“Para fins de apuração do crédito da contribuição para o PIS/Pasep vinculado aos
bens adquiridos no mês, conforme previsto no art. 3º, I e II, da Lei nº 10.637, de
2002, o IPI incidente na aquisição, quando não for recuperável mediante crédito na
escrita fiscal do contribuinte, integra o custo do bem”.....................................................4
Efeito vinculante....................................................................................................................4

1. Introdução
2. Histórico normativo

Crédito presumido do IPI Art. 1º, § 1º I -LEI No 10.276, DE 10 DE SETEMBRO DE


2001.) – CARF 3401-007.908

3. Argumentos a serem desenvolvido

Reflexos de teses filhotes


Energia elétrica (COSIP), Funtel, Fust
Locação IPTU
ISS sobre serviços

4. ;

Lei nº 10.637/02

§ 1o O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art.
2o desta Lei sobre o valor:  

Decreto nº 4.524/02;
DOU de 18/12/2002 

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 247, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2002


DOU de 26/11/2002

Art. 66. A pessoa jurídica que apura o PIS/Pasep não-cumulativo com a alíquota prevista no
art. 60 pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre
os valores:
I - das aquisições efetuadas no mês:

a) de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos nos
incisos III e IV do art. 19;

b) de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda


ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

b) de bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como


insumos: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa SRF nº 358, de 09 de setembro
de 2003)

b.1) na fabricação de produtos destinados à venda; ou   (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa SRF nº 358, de 09 de setembro de 2003)

b.2) na prestação de serviços;   (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa SRF nº 358, de


09 de setembro de 2003)

§ 3º O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens, para
efeitos do disposto no inciso I.

Lei nº 10.833/03

Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2 o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a: 

II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou


fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes,
exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002 ,
devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos
veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da Tipi;

§ 1o  Observado o disposto no § 15 deste artigo, o crédito será determinado mediante a
aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2 o desta Lei sobre o valor:

I - dos itens mencionados nos incisos I e II do caput, adquiridos no mês;

= valor dos bens adquiridos

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 404, DE 12 DE MARÇO DE 2004


DOU de 15/03/2004
Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa jurídica pode descontar créditos,
determinados mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os valores:
I - das aquisições efetuadas no mês:
a) de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos nos
incisos III e IV do § 1º do art. 4º;
b) de bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos:
b.1) na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; ou
b.2) na prestação de serviços;
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser observado que:
I - o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável,
não integra o valor do custo dos bens; e

IN nº 1.911/19

Art. 167. Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição de insumos, bens para
revenda ou bens destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de aquisição
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 4º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37, inciso VI, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 45, e inciso VII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput,
incisos I, com redação dada pela Lei nº 11.787, art. 5º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21, inciso VI, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43, e
inciso VII):

I - o seguro e o frete pagos na aquisição, quando suportados pelo comprador; e


II - o IPI incidente na aquisição, quando não recuperável.

Para corroborar esse entendimento, reproduz-se a seguir o conteúdo da Pergunta nº 053, do


Capítulo XXII - Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a Receita Bruta, do
Perguntas e Respostas - DIPJ/2012, hospedado no site da Secretaria da Receita Federal do
Brasil na internet: “053 O ICMS e o IPI integram os valores das aquisições de bens para
revenda e de bens e serviços utilizados como insumos na produção ou fabricação de
produtos destinados à venda ou na prestação de serviços para efeito de cálculo do crédito,
na forma dos incisos I e II do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002 e incisos I e II do art. 3º da Lei
nº 10.833, de 2003? O IPI não recuperável e o ICMS integram o valor das aquisições de bens
e serviço para efeito de cálculo do crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. Para
efeito de cálculo do crédito da Contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa e da Cofins
não-cumulativa, o IPI não-recuperável integra o valor do custo dos bens e o ICMS, quando
embutido no preço constante da nota fiscal de aquisição, integra o valor do custo de
aquisição de bens e serviços. O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o
valor do custo dos bens, para efeito de cálculo dos créditos das contribuições não-
cumulativas.”

“Para fins de apuração do crédito da contribuição para o PIS/Pasep vinculado aos bens adquiridos no
mês, conforme previsto no art. 3º, I e II, da Lei nº 10.637, de 2002, o IPI incidente na aquisição, quando
não for recuperável mediante crédito na escrita fiscal do contribuinte, integra o custo do bem”1.

SC DISIT/SRRF10 nos 63, 64 e 65 de 28/04/03;


SC DISIT/SRRF06 nos 220, de 17/12/03;
SC DISIT/SRRF06 nos 13, de 03/02/04;
SC DISIT/SRRF08 nos 320, de 22/11/04;
SC DISIT/SRRF08 nos 23, de 31/01/05;
SC DISIT/SRRF04 nos 74, de 08/10/12;
SC DISIT/SRRF07 no 5, de 27/01/11;
SC DISIT/SRRF01 no 116, de 09/07/07;
SC DISIT/SRRF01 no 117, de 01/11/07;
SC DISIT/SRRF01 no 242, de 31/08/05;
Em sentido oposto: SC DISIT/SRRF03 nos 17, de 04/06/04;
Efeito vinculante

O IPI não recuperável integra o valor de aquisição de bens para efeito de cálculo do crédito da Cofins na
sistemática não cumulativa2

o valor do IPI somente poderá integrar o custo de aquisição dos bens, quando não for recuperável
mediante crédito na escrita fiscal do contribuinte, ou seja, nas hipóteses em que o adquirente não seja
contribuinte do IPI, relativamente à respectiva operação, observada a legislação específica daquele
imposto. (SC DISIT/SRRF08 nos 23, de 31/01/05)

ns para revenda não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado
pelos fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da
Cofins não cumulativa. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados no artigo 9º do
RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá, conseqüentemente, a
possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor. (SC DISIT/SRRF07 no 5, de 27/01/11)

As instruções de consulta passam a ter força vinculante 3

“NÃO CUMULATIVIDADE. IPI NÃO RECUPERÁVEL. CREDITAMENTO. O IPI não recuperável integra o
valor de aquisições de bens para efeito de cálculo do crédito da Contribuição para o PIS/Pasep na
sistemática não cumulativa”
SC nº 579/174

REVENDA DE BENS - CRÉDITOS Sendo, via de regra, o IPI relativo à aquisição de bens para revenda
não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado pelos
fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da
Contribuição para o PIS/Pasep não cumulativo. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados
no artigo 9º do RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá,
consequentemente, a possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor (SC DISIT/SRRF07 nº 5, de
27/01/2011)

Os custos de transporte e armazenagem de insumos importados, ocorridos em território nacional depois


do despacho aduaneiro, que não integram a base de cálculo do imposto de importação, não dão direito ao
crédito da Cofins no regime de incidência não-cumulativa, por falta de previsão legal. Para efeito de
cálculo do crédito previsto no § 7º do art. 15 da Lei nº 10.865, de 1994, relativo à importação de máquinas
e equipamentos incorporados ao ativo imobilizado, ¿valor de aquisição¿ é o valor que serviu de base de

2
SC Cosit no 579, de 20/12/17 (DOU de 28/12/17);
3
IN nº 1.396/13
“Art. 8º Na solução da consulta serão observados os atos normativos, as Soluções de Consulta e de
Divergência sobre a matéria consultada proferidas pela Cosit, bem como as Soluções de Consulta Interna
da Cosit e os demais atos e decisões a que a legislação atribua efeito vinculante. (redação data pelo art.
1º da IN nº 1.434/13 (DOU de 02/01/2014), revogado pelo art. 49, II da IN nº 2.058/21)
IN nº 2.058/21
Art. 33. As soluções de consulta proferidas pela Cosit, a partir da data de sua publicação:
I - têm efeito vinculante no âmbito da RFB; e
II - respaldam o sujeito passivo que as aplicar, ainda que não seja o respectivo consulente, desde que se
enquadre na hipótese por elas abrangida, sem prejuízo da verificação de seu efetivo enquadramento pela
autoridade fiscal em procedimento de fiscalização.

4
Neste mesmo sentido: SC DISIT/SRRF04 nº 73, de 08/10/12
cálculo para o Imposto de Importação, acrescido do ICMS, do PIS/Pasep, da Cofins e do IPI (quando não
recuperável), incidentes na importação, e de outras despesas normais à integração do bem ao patrimônio
da empresa, como as despesas com o despacho aduaneiro e as despesas de transporte e o seguro
respectivo, desde que submetidas à incidência das contribuições. No ¿valor de aquisição¿ de que trata o
dispositivo mencionado não podem ser incluídos o Imposto de Importação nem outras despesas de
aquisição que não tenham sofrido a incidência da Cofins. (SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº
85, 08 JULHO 2009)

Suite de Aplicativos RFB (fazenda.gov.br)


Termos
IPI cofins "recuperável"

Total de atos localizados: 7377


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IN nº 2.121/22
Art. 170. As parcelas do valor de aquisição dos itens não sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não geram direito a crédito, tais como (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004,
art. 21; e Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706):

I - o ICMS a que se refere o inciso II do § 3º do art. 25 [ICMS-ST destacado pelo fornecedor]

II - o IPI incidente na venda do bem pelo fornecedor; e

III - o valor do seguro e do frete suportados pelo comprador não sujeitos ao pagamento das
contribuições.

Comentários:

6yICMS-ST (art. 170, I): já tinha vedação no perguntas e respostas e preponderância das SC´s.
Existem decisões do STJ permitindo o crédito (Regina Helena Costa), o principal argumento é
que o ICMS-ST incorpora o custo, talvez aqui se pretendeu mudar a abordagem da discussão.

IPI (art. 170, II): a vedação foi ampliada, anteriormente era somente do IPI recuperável. A tese
agora pode ser estendida ao comércio.

Frete e seguro (art. 170, II): já tinha vedação (art. 167, I da IN nº 1.911/19)

ICMS: a cabeça do artigo prescreve que não gera crédito, a parcela não tributável das
aquisições, exemplificando com 3 casos, nos incisos. Como fundamento indica o Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706, que “no ponto referente ao
ICMS excluído da base de cálculo das contribuições PIS-Cofins, prevaleceu o entendimento de
que se trata do ICMS destacado”, ou seja: o ICMS destacado pelo fornecedor corresponde a
parcela não tributada pelas contribuições, consequentemente não permitindo o crédito pelo
adquirente.

Desfavorável
“ (REsp 1.456.648/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe
28/06/2016)

Em nosso sistema jurídico a questão está positivada. Inicialmente para


as ações de controle abstrato: artigo 27 da Lei 9.868/99 e artigo 11 da
Lei 9.882/99; e, mais recentemente, para os casos de controle difuso,
mas julgados em regime de repercussão geral (artigo 927, § 3º do
Código de Processo Civil de 2015).
AVILA, Humberto Competências Tributárias | Passei Direto

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