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Sumário
1. Introdução.........................................................................................................................2
2. Histórico normativo........................................................................................................2
3. Argumentos a serem desenvolvido............................................................................2
4. ;............................................................................................................................................2
“Para fins de apuração do crédito da contribuição para o PIS/Pasep vinculado aos
bens adquiridos no mês, conforme previsto no art. 3º, I e II, da Lei nº 10.637, de
2002, o IPI incidente na aquisição, quando não for recuperável mediante crédito na
escrita fiscal do contribuinte, integra o custo do bem”.....................................................4
Efeito vinculante....................................................................................................................4
1. Introdução
2. Histórico normativo
4. ;
Lei nº 10.637/02
§ 1o O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art.
2o desta Lei sobre o valor:
Decreto nº 4.524/02;
DOU de 18/12/2002
Art. 66. A pessoa jurídica que apura o PIS/Pasep não-cumulativo com a alíquota prevista no
art. 60 pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre
os valores:
I - das aquisições efetuadas no mês:
a) de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos nos
incisos III e IV do art. 19;
§ 3º O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens, para
efeitos do disposto no inciso I.
Lei nº 10.833/03
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2 o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:
§ 1o Observado o disposto no § 15 deste artigo, o crédito será determinado mediante a
aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2 o desta Lei sobre o valor:
IN nº 1.911/19
Art. 167. Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes da aquisição de insumos, bens para
revenda ou bens destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de aquisição
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008,
art. 4º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37, inciso VI, com redação
dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 45, e inciso VII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput,
incisos I, com redação dada pela Lei nº 11.787, art. 5º, inciso II, com redação dada pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21, inciso VI, com redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 43, e
inciso VII):
“Para fins de apuração do crédito da contribuição para o PIS/Pasep vinculado aos bens adquiridos no
mês, conforme previsto no art. 3º, I e II, da Lei nº 10.637, de 2002, o IPI incidente na aquisição, quando
não for recuperável mediante crédito na escrita fiscal do contribuinte, integra o custo do bem”1.
O IPI não recuperável integra o valor de aquisição de bens para efeito de cálculo do crédito da Cofins na
sistemática não cumulativa2
o valor do IPI somente poderá integrar o custo de aquisição dos bens, quando não for recuperável
mediante crédito na escrita fiscal do contribuinte, ou seja, nas hipóteses em que o adquirente não seja
contribuinte do IPI, relativamente à respectiva operação, observada a legislação específica daquele
imposto. (SC DISIT/SRRF08 nos 23, de 31/01/05)
ns para revenda não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado
pelos fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da
Cofins não cumulativa. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados no artigo 9º do
RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá, conseqüentemente, a
possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor. (SC DISIT/SRRF07 no 5, de 27/01/11)
“NÃO CUMULATIVIDADE. IPI NÃO RECUPERÁVEL. CREDITAMENTO. O IPI não recuperável integra o
valor de aquisições de bens para efeito de cálculo do crédito da Contribuição para o PIS/Pasep na
sistemática não cumulativa”
SC nº 579/174
REVENDA DE BENS - CRÉDITOS Sendo, via de regra, o IPI relativo à aquisição de bens para revenda
não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado pelos
fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da
Contribuição para o PIS/Pasep não cumulativo. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados
no artigo 9º do RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá,
consequentemente, a possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor (SC DISIT/SRRF07 nº 5, de
27/01/2011)
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SC Cosit no 579, de 20/12/17 (DOU de 28/12/17);
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IN nº 1.396/13
“Art. 8º Na solução da consulta serão observados os atos normativos, as Soluções de Consulta e de
Divergência sobre a matéria consultada proferidas pela Cosit, bem como as Soluções de Consulta Interna
da Cosit e os demais atos e decisões a que a legislação atribua efeito vinculante. (redação data pelo art.
1º da IN nº 1.434/13 (DOU de 02/01/2014), revogado pelo art. 49, II da IN nº 2.058/21)
IN nº 2.058/21
Art. 33. As soluções de consulta proferidas pela Cosit, a partir da data de sua publicação:
I - têm efeito vinculante no âmbito da RFB; e
II - respaldam o sujeito passivo que as aplicar, ainda que não seja o respectivo consulente, desde que se
enquadre na hipótese por elas abrangida, sem prejuízo da verificação de seu efetivo enquadramento pela
autoridade fiscal em procedimento de fiscalização.
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Neste mesmo sentido: SC DISIT/SRRF04 nº 73, de 08/10/12
cálculo para o Imposto de Importação, acrescido do ICMS, do PIS/Pasep, da Cofins e do IPI (quando não
recuperável), incidentes na importação, e de outras despesas normais à integração do bem ao patrimônio
da empresa, como as despesas com o despacho aduaneiro e as despesas de transporte e o seguro
respectivo, desde que submetidas à incidência das contribuições. No ¿valor de aquisição¿ de que trata o
dispositivo mencionado não podem ser incluídos o Imposto de Importação nem outras despesas de
aquisição que não tenham sofrido a incidência da Cofins. (SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº
85, 08 JULHO 2009)
IN nº 2.121/22
Art. 170. As parcelas do valor de aquisição dos itens não sujeitas ao pagamento da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não geram direito a crédito, tais como (Lei nº
10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e
Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004,
art. 21; e Acórdão em Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706):
III - o valor do seguro e do frete suportados pelo comprador não sujeitos ao pagamento das
contribuições.
Comentários:
6yICMS-ST (art. 170, I): já tinha vedação no perguntas e respostas e preponderância das SC´s.
Existem decisões do STJ permitindo o crédito (Regina Helena Costa), o principal argumento é
que o ICMS-ST incorpora o custo, talvez aqui se pretendeu mudar a abordagem da discussão.
IPI (art. 170, II): a vedação foi ampliada, anteriormente era somente do IPI recuperável. A tese
agora pode ser estendida ao comércio.
Frete e seguro (art. 170, II): já tinha vedação (art. 167, I da IN nº 1.911/19)
ICMS: a cabeça do artigo prescreve que não gera crédito, a parcela não tributável das
aquisições, exemplificando com 3 casos, nos incisos. Como fundamento indica o Acórdão em
Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário nº 574.706, que “no ponto referente ao
ICMS excluído da base de cálculo das contribuições PIS-Cofins, prevaleceu o entendimento de
que se trata do ICMS destacado”, ou seja: o ICMS destacado pelo fornecedor corresponde a
parcela não tributada pelas contribuições, consequentemente não permitindo o crédito pelo
adquirente.
Desfavorável
“ (REsp 1.456.648/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe
28/06/2016)
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