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Com todo o respeito ao “Top Gun” original, “Top Gun: Maverick” é uma

grande melhoria em todas as formas possíveis, mesmo levando em conta


o legado de seu antecessor. Não é apenas o fato de que os avanços técnicos
melhoraram as já impressionantes sequências de ação. Em vez disso, o
que pode ser mais impressionante é como os roteiristas desenvolveram
uma história com drama e sinceridade, criando uma impressionante e
comovente meditação sobre a vida e o legado do protagonista que
simultaneamente presta homenagem ao primeiro filme de maneiras
tocantes.

Depois de mais de 30 anos servindo a marinha como um dos maiores


pilotos de caça, Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) continua na ativa,
se recusando a subir de patente e deixar de fazer o que mais gosta, que é
voar. Porém, ela acaba sendo obrigado a treinar um grupo de pilotos em
formação para uma missão especial que nenhum “Top Gun” em vida
jamais participou. Enfrentando um futuro incerto e lidando com
fantasmas de seu passado, Maverick confronta seus medos mais
profundos em uma missão que exige sacrifícios extremos daqueles que
serão escolhidos para executá-la. No mundo contemporâneo das guerras
tecnológicas, Maverick enfrenta drones e prova que o fator humano ainda
é essencial.

A maioria assistiu (ou assistirá) esperando acrobacias aéreas ousadas e


que desafiam a morte e tenha certeza de que isso existe aqui. O diretor
Joseph Kosinski leva sua arte a um nível totalmente novo, exibindo um
hábil controle de tensão e suspense em todos os momentos.
Verdadeiramente, toda a equipe está a todo vapor no longa, desde o
distinto departamento de som, engenharia de efeitos sonoros, até a edição
excepcional de Eddie Hamilton, que apresenta uma multiplicidade de
perspectivas durante as principais sequências de ação (principalmente no
terceiro e emocionante ato).

Maverick sente o fantasma de Goose em tudo o que faz, e sua culpa


persistente pela morte de seu falecido parceiro é o que o impede
principalmente de seguir em frente com seu passado (além de lutar para
permanecer relevante diante da revolução tecnológica), e sentimos isso
atormentar tão fervorosamente Maverick graças a Cruise, que apresenta
uma de suas performances mais comoventes até hoje.

Do ponto de vista estrutural, “Top Gun: Maverick” realmente tem tudo:


ação inspiradora, drama para te fazer chorar e até um romance
animador. Já na execução, todos os elementos são ainda mais eficazes,
elevando nossos sentidos e transportando nossas felizes almas aos céus. É
uma diversão boa, direta e emocionante para toda a família. Não há como
negar, é o melhor filme de 2022.

Nota: 10/10

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