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Colégio Franciscano Seibo

Matheus Bispo Faria Barbosa

Trabalho de Artes
Resumo do Módulo 8

Mogi Das Cruzes


2022
Arte, poder e fé 1
Na segunda metade do século II a.C, Roma tornou-se uma grande potência do
mundo antigo e para sustentar tal poder, costumava a agregar outras culturas a sua
de modo a facilitar a adesão destes possíveis impérios conquistados e evitar
revoltas e conflitos visando a emancipação do império. Nesse período de mesmo
modo, a cultura e religião eram importantes instrumentos de controle político usados
pelo Império Romano, claro isso tudo com respeito às tradições e normas. Ao
âmbiuto religioso uma em especial sofreu maiores retaliações: o Cristianismo,
Durante a ascensão de Roma, a perseguição aos cristãos era constante, o que é
estranho de se imaginar já que o mesmo local em tempos modernos é o maior
centro católico do mundo, onde abriga o Vaticano.

Arte romana antiga


Com o fim da batalha de Áccio em 27 a.C, a República Romana, criada em 509
a.C tornou-se um Império que influenciou o mundo ocidental com marcas que até
hoje existem. A Arquitetura romana formada principalmente por marmóre eram feitas
de maneiras visíveis, isso quer dizer que, eram abertas e espaçosas com pilares ao
centro para dar sustentação aos tetos, com um estilo grego em homenagem é claro.
Um Exemplo de obra que marcou esse tempo foi o próprio Coliseu que até hoje é
ponto turístico e pode mostrar bem como era a arquitetura de roma naquela época.

As Pinturas mais naturalistas e líricas, a maioria delas localizadas na cidade de


Pompeia salvas curiosamente da erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Com um estilo de pintura Afresco que nada mais é que um


método de pintura que consiste em aplicar pigmentos diluídos
em água sobre um revestimento de argamassa ainda fresco,
para facilitar a incorporaão da tinta.

Retrato do padeiro Neo e sua esposa. Século I, Afresco sobre


o gesso, 58cm x52cm. Museu Arqueológico Nacional, Itália.
Arte paleocristã
Fase catacumbária
A Primeira fase era caracterizada pelas linguagens artísticas sob o contexto
cristão, é a catacumbária. Nela, são encontrados obras temáticas já que os cristão
ficavam escondidos em catacumbas para fugir das perseguições do império.

Representações de Cristo
Diversos símbolos foram criados para representar Cristo. Um deles é o
monograma de Cristo (ou crismão) com suas iniciais em grego, XPICTOC, dispostas
entre letras alfa e ômega, respectivamente a primeira e última letra do alfabeto grego
simboliza Cristo como o início e o fim, ou seja, a eternidade. Representações por
peixe estilizado, pois era palavra do grego, Ichtus, forma as iniciais da frasse Iesus
Christos Theou Uios Soter, que significa ‘’Jesus, o Messias, o Filho de Deus,
Salvador’’, Representado em cordeiro já que foi crucificado e ressuscitou.

Símbolos da fé cristã
Além das representações de Cristo, outros símbolos foram criados para expressar
a fé cristã. O círculo era amplamente usado para representar o Cristianismo; por não
ter começo e fim. Diferente do monograma, não tinha elementos que se
relacionassem ao próprio Cristo, portanto não remeteram diretamente ao Salvador,
mas aos seus seguidores.

Fase basilical
Roma era marcada por um forte ecletismo cultural e religioso, sentando cerca de
150 cultos diferentes, à exceção da religião hebraica e cristã, por serem os
praticantes monoteístas e se recusarem a adorar divindades romanas. A basílica era
um local extremamente efiax para a propagação da nova religião, uma vez que tinha
diversas funções, o que facilitava o contato com um grande número de pessoas.
Além disso, como pode ser observado na planta abaixo, a nave (parte superior)
propiciava visibilidade e maior alcance da voz para a pregação e,
consequentemente, a conquista de novos fieis.
A expressividade artística emergida das catacumbas
Como apresentado anteriormente, a arte palecristã foi um importante momento
para história da Arte porque reformulou a linguagem artística da época. Essa nova
forma de expressão buscava essencialmente maneiras de contar histórias da Bíblia
para os que buscavam a salvação, negando o padrão estético greco-romano da
grandeza e individualidade. É relevante ressaltar que os pintores das catacumbas
não eram considerados artistas, mas sim propagadores, ou seja, realizavam uma
expressão artística ainda primitiva. Mesmo depois da oficialização do Cristianismo,
as pinturas/histórias continuvam a ser milagres e transformações para a salvação
coletiva, evitando o pensamento individualista, com a permanência de alguns
símbolos com o intuito de retratar a alma e a fé, e não mais ocultar o Cristianismo.

No interior da basílica de Santa Maria Maggiore, construída no século IV, apesar de


ter sofirdo intervenções em sua arquitetura original ao longo dos anos, há mosaicos
daquela época bem conservados. Um exemplo é o mosacio contendo as passagens
do Livro de Josué.
Havia outros meios de expressão como escultura e pintura, mas a arquitetura e o
mosaico eram amrcantes na arte paleocristã, fase basilical e resistiram ao tempo.
Algumas delas se mantiveram até os dias atuais e se tornaram objetos de estudo e
símbolo de resistência dos fiéis adeptos ao Cristianismo.

CONCLUSÃO
Roma mesmo tendo ruído pelos bárbaros ainda sim é exemplo de civilização com
obras e culturas que até hoje estão na itália, para o seu tempo roma era sinônimo de
potência e civlização avançada de boa qualidade de vida, com marcos na arquitetura
que levaram a hoje ser considerada a mais forte nação do mundo antigo.

A Arte, o poder e a fé caminharam juntas em roma antiga, com perseguições


constantes ao cristianismo em detrimento da má aceitação das divindades diversas
do panteão romano. Tendo em vista isso sinais de resistência na fase catacumbária
mostraram a nós o quão forte é a fé em expressão a arte, e os efeitos que isso pode
gerar, onde a constantino o Imperador Cristão transformou o que antes era proibido
agora aceito como parte de roma ao todo, isso levou a fase basilical que precisava
de fiéis a nova religião que durou anos e anos e hoje é marco cultural e religioso de
roma e do mundo com a arquitetura sendo a mais expressiva obra do homem antigo
ao moderno.

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