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SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................. 2
2 APONTAMENTOS SOBRE A PARTE GERAL ..................................................... 2
2.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA ................................................................ 2
2.2 TERMINOLOGIA .................................................................................................... 4
2.3 PRINCÍPIOS ............................................................................................................. 4
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Direito Empresarial – Thiago Carapetcov
Aula 1 | Evolução histórica do direito comercial
1. INFORMAÇÕES GERAIS
Vamos iniciar o curso de Direito Empresarial, sendo que o professor espera que os alunos
tenham assistido ao vídeo de raio-X, em que ele se apresentou, explicou os tópicos mais
importantes para as carreiras desta turma e falou do seu contato via página de facebook ou via
curso Ênfase, agora, chegou o momento de iniciarmos o estudo.
O professor apresenta um sumário do nosso encontro. No primeiro momento, o professor
tratará de apontamentos sobre a parte geral do Direito Empresarial. Hoje, falará sobre a origem,
evolução histórica, abordará princípios e focará o estudo em conceitos basilares, como a ideia
de empresa, empresário e temas habituais da prova.
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Direito Empresarial – Thiago Carapetcov
Aula 1 | Evolução histórica do direito comercial
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Direito Empresarial – Thiago Carapetcov
Aula 1 | Evolução histórica do direito comercial
O professor poderia terminar aqui o relato das fases, mas ele gostaria de acrescentar que,
hoje, existe um pensamento, dentro da matéria de Direito Empresarial, que gostaria de trazer
para o Brasil um ordenamento apenas para o Direito Empresarial, o que talvez poderia ser uma
nova fase.
Há o projeto de Lei 1572/2011, que entende que o Direito Empresarial precisa ser
modernizado e ter um regulamento apenas para ele. Hoje o projeto está parado, dependendo de
aprovação em uma votação especial na Câmara dos Deputados.
Não existe harmonia quanto à necessidade ou não do Código. O professor Fabio Ulhoa,
talvez principal coordenador, é favorável a esse projeto, assim como outros professores da FGV
do RJ e de SP também o são. De outro lado, professores da USP, como a professora Raquel
Stein, Haroldo Verçosa, Erasmo Valladão, não são favoráveis.
A USP e PUC-RJ, em sua maioria, são contra o projeto. A UFRGS é a favor. A UFRJ
está dividida. A UFBA é contra. Não há harmonia quanto a necessidade do Código, os críticos
estão discutindo a forma como o Direito Empresarial tem sido conversado.
Diante disso, não há como dizer se essa quinta fase ocorrerá ou não no Brasil, porque não
há como saber se o projeto será aprovado.
De um lado, há necessidade de modernização. Criticou-se tanto a teoria dos atos do
comércio da França, por terem deixado de lado algumas atividades comerciais, mas hoje o
Código Brasileiro e o Italiano são insuficientes para abranger todas as atividades.
Em prova, é possível dizer que há agentes econômicos que não estão abrangidos pelo
Direito Comercial, como as cooperativas. Das maiores empresas no Brasil, 14 são cooperativas
e não estão abrangidas pelo Direito Comercial.
2.2 TERMINOLOGIA
Para finalizar esse ponto, é necessário estudar a terminologia, porque há dúvidas se a
matéria se chama Direito Comercial ou Direito Empresarial. O professor afirma que o aluno
não deve se preocupar com isso.
O Brasil adota a Teoria da Empresa, logo, tecnicamente, a matéria se chama Direito
Empresarial, mas não há problema em falar em Direito Comercial, porque a legislação, em
vários pontos, usa a expressão Direito Comercial.
Então, pouco importa a nomenclatura, desde que o aluno saiba que foi adotada a teoria da
Empresa.
2.3 PRINCÍPIOS
É importante saber que a disciplina de Direito Empresarial tem uma série de princípios
espalhados no Código Civil, como princípios constitucionais, como a livre iniciativa, a livre
associação, função social da empresa, livre empreendimento, entre outros que apoiam o Direito
Empresarial.