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Resumo
1. Introdução
2. Desenvolvimento
Neste espaço elas têm sua voz ouvida por todo o grupo e onde cada
uma pode vir a contar suas histórias e experiências pessoais e também escutar
o próximo. No trecho retirado de uma roda de conversa podemos observar o
interesse da criança em ser ouvida:
Rafaela: Eu tava esperando, eu queria contar! Ontem eu fui na casa da minha vó e lá tava
minha prima. Tava muita gente e daí brincando!
Fernanda: Professora sabia que tava indo com minha vó daí eu um cachorrinho que tava
machucado e dái minha vó parou pra cuidar dele?
Maria: É mesmo? E o que ele tinha? - a criança se abaixa e
diminui o tom de voz , chegando bem próxima da colega.
Quando a Maria dirige seu enunciado para Fernanda, o faz também com
seu corpo, e evidencia outro enunciado, ao abaixar a voz e inclinar o corpo, ao
falar sem “esperar sua vez”, Maria reconhece as regras sociais daquele
momento de fala, mas seu interesse e necessidade de diálogo com Fernanda
leva a buscar outras formas de se comunicar.
O enunciado está sempre em posição a outro enunciado, característica
que o torna dialógico, está posição pode ser para afirmar, questionar ou refutar.
O discurso está sempre atravessado das vozes sociais que compõe o sentido
das palavras. O outro é fundamental e inseparável quando da pronúncia de um
enunciado, este outro pode ser o sujeito com o qual se está conversando, ou
outras vozes sociais que estão presentes nos discursos:
3. Considerações finais
4. Referências