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Agrupamento de Escolas D.

Maria ll
Escola Secundária D.Maria ll

Métodos Contracetivos

Milena Alves dos Santos


Nº18
Eduarda Salata
Nº7

Saúde 11TAS-202/2023
Índice.

Conteúdo
Introdução................................................................................................................................3
O que são métodos contracetivos?..........................................................................................4
Tipos de métodos contracetivos..............................................................................................5
Contraceção hormonal combinada..........................................................................................6
Contraceção progestativa........................................................................................................8
Dispositivo intra-uterino........................................................................................................10
Métodos de barreira..............................................................................................................11
Métodos naturais...................................................................................................................15
Esterilização...........................................................................................................................17
Contraceção de emergência...................................................................................................18
Conclusão...............................................................................................................................19
Bibliografia.............................................................................................................................20
Introdução.

O trabalho tem como tema Regulação dos Nascimentos - contraceção mas em


específico Métodos Contraceptivos.

Tem como objectivo tentar responder as seguintes questões:  

 O que são métodos contraceptivos;


 Tipos de métodos contraceptivos;
 Vantagens e desvantagens;
 Entre outras questões.
.
O que são métodos contracetivos?

A contracepção consiste no controle da concessão, ou seja, evitar que ocorra a


gravidez. Para isso, são utilizados vários métodos que permitem atingir este objetivo,
os métodos contracetivos.
A grande variedade de métodos contraceptivos existentes permite que seja
feita uma escolha individualizada por parte da mulher, de acordo com o seu perfil
psicológico e físico, após o conhecimento de todos os métodos alternativos.

(imagem1: Métodos contracetivos)


Tipos de métodos contracetivos

Os métodos contraceptivos femininos que podem ser utilizados são os seguintes:

1. Contracepção hormonal combinada (conhecida como “pílula” na sua forma


oral);
2. Contracepção progestativa;
3. Dispositivo intra-uterino (DIU);
4. Método de barreira;
5. Métodos naturais;
6. Esterilização.

(Imagem 2: Alguns Contracetivos)

Em Portugal, uma larga maioria das mulheres em idade fértil utiliza um método
contraceptivo. Os métodos mais frequentes são a contracepção hormonal combinada
oral, o preservativo e o dispositivo intra-uterino (DIU).
Contraceção hormonal combinada

A contracepção hormonal combinada contém dois tipos de hormonas na sua


constituição, o estrogénio e o progestativo. Na sua forma oral a CHC é conhecida
como “pílula”, consistindo na toma diária de um comprimido, durante 3 semanas,
seguida de pausa de 1 semana. Contudo, existem outras formas de administração.

O estrogénio mais frequentemente utilizado é o etinilestradiol, um estrogénio


sintético. A dose de estrogênio utilizada é um dos fatores de grande importância, uma
vez que pode estar associada a riscos e efeitos secundários. Ao longo dos anos tem
havido uma diminuição desta dose, sendo que atualmente todos os contraceptivos
utilizados são de baixa dose (15, 20, 30 ou 35 micro g).

(imagem3: contraceção hormonal combinada)

O progestativo é a hormona que inibe a ovulação e que impede a gravidez. Os


progestativos que podem ser utilizados são vários, cada um com características e
efeitos diferentes.Atualmente, existe uma grande variedade de CHC que diferem entre
si nos efeitos, nas dosagens, na via de administração e na duração. Nenhum tipo de
CHC tem eficácia superior a outro, se tomados de forma correta. No entanto,
dependendo das características de cada mulher, pode ser indicado um determinado
tipo de CHC.
Este método pode ser utilizado desde a menarca até à menopausa, sempre
que respeitadas as exigências respeitantes à CHC.

 Vantagens

Este tipo de método está indicado nas mulheres que pretendem uma contraceção
reversível, segura e independente no coito. Pode ainda ter como vantagem alguns
efeitos não contracetivos.

Este método tem como vantagem ser eficaz se tomado corretamente. Para


além disso, tem como benefícios não contracetivos a regularização dos ciclos
menstruais (menstruações regulares e previsíveis), a melhoria da dismenorreia (dor na
menstruação), a diminuição do fluxo menstrual, a melhoria dos sintomas pré-
menstruais e a melhoria da acne e do hirsutismo. Permite ainda o controlo do
aparecimento de quitos no ovário funcionais, diminui o risco de incidência e gravidade
dos sintomas associados aos miomas uterinos, diminui o risco de cancro do ovário e
de cancro do endométrio. Algumas doenças que são agravadas pela menstruação,
como a endometriose, permite o controle e melhoria dos sintomas.

 Desvantagens

Tem como desvantagem alguns efeitos indesejados que podem ocorrer com a
sua utilização. Pode haver hemorragias entre as menstruações (“spotting”), que são
habitualmente de sangue escuro e de pequena quantidade ou pode não haver
menstruação (hemorragia de privação) na pausa da toma. Associado à utilização
destes métodos pode também haver sintomas de náuseas e vómitos, mastodinia (dor
mamária), cefaleias (dor de cabeça), aumento de peso (1 a 2 Kg) e alteração do
humor (depressão). Todos estes efeitos devem ser esclarecidos com o médico, de
forma a confirmar a correta utilização do método, a excluir outras patologias
subjacentes e a ajustar a hormona, a dose e a via de administração sempre que
indicado.

 Implantes Subutâneos

É um sistema subcutaneo com uma hormona em seu interior, que é libertado na


corrente sanguínea.

Atua inibindo a ovulação e alterando o muco cervical, o que impede a passagem


dos espermatozoides

Tem como vantagens ser um método de longa duração (três anos) e são muito
eficazes para evitar uma gravidez. As desvantagens são não protegerem contra as
DSTs; pode causar cefaleia,ganho de peso, acne, sangramento menstrual, dor
abdominal, inflamação ou infeção no local do implante.
Contraceção progestativa

A contraceção progestativa consiste na administração de um progestativo de


forma contínua.
Com o aparecimento de novos progestativos, com novas vias de administração, este
tipo de contraceção tem-se tornado numa opção eficaz e segura.

O progestativo utilizado permite inibir a ovulação e alterar as características do


muco cervical (colo do útero) e do endométrio (interior do útero) e, assim, evitar a
gravidez.

O progestativo pode ser administrado por via oral, parentérica (injetável),


subcutânea ou intra-uterina (SIU).

(imagem4:Contracetivo injetavel)

 Vantagens

A contraceção progestativa é segura (se tomada ou administrada corretamente),


reversível e independente da atividade sexual.

Este tipo de contraceção tem como grande vantagem evitar alguns dos riscos
associados aos estrogénios, podendo ter particular indicação nas mulheres que têm
intolerância (sintomas como náuseas, vómitos ou cefaleias) ou contra-indicação para a
sua utilização, sendo uma alternativa à pílula. Assim, este tipo de contraceção tem
indicação nos casos de antecedentes de tromboembolismo venoso; fumadoras, em
qualquer idade; hipertensão arterial controlada; síndrome pré-menstrual e cefaleias
(dores de cabeça) na menstruação. Para além disso, é também o método contracetivo
de eleição na amamentação

 Desvantagens

A contraceção progestativa tem como principal desvantagem o padrão de


hemorragias imprevisível, podendo a mulher ficar em amenorreia (sem menstruações)
ou ter perdas de sangue de forma irregular. As hemorragias (perdas de sangue)
irregulares são mais frequentes nos primeiros meses tendo tendência a diminuir com a
continuação da utilização do método. Pode também estar associado a mastodinia (dor
mamária) e tensão mamária, a acne, a um aumento de peso e a alterações do humor
(depressão).
Dispositivo intra-uterino

O dispositivo intra-uterino (DIU) não hormonal é constituído por cobre. Este tipo
de dispositivo é introduzido na cavidade uterina (interior do útero), através de uma
observação ginecológica.

O mecanismo de ação do DIU de cobre consiste na criação de uma reação de


toxicidade para o esperma (dificultando a gravidez) e para o óvulo (dificultando a
fecundação), e uma reação no endométrio (dificultando a implantação do óvulo).
Portanto, existe uma reação de corpo estranho no útero ao DIU que impede a
gravidez.

O DIU de cobre é eficaz durante 10 anos

(imagem5:Tipos de DIU)
 Vantagens

Tem como vantagens ser um método eficaz, seguro, de longa duração, reversível
e independente da correta utilização da mulher.

Tem particular indicação nas mulheres que pretendem ou têm indicação para uma
contraceção não hormonal.

Este tipo de método pode ser utilizado como contraceção de emergência.

 Desvantagens

O DIU de cobre tem como principal desvantagem estar associado a um aumento


do fluxo menstrual e a dismenorreia (dor na menstruação), devido à reação
inflamatória que ocorre no útero.
Métodos de barreira

Os métodos contracetivos de barreira impedem ou evitam a passagem dos


espermatozoides no útero, evitando uma gravidez. Estes métodos estão facilmente
disponíveis. Estão disponíveis os métodos contracetivos mecânicos, o preservativo
masculino e feminino, e o método contracetivo químico, o espermicída.

Os métodos de barreira não são recomendados como método de contraceção


isolado nos casos em que a gravidez é contraindicada, devido à maior taxa de falhas
do método.

(imagem6:Métodos de barreira)

 Preservativo masculino

O preservativo masculino pode ser de látex ou de poliuretano (e outros plásticos).


O preservativo de látex é o mais utilizado e mais barato. O preservativo de poliuretano
e outros plásticos está associado à menor ocorrência de alergia e a uma maior
sensibilidade, mas pode romper ou deslocar-se mais frequentemente.

O preservativo previne as infeções sexualmente transmissíveis, como o VIH, o


HPV, a hepatite B, a clamidia, a gonorreia, a sífilis e o herpes genital. Tem como
vantagem não estar associado a efeitos secundários e ser de fácil utilização.

Tem como desvantagem a sua eficácia contracetiva estar dependente da sua


correta e sistemática utilização (devendo ser colocado antes da penetração), podendo
ter uma taxa de falha de 3 a 14%. Para além disso, pode haver rutura ou deslocação
do preservativo durante a relação sexual, o que aumenta o risco de falha do método.
Pode também haver alergia ao lubrificante ou ao látex.
(imagem7:Preservativo masculino)

 Preservativo feminino

O preservativo feminino tem a forma de um cilindro fechado na porção distal que é


introduzido na vagina, e possui um anel flexível que adere na vulva (cobre os
pequenos lábios da vulva) e permanece aberto. É constituído por poliuretano. O
preservativo pode ser colocado na vagina até 8 horas antes da relação sexual.

Tal como o preservativo masculino, permite a prevenção das infeções sexualmente


transmissíveis (VIH, o HPV, a hepatite B, a clamídia, a gonorreia, a sífilis e o herpes
genital). Tem como vantagem não estar associado a efeitos secundários. O fato de ser
fabricado em poliuretano permite que sejam utilizados lubrificantes oleosos. O
preservativo feminino é mais resistente do que o preservativo masculino de látex
sendo menos frequente a sua rutura.

Tem como desvantagens ser necessária a aprendizagem da sua correta


colocação, estando associado a uma taxa de falha do método de 5 a 20%, e ser mais
caro do que o preservativo masculino.

Deve ser tido em atenção que o preservativo masculino e feminino não pode ser
utilizado em simultâneo, pelo risco de aderência.

(imagem8:Preservativo feminino)
 Espermicida

O espermicida é uma substância química que destrói os espermatozoides. Este


deve ser colocado profundamente na vagina em cada relação sexual. Em Portugal,
está disponível o cloreto de benzalcónico, sob a forma de comprimidos vaginais.

Este método, quando utilizado isoladamente é pouco eficaz, devendo ser


associados a outro método contracetivo, e não protege contra as infeções
sexualmente transmissíveis.

Tem como vantagem ser de fácil utilização, poder melhorar a lubrificação


vaginal e não ter efeitos secundários.

Tem como desvantagens ser pouco eficaz, ser dependente da sua correta
utilização, poder provocar uma reação alérgica ou irritativa (na mulher ou no homem) e
aumentar o risco de infeções urinárias. Alguns espermicidas têm de ser colocados na
vagina pelo menos 10 minutos antes da ejaculação e não devem ser realizados
duches vaginais nas 6 horas seguintes.

O espermicida não deve ser utilizado nas mulheres com risco acrescido de
infeção por VIH.

(imagem9:Espermecida)

 Diafragma

É uma capinha de látex ou de silicone que a própria mulher coloca no fundo da


vagina antes da relação sexual, ou no máximo duas horas antes, para cobrir o colo do
útero e impedir a entrada dos espermatozoides no útero. Pode ser utilizado junto com
o espermicida para garantir uma maior segurança e prevenir a gravidez. O diafragma
deve ser removido dentro de no máximo 24 horas. Recomenda-se que seja retirado
entre seis a oito horas após o último ato sexual para evitar a gravidez.
Tem como vantagens não faz mal à saúde, pois não interfere no funcionamento do
corpo; quando usado corretamente é um método seguro. E desvantagens não
protege contra as DSTs; Não deve ser utilizado durante a menstruação e deve ser
utilizado de forma correta.

(imagem10:Diafragma)
Métodos naturais

Os métodos naturais baseiam-se na identificação das fases do ciclo menstrual em que


probabilidade de haver uma gravidez é maior. A mulher tem de identificar o período
fértil com base nas suas alterações fisiológicas e no conhecimento de que o óvulo é
viável cerca de 2 dias após a ovulação e o espermatozoide tem capacidade de
fecundar 3 a 5 dias após a ejaculação.

Neste período deve haver abstinência sexual ou ser utilizado um método de barreira.

Estes métodos podem ser com base no calendário, na temperatura basal e no muco
cervical.

(imagem11: Métodos naturais)

 Tipos de métodos

No método do calendário o período fértil é identificado com base na duração dos 6


ciclos menstruais anteriores. O período fértil calcula-se subtraindo 10 dias ao número
de dias do ciclo mais longo e 20 dias ao número de dias do ciclo mais curto.

O método da temperatura basal baseia-se no aumento da temperatura basal


(cerca de 0,5ºC) após a ovulação. As relações sexuais desprotegidas só devem iniciar
3 dias depois da elevação da temperatura.

O método do muco cervical baseia-se no fato de as características do muco


cervical se alterarem na peri-ovulação, este torna-se mais claro, abundante e tem
maior elasticidade. O período fértil começa no dia em que o muco fica com estas
características e termina 3 dias depois do seu desaparecimento.
O método da temperatura basal e do muco cervical podem ser utilizados em
simultâneo (método sintotérmico).

O método do dia standard define o período fértil do 8º ao 19º dia do ciclo. Este só
deve ser utilizado em mulheres com ciclos menstruais de 26 a 32 dias.
A amenorreia lactacional pode ser utilizada quando a mulher está em amenorreia
(não menstrua), amamenta em exclusivo e o intervalo entre as mamadas é inferior a 6
horas e a criança tem menos de 6 meses.

O coito interrompido é um método ainda utilizado, requerendo o auto-controlo do


homem. Este método tem pouca eficácia e não protege contra as doenças
sexualmente transmissíveis.
Esterilização

A esterilização consiste na intervenção que evita uma gravidez de forma


definitiva. Este método está indicado para as mulheres que não pretendem ter mais
filhos ou em que a gravidez é contra-indicada.

A Legislação Portuguesa (Lei 3/84 – Art.º 10.º) permite a esterilização


voluntária nas mulheres com mais de 25 anos de idade e nos casos em que a
esterilização tem indicação médica é dispensado o limite de idade.

A taxa de arrependimento da mulher é maior quando a esterilização é realizada


em idades mais precoces (menos de 30 anos), quando é realizado no período pós-
parto, nas nulíparas (sem filhos) e nas que têm problemas conjugais. As cirurgias que
pretendem reverter a esterilização têm uma baixa taxa de sucesso e podem estar
associadas a maior risco de complicações, dependendo do tipo de esterilização prévio.
Como alternativa, o casal pode recorrer a técnicas de procriação medicamente
assistida para conseguir uma gravidez.

A esterilização pode ser feminina ou masculina, sendo ambos métodos


definitivos. A esterilização feminina é realizada através da laqueação de trompas e
esterilização masculina através da vasectomia

 Ligadura das Trompas

A ligadura das trompas consiste em uma obstrução mecânica desta para impedir
que os espermatozoides migrem ao encontro do óvulo, impedindo a fertilização.

Tem como vantagem ser um método permanente e possui as desvantagens não


proteger contra as DSTs; é um procedimento definitivo e nem todos tem acesso a
cirurgia de reversão, além disso, nem todos poderem realizá-la, e nem sempre alcança
sucesso.

 Vasectomia

A vasectomia é um procedimento cirúrgico simples, seguro e rápido. Consiste na


ligadura dos canais deferentes, que leva a interrupção do fluxo de espermatozoides
em direção à próstata e vesículas seminais para constituição do líquido seminal. Este
procedimento não altera a vida sexual do homem. Apesar do esperma ejaculado não
conter mais espermatozoide, a quantidade e o aspecto do esperma não se alteram.

Tem as vantagens de ser um método eficaz permanente, mais simples e de baixo


custo. E possui as desvantagens de não proteger contra as DSTs é definitivo, nem
todos tem acesso a cirurgia de reversão, e nem todos podem realizá-la.
Contraceção de emergência

A contraceção de emergência, também conhecida como a pilula do dia


seguinte ou contraceção pós-coital, é realizada quando ocorre uma relação sexual
desprotegida e existe o risco de gravidez. Pode também estar indicada a sua utilização
nos casos de falha ou suspeita de falha do método contracetivo. Os métodos
contracetivos de emergência devem ser utilizados de forma excecional, devendo ser
uma oportunidade para adequar o método contracetivo da mulher.

A eficácia desta contraceção é difícil de quantificar uma vez que é utilizada nas
situações em que existe o risco de ocorrer uma gravidez, mas não sabemos quantas
iriam ocorrer. Sabe-se, no entanto, que quanto mais cedo for instituída maior é a taxa
de sucesso, devendo a primeira toma ocorrer o mais breve possível após a relação
sexual.

(imagem12:Pilula do dia seguinte)


Conclusão.

Neste trabalho podemos concluir que, existem vários tipos de métodos contraceptivos
que podemos evitar uma gravidez indesejada, podemos evitar vários tipos de doenças
sexualmente transmissíveis, ficamos a saber também quais são os tipos de métodos
contraceptivos e devemos sempre ter uma indicação médica para saber qual seria
melhor pro nosso organismo. Ficamos sabendo também as vantagens e desvantagens
de cada um dos métodos contraceptivos.
Bibliografia.

https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/metodos-contraceptivos-
vantagens-e-desvantagens
https://www.tuasaude.com/metodos-contraceptivos/
https://www.lusiadas.pt/blog/prevencao-estilo-vida/saude-sexual/metodos-
contracetivos-vantagens-desvantagens

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