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24/01/2023 20:56 .: Gramsci e o Brasil :.

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A pedagogia de Gramsci e o Brasil


Rosemary Dore Soares - Julho 2004
 

No Brasil, o interesse em compreender a concepção gramsciana da escola, fazendo avançar o


de­bate sobre os elementos que fundamentam uma visão socialista da educação, é relativa­-
men­te recente. Desde o final dos anos ses­senta, já vinham sendo divulgados entre nós alguns
textos de Antonio Grams­ci, entre os quais Os inte­lectuais e a organização da cultura. Esse
trabalho, de gran­de importância para a reflexão sobre a educação e a escola, entretanto, só
chamou a aten­ção dos intelec­tuais de esquerda nos anos oiten­ta, quando se fortaleceu o
processo de redemocratização do país. Desde então, alguns educadores buscaram apresentar
propostas que se contrapusessem, ou mesmo se antecipassem, às iniciativas reformistas de
setores conservadores e tradicionais, dando-se início à pesquisa sobre a concepção socialista
da edu­ca­ção, de Marx a Gramsci.

Esse movimento intelectual, que consistiu numa busca de referências teóricas e históricas para
orien­tar pro­po­sições políticas na direção de uma escola democrática, passou a exigir maior
em­penho numa nova pesquisa: compreender os fundamentos histó­ricos e filo­sóficos da própria
escola ca­pitalista. Estabeleceu-se, assim, um estreito vínculo entre a investigação do conceito
so­cia­lista da educação, o estudo das origens da escola capitalis­ta e a formula­ção de propos­tas
para democratizar o acesso à educação no Brasil.

Nas campanhas em defesa da escola pública dos anos trinta, cinqüenta e sessenta, os setores
progressistas empunharam a bandeira da "escola nova", surgida na Europa e nos Estados
Unidos, no início do século XIX, como projeto hegemônico da burguesia imperialista (Soares,
1992). O apoio a uma proposta burguesa se deveu, entre outros fatores, à ausência de um
projeto escolar pró­prio ao campo das forças populares e democráticas, claramente conectado
aos interesses das maiorias sociais. Nos anos setenta, o processo de redemocratização do país
propiciou o acesso a uma leitura da escola que, haurindo-se em idéias de Althusser (1974),
sustentou que o sistema escolar não teria outro papel senão o de reproduzir a sociedade
capitalista. A partir dos anos oitenta - já sob a influência do pensamento gramsciano -
procurou-se romper com a visão de que a escola está a rebo­que das grandes transformações
sociais, atribuindo-lhe grande importância no plano da luta ideológica que se realiza na
sociedade civil.

Algumas das pesquisas surgidas sob a inspiração de categorias formuladas por Gramsci
contribuíram para a difusão de um tipo de leitura do seu pensamento pedagógico que
influenciou e continua influenciando as linhas teóricas de reação às diretivas governamentais,
iniciadas já nos anos oitenta, destinadas a reformar a escola média e a educação profissional.
Mas esse tipo de influência, em lugar de levar ao desenvolvimento do conceito gramsciano de
escola unitária, tem, ao contrário, dificultado a sua compreensão bem como as possibilidades
de apresentar, hoje, conteúdos e métodos para construí-lo.

Uma das explicações para compreender as dificuldades que cercam o debate sobre o
pensamento pedagógico de Gramsci relaciona-se ao fato de que grande parte das propostas
elaboradas no campo democrático e popular fundamentam-se na expectativa de uma
revolução social, derrubando todas as instituições do capitalis­mo. Sob a expectativa de uma
tal revolução, as as­pirações populares de acesso à escola são tratadas de modo instrumental,
como tática de "en­fren­tamento" do Estado, já que, estrategicamente, seria impossível começar
a construir uma escola democrática no contexto do capitalismo. Ouvimos falar de uma "escola
possível", de uma "escola tradicional" com tintas revolucionárias modernas, de uma "escola
politécnica", de uma "escola nova" dos trabalhadores... São modelos educacionais que,
inspirados no movimento operário do século XIX e/ou prendendo-se a relações históricas e
políticas superadas, apontam, na prática, para a negação da escola existente (Saviani, 1983;
Machado, 1989: 11; Nosella, 1986: 121; Arroyo, 1986).

Apelando à adoção de referências pedagógicas do pre­térito, tais propostas exprimem uma


escassa compreensão do significado que Gramsci atribuiu à luta pela hegemonia dos
movimentos populares, através da ampliação dos seus espaços dentro da sociedade civil e,
desse modo, dentro da escola existente. Lamentavelmente, a linha teórica dessas propostas
esco­la­res continua, de alguma forma, sendo tomada como refe­rên­cia para sustentar posições
dos setores democráticos e populares no confronto com as diretrizes de setores conservadores
e de governo. Nem mesmo depois da queda do socialismo real no Leste europeu, que, entre
outras conseqüências, enfraqueceu a defesa intransigente de estratégias revolucionárias
calcadas no confronto aberto e violento de classes, com vistas à derrubada do Estado
capitalista, as propostas educacionais atreladas a esse pressuposto re­volucionário foram
substancialmente modificadas.

Essas limitações reaparecem nas lutas dos movimentos sociais contra as reformas
educacionais do governo dos anos noventa. Trata-se de reformas que, no seu conjunto,
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articulavam-se às políticas governamentais vol­ta­das para modernizar o país, inserindo-o na
dinâmica do mercado mundial, de forma subordinada e dependente. Nesse sentido, foram
definidas várias políticas para a sociedade brasileira, abrangendo, entre outras, a re­for­­ma do
Estado, segundo a ideologia do Estado mínimo, a privatização de empresas públicas, a
abertura da economia ao mercado externo, a desregulamentação das relações de trabalho.
Essas mudanças foram introduzidas num quadro político no qual o Executivo desconsiderou a
ampla participação das maio­rias sociais, privilegiando outros grupos de interesses que
representavam o projeto governamen­tal para "modernizar" o país. A vinculação do Brasil à
dinâmica da mundialização do capital se realizou também pela intermediação de organismos
internacionais, como o Banco Mundial, entre outros, que orientaram a definição de políticas
públicas em todas as instâncias da sociedade, particularmente na área de educação, gerando
uma profunda exclusão social. Esse foi o rumo seguido pelas políticas educa­cionais da década
de noventa, indo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) e suas
múltiplas regulamentações, particularmente aquelas que atingem a educação profissional e o
ensino técnico, até as iniciativas sobre a auto­nomia da universidade.

No que diz respeito à organização da escola média, essas reformas contribuíram para
aprofundar a dualidade escolar, generalizando a formação geral na escola média e criando, de
forma paralela, um completo sistema de formação profissional. A luta contra a dicotomia da
escola, desde a fase inicial de apresentação de projetos para a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, após a Constituição de 1988, e, agora, com o seu agravamento, estimulou
a discussão sobre propostas de unidade da formação geral e profissional, retomando-se a polí­-
tica em favor do princípio unitário da formação geral, técnica e tecnológica. Mas o conceito de
escola unitária, em lugar de basear-se nos desenvolvimentos teóricos realizados por Gramsci,
foi confundido com o de escola politécnica, como se ambos ex­pres­sassem o princípio unitário
de forma equivalente e idêntica (Saviani, 1989; Machado, 1989; Frigotto, 1992, 1993; Paiva,
1990).

Uma diferença básica entre os dois conceitos refere-se ao fato de que a idéia de politecnia foi
elaborada quando a sociedade civil era praticamente inexistente e a escola era compreendida
como uma "escola de classe", num plano mais corporativo, como de resto se caracterizam as
lutas dos trabalhadores no contexto do "Estado restrito" (Coutinho, 1981, 1985). Já a noção
de escola unitária, pressupondo o desenvolvimento da sociedade civil, confere à escola uma
dimensão estratégica na disputa pela hegemonia, no âmbito do "Estado ampliado". Desse
modo, a confusão entre escola politécnica e escola unitária mostra que não foram
aprofundadas as categorias elaboradas por Gramsci, seja sobre as novas relações entre Estado
e sociedade, seja para estabelecer estratégias de luta pela he­gemonia, estruturadas na virada
do século XIX para o século XX.

Que implicações pode acarretar uma confusão conceptual como essa?

O problema é que o governo sustentou que as reformas educa­cionais dos anos noventa
promoveram a unificação da escola média. Entretanto, a conversão de toda a escola média
em ensino de formação geral e a transformação do ensino técnico numa suposta opção para
quem queria se inserir no mercado de tra­balho não resolveu o problema da dua­lidade, mesmo
porque não poderia. Ao contrário, contribuiu para manter a separação entre a formação geral
e a for­ma­ção técnica e tecnológica, ao admitir que a juventude podia concluir o nível médio
com uma formação apenas "ge­ral", uma formação "capenga", porque prescinde da dimensão
do tra­ba­lho, essencial à cidadania. Para consolidar essa organização dualista, que implicou
extinguir o ensino técnico nas escolas esta­duais e o ensino de formação geral nas escolas
técnicas federais (Decreto 2.208/97), o governo apoiou-se no pres­suposto de que a função
das escolas téc­nicas e profissio­nais, regulares, das redes muni­cipais, estaduais e federais,
públicas e privadas, é a de "preparar para o mercado de trabalho". Se não fizessem isso,
estariam se "des­viando" do seu propósito, isto é, do seu caráter técnico e profissiona­lizante.

As posições que criticaram essas iniciativas do governo e defenderam a unidade da escola


média, por sua vez, esclareceram o alcance e os conteúdos tanto da formação geral quanto
da formação técnica e profissional. O que é propriamente a formação geral? O que significa
preparar para o mundo do trabalho e não simplesmente para exigências do mercado de
trabalho?

Se na formação dos trabalhadores, hoje, não se deve perder de vista o avanço científico e
tecnológico que é incorporado às mudanças no mundo do trabalho, isso impli­ca­ também, por
outro lado, manter a au­to­nomia da escola em relação a demandas pon­tuais do setor
produtivo, pois o seu papel não é o de estar depen­den­te, atrelada e su­bor­dinada aos ditames
do mundo empresa­rial. É certo que vivemos numa sociedade capita­lista e as ativida­des de
trabalho nas quais pre­ci­sa­mos nos engajar, como cidadãos e cidadãs, estão relacionadas a
esse modo de produção. Assim, não há como nos fur­tarmos ao debate sobre a formação
demandada pelas em­presas, a formação profissio­nal. Entre­tanto, quais são, teórica e
praticamente, as diferenças entre for­ma­ção para o mundo do trabalho e formação profissio­-
nal? Como esta última poderia ser organiza­da, no sentido de incorporar avanços científicos e
tecnológicos e, conseqüente­men­te, responder a deman­das do setor produtivo, empresarial
(mercado de trabalho)?

A busca de respostas a essas questões contribuiria para o esclarecimento do que poderia ser
entendido, hoje, como "escola unitária". Mas é preciso considerar que, para além de uma

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unidade das formações geral e profissional, a idéia de escola uni­tária, apresentada por
Gramsci, tem como horizonte a luta pela igualdade social: daí a idéia de "unitária", que
significa superar as divisões classistas que separam a sociedade em gover­nantes e
governados. Essa luta não é proposta como uma revolução imediata, que des­monte toda a
estrutura social capitalista de um só golpe. Ela re­quer um trabalho paciente de identificação
de espaços para ampliar conquistas democráticas, particularmente no campo cultural. Envolve,
sim, uma elevação cultural dos trabalhadores, preo­cupando-se com os métodos para que
estes sejam capazes de formular conceitos, de compreender o mundo em que vivem, de saber
se orientar, elaborar críticas e participar do governo da sociedade.

Sem dúvida, esse tipo de formação não minimiza a importância da aquisição de habilidades
téc­nicas para a inserção no mundo produtivo. Mas há uma dimensão importante, relegada
pelo discurso confuso que não diferencia politecnia e escola unitária. Trata-se da exigência de
converter essa perspectiva de formação, a escola unitária, numa diretiva para a organização
da escola na sociedade capitalista, sob a hegemonia das classes subalternas. Na medida em
que não conseguimos compreender a escola unitária, mais enfraquecida se torna a
possibilidade de que essa diretiva ganhe força e se realize sob a hegemonia das classes subal­-
ternas. O que estamos percebendo é a defesa de um conceito - a politecnia - historicamente
superado e descontextualizado; por isso, ele perde sua força histórica de realização.

Reto­mando ainda indicações de Grams­ci para compreender a dualidade escolar, observa-se


que ele nunca res­tringiu esse problema aos métodos de ensino. Para ele, a mar­ca social da
escola não está nos seus métodos de ensino e sim no fato de existir um tipo de escola para
cada grupo social [1]. Examinando a reforma da escola média e da educação técnica, per­-
cebe-se que justa­men­te essa "marca social" da escola é que foi apro­fundada. Confundiu-se
educação técnica e tecnológica e formação profissional, adotando-se medidas que visam
constituir um sistema paralelo para esse tipo de formação, separado da educação convencional
e com um agra­vante: desti­nado aos trabalhadores, aos operários.

A confusão que reina no terreno da busca de unidade para a escola denota que não é
suficiente afirmar que politecnia e escola unitária propõem a unidade da formação geral e
técnica - ou da formação dos seres humanos em suas múltiplas dimensões -, visando à sua
emancipação social e política dos condicionantes escraviza­dores da sociedade do capital.
Generi­ca­­men­te afir­mada, essa tese ganha os contornos de um discurso panfletário, que não
leva a nenhum lu­gar. É fundamental historicizar o conceito de educação, na pers­pectiva so­cia­-
lista, de modo a descortinar dimensões novas que ele ganhou - e pode ganhar - no embate
social e político, com vistas à construção da hegemonia das classes subalternas.

A nosso ver, a descontextualização histórica que tem marcado as tendências dominantes na


literatura educacional, divulgada em nossos ambientes acadêmicos, revela uma profunda
incompreensão da escola concreta com a qual hoje convivemos. As bases desse fenômeno
situam-se no plano teórico e implicam diferenças no conceito de Estado - a relação entre a
sociedade política e a sociedade civil nos termos gramscianos - e as perspectivas para
dissolvê-lo, ou seja, o problema dos caminhos a serem seguidos para transformar a sociedade
no sentido socialista.

A incompreensão teórica sobre o nexo entre a sociedade civil e a sociedade política, isto é,
sobre o Estado, contribuiu para difundir uma leitura enviesada da escola, favorecendo certas
atitudes que refletem um verdadeiro "descaso" em relação à escola, a única existente. Os
problemas políticos postos por essa perspectiva manifestaram uma determinada busca de
elementos teóricos e práticos para a ruptura com a sociedade capitalista, que não se
completou. Desse modo, refletem um pensamento não dialético, ligando-se a um certo estágio
do debate educacional no Brasil.

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Rosemary Dore dos Santos é professora de Filosofia da Educação da Faculdade de Educação


da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Nota

[1] Segundo Gramsci, não é "a aquisição de capacidades diretivas, não é a tendência a formar
homens superiores que dá a marca social da escola. A marca social é dada pelo fato de que
cada grupo social tem um tipo de escola próprio, destinado a perpetuar nesses grupos uma
determinada função tradicional, diretiva ou instrumental" (1978: 136. Cf., também, Cadernos
do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, v. 2, p. 49).

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